segunda-feira, 30 de abril de 2012

FECHANDO



Vemos o último vídeo. Dois acidentes quase ao mesmo tempo para encerrar com chave de ouro as intensas bandeiras amarelas. Primeiro Josef Newgarden (newgarden?) já com um dos nichos da caixa de som avariado bate no muro. Depois, Bia Figueiredo dá uma narigada no pobre Carpenter. Essa atitude nada nobre da mocinha valeu mais uma punição. Ela já havia sido punida por excesso de velocidade nos boxes. Continuamos fãs dela. Falta carro, é verdade, mas ela é melhor que muito marmanjo.   


ENGARRAFAMENTO



Aqui um engarrafamento digno da marginal em véspera de feriado.
Notem que rubim riu por último. Quero dizer em relação ao Tome Karrã que havia ultrapassado seu companheiro de equipe anteriormente. A imagem do carro do baiano mostra que rubim escapou do imbroglio e acabou em décimo.
Karrã ficou atolado na bagunça.
Mas, como vimos, os anjinhos barrigudinhos aparecem com os "acendedores" de motores e todo mundo fica feliz. Ou, mais ou menos feliz. Tome chegou em décimo terceiro.

FALTA PESSOAL




Estamos acostumados com a F-1 e os trocentos mecânicos no atendimento quando dos pit stops.
Tem gente até para limpar a viseira do piloto.
Aqui é um sujeito, normalmente gordinho, para cada roda.
Para recolocar o piloto na pista a ordem é passada pelo mesmo que trocou o pneu dianteiro esquerdo.
De preferência freneticamente.

BEATRIZ


Bia Figueiredo e um lindo passão em Graham Rahal.

RUBIM


Essa é a câmera colocada no carro com o patrocinador que dá água na boca. Gelada então...
Enfim, Karrã dá um passão no nosso rubim. Na sequência barrica perde a traseira do carro e o Castraneves também o ultrapassa.
É uma desculpa manjada e muito usada pelo massinha. Mas, é vero que rubim ainda não se acostumou a tratar a temperatura dos pneus.

NINGUÉM FICA PARA TRÁS

As corridas de Indy tem uma dinâmica própria. Digamos que eles não gostam de perder ninguém pelo caminho.
O cara cai num barranco, se perde pelo caminho, faz um zig quando deveria fazer um zag, é enganado pela moça do GPS e vai parar em Osasco, bate na parece e tudo o mais.
Surgem os prestimosos fiscais com o "acendedor" de motor e todo mundo se junta novamente. Feito manada.
Não concordo com essa atitude. Fica a impressão que o único interesse é manter a boiada rodando.

ESPARADRAPO E "VAMU QUE VAMU"

Mas, pensam que ele, Franchitti, desistiu?
Sacudiu a poeira nos boxes e voltou para chegar no incrível quinto lugar!

SHOW

Tiro o chapéu para as câmeras on-board dessa categoria.
Vejam de camarote a rodada de Dario Franchitte.
Na imagem da câmera colocada em outro carro percebe-se que Mike Conway leva uma apalpada no traseiro.

ENSINANDO A LIÇÃO


Briscoe mostra como se faz. Se é para bater "vamu arrebentá tudo".

MULHER NO VOLANTE


Preconceitos à parte Katherine mostra como fazer um peeling em seu carro.

COMO ROUBAR A CENA!

"Ói nóis aqui trá veiz"
Numa relargada das muitas que aconteceram nosso herói volta a empunhar a bandeira verde.
Isso é que é estilo!

ACHADOS & PERDIDAS

Como diz o chefe do blog "conheço tudo aí"



Bela imagem dos carros na marginal e dos carros na marginal. Destaque para o belo rio, abrigo de tantas espécies de seres mutantes que uma noite, como nos filmes de terror, vão sair arrastando e/ou perdendo partes de seus corpos pelo caminho, entrarão no bar mais próximo e vão gritar a plenos pulmões (expostos por sinal): "uma ceva e dois copos."


Franchitti preto no branco

BANDEIRA & PÂNICO




Assisti mais ou menos a corrida da f-Indy no Anhembi em sampa.O nome oficial da corrida já é um porre “Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé”.
Num post anterior vimos o bandeiroso sujeito que empunha as bandeiras e as aciona com um estilo próprio.
Pois quem chacoalhou a bandeira verde de início da prova foi Sabrina Sato. Tive um ataque de pânico. Acredito que pensaram que ela é parente, ou algo que o valha, do Takuma Sato, piloto inocente na parada.
Enfim, depois de uma caixa de calmantes tentei prestar atenção na corrida.
Marte é logo ali.

MAIS AMX




Mais uma passagem do AMX.
O clarão da foto é o sol?

domingo, 29 de abril de 2012

AMX

Na passarela do rãrãbibi uma máquina voadora construída por um consórcio ítalo-brasileiro.
O AMX.



TÁ EXPLICADO!


Essa é a explicação pela falta de sorte do rubim.
Nem tanto a estratégia atrapalhada da equipe.
E sim, esta camiseta por debaixo do macacão.

NHÃNHÃBIBI


Antes de mais nada a vergonha alheia.
Dell Valle passou a transmissão inteira achando tudo uma "maravilha".
Então, o vexame das garrafas que não abrem fechou a maravilha com chave de ouro.

sábado, 28 de abril de 2012

MARGINAL


Povão da marginal trançando bigodes com um f-indy

AERO&DINÂMICA

Os carros da F-Indy são todos iguais e fabricados pela Dallara (lembram? Já passou pela F1).
Só não entendi a função dessas caixas por detrás dos pneus traseiros.
Dona Gertrudes informou que são os nichos das caixas de som.
Ah, tendi!


Felipe Massa dando uma simpática força para o amigo Rubens.

BANDEIRA

Esqueçam o carro energizado pelo sol.
Notem a figuraça com a bandeira verde. Sim, a F-Indy mantém a tradição da bandeira verde!
Nem olha para o carro.
Roubou a cena.

PENSKE-SAUBER

Aqui o pole Power mostra o lado Sauber da Penske travando tudo o que tem direito.

INDY

Não sou lá muito fã da F-Indy.
Mas, de vez em quando damos uma atenção maior. Principalmente agora que Rubim está por lá tentando mostrar e chacoalhar.
Hoje chacoalhou o muro em uma tentativa de melhorar o tempo e passar para outra fase da classificação.
Acredito que perdeu os preciosos décimos nesta raspada.
Com isso larga em 13º.
Hélio nosso castraneves, representante aqui do braseiro, bateu no treino extraoficial e perdeu até a concentração, além de estragar as suspensões do lado esquerdo do carro.
Larga em 20º
O primeiro amigo Tony Karrã acompanhou a rapaziada. Foi mal e larga em 12º.
Enfim, os brasileiros largam mal e quem sabe fazem uma bela corrida e chegam, sei lá, chegam.
Não temos o vídeo do rubim e a raspadinha no muro porque a ala ribeirãopretana do blog anda alegremente bagunçada com a presença de nosso futuro colaborador. Esqueci de gravar esta parte do treino.

