quarta-feira, 27 de junho de 2018

NÃO TINHA COMO DAR CERTO

A Lotus de Jochen Rindt e a asa traseira fixada na suspensão.
Pode Arnaldo?

Montjuic, Espanha em 1969.


VEM QUE VEM

Senna encarando a Eau Rouge.

FEROZ

"Emersão Fintimpaldi", como dizia Véio Mero domando a fera.
McLaren do carai em 1973.


"seguuura peão!"

SERENO

Mesmo faltando um "pedação" do carro, sir Graham Hill não perde a  pose.

"James! Minha champã, please!"

AMADOR

O blog torce para Tião Vetor. Porém, o piloto lemão, sob pressão. tem reações amadorísticas. Quando larga em relativa desvantagem nem se fala. Mete os pés pelas mãos e comete erros dignos de Pastor sem ovelhas.

Em Paul Ricard uma bela amostra. Encaixotado não teve paciência em ficar onde estava e sair da curva em terceiro. Acertou Botas com todas as consequências.

Um piloto habilidoso como ele não pode se dar ao luxo de agir como um touro em loja de louças. Keep Calm e beer goela abaixo. Enfim, o pior para nós, torcedores do dito, foi aguentar as provocações de Mad Max. O pimpolho acéfalo deitou e rolou uma vez que chegou em segundo lugar numa corrida em que Hamiltão correu com o freio de mão puxado. Por sinal uma merdança de corrida. Único ponto que valeu a pena foi a esfregada na primeira curva.

A F-1 caminha para ser um desfile de carros horríveis (olha o halo aí, geiiinnnte!) definida na primeira volta. Podem reparar. Os caras largam, olham no volante sua posição na primeira volta e passam o resto do tempo poupando pum atômico, pneus, paciência (nossa), poupança (deles) e por aí vai. 

Dona Liberdade está mais preocupada em faturar algum com a categoria ao invés de mudar o "que aí está". 

Em contrapartida quem gosta de competição a motor anda prestando atenção nos sujeitos da Motogp. Apesar das "ibagens" da bunda dos caras enchendo a tela de vez em quando.


INTERVALO

Acabou de acabar, como diria "aquela" repórter da dona Globo que tem o Aécio como padrinho de casamento, o primeiro tempo de brasil-sil-sil e Sérvia (Who???).

Todo mundo tem sua equipe preferida em termos de seleção brasileira.

Eu tenho a seleção de 70. Por simples razão. 
Resumindo. A ditadura queria uma formação. João Saldanha, o treinador "el macho", não aceitava a intromissão. Tiraram el macho e colocaram o capacho Zagalo. Em terras mexicanas a revolução que valeu. Os jogadores se reuniram, chamaram o capacho e escalaram o time. Ordenaram que capacho ficasse de capacho (faltou sinônimos) na beira do campo. 

Deu no que deu. Festa em todos os jogos. O brasil que entrou em campo era o brasil do povão, para desespero da ditadura. Mesmo assim tivemos aquele "grude" da conquista da copa na conta do regime. 

Lá em casa, na famosa Av. Santa Inês (em Santana) em frente minha casa (fundos, para esclarecer) o povão fechava a avenida em comemoração. Ônibus paravam trancando a avenida em festa povaresca. Véio Mero (calibrado pela cerva) soltava rojões e a petizada (ah ah) bombinhas no corredor que servia de garagem para quem morava nos "fundos". Tínhamos um vizinho, japonês importado como dizíamos (legítimo com selo de garantia), que não entendia nada de futebol e ficava pistola (como o canarinho) com a barulheira. Seus gatos corriam para o fundo do terreno (uma pseudo floresta inexplorada) e o nipônico dizia que eles não voltariam. Bom, aqui cabe uma explicação: o japonês legítimo  bradava coisas na língua nativa e nós (os selvagens) nem aí. Tome bomba e rojão. O filho dele era o encarregado da tradução. Até Japão e periferia se entenderem os gatos estavam em Jamaica (mesmo pela fumaça das bombas). 

