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quarta-feira, 1 de abril de 2015

MMA/UFC

Já foi falado sobre a vitória de nosso gordito favorito, João Paulo Montaí, na prova de abertura da F-Indy lá na estranha St Petersburg que não fica na Bahia mas, onde o tio Sam perdeu a noção.
Um dos motivos do meu desinteresse em relação à categoria é a motivação bélica que paira sobre as corridas. Bem ao gosto da babaquice norte-americana. Eles atiram antes e depois.
Pilotos se digladiam o tempo todo provocando quebras e bandeiras amarelas intermináveis.
Segundo leio a mudança aerodinâmica para este ano fez com que os carros se tornassem mais vulneráveis às pancadas que os pilotos tanto adoram. 
Tentam ultrapassagens em lugares estranhos que nos deixam na dúvida se realmente sabem pilotar ou se entram no carro, aceleram e saí da frente que não sei frear.
Bom, na primeira corrida vários carros terminaram com peças emprestadas dos companheiros de equipe e o vencedor cruzou a linha com o bico danificado.
Nessa sandice uma espectadora foi atingida na cabeça por um pedaço de carro e por pouco não vai desta para melhor (ou pior, sei lá).
Como resultado os pilotos estão declarando que vão ter que modificar o estilão cowboy de pilotagem porque os carros estão mais "delicados" e não resistem mais como tanques de guerra.
Até o vídeo do site oficial mostra uma série de raspadas e coisas do gênero. 


bandeira verde: "seguuuuuuura peão"

tome sangue
"nóis capota má num breca"

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Há um ano atrás

No dia 16 de outubro de 2011, falecia Dan Wheldon em um terrível acidente na última prova da temporada de F-Indy, realizada nem Las Vegas. A morte do piloto foi chocante pela violência da batida e pela circunstância que cercou sua participação naquela corrida. Wheldon participou de apenas duas provas em 2011: as 500 milhas de Indianápolis e a corrida de Las Vegas. Venceu as 500 milhas, que é uma das maiores glórias que um piloto pode ter ao longo de sua carreira; por essa razão, foi convidado para correr em Las Vegas, a prova de encerramento do ano que decidiria o campeão. A organização oferecia uma premiação milionária caso Dan vencesse o certame. O piloto, todavia, deveria largar da última posição. 
O oval curto obrigava os bólidos a andarem muito próximos e, com muitos carros na pista (eram 34 na ocasião), o risco de um acidente múltiplo era alto. Bastaram 11 voltas para que 15 carros se chocassem em um grande acidente em que Wheldon foi um dos envolvidos. O resto é parte de uma triste história. 
Pessoalmente, o acidente foi marcante pelas circunstâncias da uma época particularmente estranha. Rendeu este texto. Só o tempo cura certas feridas e esperamos que este ano que transcorreu tenha ajudado família e amigos a superar a falta do piloto. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

RUBIM O PIDÃO

Somos, aqui do blog, fãs do Rubim. Todo mundo sabe disso.
Tanto que evito comentar sua participação na F-Indy ou sei lá que nome tem a atual categoria.
Sei que tentei assistir algumas corridas mas, a paciência é curta.
Mas, ele foi quinto em Baltimore. Por sinal, para honrar o nome (bate aí mora!) o treino para esta corrida chegou a ser interrompido por causa das ondulações da pista. A pista estava mais para ovos batidos (a piada tem fundo pornográfico sim).
Mas, também achamos que Rubim perde a oportunidade em ficar quieto em inúmeras ocasiões.
Agora, por exemplo, com a suspensão do Romã da Granja por ter sido o lambão do GP da Bélgica (juro que farei outro post sobre a corrida) nosso piloto pidão resolveu tornar pública sua oferta em sentar no carro da Lotus, Renault-Lotus, ou coisa que o valha.
Vejam o Twiter





Cá entre nós. Este é um caso de se oferecer na moita. Sem pensamentos infames, por favor.
Mas, ele deveria pegar um telefone e dar um fio para o pessoal da Lotus.
Se colar bota a boca no Twiter.
Se não colar fica de Twiter fechado.
Mas, Rubim como diz o chefe do blog não tem noção.
Pagou um mico já que o escolhido foi o Imbróglio, vulgo Jerome D'Ambrosio que de seu lado diz estar preparado para encarar o GP da Itália.
Pena. Foi sentir falta das bicudas nos adversários do Granja. Se bem que Pastor sem ovelhas está com tudo e não está prosa.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