O pole Power mostrou força!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

DISCÓRDIA NA CONCÓRDIA

Muitas vezes a F1 é um saco.
Em vários sentidos.
Também como saco de gatos a serem interpretados.
Vamos sacar alguns gatos do saco. (doeu!)
Recentemente deu na Bloomberg (não é o Berger explodindo, por favor. Trata-se de uma emissora americana especializada em palpites financeiros) que dona Daimler que é dona da dona Mercedes (confuso, né?) está descontente com as grana que receberá em 2013 daqueles que distribuem o din-din da F1. Resumindo o tal Pacto da Concórdia. Todo ano há discórdia dentro da Concórdia (não resisto!)
Eles (da dona Mercedes) estão fazendo biquinho porque vão receber menos que Ferrari e Red Bull. Penso que esse povo precisa daquele chá Simancol. Não dá para comparar os carros prateados com os energizados ou os da máfia. Quem anda mais recebe mais. Algo em torno de 45 paus para renovação até 2020. É pouco, mas, eu aceitaria para colocar meu golzinho (onde anda?) 1.0 a encarar os plastiquinhos.
Agora, será que dá para comparar Mercedes e os outros?
Seria interessante manter os carros prateados pela beleza?
Após as corridas iniciais e a atuação tipo bunda meu boi do Roseberg em Bahrein andam dizendo pelos cantos que há um favorecimento aos carrinhos alemães. A não punição do piloto múltipla pátria (não há entendimento quanto ao o Kico. Se é alemão, sueco, finlandês, corintiano, baiano, ou coisa assim) foi marcante. Concordo com prima dona alfonsina e seus comentários sobre o episódio.
Portanto, a tendência da F1é agradar dona Daimler que é a verdadeira dona Mercedes. Mantém-se o polêmico duto que equipa os carros e vamos ajudar no que for possível para que os prateados andem na frente.
Tudo para que ela não jogue o batom e vá para sei lá onde.
Agora, é preciso acordar o seu Schumacher. Como diz o bordão inventado pelo Luiz “ele está devendo”.
Ainda por cima vejam só que aconteceu com o antes incontrariável piloto.
Depois do décimo lugar (até que não foi ruim para quem largou lá atrás) shushu lascou o verbo nos pneus Pirelli dizendo que algumas equipes tem sido prejudicadas pelos borrachudos.
Essa questão pneumática é antiga para carai. Houve um tempo em que o lemão corria pela mamã Ferrari e um dos fabricantes de pneus desenvolvia os compostos para ajudar no desempenho dos carros vremeios. O resto que se contentasse com o resto. Naqueles “gloriosos” tempos ele não reclamava.
Bom, nosso alvo preferido da máquina secadora foi obrigado a ouvir do diretor de corrida da Pirelli que suas reclamações pareciam coisa de principiante. Antigamente uma resposta como essa valeria cinquenta e duas chibatadas disparadas pelo tal de Anderson Silva.
Para completar Rose Bráu o chefão da equipe e “amigão” do shushu disse que há um longo caminho para a renovação de seu contrato. Ou seja, o chucrute de Michael está assando. Para ser escatológico (e mais um bordão do Luiz) shushu hoje em dia é muito peido e pouca bosta.
Acredito que não haverá renovação do contrato do lemão abrindo caminho (porque não?) para nosso massinha. Basta o todinho trabalhar um pouco. Mas, esse é um post para o futuro.


Rose Bráu e seu visual mendigo chique

FISCAL TAMBÉM É MACHO!

Reparem nesta pimba do John Watson (filho do What?)em Monza no ano de 1981.
Perde a traseira dá uma bundada no gradil perdendo o conjunto motor e suspensão traseira.
Um carro que vinha atrás acerta o motor de sua McLaren parando mais adiante.
O interessante é que não houve carro madrinha e os pilotos ignoram a bandeira amarela.
Passam em alta velocidade e os fiscais tem que ser machos para não sair correndo e largar tudo para bostear.
Afinal, se os pilotos não estão preocupados em diminuir a velocidade quem são eles para arriscar o pescoço, nénão?

terça-feira, 24 de abril de 2012

IMPRESSÕES

As quatro corridas realizadas até esta data pelo campeonato de F1 apresentaram vencedores diferentes com carros diferentes.
Lembra muito um roteiro pré-estabelecido.
Vamos acreditar que não. Mas, estou estranhando algumas performances principalmente nas corridas.
Lewis Hamilton sempre foi um piloto combativo e vem demonstrando nos treinos que não está para brincadeiras. Entretanto, na hora em que sua jiripoca tem que piar nada acontece. Para completar sua equipe outrora tão faceira nos pit-stops resolveu trocar de lugar com mamã Ferrari e apronta todas para cima de seus pilotos. Pelo visto o que atrapalha é a tal da porca.
Seu companheiro Jasão Butão venceu na Austrália e, andou com problemas nas corridas seguintes.
Prima dona Alfonsina ganhou de presente o GP da Malásia quando mandaram Chapolin Perez sossegar o facho e garantir um segundo lugar que foi uma derrota para o esporte.
Kico Roseberg venceu de maneira acachapante na China.
Já no conturbado Bahrein Tião Vetor mostrou o dedo de número um. Caso tenha conseguido se entender com o escapamento tormentoso (do carro, por favor) será um adversário de respeito daqui para frente.
Como disse as performances não estão dentro do esperado, ou seja, um piloto vai muito bem em uma corrida e sofre em outra.
O destaque em Bahrein foi a corrida das Lotus que não são Lotus.
Kimi Vodkonen saiu de décimo primeiro e quase levou a corrida. Chegou em segundo mas, deu a impressão de que queria mais.
Romã Granja saiu de sétimo não acertou ninguém e, pelo visto, não arriscou incomodar Vodkonen. Foi terceiro com méritos, já que a torcida (eu, pelo menos) tinha certeza de que ele iria acertar a canela de alguém.
Agora, cá entre nós, apresentar este resultado como se a equipe fosse a gloriosa Lotus do passado é muita babaquice. Até estatísticas apresentaram. Cáspite! Sem comentários.
A Mercedes foi de certa maneira uma decepção. Como a pista tem algumas boas retas imaginava que a equipe seria destaque.
Michael shushu Shumacher largou lá onde Judas perdeu a asa traseira e até que foi bem emplacando um décimo lugar.
Roseberg perdeu a pole por algum motivo não muito bem explicado, largou em quinto e andou dando bundadas em adversários dignas de punição, por sinal. Por incrível que pareça não foi punido nem com o enrosco no mimadinho de mamã Ferrari. Por isso, alguns sites apresentam enquete perguntando se a FIA (da puta! Não resisto!) está protegendo dona Mercedes.
Ele, Roseberg chegou em quinto e vamos ter que esperar as próximas corridas para avaliar melhor se é fogo de palha ou aqueles braseiros de boi no rolete. Dias e dias assando o boizão que vai sendo fatiado para deleite dos comensais e suas latinhas de cerveja mais geladas que traseiro de pingüim.
Depois do devaneio uma observação. Nosso vendedor de abobrinha, o bueno, secou os carros Sauber. Esbravejou, em corridas anteriores que os carros eram verdadeiros “aviões”, em tentativa de criar um bordão grudento.
Pois em Bahrein os aviões não decolaram. Talvez pelo excesso de areia.
Para encerrar ainda não decifrei Senna-sobrinho. Vai mal em treinos e admite erros quando a maioria dos pilotos esconde. Seu companheiro, Pastor, é mais rápido que ele e menos consistente. Não sabemos se ele quebra os carros por exigir muito. De qualquer maneira os dois pilotos da Williams tiveram uma corrida para esquecer.


