terça-feira, 31 de março de 2015

ZOAÇÃO GERAL

A infernal internet não perdoa

FORÇA AÍ ÍNDIA

Dona Força Aí Índia viu seus dois pupilos dando bicadas e bicudas nos adversários e recebendo punições por tal feito.
No caso de Chapolin Perez, como já dito, foi como aqueles Oscars que os caras recebem pelo conjunto da obra.
Na minha opinião não era caso para tanto. Mas, vindo a bundada de quem veio....


Incrível Hulk não é dado a essas atitudes intempestivas mas, na corrida da Malásia acabou enfiando o carro onde não tinha espaço e deu uma bicada em Kuajato. Mereceu a punição porque foi afoito e tive a impressão de que não aceitava o fato de perder a posição não para uma mas, para as duas Bull vremeias. O interessante é que, mesmo sendo beneficiado pela bagunça perpetrada por Hulk, Ricardo Sorriso Nem Tanto acabou atrás de seu companheiro Kuajato. Nono e décimo.

segunda-feira, 30 de março de 2015

SETENTA

Um dos grandes nomes da guitarra de sua geração faz, hoje 30/03, setenta anos.
Eric Clapton. Não vou me estender porque a história todos conhecem.
Mas, quando ouvi pela primeira vez esta música "Cocaine" fiquei espantado. A música foi lançada em 1977 e sua autoria é de J.J. Cale, morto em 2013.
A ditadura estava firme e forte e não a proibiu.
O nome é uma alusão à droga cocaína (nem precisava destacar) e os home ficavam loucos com qualquer referência.
Sei que, como diz o poeta, toda ditadura é burra.
A nossa não sabia inglês e nem ligou alhos com cocaine.
Mas, talvez eu esteja enganado uma vez que, em verdade, a música é ambivalente e permite uma leitura não de apologia e sim de alerta.
Parte da música diz "if you wanna get down, down on the ground, cocaine" em tradução "se você quiser ficar para baixo, baixo até o chão, cocaína".
Enfim, na voz e guitarra de Eric Clapton tornou-se um sucesso.

EL GORDITO MANDOU BEM

Perdi, em função de uma festa e esquecimento em gravar, a estréia da F-Indy lá onde Tio Sam perdeu St Petersburg. 
Faz um tempo que não assisto uma corrida inteira dessa categoria pelo fato de haver um excesso de bandeiras amarelas dentre outras coisas.
Para a largada de ontem seiscentos e trinta carros da equipe Penske alinharam na frente dos outros. Uma espécie de multidão de dona Mercedes.
Mas, quem venceu?
Nosso gordinho favorito Juan Pablo Montoya.
Sempre que seu nome é lembrado nas transmissões da F-1 os buenos da vida tentam diminuir a importância dele no automobilismo. Tudo porque desprezou o mundo da F-1 e voltou aos EUA.
O que os buenos escondem, ou esquecem, ou não tem capacidade para entender, é que ele tinha toda razão. Chegou na F-1 amparado em inúmeras vitórias na F-Indy de então.
Mas, foi preterido na dona Williams em favor do grande campeão (como é mesmo o primeiro nome dele?) Ralf Schumacher. Sim, os ingleses, sábios como são, ajudavam o carinha que andava de macacão para lá e para cá se dizendo piloto de competição. Mas, era só o irmão ruim de braço. Ah, claro que o irmão ruim de braço é alemão e dona Williams era empurrada por motores alemães (da BMW).
Montoya, de seu lado, foi para dona McLaren e o caldo desandou de vez. Ronron Pênis não é um cara afável e o colombiano não é um cara afável (hoje é segundona brava. Não pensei em outro adjetivo).
Resultado: foda-se esta porra.
Mas, Juanjão ainda corre e ainda mostra serviço.
Este ano na F-Indy, aos 39 anos, vai dar trabalho para os companheiros da Penske. 
Pelo que andei lendo a corrida, num circuito de rua, foi típica da categoria. Pancadas para todo lado e pilotos tentando ultrapassagens onde só um carro fantasma passa por outro.
Por isso a categoria faz sucesso na terra do amalucado e beligerante tio Sam.
"gordito cheio de sorrisos e lastro"

domingo, 29 de março de 2015

"DA FORÇA DA GRANA QUE ERGUE E DESTRÓI COISAS BELAS"

Do site sephlawless foto de um shopping abandonado lá nos States

SÓ PARA LEMBRAR

O anão Berne Aquistone falou abobrinhas sobre o papel de um campeão da F-1.
Questão de imagens. Esquece que este ou aquele campeão só dá as caras para promover isto ou aquilo se entrar isto ou aquilo na conta bancária.
Todos sabemos que celebridades ganham para ter contas na dita "rede(s)" social(ais)".
O resultado do GP da Malásia desnudou (mais uma vez) o anão, que babou no campeão do ano passado e desprezou o campeoníssimo Vetor.
Fico pensando como um babaca avarento desta categoria conseguiu amarrar as finanças da F-1 em torno de seus próprios interesses.
"aqui para o bom senso".

MOMENTO QUE FAZER QUÉSSAPORRA?

Cena que atrapalhou minha caminhada.

QUEQUEFIZ?

A saída de Mimadon de mamã Ferrari tem contornos de novela mexicana. Na verdade, foi nebulosa.
Montedemerda deu uma entrevista no ano passado que ele deveria sair se mamã não entregasse um carro decente.
Em verdade havia uma cláusula sobre pontuação, lugares em shows do Reibeto Carlos nos cruzeiros da vida, camarotes no desfile de escola de samba em Castanheira do Centro, água de côco (ou cocô, ou coco, nunca sei do acento) colhidos em menos de 24 horas na ilha da Conceição, primeira fila no espetáculo do Molha Rougido e coisitas do gênero.
Como dizem, El Mimadon exerceu o dito e escrito no contrato.
Mas, a frase do cappo soou como  uma declaração de incompetência em relação ao que uma equipe de competição deve construir. Bons carros e boas relações com seus empregados.
Na minha opinião mora neste ponto a questão da saída de El Mimadon.
Ele ultrapassou a linha do bom senso e fez valer as alfaces que levou para os italianos. Passou a mandar e não soube agregar a equipe em torno de seu interesse maior que é provar ao universo que é o gostosão dos gostosões. Mas, o caminho para tanto não é pisar em pescoços amigos. Mimadon é uma pessoa que (como dizem) se acha. Comparado ao Shushu (vulgo Michael Schumacher) vemos que este soube, vamos dizer, ficar na dele. A equipe de mamã Ferrari orbitava em torno de seus interesses ou mesmo caprichos. Creio (até com quase certeza) por questões contratuais. Desde o capacho do Edie Irvine até rubim. Shushu, na minha opinião, era um piloto comum que surgiu na hora errada (morte do Ayrton) e lugar certo (F-1 precisando de um piloto "gênio" pós Senna).
Ganhava corridas e campeonatos sem precisar mostrar (na verdade era escondido) sua arrogância.
Havia uma blindagem em torno do lemão. Blindagem que caiu por terra quando voltou a correr pela dona Mercedes. Surgiu então, o verdadeiro shushu. Piloto comum que nem conseguia ser mais rápido que roseberg, seu companheiro de equipe.
Mas, isso é motivo para outras conjecturas.
Nosso foco é El Mimadon e o fato que perdeu espaço na mamã Ferrari. A relação ficou insustentável porque Mimadon cansou em dar declarações dizendo ser o the best entre os bestas e não ganhava nada porque tinha um lemãozinho conduzia o melhor carro do grid. 
Conclusão: o best não tinha carro porque a besta da mamã Ferrari não era competente para tanto.
Acrescentem as declarações de Montedemerda e pimba, tchau belo.
A escolha da nova equipe não poderia ser pior. 
Havia brigado com dona McLaren, tempos atrás, feito uma barraqueira de cortiço (preconceitos à parte).
Mas, pensem no grid de 2015. As opções reais apontavam para a equipe em que está. Mesmo porque a parceria antiga McLaren/Honda vencia tudo e todos.
O que Mimadon não esperava, nem nós, é que o começo fosse tão trágico.
Tanto que apostei em um ano sabático após o choque nos treinos em Barcelona.
Na corrida da Malásia Mimadon acabou abandonando. Mas, fiquei com a impressão de que abriram as porteiras de seu carro e Butão para que tentassem algo digno. Um abandono numa boa posição. Os dois tiveram problemas e saíram antes do final.
E, essa situação toda levou-se a algumas reflexões. Se Mimadon fosse mais humilde e pensasse (ou alguém pensasse por ele) no futuro, não teria saído do colo de mamã Ferrari. Uma equipe cheia de dinheiro em uma F-1 falida. Não ficaria, a Ferrari, por baixo tanto tempo assim. Tanto que veio toda reformulada para 2015.
Dispensaram Matattuci antes mesmo que ele esquentasse a cadeira. Hoje o cappo é um cara que tentou fazer caras e bocas na vitória de Vetor. Não vibrou nem quando o lemão cruzou a linha fazendo zig-zag. Mauricio Aquivabão, no entanto, parecia prestes a ter uma síncope no cercadinho onde os pilotos param os carros antes de ir ao pódio. Ele precisa aprender com Vodkanem que, tudo bem em ser gelado mas, uns berros de alegria de vez em quando evitam infartos.
Vetor caiu na equipe certa na hora certa. Motivo para um futuro post.
E, motivo para Mimadon dar centas cabeçadas na parede. Levou sua relação com mamã Ferrari a um ponto insustentável e saiu na hora errada. Ganhamos nós.