Mas, foi uma inesquecível copa. Massacramos o primeiro mundo e os "irmãos" do segundo. O Uruguai, por ex..

Em 1974 a seleção era a preferida do capacho Zagalo. Valeu porque em alguns amistosos, antes da copa na Alemanha, foi decretado ponto facultativo e não tive aula no famoso Cedom. Mas, o time era uma bosta. Não entendo até hoje tanto ôba-ôba em torno de um capacho. 

Enfim, começou o segundo tempo e torço pela Sérvia (Who????)

Não aguento estrelinhas que dão valor aos cabelos cada semana de um jeito. 

Vão cagar e estudar.... 

terça-feira, 26 de junho de 2018

RESCALDO

Quando em Curitiba, nos anos 1960, as casas no entorno da vilinha onde o clã Onofri habitava eram construídas, na grande maioria, em madeira. Portanto, suscetíveis ao fogo. Principalmente no inverno devido ao tempo seco e a utilização das mais variadas formas de aquecimento. Desde encanamentos ligados aos fogões à lenha (coisa bem moderna, por sinal). Até o velho e bom fogo oriundo de uma panela qualquer e muito álcool. Olha o perigo. Fogo em ambiente fechado exala gás carbônico que é tóxico. Mas, dona Alzira colocava a tal panela no banheiro para que seu pimpolho friorento pudesse tomar banho. De caneca, claro. Chuveiro era coisa de rico. Pelo menos por aquelas bandas.

Quando ocorria um incêndio imediatamente o planeta ficava sabendo. A rádio peão se encarregava de espalhar a notícia.  Incêndios são belos e aterrorizantes ao mesmo tempo. O fogo iluminava a noite acima do telhado. Depois de algum tempo estourava os vidros das janelas e surgia como se acenasse para a multidão. Os estalidos e barulho das paredes que ruíam faziam parte do espetáculo. Os bombeiros jogavam água à vontade a destruir janelas e portas alimentando o fogo com o oxigênio que entrava. Água de nada servia quando o fogo já estava alto. A gurizada estatelava os olhos. 

Só havia um problema. Não pensávamos nas pessoas que habitavam a casa. Nunca tomei conhecimento de uma morte envolvendo os incêndios dos quais fui expectador. Lembro de voltar para casa, comentando sobre o nada que sobrou e o calor amenizando o frio da noite. 
Mas, em uma ocasião tudo mudou. Meu vizinho gritou sobre uma casa pegando fogo numa rua próxima. Corremos para lá. Era um sobrado todo de madeira. Diversão garantida. Adultos corriam para dentro da casa retirando pertences até o braseiro impedir a entrada. Então, em meio à multidão, surgiu uma figura conhecida. Uma colega minha da escola, a gloriosa Prieto Martinez, passou em prantos acompanhando o que julguei ser sua mãe. 

Então, os incêndios tão maravilhosos passaram a significar dor. Perdia-se tudo. Roupas, móveis, casas. O fogo consumia em minutos a vida das pessoas. Lembro nitidamente do rosto de minha colega. Pânico e desalento para sempre gravados na memória.
Chorei de vergonha dias seguidos. Como podia ter prazer em assistir o fogo consumindo tudo o que as pessoas tinham para sobreviver?
Nunca mais vi a garota na escola. Sempre tive a esperança que sua família tivesse encontrado abrigo com parentes. De vez em quando voltava ao terreno onde erguia a casa. Restou abandonado até minha mudança para sampa.

Desde então não vejo graça nem em fogueiras de festa junina.

domingo, 24 de junho de 2018

ILUDINDO O ILUDIDO

Saindo um pouco da seara do automobilismo.
Existem situações em nosso cotidiano que seriam engraçados se não fossem trágicos.

De vez em quando saímos em pequenas férias. Alguns dias em colônias de associações de funcionários ou hotel fazenda e afins. 

A ilusão: vou caminhar todo dia. Então, a bagagem inclui tênis (dois para revesar e não machucar o pé do véio), meias adequadas, shorts e camisas que deveriam ter sido descartadas pela idade/podridão mas, que servem bem para as caminhadas. 
O iludido: caminhar nem pensar. Levantar cedo só para não perder o café da manhã. Quando "ela" lembra da promessa de exercícios vem a infalível resposta "vai indo que já vou". 