Senna-sobrinho

domingo, 22 de abril de 2012

PITO NO NISO

Bom, devo deixar de tentar antecipar o que pode ocorrer nas largadas.
Errei todas as previsões.
Ricatchimrdo não se enroscou com o granja que fez, por seu turno, uma corrida totalmente fora de seu estilo. Chegou em terceiro e não se envolveu em nada digno de uma visita ao delegado de plantão.
Já o piloto dos toros vremeios italianos sumiu e chegou em (xô vê), décimo quinto.
Senna – sobrinho também não achou nenhum poste. Quanto a corrida dele é melhor deixar para lá.
Massinha fez uma corrida com vela de macumba dentro do cockpit pedindo aos santos protetores dos pilotos na marca do pênalti “um pontinho pelamódedeus”. Valeu. Ganhou dois.
Fico feliz que a praga daqueles que torcem para que a F1 seja um dia um evento esportivo pegou de jeito no saco do shushu. Não é que além da asa “faiá” na classificação ele perdeu posições no grid de largada por trocar o câmbio? Largou em vigésimo segundo e chegou em décimo. Nada mal. É que esqueci de secar o dito durante a corrida.



Luiz não pagou a conta da Netmagia.

BAHREIN EM GOTAS



Não escondo que acho constrangedor essas cenas em que os três primeiros colocados passam por esta espécie de corredor polonês.
As meninas, pelo menos a maioria, certamente não sabem o significado desses carrinhos feiosos em disparada pelo circuito.
Mas, virou moda no circo da F1. Na foto o granja e o corredor.


Felipe Massa acusando o calor.


Raikonnen esfuziante com sua volta ao pódio.


O outrora ranzinza Vettel dando lugar ao Vettel que gostamos de ver.

CROCS BAH-RÃ

Antes de uma análise mais profunda da corrida de hoje lá onde Judas perdeu a rã vamos aos pequenos clics.
Na verdade, é preciso assistir novamente a corrida.
Vemos no vídeo chupado da TV que Kico Roseberg não é um sujeito muito afável no quesito "dá licença que quero passar".
Deu uma bundada homérica no Hamilton e mais tarde andou se estranhando com a prima dona alfonsina que, pelo rádio, desfiou uma série de reclamações. É que o mimadinho de mamã Ferrari está acostumado com tapetes vermelhos e não com um pitboy.

sábado, 21 de abril de 2012

GP DO BANHÃO

Os treinos oficiais definindo o grid de largada para o GP do Bahrein não trouxe muita novidade. Vetor volta a erguer o dedo em sinal de número um. Em verdade a pista é meio estranha como estranha é a situação política no arquipélago que hospeda o próximo GP. Se na China havia a poluição em Bahrein há a areia. É tanta que atrapalha o andar da carruagem. Enfim, se acreditarmos que os pneus vão fazer muuuuita diferença como andam dizendo os entendidos, Senna e seu Pastor além de vários outros vão se dar bem. Todos dizendo que andaram mal porque estavam preocupados em poupar borracha. Lógico que devemos tirar Felipe Massa da nossa lista de poupadores. Ele vai se dar mal de qualquer jeito. Êita maldade! Penso, e espero acertar pelo menos uma vezinha, que a largada vai ser interessante. Tem o riatchimardo em sexto lugar e o granja em sétimo. Sei lá. Um espirra e o outro quebra ovos. Para terminar: aposto um doce (essa é do tempo de minha avó) que o Bruno Senna Sobrinho vai ralar o carro em algum poste. Acho incrível a capacidade do rapaz em largar prestando atenção na sintonia do rádio esquecendo de frear ou virar o volante. Vamos ver como se sai amanhã. E, como já dito no post anterior, nossa praga grudou mesmo no shushu.
Vetor mostrando quem é número um

GP DO BAHRÃ

Adoramos detestar shushu. Hoje não passou do Q1. A equipe disse que teve problemas na asa traseira. Penso que um banho de sal grosso cai bem.
Prima dona alfonsina se admirando no "espelho".
- "LONA" - "DOIS" - "QUATRO" - "CINCO"

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TÁ EXPLICADO

Que fique claro que, nós do blog, não somos ingênuos em relação aos reais interesses por detrás do esporte F1. Mas, gostamos de F1 e fica a chateação quando atamos os nós que explicam determinadas atitudes dentro das pistas. Quando o banco com logotipo em forma de bosta comprou mamã Ferrari para a prima dona alfonsina comentamos, eu e o chefe do blog, que Massa estava ferrado (a expressão foi outra mas, é melhor manter a postura). Agora temos esta boataria toda envolvendo Chapolin Perez e a possível substituição de Felipe Massa antes mesmo do final do contrato do brasileiro. A política de mamã Ferrari em apoiar incondicionalmente o piloto espanhol não se encaixaria no momento Perez de ser. Piloto em início promissor de carreira não teria o perfil submisso que se espera de um companheiro do piloto espanhol. Porém, a palhaçada proporcionada pelo, agora, Chapolin Perez e a equipe Sauber no GP da Malásia pode, como se diz, significar. Principalmente se ligarmos os alhos com o que leio no blog JoséInácio.com. Sabemos que Chapolin Perez corre na Sauber emprestado pela Academia de Pilotos da Ferrari. Até aí Tancredo morreu. Felipe Massa já viveu esta situação. Mas, ano que vem essa gloriosa academia vai ser patrocinada pela Telmex, empresa mexicana de telefonia, que banca o Chapolin e seu reserva na Sauber Esteébão Gugutierres. Juntando essa grana toda inferimos que mamã Ferrari vai abrigar pilotos mexicanos, espanhóis e o brasileiro massinha nem vai poder correr na Fórmula Futuro, patrocinada por ele, uma vez que ela foi fazer companhia à vaca no brejo. Ah, alguém falou em esporte? Falamos em negócios!
Domingocalesse aliciando Chapolin Perez