"devolve meu carro, fidapu!"

DE VOLTA!

A corrida de F-1 lá onde Judas perdeu a Malásia foi emblemática. Pena que perdi a intimidade que proporciona uma corrida de madrugada assistindo de manhã, no horário alternativo como eles dizem.
Dois arrependimentos: a perda da ação real e aguentar abobrinhas e informações erradas. Coisas básicas como qual piloto está parando nos boxes. E a cereja do bolo. Vetor se esgoelando dentro do carro depois de uma vitória brilhante e os Kicos litos desafazendo da façanha falando em cima da comemoração. Perdemos o pimpolho falando a língua aleitaliana.
Evidente que algo estranho aconteceu para que dona Mercedes elaborasse uma estratégia tão amadora no decorrer da prova. Eu diria que foi a soberba. Sabendo que tem um carro fodão pensaram que a liderança de mamã Ferrari na pele do menino Vettel fosse mais um traque de salão.
Quando o filho do Eric defecou por excesso de entusiasmo provocando um carro madrinha (desnecessário na minha opinião) na volta quatro chamou seus dois pilotos para troca de pneus.
Um monte de gente permaneceu na pista. Inclusive Vetor que abriu um sorriso e uma distância que permitiu a ele vislumbrar não um segundo lugar mas a vitória. Deu no que deu.
Por fim, na última troca colocaram pneus duros no carro de Hamiltão provocando até uma reclamação do inglês uma vez que seria mais difícil descontar a distância para Vetor. Deu no que deu.
Tem gente que vai dormir de orelha quente na equipe lemã.
Quanto ao outro piloto de dona mercedes: alguém precisa avisar roseberg que o campeonato já começou.

                                      
Filho do Eric todo pimpão fazendo a dancinha da brita

A corrida ficou legal, no entanto, depois do erro primário do Filho do Eric quando vários pilotos resolveram não trocar pneus embaralhando a corrida. Penso que dona Williams deveria ter deixado pelo menos um de seus pupilos na pista. Pois era evidente que tomavam pau dos vremeios de mamã Ferrari. Lógico, aqui de fora tudo parece claro e evidente. Não sabemos o que se passa lá no turbilhão. 
Sei que massinha de modelar teve um apagão (um choque?) durante segundos suficientes para ser ultrapassado por vários carros. E, no fim Botinas enfiou a bota no da direita e chegou na frente do brasileiro ultrapassando-o na última volta. Má que respeitar os mais velhos que nada.
Bom, quanto ao resto.
Incrível Hulk deu uma bicada no carro de Kuajato quando estava numa carnificina com os carros da Red Vermelha de Vergonha. Ricardo Sorriso Nem Tanto passou pelos dois. O verdão sem noção foi punido. Seu companheiro de equipe, Força Aí Índia, Chapolin Perez também foi punido (para "alegria" do bar da Índia) porque deu uma ligeira bundada em Romã da Granja tentando proteger a posição. Acho que essa punição só aconteceu porque Chapolin está sempre presente no quesito "quem bateu em quem?". Não foi tão abominável assim.
Nada que já não vimos em outras edições.


Quanto ao outro Felipe. Nariz infelizmente está se tornando uma pedra no sapato de quem está por perto dele no início da corrida. E, outra vez ele se encontra com Vodkanem. Vejam, que barbeiragem cometeu. Vodkanem foi obrigado a dar uma volta inteira com três rodas. E, ele teve o nariz quebrado.
Nariz, tomou um cacete de seu companheiro, o Filho do Eric, o fim de semana inteiro. É a pressão? Não sei.
Mas, precisa aprender a ser mais cauteloso.
Kiwi Vodkanem fez um corrida do cacete. Quando entrou o carro madrinha não conseguiu alcançar o pelotão porque agora tem essa porra do carro madrinha virtual. Não podem passar de uma determinada velocidade. Ele e Nariz (que foi obrigado a trocar o nariz do carro) ficaram bem para trás. Mas, o finlandês parece motivado e acabou num belo quarto lugar. E, merece uma cerveja pela façanha. Sabemos que iria tomar cervejas de qualquer modo. Mas, com motivo é melhor ainda.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Ô LOCO, MANO!!!!

Sabem aqueles filmes pastelão?
Tem alguém se afogando e surge o pateta (não o amigo do Mickey) e, ao invés de jogar uma bóia, joga uma âncora para o pobre sujeito?
Esse pateta tem nome: Berne Aquistone.
Estou lendo que ele está propondo mais uma idéia de jerico.
O pole ganha dez pontos mas, larga em décimo segundo ou coisa que o valha. Ou seja,se o papo vingar, na F-1 atual é bem capaz do pole encontrar um pastor sem ovelhas fazendo maldonadice e se ferrar.
Tantas coisas mais simples para melhorar a porra da bagaça e o cara vem com sugestões dignas de um internado em hospício.
E, na contramão do que vinha dizendo, agora quer conquistar as redes sociais e gostou que o atual campeão seja o Hamilton porque é jovem etc e tal. Se não me engano Vettel é ainda mais jovem.
Sei lá. Ou é remédio a mais ou menos. Ou vinho quatrocentão a mais ou menos.
Ou El Mimadon segurava a mão dele quando levou o choque. Ou não.
Sei que passou da hora do anão largar o bonde.
"enxergo longe, mano"

DESMANCHANDO

Nesta madrugada tivemos o segundo treino extraoficial para o GP de onde Judas perdeu a Malásia.
Sem grandes sustos.
Hamilton teve um problema meio estranho no primeiro treino e perdeu grande parte do segundo. Mas, quando andou, andou.
Ficou em primeiro.
Roseberg que, aparentemente, não passou por agruras e andou nos dois treinos normalmente, acabou em terceiro. Em segundo ficou Kiwi Vodkanem. Esses treinos não dizem muita coisa mas, o finlandês andando bem deixa o blog feliz. Somos fãs do estilo falante dele.
Seu companheiro, Vetor, ficou um tempo nos boxes e fez o sétimo tempo. 
Logo mais teremos mais um ensaio e cinco de la matina o que vale. 
El Mimadon andou e disse que se sentiu bem no kart. Mexeu nos fiozinhos e nada de choque. Terminou em décimo sexto uma posição à frente de Butão.
Tem gente apostando que dona McLaren não vai andar nada como na Austrália. Eu penso que vão surpreender. Além dos Mano Marússia (um carro café com leite) podem colocar as barbas de molho algumas equipes que estão conservadas em vinagre, como a Lotus (essa, não aquela).
A coisa está tão feia que o carro de Pastor sem ovelhas deu uma ligeira desmanchada na reta.
Alguém esqueceu de prender peças com esparadrapo. 
Carros desmanchando não são novidades. Cansamos de ver alguns carros perdendo o espelho retrovisor, por ex.. Mas, com a carruagem da F-1 seguindo a vaca em direção ao brejo, qualquer peça voando dá o que pensar.

quinta-feira, 26 de março de 2015

É ITALIANO OU NÃO?