A ilusão: wifi do carai. Outro dia nos hospedamos em um resort que garantia o melhor wifi da porra do brasil. 
O iludido: levei o lap top. Todo velhão/esquecido no fundo do guarda roupa mas, que serviria para posts memoráveis ao cair da tarde. Tenho uma mochila com espaço para o dito, carregador, bateria velha mas, que dá sobrevida boa. Mouse mousinho (ou seja, mini mouse) fios para todos os gostos (alguns nem sei para que servem) e etc. Ah, desta vez esqueci o adaptador do carregador. O lap é antigão tal e coisa. Mas, por incrível que pareça, o dito encaixava na dita tomada. Montei o aparato, sob protestos da rainha da mansão que preferia um rolê qualquer, consegui acessar as mais variadas senhas e....... a bosta da conexão era uma bosta. Nada carregava. Muitos xingamentos e haja 4G. 

Outro dia disseram que deveria "bostar"/postar pelo lular. Modernidade que evito a todo custo. Sou das antigas. Daquelas máquinas em que digitávamos e elas já imprimiam automaticamente. Lembram? As "máquinas de escrever".
Me recuso a "bostar"/postar pelo lular. Já estranho o computador, esse ser enigmático. Ele "avermelha" certas palavras que juro estão certas e ele insiste em "avermelhar" porque julga erradas. Tipo (que é uma expressão moderna) a palavra ideia. Se escrevo com acento ele "avermelha". Idéia. Houve uma mudança no português vernáculo que não consigo assimilar. Mas, fui certamente um dos primeiros a escrever contrarrazões substituindo o contra-razões (que o estranho ser não "avermelhou").  

Enfim, nas próximas pseudo mini férias (ou miniférias, ou mini-férias) não caio mais nessa de "vou caminhar todos os dias" e o 'melhor wifi da porra do brasil.
Vou prestar atenção no chopp em dobro.

LAMBÃO NA FRANÇA

O GP da França voltou ao circuito de Paul Ricard. A pista sofreu modificação com uma chicane cortando praticamente pela metade a reta que separava os homens dos meninos. Tacar o pau em uma reta de 1,8 km não era para qualquer um. Depois que Elio de Angelis morreu num acidente durante treino extra oficial em 1986 resolveram acrescentar a chicane matando a grande reta do Mistral. Detalhe: o circuito não teve "culpa". A Lotus (aquela) de Elio perdeu a asa traseira em plena reta.
Mas, hoje em dia a F-1 anda mais para viadinhos (preconceitos à parte) e segurança é a palavra de ordem. Tanto que acionaram desnecessariamente o safey shit virtual quando Lancei Trollar saiu da pista com um pneu estourado. Praticamente no final da corrida. E, maior prova da desnecessidade, foi a retirada do shit antes que a pista fosse limpa dos supostos detritos. Perceberam que a corrida terminaria em safety shit o que não seria legal.

Enfim, vamos ao que interessa. 

Dona Gertrudes, toda orgulhosa, ligou no final da corrida lá da Rússia dizendo que Vetor ligou para ela dizendo que merecia o leitão porcamente assado pela defecada na primeira curva. Segundo ela ele assumiu seu lado maluco de primeira volta. "Caguei no ventilador", segundo declarou. Outro motivo de entusiasmo da nossa cozinheira preferida foi ter conhecido o "puto" Putin. Disse que ele é muito sexy e se comprometeu a enviar receitas com material radioativo. 

Sim, nosso lambão do dia é o Tião Vetor. Que largada foi essa? Tudo bem que foi obrigado a tirar o pé meio que esquisitamente porque Hamiltão deu uma ligeira sacaneada na primeira curva. Tentando, evidentemente encaixotar Vetor e manter Botas, o "obscuro" em segundo lugar. O lemão ficou naquela "e agora Marquinhos?" Deu no que deu. 