quinta-feira, 19 de abril de 2012

BAHREIN - A CORRIDA

Apesar de algumas expectativas em contrário o circo da F1 está lá onde Judas perdeu o Bahrein.
Leio que funcionários da Força Aí Índia acabaram envolvidos em um confronto e quase levaram um coquetel Molotov no lombo.
Coquetel Molotov não é um drink qualquer. Ele é, digamos, fogo.
Mas, temos diversas manifestações a favor e contra a posição da F1 e seus integrantes a respeito dos acontecimentos na sede do próximo GP.
A origem da insatisfação popular não é muito diferente do que a gene está acostumado a ver em outros lugares pelo mundo afora. Uma minoria, no caso xiita, governada por um rei de origem sunita, Hamad.
Guardadas as devidas proporções em relação aos motivos da falta de segurança realmente com razão aqueles que dizem ser a situação no país parecida com a de outros lugares do mundo.
No Bahrein a questão que envolve a segurança diz respeito a protestos políticos. Grupos de opositores podem, e devem, aproveitar o fim de semana da corrida e realizar manifestações que certamente terão maior repercussão com a presença da F1.
Leio que Vettel declarou temer estar em alguns lugares no Brasil, quando vem para cá disputar o GP do Brasil.
Bruno Senna disse que tentam não ser um alvo como ocorre quando estão no Brasil, ou seja, nada que possa identificá-los como pilotos cheios da grana.
Antes que algum brazuca fanático declare ser o Brasil o paraíso na terra vamos lembrar a tentativa de assalto sofrida por Button em 2010. Estava em um carro blindado conduzido por um policial especialista em tática evasiva. O carro parou em um semáforo e atraiu a atenção dos bandidos que se viram frustrados. Não com a mesma sorte pessoal técnico da Sauber que relataram perder um monte de quinquilharias em um assalto.
Tenho uma relação pessoal com o aparato montado para o GP Brasil uma vez que durante um tempo fiquei com a bunda quadrada e a paciência esgotada nas arquibancadas de Interlagos.
A presença da segurança no entorno do autódromo é digna de nota. Não impede sustos eventuais e roubos isolados. Afinal, tem muito gnus (torcedores cheios de bugigangas tecnológicas e dinheiro vivo) e alguns predadores são atraídos (principalmente bandos de hienas).
E, problemas com marginalidade de todo tipo não é privilégio de um só lugar neste mundão véio.
Basta ler o noticiário.
Muitas vezes o indivíduo está no lugar errado na hora errada.
Por outro lado, é muita exigêcia atribuir aos pilotos de F1 uma posição ou declaração maior que os clichês de sempre ao se tratar de política.
Em sua maioria são jovens de classe média com o único objetivo na vida que é alcançar a gostosa da Glória.
Jogar responsabilidade em liderar um boicote a um evento grandioso como o GP de Bahrein aos pilotos é querer muito. A realidade é bem outra.
Focando no Brasil e sua insegurança crônica a mudança na sociedade que possibilita trazer mais tranqüilidade e esperança ao povo deve partir daqueles que detém o poder da caneta. O governante deve ter o feeling de antecipar os anseios do povão.
Nossa Hilária Clinton, bãbãbã dos Estados Unidos contra o resto do Mundo, declarou (espero que gargalhando por dentro) que a presidenta Dilma estabelece um exemplo global no que diz respeito ao combate à corrupção. Qual exemplo?
Sabemos que no Brasil as iniciativas políticas estão na mão do executivo. E, portanto, cabe ao executivo tomar providências no sentido de endurecer leis que abordam a questão dos crimes de colarinho branco enviando ao Legislativo projetos de leis que tratem com mais rigor esses crimes que compensam. Mas, Dilma contrariando Hilária nada faz neste aspecto.
E, como diria “seu” Homero vendo este troca–troca de gente corrupta no governo, “muda o cano, mas a merda é a mesma”.
Enquanto isso o circo da F1, quando nos visita, morre de medo em sair da bolha.




Bahrein também é isso.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ERRO DECISIVO

Um momento sério.
Kimi Raikonen, com os pneus desgastados, erra e vai perder várias posições.
Uéber afoito tenta aproveitar e passar rapidamente. Só que pelo lado errado. De cara perde posição para Button.
Acredito que se tivesse mais calma teria chegado num lugar melhor que o quarto posto.


ALONSO E A GRAMA

Alonso leva os cavalinhos rampantes para pastar na poluída grama. Na volta quase bate em seu novo amiguinho Chapolin Perez.

BOXES CHINA


Mecânico 1: "não esquece da porra da porca!"
Mecânico 2: "que porra de porca?"
Mecânico 1: "Porra! Da porca da porra da roda!"
Mecânico 2: "não sei de porra de porca de roda nenhuma!"
Prestem atenção: a porra da porca esta no chão junto à mangueira da pistola pneumática.

BALA CHINA

Neste vídeo a visão de Kimi Raikonem quando da atitude de Chapolin Perez em jogar o carro para cima de seu companheiro.
Notem que é mais ou menos assim: onde vai o Chapolin que estava aqui?

CHICLES CHINA


Uéber tentando fazer sua corrida decolar.



Coisa feia! Chapolin Perez dando uma bundada no companheiro shushi Koba

DROPS CHINA



Um dos meus bordões consiste em dizer que as arquibancadas estão vazias. Pois aqui o vazio está arquibancada.



Shushu no bar da dona Mercedes. O jeito é pedir um croquete com refri.




"Batalha pelo segundo lugar". Entre Massa e Granja menos de 1s.

terça-feira, 17 de abril de 2012

GP CHINA

Vamos de F1.
Lá onde Judas perdeu a China poluída esperava que Shashimi Koba fizesse uma grande prova uma vez que dona Mercedes adora (va) comer borracha.
Qual nada. Koba largou muito mal e perdeu posição até para o novo alvo da nossa seca-pimenteira Chapolin Perez.
Então, rebaixei Koba de shashimi para shushi.
Nós aqui do blog começamos a apostar quando dona Mercedes iria dar um jeito de ferrar o Roseberg ajudando shushu que vinha em segundo ficando cada vez mais para trás.
Foi aí que Schumacher entrou para trocar pneus e foi confundido com o Roseberg. Esqueceram de apertar a roda dianteira direita de seu carro. Com isso Roseberg teve o caminho aberto para a vitória.
Destaque para o vendedor de abobrinha com melhor salário deste país. Bueno só parou de insistir, contra todos e as imagens confirmando, que a roda em questão era a dianteira e não a traseira quando “seu” Roberto Marinho revirou no túmulo e berrou no seu ouvido que estava errado. Nem assim o cara teve humildade em pedir desculpas por estar passando uma informação errada. Ah, lógico. Ele não é jornalista....
Depois de um certo tempo a corrida ficou estranha porque os carros andavam grudados uns nos outros e ninguém tentava uma ultrapassagem.
No final da corrida não houve surpresa quanto às colocações.
Shushi Koba terminou na frente do Chapolin. Em décimo e décimo primeiro. O vendedor de abobrinhas passou boa parte da transmissão dizendo que a “Sauber é um avião”. Isto porque ficam um tempão na pista sem trocar pneus. Como diria “seu” Homero “bela bosta”.
Afinal, o que importa é bola na rede. Vale muito mais uma estratégia bem pensada volta a volta do que deixar os carros na pista para trocar pneus e voltar atrás sem chance de boa colocação.
Pode-se dizer o mesmo de massinha que, segundo o verdureiro, tinha pneus macios sem uso. Estava guardando para usá-los num momento mágico e chegar num lugar mágico. Chegou em décimo terceiro e a italianada está na garganta dele.
Assim corre a humanidade.



kiko roseberg ri da confusão promovida pela dona mercedes

segunda-feira, 16 de abril de 2012

INDY(OS)