Outro que desmente o que foi dito em relação ao chocante acidente é El Mimadon.
Agora, seu caso é mais grave.
Desmente tudo o que dona McLaren disse. Falou que vento algum iria fazer o carro derivar daquela forma, o que está certo. Vento não cola. Tenha dó.
Não ficou inconsciente com a batida. Também mais coerente, caso não tivesse levado um choque.
A batida não foi nada tenebrosa.
Não perdeu a memória. Portanto, não acordou em 1995 e não falou italiano.
Tenho a impressão que preferiu abrir o jogo para dar mais um sufoco em Ronron Pênis que admitiu ter mentido num primeiro momento sobre o acidente.
Não sou nem um pouco fã dele mas, gostei da suposta sinceridade.
O problema é que, enquanto isso na caverna do dragão, ninguém explica a batida.
"não acordei em 1995. Acordei em 1983

O DE SEMPRE

Via de regra quando algum piloto dá uma declaração sincera demais, para os padrões UTI da F-1, logo adiante vai desmentir o dito.
É o caso de massinha de modelar que andou dizendo após o GP da Austrália que o motor mercedes de dona Williams não é o mesmo dos carros da equipe oficial. Nós aqui da geral sabemos disso. Não é de hoje.
O motor Ferrari da Sauber não é o mesmo do motor Ferrari da Ferrari.
Faz tempo que as equipes fabricantes de motores precisam tomar cuidado para não andarem atrás dos clientes que usam suas unidades de força.
No caso das declarações do piloto brasileiro o desmentido do tido foi nas vésperas do GP lá onde Judas perdeu a Malásia.
Diz que foi mal interpretado. Que brincou com roseberg tal e coisa.
Então, tá. Fica o não dito pelo dito que não dito.
foi brincadeira

quarta-feira, 25 de março de 2015

CHRIS AMON

Quando comecei a gostar de F-1 (há muuuuiiiiiito tempo atrás) lógico que meu piloto favorito era Emersão Fintipaldi (como dizia seu Homero). Acompanhava por revistas e virei aficionado com as transmissões pela televisão. 
Com o tempo aprendi a gostar de outros pilotos por vários motivos. Principalmente porque eram, digamos, ligeiramente insanos.
Clay Regazzoni era um deles. O alvo de minha vuduzação naqueles tempos era o chato do escocês Jackie Stewart por sua rivalidade com o brasileiro. 
E o chamado ítalo-suiço Clay adorava jogar o escocês mimadon (eh eh) para fora da pista.
Mas, gostaria de falar sobre outro piloto que atraiu minha simpatia. 
Chris Amon. O cara tinha um urubu pousado na asa traseira. E, outro na dianteira.
É conhecido até hoje como o piloto mais sem sorte do circo.
Nasceu na Nova Zelândia que não é um celeiro de grandes pilotos. Quero dizer, hoje em dia.
Mas, temos grandes nomes nascidos lá. Denny Hulme, Bruce McLaren e Howden Ganley, para ficar nos mais conhecidos.
Enfim, Amon começou sua carreia nos anos 60. Naquele tempo os pilotos disputavam vários campeonatos dentro do automobilismo. Não eram exclusivos da F-1. Bobeasse e correriam até de bicicleta.
O que importa para nós, no entanto, é a carreira dele dentro do circo máximo.
Lembro de uma ocasião que adoro contar "ad eternum".
Em 1972 corria pela Matra que fabricava seus próprios motores. No GP da França em Clermont-Ferrand um desses circuitos monstruosos que faziam a nossa alegria. Quero dizer mais ou menos uma vez que não haviam câmeras disponíveis para cobrir todo o trajeto.
Amon dominou os treinos e largou na frente. Tinha uma carreta de vantagem sobre a concorrência quando sumiu do mapa. Quero dizer da TV. Ninguém sabia onde ele estava. Lembrem-se, a TV brasileira não tinha o aparato de hoje e, creio, os caras estavam aqui no Brasil-sil-sil assistindo tanto quanto eu.
De repente, lá vem a Matra se arrastando com um pneu furado. Mamma mia! Amon deveria dormir numa banheira de sal grosso. É o que dá não se prevenir.
Fiquei chateado. Até porque o segundo era Stewart que acabou vencendo com Emerson em segundo.
E, Amon acabou em terceiro mesmo com o furo. Diga-se de passagem que esta foi a última corrida de Helmut Marko, piloto austríaco, que levou uma pedrada no olho "chutada" pelo carro de Emersão. Ela, a pedra, trespassou o visor e atingiu o austríaco que perdeu a visão. Depois disso os capacetes começaram a ser fabricadas com visores à prova de balas.
Chris Amon, por seu turno, no final de 1973 quando corria com um carro chamado Tecno (uma porcaria, por sinal) resolveu montar sua própria equipe.
O projeto tinha chassi monocoque feito de alumínio, baseado no Lotus 72, com tanque de combustível entre o motor e o chassi (uma novidade na época) e radiadores laterais. Essa frente esquisita foi trocada por uma convencional na hora do "vamuvê".
Apesar disto tudo, a falta de dinheiro acabou atrapalhando e Chris Amon sumiu na poeira do tempo.
Não para nós que sempre lembramos com carinho do piloto tão azarado que foi atribuída a Mário Andretti a frase "se ele se tornasse um coveiro, as pessoas parariam de morrer ".
como diria um amigo do chefe do blog "um carro à frente de seu tempo"
"não sou azarado. Só não tenho sorte"
não dá para ver mas, os urubus estão ali

terça-feira, 24 de março de 2015

RUBIM RIDES AGAIN!