NINGUÉM FICA PARA TRÁS

As corridas de Indy tem uma dinâmica própria. Digamos que eles não gostam de perder ninguém pelo caminho.
O cara cai num barranco, se perde pelo caminho, faz um zig quando deveria fazer um zag, é enganado pela moça do GPS e vai parar em Osasco, bate na parece e tudo o mais.
Surgem os prestimosos fiscais com o "acendedor" de motor e todo mundo se junta novamente. Feito manada.
Não concordo com essa atitude. Fica a impressão que o único interesse é manter a boiada rodando.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Espera-se nada

Rubim vem aí na Indy e estamos todos alvoroçados em ambas as suntuosas sedes do F-1 Literária. Aparentemente, os resultados nos testes foram razoáveis e o piloto se adaptou bem ao carro. No entanto, não podemos nos deixar levar pelos erros de outros tempos e criar imensas expectativas por bons resultados.
Antes de tudo, é preciso lembrar que a equipe KV - por quê Barrichello competirá em 2012 - é uma escuderia minúscula, com pouco orçamento. As chances de vitória do brasileiro ao longo desta temporada são mínimas e um pódium em um circuito misto já seria um resultado excepcional. Dadas as limitações de sua equipe, por mais equilibrada que seja a F-Indy, Rubens não tem condições de acompanhar os carros de ponta, notadamente os Penske e Ganassi.
Além disso, Barrichello será companheiro de equipe de Tony Kanaan, que já está devidamente ambientado na KV, conhece todas as pistas, tem um preparo físico de touro (como o de Barrichello), sabe andar em circuitos ovais muito bem e, por tudo isso, vai, provavelmente, dar um couro no Rubinho este ano. Por mais experiência que tenha e por mais talentoso que seja, Barrichello estará aprendendo - ou reaprendendo - em 2012.
Enfm, não é bom criar grandes esperanças de vitórias e título. Mas, confesso, chego ao ponto final torcendo para ter errado tudo de novo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dan Wheldon

Wheldon é mais um piloto que se vai em um carro de corrida. Bem sucedido, campeão da Indy em 2005, vencedor de duas edições das 500 Milhas de Indianápolis - a última, neste ano -, o inglês, provavelmente, não teve nem tempo de imaginar onde seu carro iria aterrissar após colidir com a traseira de sabe-se-lá-quem - acho que era um carro da KV -, na pista de Las Vegas na corrida de ontem.
Qualquer piloto sabe que está se expondo a riscos. Ninguém é forçado a ter uma profissão como esta, no estilo "a vida não me deu escolha". Estes caras têm paixão pelo que fazem e a perseguem, apesar de todo perigo.
Correr de automóvel, seja ele qual for, é sempre perigoso. Na pista de Las Vegas, a média horária é de aproximadamente 360km. Um impacto em qualquer coisa a esta velocidade pode ser fatal. O que se faz, adicionando itens de segurança, é minimizar perigo.
Se um cara, em uma estrada, está a 180 km/h com um carro popular e se esborracha em um poste, não há ninguém para se culpar, exceto o cara que estava se expondo a um risco enorme por razão alguma. Nas corridas, o raciocínio não é muito diferente.
No entanto, as circunstâncias do acidente de Dan Wheldon deixam margem a alguma revolta contra os deuses. O piloto não estava participando regularmente do campeonato. Fez apenas duas corridas: as 500 milhas - a prova mais importante e tradicional do calendário -, por ele vencidas; a outra foi, justamente, a do último domingo. Wheldon, convidado especial da organização, iria largar na última colocação e, caso vencesse a prova, receberia uma bolada de US$ 5 milhões, que seria dividida com um fã.
Mas, a mesma organização que pensou nesta firula bem bolada, não pensou nos riscos de enfiar 34 carros em uma pista absurdamente rápida com pouco mais de 2km de extensão. Qualquer pista de kart indoor, em que correm, normalmente, amadores, tem regras bastante rígidas quanto à quantidade de competidores dividindo o traçado. Quem assistiu o GP de Las Vegas, todavia, viu um amontoado de carros disputando pequenos espaços de pista. Parecia que os pilotos estavam competindo em uma avenida movimentada.
É claro que Wheldon quis estar ali, estava sendo remunerado para correr, concorria a um prêmio milionário. Mas não é possível fechar os olhos para as bobagens que se faz na organização da Indy, às vezes com resultados catastróficos.
A batida de ontem não é algo normal, não é um evento que, simplesmente, "acontece". Quantas vezes se vê, em corridas de monoposto, quase metade dos carros envolvida em um único acidente? Foram 15 dos 34 carros de uma vez só. Três deles decolaram, literalmente: o de Wheldon, o da Pippa Mann e o de Will Power. Todos, esses três, e os outros 11 que se safaram, contaram com uma sorte absurda. As imagens do acidente não deixam dúvidas de que apenas uma vítima fatal foi pouco, dadas as proporções da batida.
Quem sabe, com isso, não haja um fortalecimento da união entre os pilotos da Indy, que bem poderiam planejar uma greve ou, simplesmente, se recusar a correr em muquifos de rua, ovais apertados, circunstâncias medonhas, como a chuva torrencial na corrida do Brasil deste ano, e a superlotação na pista de Las Vegas, ontem.
Essas atitudes seriam muito positivas para o aumento da segurança no automobilismo de forma geral. No entanto, já custaram muito para Wheldon e vão pesar para sempre em Susie, Sebastian, de 2 anos, e Oliver, de apenas 7 meses, que perderam o marido e o pai para as corridas de carrinho.
Para eles, hoje, é como se o mundo estivesse deslizando sobre uma trilha de vapor.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Foi dia!