Disse ao chefe do blog neste fim de semana que devo um post sobre o rubim e sua nova vida na velha Indy.
Velha porque continua com a mesma filosofia no que diz respeito às bandeiras amarelas: bate vontade de ir ao banheiro em qualquer um ligado à corrida, acionam a dita amarela e esquecem da vida.
Infelizmente é um saco assistir corrida de F Indy.
Gravamos a última que aconteceu na praia grande no país dono do mundo e quando fui assistir a parte final tinha sido perdida. Demora tanto que nem o hard disk agüenta.
A dinâmica da corrida é uma coisa que só a busca em manter carros na pista como condutores de publicidade explica. Os caras batem o carro no muro e vem bandeira amarela. Se não tem nada realmente quebrado rebocam o carro em intermináveis minutos até aos boxes. O piloto não tem a menor chance de boa colocação, mas, acaba voltando para a prova. Se bobear bate novamente, começando tudo de novo.
Enquanto isso os outros pilotos ficam passeando atrás do carro madrinha tentando não pegar no sono.
Outro ponto que irrita são os retardatários retardados (não resisti!) que brigam com os ponteiros ao invés de abrir passagem. Uma completa falta de profissionalismo.
Tem piloto amalucado como este do vídeo, Marco Andretti, filho do Michael Andretti que, por seu turno é filho do grande Mario Andretti. Michael já foi alvo de piadas na F1 quando foi companheiro de Senna durante um tempo na McLaren. Na verdade Michael, hoje dono de equipe, tinha um comportamento atabalhoado nas pistas. E, pelo visto, seu filho segue a mesma trilha. Enfim, assistam ao vídeo e vejam que ele tenta ganhar posição jogando o carro para cima do carro de Graham Rahal.




Rubim foi parar no meio desta bagunça. Minha expectativa era de um desempenho melhor, apesar do carro. Mas, o chefe do blog cantou a pedra certa. O caminho é árduo até bons resultados. Mesmo porque mudaram o chassi dos carros e ninguém sabe ao certo o comportamento em relação ao consumo de combustível.
Depois desta etapa rubim reclamou, com toda razão, que os caras batem demais e falta respeito dentro da pista.
Vejam o que aconteceu com ele na última curva da última volta. Pior, o barbeiro é aqui de Rib’s o Helio Castroneves. Em 2:56 m o totó que impediu o resto dos pilotos em completar a prova.
Houve punição e tudo o mais. Mas, a impressão que fica é que a Indycar é um zona total.
Vamos aguardar a etapa aqui no Brasil.
Com toda propriedade corre em parte no sambódromo em sampa.

sábado, 14 de abril de 2012

RUA DO CORREDOR

Qual seria, pensando no post anterior, o limite do uso de elementos tecnológicos em busca de um veículo mais veloz que outro independentemente da condução?
Essa discussão vai longe.
E, para trás. Pensem num carro simplizinho. Chassi e motor.
Nem câmbio possui. É tão singelo que o peso do piloto influi no desempenho.
O Kart, lógico.
Um belo e relativamente barato meio de se divertir.
Mas, será que mesmo num veículo tão rudimentar os pilotos e suas “equipes” não busquem avanços tecnológicos para melhoria de desempenho?
Emagrecer por exemplo?
Todas estas ponderações remetem a essa rua paralela à gloriosa Djalma Forjaz de minha infância quase juventude.
Dá para notar que é um ladeirão. O nome é Merope Dantas Magalhães.
Para minha turma de velozes malucos “a rua do Corredor”.
Ela, nos anos sessenta, já era asfaltada e um palco desafiador para a meninada amante de fortes emoções.
Grandes embates com carrinhos de rolimãs aconteciam diariamente neste local.
Começávamos a descer neste ponto da rua, da imagem chupada do Google Earth, em frente à casa de um amigo nosso que servia de oficina mecânica. Notem que lá embaixo existe uma construção. No meu tempo era uma fabriquinha de bexigas de gás. Na verdade, ou a gente dava um jeito de parar antes, ou iríamos ajudar o pessoal a estourar bexigas.
Tem um evento dantesco envolvendo um caminhão desgovernado e a destruição de parte da fabriquinha. Mas, não vou sacudir estas dolorosas lembranças.
Enfim, a turma se reunia com seus patinetes, carrinhos de rolimã, patins (!) e muita coragem.
Meus preferidos eram os carrinhos de rolimãs.
Rolimã é o rolamento das rodas dos carros dispensados pelas oficinas mecânicas. A construção começava com uma peregrinação no bairro em busca de rolimã decente. Pronto, um a zero para a tecnologia.
Diferente do Kart quanto mais pesado o carrinho maior a velocidade final. Portanto, madeira pesada. Dois a zero.
Eu, meio gordinho, levava vantagem. Três a zero.
Lembro que alguns mais sofisticados levavam tijolos (sim, tijolos!) como lastro. No meio das pernas. Meninos, imaginem um carrinho de rolimã desembestado com um doido sentado quase em cima de tijolos. Quatro a zero.
Bom, na busca pela velocidade maior alguma tecnologia de ponta era usada. Muito comum usarmos óleo de cozinha, surrupiada da cozinha da mãe, nos rolimãs para assegurar um menor atrito. Graxa de sapato também era usada, mas sujava tudo em volta. De qualquer maneira, cinco a zero.
Parar o carrinho era algo em que a gente não pensava muito. Lembro que a primeira vez que desci, num carrinho emprestado, o freio saiu fora. Era um pedaço de madeira pregado na prancha. Quando resolvi parar fiquei na mão e sem chinelos “abaianas” uma vez que só restou usar a sola dos pés como freio de emergência.
Nós marcávamos o chão no fim da ladeira com uma risca de giz. Ali era a linha de chegada e depois dela o caos. Muito comum a gente ir parar no muro da fabriquinha. Os mais habilidosos davam um cavalo de pau como tentativa em parar o bólido. Lógico que, normalmente, o resultado era carrinho para um lado e alguém de traseiro ralado de outro.
As baterias eram do tipo quem conseguir chegar a tempo. Ou seja, descíamos e subíamos a rua levando os carrinhos para nova corrida. Daí era sentar e começar tudo de novo. Não havia um Berne Aquimoney a organizar a competição.
Agora as corridas. Emparelhávamos os carrinhos e alguém gritava qualquer coisa. No começo da descida todo mundo usava as mãos para dar maior velocidade. Quem estava na frente e amarelava freando antes acabava acertado por outro mais veloz e sem noção.
Nestas ocasiões uns desviavam dos outros, que batiam na guia da rua, que caíam dos carrinhos, que eram atropelados e etc.
Apesar de tudo lembro só de um osso quebrado de um competidor menos afortunado.
Lembro também da mãe dele parecendo galinha esganiçada xingando todo mundo. Coisas de competição, oras!
Agora a cereja do bolo.
Como arma tecnológica, e seis a zero, havia o efeito Dick Vigarista.
Jogar o carrinho para cima de adversários, esticar a perna e empurrar o concorrente eram coisas normais.
Agora, tínhamos um concorrente com um quesito a mais e sete a zero só para ele. O grito.
O cara descia fazendo de tudo e como arma secreta berrava na orelha dos outros. Coisas como matar a mãe, dúvidas sobre a masculinidade alheia e principalmente o berro puro. Feito ambulância rouca.
Nem preciso dizer quem é o Dick Vigarista da rua do Corredor, né?
Sim, César Locão.
Quando relembro essas heróicas épocas de minha quase juventude concluo que não tinha muito juízo. Não tanto quanto penso que tinha e espalho aqui pela mansão.
Mas, dá uma saudade danada desses tempos.