Mereceu o leitão porcamente assado de dona Gertrudes e uma bela dor de cabeça para os GPs que vem por aí uma vez que as pistas favorecem as donas Mercedes. 


sexta-feira, 22 de junho de 2018

QUEQUÉISSO?

Voltando de férias "mais ou menos" tento escapar do futebol mergulhando nas notícias da F-1.
 A categoria volta ao famoso (ou não) circuito de Paul Ricard, lá na França.
 Que se engambela todo para a volta da mais alta categoria do automobilismo mundial (ah ah).
Porém, que porra de pista é esta?


Alguém teve a brilhante ideia de entregar a pintura da área de escape para algum artista "varrido da cabeça", como diria minha avó. Se não confunde os pilotos, confunde o espectador.

DA SÉRIE, "NUM GUENTO"

Mimadon reclama de corridas monótonas na F-1.
Mas, quando confrontado com a "vitória" nas 24 horas de Le Mans diz que foi difícil, "du carai" mesmo.
Sempre lembrando que as Toyotas correram sozinhas e por "ele".
Pimenta nos "zóios" dos outros é colírio.

domingo, 17 de junho de 2018

RAPIDINHA

Deu o óbvio nas 24 horas de Le Mans. O carro 8 da Toyota, pilotado por Mimadon, Kazuki Nakajima (filho da lenda) e o nosso querido Tião Boêmio levou de barbada uma corrida contra eles mesmos.

Foi uma dobradinha com o carro 7, que chegou duas confortáveis voltas atrás. Que é para não atrapalhar. 

O terceiro colocado cruzou com doze, eu disse doze, voltas atrás. Com tamanha vantagem é claro que os japoneses correram com o breque de mão puxado. Sem forçar o motor etc e tal.

A LMP1, pelo menos, está marcada para morrer. Só existe a Toyota contra a Toyota. E, protegem o carro onde Mimadon coloca sua bunda. Então, filho, é tiro de escopeta no pé. A WEC tem que repensar o formato da categoria.

Enfim, o projeto do espanhol, da tríplice coroa, está bem encaminhado. 
Só falta o pessoal da Indycar deixar que ele vença as 500 milhas de Indianápolis. 
Mas, como disse alguém durante a transmissão das 24 horas, lá ele não vai ter essa moleza não.


quarta-feira, 13 de junho de 2018

PAPAGAIO DE PIRATA

Não sei se já postei.
Mas, conheço esse papagaio de pirata de algum lugar.


1,99

Não sei se ainda existe aqui na abrasiva Rib's as famosas lojas 1,99.
Tá certo que era preciso prestar atenção. Muitas tinham o cartaz "a partir de 1,99".
Os mais afoitos nem percebiam que compravam coisas acima de 1,99.
Mas, vamos lá.

- nosso querido e mal comentado Mimadon chega com pompa e circunstancia à Le Mans. Com o obrigação de ganhar as 24 horas diga-se de passagem. Por todo o carnaval que o cerca.
Aguardemos, pois.

- Lembram das histórias de papis endinheirados que compram equipes para os filhos?
Nicolas Prost (ituzinho) filho de Alain Prost (ituto) levou um pé na bunda da Renault enquanto equipe da fórmula chocante.
Simples. O cara não é nada parecido com o pai. Quero dizer na pista. O nariz é daqueles caras que querem o ar do mundo só para eles.
Papi Prost (ituto) vendeu sua participação na escuderia. Logo a seguir o filho perde o lugar.
Mundo cruel. Ou, no caso, justo. Carros para quem merece.

"porra papi. De onde saiu este nariz tão sexy?"