Em diversas oportunidades já nos manifestamos dizendo que gostamos do jeito rubim de guiar um F-1, ou qualquer veículo de competição.
Também já dissemos que, em muitas oportunidades, ele fala demais.
Num país que adora sacanear aquele que se destaca essas atitudes são verdadeiros potes de ouro no fim do arco íris.
Para a mídia brasileira (leia-se dona Globo) que rodeia e suga a seiva do circo (cada vez mais mambembe) da F-1 há a necessidade de elevar um brasileiro que se destaca ao nível de herói salvador da pátria. Business, diriam. Eu penso que é uma coisa culturalmente rasteira mesmo. Falta entendimento do que seja esporte, política e o carai a quatro.
Nunca entendi o sujeito que paga zilhões em impostos, convive com político ladrão e nada faz. Nem aprende a votar. Mas, é capaz de levantar cinco de la matina para ir ao aeroporto xingar seu time de futebol que perdeu uma partida (qual mesmo?).
Fugi do assunto. Pera aí. Ah, lembrei.
Rubim teve a má sorte de surgir ao mesmo tempo que perdemos Ayrton Senna.
Como era bom piloto foi eleito sucessor. Daí, fodeu tudo.
Cercado pelas atenções, uma vez que outros brasileiros não "vingaram" na F-1 logo se perdeu entre corridas ruins e grandes atuações. 
Quando corria pela em Stewart em 1999 veio a hora do grande salto. De equipes médias para uma grande. Mesmo porque estava passando da hora em mostrar a que veio.
Tinha um convite da McLaren mas, nebulosamente, não aceitou.
Naquela época havia uma pressão enorme para que um brasileiro, finalmente, corresse pela equipe vremeia na F-1 moderna.
Não sei o que levou rubim a aceitar correr junto com shushu, uma vez que todos tinham conhecimento de ser uma roubada. Ele sabia que seria o segundo piloto. Não há a menor dúvida pelo histórico do lemão. Não aceitaria jamais never ter um companheiro de equipe a atrapalhar seus planos. E rubim mostrou, pelas equipes pelas quais passou, que acertar um carro era com ele mesmo. Tanto que shushu admitiu que copiava os acertos do brasileiro. Então, formou-se a parceria dos sonhos do tedesco. Um segundo piloto (que fingia ter condições de igualdade) a acertar o carro e ele vencendo nem que fosse preciso chutar alguém para fora da pista.
Pois bem, a carruagem andou. Rubim ainda fez o favor de perpetuar o vexame na Áustria em 2002 (vexame por parte da Ferrari e o circo, bem entendido) quando só cedeu a posição na linha de chegada ao invés de deixar o lemão passar antes como a equipe queria. Foi vice-campeão algumas vezes porém, não foi alçado ao status de primeiro piloto ou com as mesmas condições que o lemão. Pelo contrário, de vez em quando os Bráu e duendes apertavam o butão vremeio para ele.
Cá entre nós, tinha plena consciência de tudo. Dizem que ganhava horrores para ser o acertador de carros do companheiro fominha e mau-caráter. Provavelmente sua condição estava prevista num contrato assinado e abençoado. Ir de encontro à letra fria seria suicídio esportivo. Coisa que ele não fez, apesar de insinuar diversas vezes que era preterido. 
Agora, a frase "dos sete títulos de Schumacher um deveria ser meu" foi maldosamente pinçada de uma entrevista bem lúcida por aqueles que adoram sacanear o brasileiro se apressam a escrever abobrinhas.
O que ele disse é o que nós (que entendemos do assunto (uáu!)) sempre soubemos. E, o que está escrito aí em cima.
Rubim, do alto de sua idade, carreira, e campeonato da Stock, deveria, por seu turno prever que haveria este alarido desconfortável.
Porém (ai porém), prefiro acreditar que faz dessas coisas de caso pensado. Afinal, estamos em início de campeonato da Stock etc e tal.
Nada como surfar a onda da mídia para chamar holofotes.

"cadê meu título que estava aqui?"

segunda-feira, 23 de março de 2015

NUM FALEI?

Num post aí atrás falei que Mimadon iria aproveitar a onda do choque e não participar da roubada que vai ser o campeonato pela McLaren e o pum atômico japonês que mais parece um traque.
Irá todo fim de semana na encruzilhada "trabalhar" para que um dos dois pilotos de dona Mercedes seja defenestrado para assumir todo pimpão um dos cockpits.
Estou lendo em blogs de gente grande que pode ser que tal coisa realmente aconteça. Quero dizer, ele não correr este ano.
Como está gravado irei bradar aos quatro ventos interneticais "num falei"?
levanta a mão quem vai faltar neste ano

sábado, 21 de março de 2015

MINA DE OURO

Pesquisando sobre o Lotus Turbina fui remetido para o passado através de página do gugle livros.
A revista Placar de meus anos 1970 ( se não me engano surgiu com a onda da copa de 70) está toda escaneada. Ó lágrimas saudosas. Desde Henfil, o maior cartunista deste país, até as fotos de automobilismo de Lemyr Martins.
E todo o grafismo que remetem aos meus anos de início da adolescência não de todo assombrado pela ditadura militar. Ainda queria ser jogador de futebol (ah, ah) e acreditava no Brasil da porra da Transamazônica, uma das grandes furadas do Brasil-sil-sil.
Enfim, ainda não naveguei pelas páginas históricas da revista que comprava toda semana e guardava com carinho até que dona Alzira fez uma limpeza nas mofadas lembranças de seu primogênito. Bastou o Luizão ir para Rib's estudar Química que mamã Ziri limpou parte de minhas lembranças para abrir espaço no apê. Tudo bem. Mãe é mãe.

sexta-feira, 20 de março de 2015

DESCRENTE

Jairo era um descrente. Não um pessimista. Não gostava de ser rotulado como pessimista, aquele que pensa que tudo dará errado. Jairo dizia que quase tudo era resolvido. Só que, em seu caso, da maneira mais sofrida.
E, era obrigado a aceitar que os seus projetos de vida não se concretizavam da maneira esperada. Quando davam alguma boa notícia ele dizia: “não acredito”, com uma convicção na descrença que o deixou famoso. Quando perguntado não lembrava quango desenvolveu essa faceta de sua personalidade. Não dos pais ou irmãos. Abria um sorriso tímido e dizia “todos normais”. E assim levava a vida. Ou a vida o levava, repetia sempre. 
Certa vez, ainda adolescente engatou um relacionamento com uma menina de sua escola. Ela se encantou com aquele jeito “para baixo” de Jairo. Mas, um dia ela se declarou e disse que o amava. Ele, repetiu seu bordão “não acredito”. Não do jeito que todo enamorado espera. Ou seja, "nossa, não mereço isso tudo". E, sim com o jeito dele de ser, descrente. 
Foi o fim daquele primeiro amor. Pelo menos por parte dela. 
Porém, sua personalidade não o impediu de namorar e casar. E, o casamento foi bom. Sua mulher, em reuniões, sempre o puxava de lado e pedia que parasse de ser “chato”. Ele sorria e tentava não ser o chato da turma. 
E, apesar de tudo era uma companhia agradável. As pessoas com as quais se relacionava acabavam se acostumando com sua última palavra de descrença. 
Futebol era sempre arrumado. Jogador, árbitro, bandeirinhas. Alguém estava ganhando para ajeitar o placar. Automobilismo? Piorou. Tudo combinado. Basta prestar atenção. Os pilotos ficam uns atrás dos outros e quase nunca tentam passar. Fora as quebras inexplicáveis. Melhor não falar em política. 
Jairo foi vítima de nossa violência cotidiana e de sua descrença. 
Sua última frase quando se viu diante da pistola de um assaltante foi: “não acredito que essa coisinha atire de verdade.”

quinta-feira, 19 de março de 2015

MONSTRO TURBINADO

Dentre os carros revolucionários que não funcionaram está o Lotus 56B, mais conhecido como Lotus Turbina. 
Colin Chapman teve a ideia em adaptar uma turbina, no caso que equipava helicópteros, quando participava das 500 milhas de Indianapólis (que por sinal, contava pontos durante certo tempo para a F-1) em 1967, e um piloto Parnelli Jones (vulgo João Panela)  quase venceu usando um carro empurrado por uma turbina Pratt & Whitney.
Chapman então, levou o conceito para a F-1 e lançou o carro em 1971.
Alguns senões, no entanto. Em Indianapólis o sujeito anda fazendo curvas para a esquerda e pouco uso faz dos freios e marchas. A ideia de uma turbina empurrando um F-1 fez feio. Apesar de não haver marchas a serem trocadas, pelo tipo de câmbio utilizado, os circuitos cheios de curvas e lombadas fizeram com que o carro quebrasse nas duas primeiras corridas que participou. Na Corrida dos Campeões em Brands Hatch e na Holanda em Zandvoort.
Em Monza Emerson Fittipaldi pilotou o carro e chegou em oitavo lugar. Mas, as dificuldades com o carro acabaram por levar Colin Chapman a abandonar o projeto.
Emersão dando duro
o motorzinho

quarta-feira, 18 de março de 2015

PENTHOUSE NA F-1

A F-1 também tem seus patrocinadores estranhos. 
Um deles estampou uma, digamos, lady, nos carros.
Era a Penthouse patrocinando a equipe mais descolada da F-1 que teve como piloto um dos mais bon vivant, James Hunt.
Porém, o patrocínio aconteceu depois da saída de Hunt para a McLaren.
Depois de aberta a porta a revista ainda patrocinou outras equipes e tinha uma especial afeição pelo piloto Rupert Keegan o acompanhando por diversas equipes.
na verdade o bico era estranho. Do carro
"passa o número do telefone dela..."