TECNOLOGIA CONTRA

Os carros de F1 hoje em dia são, como diria o chefe do blog, plastificados.
Meninos de lata mimados. Não são de lata, mas deu para entender.
Quando chegam aos boxes são recebidos por uma verdadeira equipe médica. Colocam ventiladores para refrigerar os radiadores, cobertores para os pneus, gelo seco para o show ficar mais feérico e por aí vai.
Perceberam que não falei do piloto?
O coitado fica lá dentro do cockpit observando tudo e esperando sua vez em ganhar uma garrafinha do patrocinador cheia de algum liquido horrível.
A aerodinâmica nem se fala. De vez em quando a gente aqui do blog se diverte dizendo que o carro ficou mais veloz quando alguma peça é arrancada por algum esbarrão.
E, não é incomum, as peças simplesmente saírem do carro por estarem mal ajustadas.
As asas dianteiras são, hoje em dia, um espetáculo à parte.
Com mais detalhes que uma obra de arte rococó.
Vejam o desenho da polêmica asa dianteira da dona Mercedes.
Ela contém o tal duto que joga o ar coletado pela abertura da asa traseira e faz com que a dianteira deixe de exercer seu papel de forçar o carro para baixo. Ou seja, estola a asa dianteira.
Meio doido de entender e nem sei se funciona bem em corrida. Vamos descobrir, espero, lá onde o Judas perdeu a China poluída.
Se dona Mercedes se der bem todos vão copiar a revolucionária asa.
Essa busca pela velocidade e o uso de componentes que, cada vez mais, afastam a condução do carro como atributo da vitória tira o brilho da competição.
Nos treinos oficiais para o GP da China atribuem o fato de Uéber (sétimo no grid) andar na frente do Vetor (décimo primeiro) a um novo escapamento instalado só em seu carro e não, por exemplo, o Tião estar um tanto desinteressado em andar forte (o que ocorre, na minha opinião).
Penso que deveria haver um limite para a tecnologia de modo que o piloto não se torne um mero apertador de botão.

MADRUGADAS DA VIDA

Na primeira madrugada de treinos para o GP lá de onde o Judas perdeu a China poluída tive a companhia de nosso futuro colaborador. Eu disse futuro porque não entendi o que ele “chorou” durante o treino.
Mas, o que importa é o treino oficial onde Kico Roseberg ousou andar na frente do Shushu e larga na pole pela primeira vez na carreira. Com a punição para Hamilton vai ter companhia de seu companheiro de equipe na primeira fila.
Essa largada promete uma vez que shushu não está acostumado com companheiros de equipe que façam frente. Deve saltar na largada e ignorar Roseberg que, por seu turno, se não tirar o pé vai proporcionar um enrosco alemão.
Na verdade eu estava curioso em acompanhar o desempenho do Chapolin Perez que, como disse com todas as letras o Leme, foi obrigado pela equipe a ficar em segundo e não cutucar mamã Ferrari.
Apesar de meu companheiro de treino interferir no áudio desde o início deu para notar que Serjão sentiu as ordens. Seu companheiro Shashimi Koba, como ele próprio, tem um estilo de pilotagem mais arrojado sem aquela preocupação em poupar equipamento.
Ambos arrastaram pneus e tudo o mais.
No entanto Perez larga em oitavo. Koba larga em terceiro. Na frente nenhuma Ferrari. Duas Mercedes que adoram detonar pneus. Será que ironicamente Chapolin Perez vai ter que aprender que, em nome da tal da Glória, é preciso ignorar ordens imbecis?



chapolin no bar da dona Sauber observando a esfinge

quinta-feira, 12 de abril de 2012

CLÁSSICA

Essa é clássica e ilustra bem o piloto Heidfield.
O carro de socorro está no canto visível para quem está no "S", fora a bandeira vermelha.
Mas, nosso desorientado piloto resolve passar entre o carro e o muro.
Quase leva um fiscal junto.


OOPS!

Nosso amigo shushu, então na Ferrari, sintonizando o rádio e dando trabalho para o dentista do mecânico.

terça-feira, 10 de abril de 2012

AH! A POLITICA!

Estou lendo que o GP lá onde o Judas perdeu o Bahrein está ameaçado por conta das encrencas políticas.
Como sabemos este arquipélago tem petróleo saindo pelo ladrão (êpa!) e quem tem petróleo tem desconto no quesito direitos humanos. Sua localização é no sudoeste da Ásia, pertinho da Arábia Saudita. Estou com preguiça de tentar postar uma imagem chupada do Google Earth.
O sistema de governo é típico desta região. Monarquia repressiva com fachada de democracia.
Mas, o que acho interessante neste assunto é a posição de entidades que desejam e, por sua atividade não poderiam mesmo ter posições políticas. Afinal, esporte é esporte.
Mas, em certos momentos não podem evitar procedimentos políticos quando assim necessário.
Desde sempre o esporte é envolvido em questões políticas por motivos óbvios. É uma vitrine. Muitos olhos estão voltados para o evento e é muito tentador chamar a atenção para alguma reivindicação, qualquer que seja ela.
Enfim, o esporte, muitas vezes, se engalfinha com política, e não é de hoje.
A F1 não escapa dessas coisas.
Tem até o famoso cara aí do vídeo. Ninguém lembra o que esse padre maluco reivindicava. Foi o mesmo que deu um bote no nosso corredor de maratona Vanderley Cordeiro de Lima nas Olimpíadas de 2004.





A F1 tinha estágio na África do Sul no auge da apartheid. Corria no Brasil na época da ditadura.
A linha do certo/errado é muito tênue e a tomada de posição dos dirigentes da F1 depende muito do respingo no lado econômico da categoria.
Todos envolvidos fazem pressão, pilotos, dirigentes, ex-pilotos, jornalistas especializados e por aí vai.
Se, no entanto, o duende mor da entidade que comanda a F1 notar que o prejuízo financeiro em realizar uma corrida não desejada por meio mundo por ser uma afronta aos acontecimentos no país, então nosso admirador do Hitler toma a atitude em “deixar” que tomem decisão por ele.
É o que está acontecendo neste episódio. Berne Aquimoney lava a mãos e diz que “a decisão de participar ou não está nas mãos das equipes”. Lógico que tem um monte de “ora vamos ver”.
Analisando pelo lado humano e não financeiro ou mesmo esportivo, penso que a F1 poderia ter uma atitude mais firme e centrada no aspecto social de um evento marcado em um país conturbado.
Melhor do que confirmar a imagem que tem hoje em dia, de mercenária insensível.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

HENRIQUE!!!