TROFÉU XEPA

Tem tanta asneira voando por aí que nem lembramos do troféu Xepa. Muita gente merece.
Mas, um sujeito que faz sucesso fora das pistas porque dentro, convenhamos, foi um fracasso mexeu com os brios do blog. Atacou um piloto para quem torcemos. 
Martim Brundle sentou o pau em kiwi vodkanem, o preferido do blog. 
Em 1983 o inglês rivalizava com Ayrton Senna na F-3.
Mas, quando ascendeu à F-1 não fez nada de excepcional, apesar da longa carreira.
Abandonou as pistas e virou comentarista.
Bom, ousou dizer que Kiwi está no fim da linha. Apontou os erros do finlandês na classificação para o GP do Canadá e China. Erros todos cometem.
Disse que nem para escudeiro de Vettel ele serve.
Pela idiotice leva a torta de restos de feira barbaramente preparada por dona Gertrudes.
De volta ao brasil ela comemora a lembrança do troféu porque pode ir à feira no fim do "expediente" e escolher "sempre do pior e mais mal cheiroso".
Além de comer aquele pastel de vento com garapa de cana plantada em Guarulhos ao lado do aeroporto. 
Brundle pode até ter um fundo de razão mas, mexeu com o iceman mexeu com o blog.

"Tá vendo o fim da linha?"

NADA É IMPOSSÍVEL

Dizem que é impossível ultrapassar em Mônaco. Abaixo um tutorial sobre coisas impossíveis que são possíveis. Basta ter asas.



segunda-feira, 11 de junho de 2018

LAMBÃO NO CANADÁ

Terminado o GP do Canadá dona Gertrudes ligou esbaforida (expressão de minha avó) palpitando sobre o leitão porcamente assado.

Ela pensou em entregar o troféu para "aquele pimpolho endinheirado comprador da Williams" que deu um chega pra cá em Brandão "cometa" Halley no muro do circuito.
Mas, presente no evento, conversava com Winnie Harlow a modelo convidada para dar a bandeirada final. Ela, a modelo, perguntava coisas sobre a categoria, como por ex., para que servia o halo "essa coisa horrorosa criada por algum engenheiro sem a mínima porção de arquiteto."

Quando perguntou sobre a falta de ultrapassagens, "que tédio, muié", dona Gertrudes explicou que o regulamento deste ano é uma merda porque limita os pum atômicos a somente três e os pneus mais duros fazem com que os "meninos" corram sem parar conforme os planos iniciais.
Enquanto explicava a modelo perguntou se alguma coisa iria mudar até o final da prova. Ao ouvir o não, catou a bandeira xadrez subiu garbosamente no "púlpito" e deu a bandeirada final uma volta antes.



Desceu e disparou "foi para essa merda que fui convidada? Tenha dó! Vamos para o bar".

Charles "chato" Whiting apressou-se em dizer que houve falta de comunicação e outras merdas pensando que a gente cai nessa.

Por isso, e por ser cúmplice de corridas chatas, leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Por sinal ela avisou que recheou o dito com restos fecais retirados do tanque de combustível do carro de Romã da Granja. "Surge um novo molho", gabou-se.

CARRO DE VERDADE

Jacques Villeneuve deu um passeio no circuito Gilles Villeneuve na a Ferrari com a qual seu pai venceu no mesmo circuito em 1978.

Carro de verdade, barulho ensurdecedor. É disso que o povo gosta.


sábado, 9 de junho de 2018

FORÇA ANIMAL

Dona Gertrudes ligou aos berros mal começado o treino oficial da F-1 no Canadá.
Viu o que aconteceu com Romã da Granja?
Sim, vi. Um segundo depois de sair dos boxes seu carro "fumou".
Ela berrou novamente, "é a vingança da natureza."
Explicou que o pseudo francês atropelou uma marmota na véspera. 
Durante a noite os animais promoveram uma reunião para planejar vingança. Bombardeio de cocô de pombo foi descartada porque não existem muitos pombos por lá. Os peixes sugeriram provocar um maremoto como nos episódios do Nacional Kid (o primeiro grande herói japonês). A ideia foi descartada porque prejudicaria os outros pilotos, que não tinham nada com a situação.
Todos estavam consternados com as "ibagens" da pobre companheira. Não sobrou nada para as honras fúnebres.