SUOR FRIO

Lá estava novamente naquela situação que se repetia de tempos em tempos.
O médico com ar grave lendo os resultados do exame tentando não esboçar reação. Eu, sentado na sua frente tinha a mesma sensação de um criminoso esperando a sentença. O consultório era guarnecido por coisas não comuns. Do meu lado esquerdo havia uma estante com várias fotos e livros de medicina. Fotos dele e, imaginava, sua família ou amigos. Uma se destacava. Tirada na neve mostrava um casal sorridente trajando aquelas roupas de descer montanhas nevadas. Era bom ser médico, pensei. Ter uma mulher bonita, até onde o gorro e óculos escuros deixavam ver e uma vida de viagens.
Eu estava separado e as brigas com a ex eram frequentes. Hoje moro num pequeno apartamento com vizinhos barulhentos que, qualquer dia destes, vou encher de balaços. Sempre imagino tiros na cara do meu vizinho de andar quando o time dele faz algum gol em um jogo qualquer. Detesto futebol e não entendo essa paixão por um esporte horrível com jogadores sem nenhuma esportividade e resultados manipulados.
Muitas vezes, de madrugada na sacada minúscula, penso em como chegamos ao ponto de brigarmos por qualquer coisa. Eu e minha ex. Todo aquele amor transformou-se em ódio. Ela até moveu um processo contra mim alegando depressão por conta de meu jeito ogro de ser. Quando soube morri de rir. O problema é que meu advogado diz que ela tem argumentos sólidos. Mais uma na lista dos balaços.
O médico interrompe meu devaneio. Com ar grave diz que os exames não são bons. Nunca entendi aqueles números todos. Exame de sangue, de urina, resultam numa montanha de números. Todos apontando que minha saúde não vai bem. Não é a primeira vez. Até troquei de médico mas, os exames continuam ruins.
Ele começa a prescrever mais exames e remédios enquanto fala que tenho que mudar de vida. Fazer exercícios, parar de beber, não comer comidas gordurosas e por aí vai.
Concordo silenciosamente com tudo. Na saída, marco dia para os exames e retorno.
Já na rua percebo que minha tensão diminuiu. Estava fora do alcance do médico e suas falas tétricas sobre infartos e coisas assim.
O dia estava ensolarado. Olhei para cima e vislumbrei alguns pássaros voando.
A vida é boa, pensei.
E, quer saber? Não vou fazer exames coisa alguma. Muito menos comprar esses remédios com nome esquisito.
Daqui a seis meses consulto outro médico....

O destino de tudo

Demoramos para descobrir o lugar que estava já na esquina de casa há algum tempo. Comida honesta a um preço honesto. Difícil encontrar duas vezes a honestidade em um mesmo lugar. 
Não ostentavam qualquer sinal distintivo, mas era possível reconhecer à distância quem eram as pessoas que trabalhavam no estabelecimento. Todos tinham narizes uniformemente moldados. 
De umas semanas para cá, trocaram os narizes. De pouco em pouco, foram saindo e dando lugar a outros, diferentes entre si. O ambiente agora tem um outro padrão e os narizes, envoltos em uniformes cor de vinho tinto, não chamam mais atenção.

terça-feira, 17 de março de 2015

UMA BOA IDÉIA

Uma vez li em algum lugar que determinada pendenga iria terminar não em derramamento de sangue mas, sim em derramamento de cheques.
A encrenca judicial Sauber X Cagarde, lógico, iria terminar com centas abobrinhas sendo derramadas na salada de alguém.
Pelo que leio o piloto holandês, genro do sogrão, vai embolsar R$ 51.000,00 (uma excelente ideia) para se dar por satisfeito com a cagada feita pela Sauber que assinou com quem passasse na porta acenando alguma coisa verde. Como só podem alinhar dois carros (se bem que possivelmente a Sauber tenha jogado com a possibilidade de alinharem três carros por equipe) alguém iria chupar o dedo no alambrado. Cagarde saiu com cacife (não sei quanto levou para a escuderia antes da bagunça sauberiana) para comprar vaga em algum cockpit.
Só sei que nesta história tenebrosa os pilotos (os três, os que sentam no carro e o que não senta) são vítimas do sistema (linda expressão). A equipe falida abra as pernas para quem tem alface. E, só depois vai pensar no caso.
Pensando bem, a equipe também é vítima da F-1 atual que tudo quer e nada dá.
Neste samba da Fórmula louca o negócio é relaxar e abrir outra cerveja.
51 mijões de alfacinhas..... 

PUXANDO O SACO!

Para variar muito bom o post do chefe.
Concordo que a F-1, diria eu, por volta da segunda metade da década de 80 passou a enfocar mais os negócios do que o esporte.
Lembro que o crescimento de algumas equipes como a McLaren, se não me engano a primeira a ter um túnel de vento próprio já que a Ferrari usava o túnel do braço alado da Fiat (que fabrica aviões militares), forçou as outras a celebrarem acordos ainda inéditos como parcerias com fabricantes de motores para enfrentar os gastos cada vez maiores com os carros.
Essa situação, por si, engessou um pouco as decisões a serem tomadas pelas equipes uma vez que passavam por mais de um interessado. Ron Dennis não podia contratar quem bem entendesse. Tanto que a contratação de Ayrton Senna era um desejo da Honda, então parceira da Lotus e McLaren. O problema era que o caminhão da Lotus não satisfazia os objetivos da Honda (fabricante dos motores) que uniu o útil ao agradável e conseguiu que Senna fosse para a equipe de Ron Dennis. O resto é história.
De lá para cá pouca coisa mudou em termos de interesse.
Houve um tempo em que alguém (Colin Chapman por ex) elaborava um chassi de F-1. Daí, comprava o motor. Comprava pneus. E, fazia história vencendo corridas com carros revolucionários.
Tudo porque a F-1 era mais barata. Um patrocinador não iria investir tanto din din para ajudar a elevar a equipe e seu nome.
Hoje, o enredo (vulgo regulamento) não permite um peido fora de lugar. Os pilotos parecem robozinhos sorridentes.
Exemplo, o carro McLaren é uma bosta. E, tem motor Honda. Mas, é uma bosta. Mas, nosso querido Button adorou a corrida da Austrália. Em outros tempos diria que o carro não anda nada e que seria preciso voltar à velha prancheta de desenhos. Mas, ....
Na minha opinião desde o advento deste motor chocante a F-1 vem despencando ladeira abaixo.
Porém, os rumos são decididos por gente anacrônica que vive em um mundo que não existe mais. Nada contra os quatrocentos e oitenta e nove anos do anão mor Berne Aquistone. Tudo contra sua obtusidade. Vive brigando com o braço armado da FIA, dando palpites ridículos e nada faz em relação ao que precisa ser atacado que é a distribuição da grana e o implemento de boas idéias.
Como bem lembrou o chefe do blog, antigamente muitas corridas terminavam com poucos pilotos e ainda assim se arrastando pela pista. Mas, havia sempre a expectativa pelo novo.
Como um carro movido a turbina de helicóptero. Ou carros com seis rodas. E assim por diante.
Hoje, até torcemos para que o marasmo seja quebrado por um carro chocante. Mimadon que o diga.
nosso Emersão no comando do Lotus Turbina. Voltaremos a ele em breve