Sei que este blog não é para babações de avô e avó.
Mas, gostaria de compartilhar com nossos leitores da van o nascimento de nosso futuro colaborador.
Sim, dia 05/04/2012 desembarcou neste mundão véio o Henrique filho de minha guerreira favorita, Mariana. Veio com toda pompa e circunstância. Já convivíamos com ele quando estava na barriga da mãe. Conversas sobre F1, bom dia, boa noite e etc.
Agora ele está quase pronto para assistir corridas com o tio babão e o avô meloso.
Até facilita o fato de ter trocado o dia pela noite (porque toda criança faz isso?).
Afinal, a próxima corrida vai ser de madrugada.
Vejam nas fotos o menino mais bonito do berçário.
Essa do travesseiro azul é recentíssima. De duas e quarenta.







QUASE ESCANCARADO

Sou um cara cético. Herdei esta característica do véio Mero.
Mas, tinha um cunhado, já falecido, que ganhava de goleada.
Para ele tudo era armado.
Futebol, corrida de cavalo, automobilismo, política, culinária, jogo de bicho (jogava em dois sorteios diários aqui em Rib’s), concurso de moda, festival de música, e por aí vai.
No campeonato de 1984, quando Mickey Lauda venceu o nariz Prost por meio ponto, tivemos um inesquecível debate etílico na arquibancada do glorioso e atual bostado time do Botafogo de Rib’s.
Naquele tempo muitas tardes de domingo eram passadas nas arquibancadas do pantera.
Ele dizia que todo mundo deixou Mickey (vulgo Niki) passar para conseguir os pontos suficientes para ser campeão. Seu principal concorrente nariz Prost ganhou e não levou.
A discussão, debate, só acabou quando alguém de saco cheio dos nossos silenciosos argumentos posicionou-se a favor de meu cunhado. Eu, então, resolvi beber mais um copo de cerveja sentadinho na arquibancada. Naquele tempo era permitida a venda de cerveja nos estádios. Em copos descartáveis. Eram descartados arquibancada abaixo, diga-se de passagem.
Eu tento acreditar que algumas coisas são armadas no calor do momento e não casos pensados de inicio.
A última corrida de F1, por exemplo. Lá onde o Judas perdeu a Malásia. Todos diziam que a Ferrari tinha um carro assim e assado. No entanto, a prima dona sai líder do campeonato.
Muuuuito estranho.
A corrida foi estranha. Que o Uéber nem tenta passar o Fernandinho é fato. Passou num desses pit stops. Agora, Hamilton nada fez. Só para citar um que não teve imprevistos durante a prova.
Já cansamos de comentar sobre a atitude da Sauber e o Chapolin Perez.
Agora o site Autosprint informa que mamã Ferrari irá copiar dispositivos do carro (de quem?) Sauber para tentar melhorar a suposta porcaria que criou para o atual campeonato.
Tem até uma montagem fundindo os dois carros. Vejam a foto chupada do site.
Curioso nénão?
Ainda mais que as Sauber usam motores “abençoados” por mamã Ferrari.
Lembrando que várias equipes andaram se enroscando em acusações de plágio.
Até mesmo equipes nanicas como HTR, ou TRH, ou RTH escolham, processou a Katarrã, um laboratório cata-vento, e a Força Aì Índia por um suposto plágio.
Enfim, toda vez que nós (eu e o chefe do blog) pulamos para cima duvidando da lisura da F1, a rainha da mansão, irmã de meu cunhado (dããã) murmura laconicamente “tem gente que assiste”.
Com razão a relatora.

domingo, 8 de abril de 2012

SERÁ QUE ALGUÉM BORROU AS CALÇAS?

Freia aí, zé!

sábado, 7 de abril de 2012

PREVISÃO?

Estas cenas podem ocorrer no campeonato amador de amadores franciscanos que conta com a amadora participação de dois amadores conhecidos nossos.
Se não me engano o campeonato tem o singelo nome de Campeonato Mundial da Maria Paula.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

OUTRO

Esse é Sean Lennon filho dele com "ela."
Leva jeito.
Tem estilo.

MAIS UMA

Essa podem ouvir como "música de fundo" enquanto navegam por outros mares.
Achei muito legal. Por favor, ignorem o Mr. Chapinha!

OH YES!

Por falar em filhos dos homens não podemos deixar de fora Julian Lennon. Nascido em 8 de abril de 1963 (feliz aniversário para ele) e filho do Jão Limão e Cynthia Powell.
Imaginem um filho de um componente dos Beatles que estavam em plena ascensão tendo que (diz a lenda) ficar meio que escondido para não atrapalhar o business.
Não deve ter sido fácil. Nem vou falar que, com cinco anos, descobriu que seu pai estava envolvido com uma “bruxa”.
Enfim, dizem que ele se dá bem com todo mundo. Anda meio sumido, mas ouçam essa música que fez sucesso um tempo atrás.
A voz é muito parecida com a do pai.
Aliás, é para ele a música de Paul MacCartney “Hey Jude” escrita pelo fato de estar triste com a situação familiar.
Ele supostamente inspirou o pai a escrever “Lucy in The Sky With Diamonds” por desenhar uma amiguinha de escola, chamada Lucy, no céu cercada de diamantes. O filho desenhou e o pai viajou, vamos assim dizer. As Lucys viajando no céu devido aos diamantes estavam na moda na época.


terça-feira, 3 de abril de 2012

OH NO!

Estou lendo que alguns filhos dos Beatles (que já são músicos) pensam em uma insanidade.
Montar uma banda.
Espero que caiam na real. No mínimo vamos pensar que estão querendo aproveitar a fama dos pais.
Agora legal mesmo é a foto.
Nem precisa dizer quem é filho de quem.