Então, um grupo de marmotas kamikaze se ofereceu para uma épica jornada garagem adentro. 
Ficou decidido que o bando chamado de "hairy live" iria perpetrar uma inesquecível vingança.
Lembrando que "hairy" era o apelido da pobre atropelada.
Comeram do pior e do melhor. Beberam do melhor e do pior. Ato contínuo tomaram todos os laxantes da praça.
Na calada da noite adentraram as garagens entre peidos e arrotos. Defecaram tudo e mais um pouco no tanque de combustível do carro de Romã. Por sorte o líder sabia o número do carro porque os mais afoitos resolveram "obrar" nos dois carros já que não sabiam qual era de Granja e qual de Magnificúzem. 

Enfim, o resultado está abaixo. 
Dona Gertrudes disse que, ao ligar o carro, perceberam um cheiro esquisito. Mandaram Romã para a pista na certeza de que o cheiro era dele amarelando diante de uma pista desafiadora.

Nossa adorável espiã disse que a floresta está em festa. Todos retornaram da missão sãos e salvos. Com uma ressaca fenomenal. Mas, com a alma e intestino lavados.





sexta-feira, 8 de junho de 2018

TREZENTOS E PERDIÇAO

Estava lendo sobre Mimadon e Mad Max.
Tanto um quanto outro tem inegável talento.
Fernandito, com trocentos puxa sacos por aí, vai completar trezentas corridas lá no Canadá.
Mad Max está no começo da caminhada.
O que tem em comum estes dois pilotos?

O espanhol não soube construir uma carreira que lhe desse mais que dois títulos mundiais. O outro, neste ano, começa a perder espaço dentro da equipe que o acolheu, na minha opinião, cedo demais.
O que tem em comum?

São talentos que precisam , como quase todo mundo no esporte, de uma equipe a delinear o rumo. Não, no caso, uma fabricante de carros. Mas, pessoas que cuidem de alguns aspectos da vida do piloto. Empresários, psicólogos (sim!!) e afins.

Mimadon foi lançado ao mundo da F-1 por Flávio Briattore (nosso Britadore) conhecido por todos como um dos grandes criminosos a caminhar pelas pistas mundo afora. Independente disso foi o responsável por satisfazer e amansar a fera que levantou dois títulos mundiais sob suas asas.
Veio o terremoto Piquet lá em Cingapura, Britadore foi defenestrado da F-1. Mimadon vai para mamã Ferrari com seu estilo "sou dono do universo" e deu no que deu. Os especialistas e até os "especialistas" dizem que esse gênio de menino mimado querendo tudo para si acaba por dividir as equipes por onde passa dificultando sua carreira. Lembrando que Britadore ainda é seu empresário. Mas, sem o antigo poder de decisão sobre as equipes. Essa conjuntura aliada a novos talentos fez com que azedasse o leite do menino. 

Agora, em entrevista sobre as trezentas corridas o espanhol nega o que disse anteriormente ou sinalizou por meio de indiretas.
Não está entediado e não vai sair da F-1. Então, devemos esquecer que os Laranjas querem ir (e trabalham nisso) para a Indycar levando seu piloto e uma possível temporada exclusiva na WEC. Durma-se com um barulho desses.

O caso de Mad Max é mais simples. Notamos que seu papi tresloucado tem grande influência sobre seu comportamento. Tanto que Jos Verstappen anda sumido das telas agora que o circo está quase em chamas. E, sintomático, mami Kumpen quando dá as caras sai correndo ao ver uma câmera. Como a dizer "não tenho nada com isso".

Mas, quem segura no colo e mima o pimpolho amalucado são os capos dos Toro Seniores. O grande responsável pela ascensão do holandês/belga/marciano é o austríaco Helmut "hammer" Marko.
Apesar de Cristiano Horny ter sua parcela de culpa "hammer" é o cara ansioso por detrás das equipes Seniores e Mirins. Como dissemos, seus pilotos correm com a corda no pescoço.

Mad Max levou umas palmadas recentemente pelas cagadas que anda fazendo. Disse que ia mudar, que repensou as merdas tal e coisa. Chegou no Canadá, porém, com o velho discurso. Sou o que sou e foda-se. Ainda ameaçou dar umas cabeçadas em quem ficar perguntando sobre as coisas mal cheirosas que anda fazendo. Uma graça de menino.