Espontaneidade

Após o GP da Austrália, agravou-se ainda mais a crise que a F-1 enfrenta. A falta de barulho já sentida desde o ano passado, somada a uma corrida sem graça com apenas 15 carros alinhando no grid, além dos grandes destaques deste primeiro evento terem ficado para um acidente que ninguém entendeu e uma pendenga judicial que permeou a primeira semana da categoria em 2015. 
Não há nada que se possa fazer por esta F-1. Ela acabou, esgotou-se. No entanto, suas corridas não são mais ou menos chatas que outras de outros tempos. Hoje em dia, o YouTube está infestado de GPs antigos que podem ser assistidos na íntegra. Corrida chata não é um privilégio de nossos tempos. Era normal que houvesse certames terminando com 7, 8 carros, apenas os dois primeiras na mesma volta e este era o esporte. A gente achava lindo. Por que hoje não achamos mais? 
A série de posts "ma che porra" que o patriarca do blog promoveu contém uma parte da explicação. O que se vê ali são várias tentativas e vários erros permitidos ambiente da competição. Quer dizer, havia um regulamento técnico mínimo que dava margem para que engenheiros, mecânicos e pilotos dessem asas à imaginação, colocassem um bólido medonho na pista, quebrassem a cara, voltassem para garagem e tentassem de novo. Era justamente por isso que a categoria desenvolvia tecnologia de ponta. Seus expoentes, literalmente, colocavam a mão na graxa. 
Argumentaram, então, que isso ficava caro. Proibamos os testes! Claro que colocar um carro de F-1 na pista, em qualquer circunstância, custa muito dinheiro (ainda mais se considerarmos os preços da gasolina hoje. Rá!). Mas não é este o problema. 
Até há vinte e tantos anos atrás, a F-1 ainda dava atenção para o esporte. A parte negocial sempre esteve presente e sempre estará, mas hoje ela predomina. A F-1 não custa caro só pela parte esportiva, mas especialmente pelo seu setor de negócios. A categoria é uma plataforma para aproximação de empresários, como uma feira que acontece duas ou três vezes por mês. O tio Bernie tem seu estande para atender seus clientes e seus potenciais novos colaboradores; as equipes tem os seus estandezinhos. E todos têm que oferecer grande conforto para satisfazer empresários e atrair dinheiro. Rigorosamente, sob o pretexto de "redução de custos", a F-1 transferiu dinheiro do esporte a motor para a feira. 
Esta "corporativização" é o problema. Os magos do chamado mundo corporativo, que cagam regras a torto e a direito, determinaram que a aparência da F-1 deveria ser assim e assado, que ela deveria ser política e ecologicamente correta, que os pilotos deveriam usar mordaças, etc, etc, etc. A chatice, então, não está só na pista - aliás, ao contrário: temos uma geração ótima de pilotos brigando e fazendo ótimas corridas! 
Quero voltar a questão do barulho, pois ela é bastante simbólica. Há alguns anos atrás - sei lá, dois anos atrás -, fomos assistir ao WEC em Interlagos. Lá estão misturados carros de tudo que é jeito: protótipos de um tipo, protótipos de outro, carros de turismo, etc. No meio deles, há carros híbridos que quase não produzem barulho. No ano em que fomos ao autódromo, destacavam-se os protótipos da Audi que eram, ao mesmo tempo, extremamente velozes e extremamente silenciosos. A falta de ruído não só não incomodava, como encantava o público, especialmente quando confrontada com o alto brado dos motores V12 da Ferrari que deixavam a gente surdo quando passavam. Por que a diferença? Porque a questão não é o barulho em si, mas o modo como a falta dele foi empurrada goela abaixo das equipes e do público. Não foi um processo natural, em que houvesse liberdade para que alguma equipe surgisse com a ideia de um motor híbrido, julgando que, com ele, pudesser ter vantagens. Não foi um invenção louca e revolucionária para F-1, copiada por outros times até que alguém tivesse uma ideia melhor, como aconteceu com o motor traseiro, o spoiller, o motor turbo, o carro asa, a suspensão ativa, para dar alguns exemplos. 
Um dos problemas desta falta de espontaneidade é que ela inviabilizou qualquer alteração de forças entre as equipes sem que haja uma total reformulação do regulamento técnico. Como as regras são muito restritivas (veja-se, por exemplo, como é complicado mexer no motor ao longo da temporada neste artigo da Julianne Cerasoli) e os testes estão proibidos, a única forma de tentar tornar as corridas mais equilibradas é banir os elementos que fazem determinado carro hegemônico. 
No fim das contas, se a F-1 é chata ou não, pouco importa. O que, de fato, incomoda é perceber que a chatice da categoria reflete a chatice de um mundo forjado para prestigiar seus acionistas. 

domingo, 15 de março de 2015

NÃO É FIXAÇÃO

Transmissão ao vivo não é fácil.
Esse bordão é repetido exaustivamente pelo gavião da vida. Tem que segurar a onda, saber falar o certo na hora certa e etc.
Transmissão de F-1 não é mais como no passado quando o cara tinha a imagem e só. Hoje existem centas maneiras (a maioria paga) para acesso ao que acontece na pista em tempo real. Portanto, material não falta.
Mas, Dona Globo resolveu inovar para pior.
Para a Austrália enfiaram um monte de gente no estúdio. Desde Raul Boesel (ex piloto que virou DJ) até Bia Figueiredo (pilota de Stock). O Giba, do voley não conta.
Ainda por cima puseram uma câmera na casa de um parente de Felipe Nariz. Em dado momento da corrida gavião pediu que a parentada se levantasse para não sei o quê. Muito, mas, muito constrangedor. Quase ninguém levantou. 
"tira a garrafinha d'água meu fi"
Gozado foi nesta hora em que a foto foi batida. No estúdio gavião começou a abobrinhar e alguém no ponto eletrônico falou para ele tirar a garrafinha d'água da frente da câmera. Merchã gratuito não. Apesar de não ficar visível a marca da garrafa.
"num gostou não?"
Enfim, confesso que não presto muita atenção no locutor. Um pouco no Leme. Muito no Burti, que entende do que fala.
Mas, vão pará com isso não é mesmo? Transmissão de F-1 não é igual futebol. Queremos informações, saco!

COMEÇOU??

O início da F-1 em 2015 em Melbourne ficou meio assim, assim.
Ontem Botas (o gordim genérico) queixou-se de dores nas costas. Ninguém cogitou um choque.
Mas, foi o suficiente para o dito não correr. E, para espanto de quem leva a F-1 a sério Dona Loba não correu no lugar dele. Suzie Wolf que virou piloto de testes e não reserva (tem diferença, cara pálida?) não correu e nem vai correr se o finlandês não puder entrar na pista lá onde Judas perdeu a Malásia. Nem sei se ela estava na Austrália fazendo caras e bocas. Mas, dona Williams disse que ela não pilota no lugar do finlandês.
Depois dessa, se ela tiver brios vai pedir o boné, não é mesmo?
eh eh. 
Bom,  a corrida ia ter 18 carros por conta de uma série de problemas com as nanicas. Tem nanica que tem carro e piloto mas, não tem as chaves para fazer o dito andar. Tipo Software. Que saudade dos motores e carros que funcionavam com gasolina e pegavam no tranco....
Com Botas transformado em chinelo e sem substituto sobraram (xô vê) 17.
Na hora do vamu vê o carro de Magnifucúzem teve um enfarte fulminante voando peça para todo lado. O botão vremeio (lembram?) funcionou antes da hora.
Por seu lado a Bull ficou Red de raiva porque quebrou o câmbio do carro de Kuajato. Eles não vão poder meter o pau no motor Renault (ou vão, já que tudo é interligado nas cosmotividades ligacionais da bagaça).
Então, é nóis 15. 
Dada a largada, vejam no vídeo, Pastor sem ovelhas mostrou que, quando não faz maldonadices está no lugar errado na hora errada. Vodkanem foi apertado por Vetor e, por sua vez, apertou Nariz (coloquei um "i" e substitui o "s") que soltou um peido que fedeu para o lado do venezuelano. No carro de segurança a Lotus (essa, não aquela) inventou um problema qualquer para o carro de Romã da Granja indo todos para casa mais cedo.
Daí, a corrida virou o que virou. Dona Mercedes fez uma força danada para não sumir no céu azul. Venceram com dois pés nas costas. Roseberg, estranhamente quieto tal e coisa.
Massinha de modelar fez um pit stop amador e ficou preso atrás do menino sorriso sendo ultrapassado por Vetor que fez pit stop de gente grande. Trocando em miúdos. Dona Williams trocou pneus do carro de massinha sabendo (tem seiscentos matemáticos naqueles contêineres atrás dos boxes) que voltaria atrás do menino sorriso. Até o piloto Red Bull entrar para sua troca (uma volta depois) a merda estava feita. Mamã Ferrari trocou pneus de Vetor como manda o manual e o lemão chegou em terceiro.
Claro, senhoras e senhores. Corrida tem sei lá quantas voltas. Com um pouco de esforço massinha de modelar poderia brigar pelo terceiro lugar. Mas, tem dias que são dias.
Mamã Ferrari não ficou sem aprontar das suas. Prenderam mal a porca da roda traseira esquerda (a mesma que deu problema no primeiro pit) quando Vodkanem fez a segunda parada. Resultado: abandono para Kiwi. 
Já vimos corridas terminarem com menos carros que essa da Austrália mas, o tédio é a grande sacada. Vamos esperar que as coisas melhorem daqui para a frente.
Mesmo com poucos carros (e sem contar o café com leite Butão com seu carro sem motor por "segurança") Felipe Nariz fez uma corrida muito consistente com uma bela ultrapassagem sobre Carlinhos São na relargada mostrando que não estava para brincadeira. Enquanto o Filhodoeric fazia uma corrida para chegar ele disse a que veio. A continuar nesta toada teremos um campeão brasileiro logo logo.