domingo, 1 de abril de 2012

VEIA VÉIA

Raramente damos importância a esta espécie de casulo que nos aprisiona. Em verdade ele é o dono de nosso destino. O corpo.
Pensamos que estamos no comando de nossas ações determinando o rumo de nossas vidas. Vai nessa.
Dizia uma professora na faculdade de Direito que nascemos com o destino traçado. Todo ele contido no Código Civil.
Risos amarelos à parte só damos atenção ao nosso casulo quando ele nos informa quem está no comando.
No meu caso, e ressaca não vale, a primeira vez em que levei um bom susto foi na minha primeira cólica renal.
Já tinha visto o “seu” Homero rolar no chão de dor devido a esta desagradável situação e fiquei assustado com o terremoto que se abate sobre o corpo humano.
Em uma dessas crises, já no hospital, desmaiei de dor. Enquanto aguardava que meu corpo se reconciliasse comigo pensava em quanto somos frágeis e dependentes de algo que não conhecemos a fundo.
Sim, podemos fazer quantos exames existirem no mundo, mas não saberemos o que realmente se passa nessa massa orgânica cheia de carbonos nas mais variadas formas, água, íons, cátions e (êpa!) ligações elétricas. Quando fiz a facu de Química lááá nos anos setenta do século passado saía para espairecer tentando manter o copo vazio de cerveja enquanto alguém o enchia o tempo todo. Muitas vezes eu mesmo enchia, mas não vem ao caso.
Numa dessas saídas lembro de uma conversa com um estudante de medicina (aliás, a relação estudantes “normais” versus estudantes de medicina merece um post).
Ele era peruano e diferente dos outros “mediquinhos” porque acessível. Enfim, as conversas eram, muitas vezes, agradáveis quando tratavam de doenças complicadas, atendimentos de emergência, exames ginecológicos e coisas do gênero.
Uma vez ele disse que havia um estudo que apontava como um problema elétrico muitas mortes classificadas como colapso cardíaco. Sim, algo provocava curto circuito e devido a isto o coração parava. Não por entupimento das artérias ou algo assim. E, um curto circuito não tem como ser avaliado.
Acredito que problemas complexos fazem com que nosso corpo seja ainda mais misterioso do que é.
E, pensamentos sobre esta complexidade numa cama de hospital te deixam fragilizado e entregue à própria sorte. Não há nada que possamos fazer. Muitas vezes nem aquele ser de branco sabe o que se passa. Nos entopem de remédios. Se der certo tudo bem. Se não, o paciente não seguiu as instruções. Manter-se vivo, por exemplo.
Costumo comparar o corpo humano ao automóvel. Se a gente levar o monte de lata ao mecânico este vai descobrir vários defeitos. Existentes ou não.
Se formos ao médico este vai descobrir vários defeitos. Existentes ou não.
Em algumas situações trocam-se peças. Em outras uma peça é tirada sem reposição.
Lembro que “seu” Homero tinha uma famosa Brasília branca com duplo carburador. Numa ida ao mecânico este simplesmente desabilitou um dos carburadores jogando fora o que estava em pior estado. Tudo porque meu pai reclamou do consumo de combustível.
Então, numa ida ao médico este decide que algumas veias em nosso corpo estão atrapalhando o bom andamento do sangue. Então, arranca as ditas.
Foi o que aconteceu comigo. Um médico de excelente astral, diga-se de passagem, concluiu que algumas veias em ambas as pernas não ajudavam em nada meu amado corpinho. Então, cá estou eu, mezzo deitado, mezzo sentado com as pernas para cima em recuperação.
Agora, imaginem aqueles filmes que mostram cenas extras enquanto passam os créditos.
Vamos lá.
Fui em consulta ao anestesista da equipe.
Rapagão simpático que foi logo perguntando:
“Então, o senhor vai operar a coluna?”
Eu já imaginando estar num filme louco em que sou outra pessoa.
“Como?”
E o médico:
“Ah! Paciente errado.”
Na mesma consulta.
“Qual o procedimento que o senhor vai sofrer”?
Eu:
“não sei.”
“Que remédios o senhor toma?”
“Vixê! Não lembro os nomes.”
Aqui o grande mico apareceu. Tive que ligar em casa para alguém ler o nome dos remédios na caixinha. Só estava a nossa secretária. Ela tentando ler, eu tentando entender e o médico tentando decifrar. Meninos, que vergonha!
Agora eu na sala de cirurgia. O médico é daqueles que falam sem parar. Eu fui colocado num estado de torpor. Não sabia se estava lá ou cá. Não sabia se aqueles comentários depreciativos em relação à minhas veias eram reais ou não. De qualquer maneira aquela falação era um convite. Resolvi entrar na conversa. Só lembro que alguém de branco (dãã) olhou para mim. Deve ter dado uma cacetada em minha cabeça. Só acordei no quarto.

México Lindo

Há séculos atrás, existia o GP do México de Fórmula-1 que ocorria no onduladíssimo traçado do autódromo Hermanos Rodriguez. Os hermanos em questão são Pedro e Ricardo Rodriguez - ambos, obviamente, mexicanos -, que competiram na F-1 com destaque nas décadas de 60 e 70.
A última vitória de um mexicano na história da F-1 foi, justamente, de Pedro Rodriguez, no GP da Bélgica de 1970.
No entanto, de lá para cá, a maior contribuição do México para o automobilismo foi o referido autódromo.


O traçado, encrustrado na cidade, tinha uma das mais belas curvas da F-1 (com um dos melhores nomes de curva também): a lendária Peraltada.
A curva, que levava à reta de chegada, tinha uma leve inclinação e era contornada com velocidade incrivelmente alta. Alguns belos momentos da história das corridas foram protagonizados ali:



Houve, também, momentos perigosos:


Alguns eventos inusitados aconteceram no GP do México, como a dor de barriga de Riccardo Patrese, em 1991 - o italiano, apesar dos incômodos no aparelho digestivo, venceu o certame; em 1986, Nigel Mansell também teve caganeira, mas na hora da largada: o inglês não conseguiu arrancar no momento do sinal verde e perdeu pontos importantes que lhe custariam o título daquela temporada.
É comum que associemos México àqueles dramalhões que o SBT passa no fim da tarde, como Maria do Bairro, e coisas assim. A própria história dos irmãos que dão nome ao circuito comprova que uma dose exagerada de emoção é própria da genética deste povo: ambos morreram na pista, pilotando.
A primeira vitória de Gerhard Berger na F-1, ocorrida no GP do México de 1986, teve um desfecho digno de novela. Ninguém sabia ao certo se o austríaco teria que parar ou não para botar borracha nova em seu Benetton. No fim, venceu por não parar para a troca e por conta dos problemas com Johanson e Patrese.




No último domingo, no GP da Malásia, o México voltou a ser o centro das atenções automobilísticas quando Sérgio Perez perseguiu implacavelmente Fernando Alonso, tirando 1,5s por volta, até receber o fatídico aviso pelo rádio de que deveria ter cuidado ao tentar a vitória. O mundo inteiro querendo ver o menino acabar com a Prima Dona e o merda do engenheiro pedindo cuidado. Que cuidado? O sujeito estava 1,5s por volta mais rápido, passar, nessas circunstâncias, é só questão de ter calma.
Depois de que um cara aí se esborrachou no muro para a Prima Dona ganhar o GP de Cingapura de 2008, eu não duvido de mais nada e não é absurdo pensar que a escapadinha do Perez no fim da corrida foi calculada para não ameaçar mais o mimadinho da mamã Ferrari. Todo mundo ventilou a hipótese de armação. O Luís Fernando Ramos, que entende do riscado, disse que não foi, não. Seja como for, ficou uma coisa estranha no ar.
Tudo indica que o mexicano substituirá Felipe Massa no próximo ano na equipe italiana. É uma pena. Servirá de escudeiro da Prima Dona e, caso o espanhol seja campeão por antecipação, poderá brigar por uma duas vitórias por ano como concessão da equipe e do Banco Santander pelos bons serviços de escudeiro prestados ao longo da temporada.
Assim, o resultado do GP da Malásio pode ter sido triste, na medida que pode significar que o Perez já sucumbiu aos mandos e desmandos dos homens de vermelho. Por outro lado, podemos pensar que, pelas mãos e pés do piloto, o México voltou ao cenário automobilístico e que o país, com suas paixões escabrosas e absurdas, continuará lindo, lindo.

Entre águas e muros

Amanhã é dia de ver o Roger, aquele que era do Pink Floyd, executar, na íntegra, o lendário album The Wall.
Não por acaso, a música que estou ouvindo hoje é de outro disco.