Conclusão. Para o mais velho contratem como manager da equipe em que estiver o velho e mafioso Britadore. Para o mais novo e, para o bem dos Toro, chutem Helmut "hammer" Marko. E, contratem um psicólogo para o pai e filho. Amém. 





quinta-feira, 7 de junho de 2018

PÍLULAS

Vem aí o GP do Canadá de F-1. Sabemos de algumas coisas. Como ficar livres da dona Bobo, pelo horário, e seus apatetados. Exceção ao Burp.

Estamos na quinta feira e crescem os rumores sobre modificações sobre o formato do fim de semana.
Apesar da categoria quase não treinar extra-oficialmente, para testar novos componentes, dizem que caminhamos para diminuição dos treinos e tempo de corrida. Para atrair novos fãs. Uma mini-corrida no sábado que definiria o grid no domingo com tempo mais curto. Não li se haveria pontuação no sábado. Vamos pensar. O telespectador teria um compromisso no sábado e domingo. Nem todos assistem o treino classificatório da véspera da corrida. Para ficar "por dentro" teria que assistir a mini-corrida do sábado. Este formato vai atrair mais fãs? Duvido.

Dona Gertrudes, quando lê essas coisas, telefona berrando. "Quer mais atração? Tira esta merda de halo, a asa móvel, esse monte de penduricalho aerodinâmico, voltem com a embreagem mecânica. Botem motor que explode, que bebe hectolitros de gasosa. E pau na tábua. Quem é macho vence."
Sim, fazemos parte dos saudosistas.

Acredito que o caminho não é o que está sendo anunciado. Diminuir custos com motores, acabar com essas punições ridículas seria o começo da trilha para "embelezar" o espetáculo.

Voltando à vaca fria. 
Canadá é terra de Lancei Trollar. Pista travada com trechos de alta. Nada agradável para um carro tipo "burro chucro". Aguardemos ansiosamente.

Mimadon repetia um mantra enjoativo no ano passado. "Motor de GP-2, motor de GP-2". Dizia que o chassis era bom mas o motor é de "GP-2".
Para agradar a princesa os Laranjas trocaram de motor. De puma atômico da Honda para Renault. Desde então, os Laranjas continuam atrás dos outros usuários do pum da Renault. Anotando que o carro de fábrica dos fornecedores franceses não é nada disso. Melhor trocar de assunto, não é?

Por falar nisso, seu "companheiro" de escuderia subiu no telhado ao declarar o óbvio. Os Laranjas trabalham para o espanhol. Ele que se lasque.
Lógico que o belga sabe de algo que não sabemos. Ou seja, tem gente de olho no seu banco. Desde Lando (lero) Norris até o fifiti de papi Nicholas Latifi.

Outro que está no telhado mas não tem quem o substitua é Brandão "cometa" Halley.
A equação é muito simples. Helmut "hammer" Markão adora triturar jovens pilotos. Sabemos disso. 
A molecada corre com a corda no pescoço. Escorregou na banana e o enforcamento é inevitável. Trétrico porém, verdadeiro.
Brandão realmente não teve tempo de se adaptar. Fez algumas besteiras, é verdade. O carro não ajuda. Mas, as especulações vão no sentido de substituição aos quinze minutos do primeiro tempo.
Helmut "hammer" fuçou no saco de pilotos da escola dos Toro e não encontrou ninguém para substituir o desafortunado.
Pensaram em Pascoal Velánhein, pimpolho de dona Mercedes, que anda pela DTM, a Stock lemã. Nada feito. 
Bateram na porta dos Laranjas com a xícara na mão pedindo Lando (lero) Norris emprestado. Juraram que usariam, dariam um banho e devolveriam inteiro. Levaram uma portada na cara.
Com isso "cometa" Halley vai tendo uma sobrevida. E, correndo com a tal corda no pescoço. Haja tranquilidade.







terça-feira, 5 de junho de 2018

PODE SER BONITO

O automobilismo, de maneira geral, busca maior proteção aos pilotos e quetais.
Lembrando que, tempos atrás, a preocupação não era unânime. Comum os donos de equipe forçarem os pilotos a correrem mesmo em condições extremamente adversas.