VOLTS

Continuando a falar sobre a F-E.
Um vídeo sobre a ultrapassagem de Piquetezinho em cima de Vergne (ele mesmo, o antigo Verme da F-1) e a reação do gordito chefe de equipe Miguel Andretti que, certamente, gostaria que seu pupilo desse uma bica no sujeito que ousa ultrapassá-lo. Assim agia o gordito.


E, o que eu escrevi sobre o que resta de energia em cada carro.
Não sei até que ponto essas informações são verdadeiras mas, nota-se que Fita Rápida tinha mais carro no fim da corrida. Só não ultrapassou Picolo Prost(itutuzinho) por falta de espaço. Por sinal, grande corrida de Fita Rápida que fazia sua estréia nos chocantes carros.

sábado, 14 de março de 2015

FÓRMULA CHOCANTE

Por falar em chóquis (como diria Mussum) tivemos uma etapa da F-E lá onde Judas perdeu os cubanos saudosistas da ditadura de Fulgêncio Batista.
Não assisti a corrida inteira mas, gravei e pretendo assistir assim que minhas atividades extra-curriculares (de babá) permitirem.
Também não posso deixar de assinalar que Mimadon teria uma vantagem extra nos carrinhos elétricos pela descarga recebida (sim,não?) e guardada em algum recanto de seu corpinho. Imagino que se fizer um esforço extra para expelir aquela feijoada de sábadão vai destruir o banheiro.
O homem raio (que o parta)!
Devaneios à parte no filminho o pit stop da molecada. Sim, eles trocam de carro. Charles Pic (ele mesmo, novo companheiro de equipe de Nelsin Piquetezim) dá um certo trabalho para colocar o cinto. Aparentemente o saco atrapalhou...
Uma coisa chata das transmissões é o tempo que perdem mostrando o Prost(ituto), pai do hoje vencedor Picolo Prost(itutozinho). Enche o saco de nós brasileiros. O cara é um Shushu francês.
Hoje seu filhim venceu a prova sem fazer a besteira que fez na primeira quando ignorou a presença de Haiquefield provocando uma pornográfica colisão.
Em segundo, segundo atrás, Scott Speed (vulgo Fita Rápida). Em terceiro com 1% de bateria (eles mostram na tela a quantidade de energia que resta para cada carro ) Daniel Abt (sei lá que nome é esse).
Mais tarde, se valer a pena, escreveremos mais sobre a categoria que está de braços abertos vestida com roupa isolante aguardando Don Mimadon.

CURTAS E GROSSAS

O desempenho das McLaren (em último e último) reforça minha teoria de ano sabático ao Mimadon.
Ele deve estar se perguntando o porquê de sair dos braços de Mamã Ferrari, que parece sair do lodaçal, e ir para a quase falida equipe de Ronron Pênis e seus asseclas nipônicos.

"eu, hein"
Cágarde fez o famoso acordo com a Sauber e deixou o pessoal em paz. Pelo menos por enquanto. O Filhodosom teve que pedir o macacão de volta e mandou lavar com uma mãe de santo. Não resolveu muito dado o seu desempenho nos treinos.
Cagarde e o macacão alheio
Valério Botas (nosso gordim fake) queixou-se de dor nas costas e foi fazer perícia médica. Talvez não corra. Ou corra. Não disseram como, quando e onde começou a dor. Mas, dói.

"eu tô bem. Precisava de uma desculpa por ter ido mal nos treinos"

UM SACO SÓ!

Vamos aos fatos, diria o delegado diante de um corpo estendido no chão.
Nós gostamos de F-1. Sobrevivemos à era em que todos queriam  Shushu (um gênio enganador) fosse o campeão dos campeões. Mesmo jogando o carro para cima de todo mundo.
Então, sobreviveremos ao atual enredo da categoria máxima (ah ah) do automobilismo.
Nesta noite tivemos o treino oficial que definiu a largada do GP de onde Judas perdeu o canguru.
Quase dormi. Mesmo porque foi no meio da noite.
Assisti pela Globo genérica e os caras, meio fora de forma, apanharam um pouco. Esquecendo que Nars (que vontade de colocar um "i") e o FilhodoSom não treinaram direito, falaram que a Sauber iria se dar bem. Depois, mudaram o discurso dizendo que eles não iriam ao Q-1. Quase quebraram a cara porque Felipe Nars (que vontade de colocar um "i") bateu na trave e saiu para fora. Como diria Geraldo José de Almeida (pesquisem no gugle) "foi por pouco, muito pouco, pouco mesmo".
Bom, as Ferraris teoricamente surpreenderam. Mas, pensamento em bloco. Não tem ninguém além das Williams e Ferrari depois dos donos do Universo (a Mercedes).
O resto ou está falido, ou empurrado por uma bosta de motor (Renault). Por enquanto é o que temos.
O melhor momento do GP foi a chegada de Massinha de modelar quando todos já se levantavam em direção ao bar. Alguém deve ter pensado em ver o resultado final e pumba lá estava o baixinho "amolado" em terceiro. Prestem atenção que, na tela, do lado esquerdo tem a classificação. Estou com preguiça de chupar o grid de algum lugar.
Resumindo: a F-1 neste 2015 promete ser uma chatice sem fim.

sexta-feira, 13 de março de 2015

PARA CONSTAR

Acabou de acabar o primeiro pontapé para a temporada da F-1.
Lá onde Judas perdeu o canguru.
Os carros da Sauber nem entraram na pista por conta do episódio Cagarde.
Imaginem a alegria dos pilotos, que foram inscritos, Nars (muita vontade em acrescentar um "i") e Aqueledosom. Vestiram macacão e posaram de pilotos mas, sentar a bota que é bão só o Botas (o Valério, gordim fake) que corre na dona Williams e mandou bem. Ficou em terceiro.
Noves fora, os patrocinadores da Sauber também estão felizes por associar seus nomes a uma equipe janjona, ou pilantra mesmo.
Enfim, nada de novo no front. Roseberg e Hamilton fingiram que não são favoritos mas, dona Mercedes continua sobrando.
Em terceiro, como já disse, Valério Botas, quarto o menino Carlos Sãos, em quinto (óia ele aí) Vetor com a Eva. Em sexto Max Vêaínotapa, em sétimo massinha de modelar e em oitavo nosso querido Vodkanem.
Em verdade esse treino (primeiro) não vale muita coisa.
Deu para matar a saudade.
E, foi hilário o pessoal do bar de dona MacLaren passar grande parte do tempo numa rodinha de papo furado. Desde o chefão até o japonês do shushi que desandou. Os carros de motor Honda foram os únicos que apresentaram problemas.
Se bobear o lado caipira do blog vai assistir ao segundo treino "in loco" e postar algo.
Câmbio.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Aí, faz sentido

Não procurei outros textos a respeito, mas explica o Victor Martins, do Grande Prêmio, que a van der Garde pode ser só um instrumento para uma manobra mais audaciosa que implica na própria compra da equipe Sauber pela McGregor, grupo liderado por seu sogro. 
Um início de temporada muito estranho, este. Daqui a pouco, tem carro na pista, mas os assuntos são um cara que não vai correr e uma decisão de um tribunal australiano. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

CHAPARRAL

Quando se fala em efeito solo todo mundo lembra do grande Colin Chapman o homem da Lotus (aquela, não essa) criador do, por ex., Lotus 79 que revolucionou a F-1 nos anos 70. Além de tudo, um carro muito bonito.
bonito e eficiente
Mas, a idéia aerodinâmica do efeito solo é coisa antiga. Antes de Chapman, na década de 60 surgiu um carro que utilizava o conceito.
Com vocês o Chaparral 2J que correu na série CanAnm em 66.
A equipe construtora do feioso era a Chaparral Cars. Chaparral foi adotado pela sonoridade ocasionada pelos nomes de seus dois fundadores: Harp Sharp e Jim Hall
horroroso porém, eficiente
Os carros de F-1 que utilizavam o efeito solo precisavam de velocidade para que o fenômeno se fizesse presente. Pois o Chaparral 2J tinha esta espécie de caixa com extratores (a Brabham utilizou algo parecido. Tem um post sobre isso) e um motor de 45 Hp para o funcionamento dos "aspiradores".
Portanto, o efeito solo era forçado por esse motor e o carro era veloz em qualquer situação. O motor que empurrava o bichão era um Chevrolet de 7.600 cc. O câmbio também era interessante uma vez que automático de duas marchas.
O grande problema para a equipe era que o carro, mesmo com problemas mecânicos frequentes, era imbatível. Problema porque as outras equipes passaram a reclamar das porcariadas que ele jogava para trás por causa dos "aspiradores". O mesmo enfrentou a Brabham algum tempo depois.

a "caixa" magica
As reclamações surtiram efeito e a FIA proibiu os "ventiladores no fim de 1970 acabando com a farra.
a sujeirada
No vídeo um pouco do estranho e danado carro.

Visão do advogado

Não é inédita (aqui, um texto do TotalRace sobre a última vez que algo parecido aconteceu, em 1991, com Alex Caffi), mas é muito estranha esta situação por que passam Giedo van der Garde e a Sauber. 
Van der Garde não é piloto pagante e obteve alguns resultados expressivos nas categorias de base. Em 2008, dominou amplamente a Renault World Series, sendo campeão por antecipação. Sua passagem pela GP2 não foi tão bem sucedida, mas, ainda assim, satisfatória. Na F-1, correndo pela fraca Caterham - scuderia de orçamento limitado e, consequentemente, poucas possibilidades de desenvolvimento -, não impressionou. 
Depois de passar um ano como piloto de testes da Sauber, alegou que tinha contrato para ser titular da equipe em 2015 - e claro que devia ter mesmo, vide o desenvolvimento da situação. Confesso que fiquei surpreso com a decisão tomada na foro australiano. Claro que não conheço a situação de perto, não conheço nem mesmo os termos da decisão da corte, mas um argumento meio óbvio é que este tipo de contrato não comporta execução específica, pois se trata, antes de tudo, de uma decisão técnica da equipe. Então, oferecer-se-ia ao piloto holandês uns milhõezinhos como indenização e toca para o GP com Nasr e o filho do Eric. 
Pode até ser que este imbróglio traga ao começo da temporada a emoção que tende a faltar no resto dela. No entanto, é um retrato interessante da atual situação da F-1: piloto que corre é piloto que paga ou que dispõe de excelentes advogados. Todos os demais requisitos podem ser fabricados.

TAPETÃO NA F-1

A F-1 anda muito parecida com o futebol. Punições mal explicadas, bandeiras amarelas para ajudar determinados pilotos e por aí vai....
Agora, entra em campo o famoso tapetão. O piloto de testes da Sauber em 2014 tinha um contrato para correr em 2015. Giedo Van der Garde (vulgo Fredo Vá Cagarde).
Mas, as abobrinhas de outros interessados falaram mais alto e o Cagarde perdeu o assento. Irresignado (um termo apropriado) entrou na Justiça e (voilá) ganhou o direito de entrar no carrim da Saubim no fim de semanim.
E agora, José?
Como fica a situação?
Marcus Ericsson e Felipe Nars levaram din din para ter lugar na Sauber e vão se agarrar no carrim.
Imaginem a cena. Cagarde chega nos boxes com a decisão na mão e esfrega na cara de todo mundo. A equipe é obrigada a ceder um dos carros. Será que o tratamento vai ser igual? Vão servir cafezinho? Alguém, da equipe da graxa, vai ousar sorrir para ele e perder o emprego?
Vale a pena?
Engraçadas as declarações de Cagado quando soube do resultado. "estou ansioso por voltar a pilotar" e etc. Só não disse que criou um climão fidapu. E queimou seu filme. Qual equipe vai aceitar um jogador de merda no ventilador depois dessa?
Respostas no fim de semana.
Penso que a equipe pode entrar num cano monumental. O piloto que sair vai, de sua parte, entrar na justiça pedindo no mínimo o din din de volta. Ou a decisão pode ser revista e tudo voltar ao antes. Só que não. Alguém vai deixar de disputar uma prova sem dar causa.
São muitas as variantes (aliás, um carro horrível).
Vamos esperar o José esclarecer o imbróglio.
"vai rindo..."

terça-feira, 10 de março de 2015

STOP GEAR

O chefe do blog é fã Desta Série apresentada pela BBC chamada Top Gear.
A participação de Daniel Riccardo, piloto da Red Bull resultou neste momento "importante". Perguntado por um participante da platéia sobre a cor da traseira do carro de Hamilton respondeu dessa forma bastante delicada mas, apropriada ao espírito do programa. 
Estou lendo, não entanto, that Top Gear foi suspenso depois que um dos apresentadores Jeremy Clarkson, aparentemente, deu uns sopapos num produtor.
Os caras são, digamos, exaltados não só na frente das câmeras....

CANDIDATO GALÃ

A F-1 tem pilotos que atraem pelo grande desempenho, pelo chorismo, pelo azar, pela chatice, pela feiúra e até pela beleza. Mariana diz que o único defeito de Jasão Butão é não ter seu telefone.
Nem sabe que equipe corre o lendário.
Quando Françoi Cevert morreu em Watkins Glen em 1973 as meninas de minha classe do colegial choraram pacas (gíria da época). Alguém levou uma revista tétrica com fotos dele e do acidente. Algumas colegas nem sabiam o que era F-1 mas, lamentaram a morte do "lindo".
Não entendo de beleza masculina, ah ah.
Mas, quando bati o olho na foto abaixo pensei que se tratava de uma mulher.
Só depois que percebi que o piloto é mais um candidato a ter o telefone solicitado pela Mariana.
O cara é Roberto Merhi, espanhol que, teoricamente, vai correr pela tal Manor em 2015 que vem a ser o que restou do resto da Marússia.
Ou seja, futuro galão do padock. Correr mesmo só das meninas taradas.
quaqué coisa tamu na novela das oito
François Cevert: bom de foto e de braço