O tempo passou e várias medidas foram tomadas para proteger quem dirige um troço que chega a 340 km/h. Impossível a proteção total. 
Nos últimos tempos cismaram em instalar o tal do Halo. Coisa pavorosa que, ao que parece, não exerceria tanta proteção em caso de colisão que envolvesse a cabeça do piloto. Ele é vazado, ou seja, algum detrito vai passar e atingir o cockpit.

Mas, a moda pegou e atravessou o oceano em direção aos Estados Unidos. Lá a ideia, abandonada no automobilismo europeu, ganha força no windshield. Um parabrisa metido a besta. Ainda em teste, como vemos no carro de Joseph Newgarden (vulgo Zé Novojardim). Pelo que entendi, no entanto, vai ser o formato escolhido para 2019. 
E, mais bonito que o horrível halo. 

o charme final seria um limpador de parabrisa

segunda-feira, 4 de junho de 2018

QUAL O RUMO?

Nesta época do ano começam as especulações sobre o destino deste ou daquele piloto. 
Fulano vai para a MotoGp, Cicrano para casa, Joaquim para as corridas de bike, Antonio vai abrir um restaurante e etc.

Mimadon escapa desta receita. O tempo todo falam do destino do espanhol e sua carreta de alfaces daquele banco com símbolo em forma de bosta. A última, e risível, seria a volta para mamã Ferrari. Os vremeios teriam que se livrar dos dois pilotos deste ano. Mimadon não é um cara, digamos, sociável.

Mas, nuvens reveladoras surgiram no horizonte. Dizem que  ele disputaria a WEC de fio a pavio. Não sei se teria paciência com uma categoria de um carro só. A Toyota e seus LMP1 são os únicos. Os outros LMP1 não são carros de fábrica, e pelo regulamento, praticamente proibidos de andar na frente dos "japas". Além das provas longas e a divisão do carro com outros dois pilotos. Como reagirá e como reagirão os outros certamente relegados a segundo plano pelo "gênio" das pistas?

Então, surge outra opção. Gil de Ferran, brasileiro ligado à Indycar onde já brilhou, foi contratado para ser consultor dos laranjas. Fácil ligar os pontos. Mesmo porque houve uma reunião lá em Detroit, durante a corrida do fim de semana. O capo dos laranjas, Zack O'Castanho, conversou com algumas  equipes na pretensão de criar uma McLaren Indy. Levariam Mimadon a tiracolo. Seria bom para todo mundo. Uma atração para a categoria norte-americana e uma alívio para Vandormi. Ficar sem o castrador companheiro de equipe.

A ironia. As conversas estão indo bem com a Andretti Autosport e a Rahal Letterman Lanigan Racing. Ambas usam motor Honda que Mimadon fez questão de desprezar na F-1. 

NOVIDADES

Duas novidades. A primeira é uma panca do pace car lá em Detroit na prova da Indycar. O início das corridas por lá é bem carnavalesca. Voltas e mais voltas com o carro de segurança puxando a procissão. Quando o pessoal está pegando no sono sai o pace e todo mundo acelera. Normalmente em direção ao muro. 

Desta vez quem dormiu foi o "piloto" do pace car. Ao sair de uma curva cega o carro "adernou" para a esquerda e pimba no muro. Um Corvette. Pelo menos o air bag funcionou.
Depois desta situação hilária mais quatrocentas horas de preparação, outro pace car, e finalmente a corrida começou. 

A outra novidade e a incorporação dos vídeos do tubão. Pelo que entendi agora um link é disponibilizado. Portanto, se aprovado continuaremos a chupar os vídeos de lá. Se não aprovado continuaremos a chupar os vídeos de lá.


https://youtu.be/K8WnDvvw7ng

Post atualizado dez segundos depois. A incorporação não foi aprovada.....

Ah ah. O véio resolveu pesquisar melhor o site tubão e descobriu que a incorporação está lá. Mais escondida mas firme e forte. Desculpem a nossa falha.