Nos EUA, o domingo não foi dos melhores para aqueles que lideravam na última curva das corridas que disputavam, o que, aliás, garantiu fortes emoções automobilísticas para nós.
Como todos vimos, nas 500 Milhas de Indianápolis, a vitória acabou com Dan Wheldon, após JR Hildebrand acertar o soft wall na última curva. Quando o piloto estadunidense entrou por fora na curva 4, com o retardatário na linha de dentro, deu para sentir que a coisa não ia dar certo. E deu no que deu.
Na prova da Nascar, Coca-Cola 600, Dale Earnhardt Jr., o filho do homê, ficou sem combustível quando contornava a última curva da última volta, para acabar com um jejum de um monte corridas sem vitória. Frustração total da torcida, que venera o Jr.
Tudo ilustrado na compilação abaixo.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Well...

Cogitei ir ao Anhembi este ano para assistir à F-Indy. Uma gripe fora de hora me desencorajou. Além de que, prefiri ir assistir com meu pai. Já há tempo demais para ficar sozinho.
No fim das contas, foi melhor mesmo ver o evento - que não ocorreu - do conforto de casa.
Não há muito o que dizer sobre uma corrida que, praticamente, não aconteceu. Muito tempo sob bandeira amarela.
Claro que, se cai um dilúvio, a organização do evento não tem culpa. E isso é coisa que acontece. Ano passado tivemos um treino de F-1 no Japão que não aconteceu por algo similar. Mas, nitidamente, a insistência na continuidade da corrida no domingo se deu pela pressão da organização. Não havia, claramente, condições para correr e, a despeito disso, houve a relargada, um monte de gente se estrepou. Felizmente, ninguém se machucou seriamente.
Não fui à corrida no ano passado e também não fui este ano. No entanto, deu para notar, pelo menos pela televisão, que houve uma melhora geral. Mas, dizer que houve uma melhora não é, neste caso, um elogio. Ano passado foi uma vergonha, os carros não paravam em linha reta no sambódromo. Houve pouco mais de um mês para montagem da pista e é óbvio que, com prazo tão exíguo, ficou uma porcaria.
Este ano, a pista melhorou, tanto que os tempos de volta caíram significativamente. Todavia, ainda há muito o que melhorar.
O principal fracasso da Indy no Brasil, entretanto, no meu humilde entender, que é de um mero fã do esporte, fica por conta da própria transmissão televisiva do evento. Como não temos uma cultura de automobilismo, no sentido de que não temos, de maneira geral, o hábito de ir a autódromos, a televisão tem que fazer algo exemplar para chamar a atenção do público, e não só dos panacas, mas do pessoal que efetivamente gosta e entende de automobilismo. Neste sentido, o que vimos ao longo do final de semana pela televisão foi um fiasco. Vamos por itens:

1) Os treinos e a corrida foram televisionados sem que houvesse cronometragem na tela. Durante longos intervalos de tempo, nem mesmo a classificação foi mostrada. É um absurdo acompanhar uma tomada de tempos sem ver os tempos que estão sendo tomados. No caso da Indy, eu nem sei há a cronometragem oficial online, como há na F-1. Mas, se estão tentando chamar a atenção do público para o evento, mostrar carros coloridos desfilando não vai cumprir essa missão;

2) Exceção feita ao Felipe Giaffone, o pessoal responsável pela narração e transmissão de informações não sabe absolutamente nada de automobilismo. O Luciano do Vale está no ramo há trezentos e setenta e sete anos, mas parece que começou há dois meses. Talvez porque, ordinariamente, quem narra as corridas é o Teo José, e não ele. Logo, ele está por fora.
Um dos repórteres, a certa altura da corrida que ocorreu hoje, disse que o público brasileiro não conhece o Takuma Sato. Ora, talvez ele não conheça o Takuma Sato, mas todos nós, que acompanhamos o automobilismo a certa distância, lembramos do honrado japonês e suas peripécias na F-1. Aliás, um dos melhores japoneses que passou pelo automobilismo de monoposto.
A moça repórter, por sua vez, embora seja muito bonitinha, muitas vezes não sabia o que perguntar aos seus entrevistados por não ter familiariedade com o esporte. Além de que, em certas ocasiões da corrida ela se precipitava a dar informações que não faziam a menor diferença, como, por exemplo, após a batida do Vitor Meira: o carro aquaplanou e esborrachou no muro; a moça: "não vai dar para continuar". Todos vimos o carro todo arrebentado;

3) Outro ponto: o ôba-ôba em torno da chefia. Vira e mexe, lá estava o camarote da emissora, cheio de personalidades, dono disso, dono daquilo. Claro que as marcas que fazem o evento tem que ser mostradas, mas tudo tem hora. O sujeito que gosta e acompanha automobilismo não quer ver "personalidades";

4) No domingo, enquanto não se decidia se a corrida seria retomada ou não, não havia uma reportagem sequer preparada para encher o espaço. Foram horas de informações desencontradas, replays das batidas sempre pelos mesmos ângulos. No fim deste mês, teremos as 500 milhas de Indianápolis pela centésima vez. Não seria conveniente ter uma reportagenzinha sobre essa corrida fantástica? Aí, olha que mágico, o sujeito que nunca viu carro de corrida e que está vendo a Indy pela televisão porque ela está acontecendo na cidade dele, ele pegou o trânsito na Marginal e resolveu ver que p**** era aquela, fica interessado e vai ver as 500 milhas também.
Bom, se teve reportagem sobre as 500 milhas ou qualquer outra que fosse, elas foram ao ar quando eu estava no banheiro, o que aconteceu, aliás, muitas vezes, justamente, pela falta de assunto na transmissão.

O ponto positivo? Bom, o ponto positivo é a categoria em si. Pessoas muito mais acessíveis que na F-1. Os próprios Andretti, pai e filho - ou, se preferirem, filho e neto - concederam uma simpática entrevista à moça que não sabia muito bem o que perguntar.
Há alguns barbeiros ao volante, é verdade, mas o pessoal da ponta é bem talentoso. Veja-se o próprio Sato, que andou barbaridade do lá-de-lá e só não venceu por conta de uma besteira na estratégia da pequena KV; o Will Power, que desceu a botina na chuva; e a Simona, cuja velocidade chama muito a atenção.
Honestamente, espero e torço para que a coisa seja mais séria no próximo ano. Ouvi dizer, no entanto, que o homem é "fundamentalmente um ser que esquece"; e a esperança é um mal que não tem cura.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Mulher no volante

Acabo de ler no Grande Prêmio que Bia Figueiredo será a sexta representante brasileira na abertura da temporada da Indy 2010, que ocorrerá no Brasil no dia 14 de março. A notícia completa está aqui.
Tenho simpatia pela pilota, e já escrevi algo sobre ela em outra ocasião.
Bia não tem presença garantida em todos os GPs. Estará no GP do Brasil e nas 500 Milhas de Indianápolis, correndo com o terceiro carro da Dreyer & Reinbold, ao lado de Justin Wilson e Mike Conway.
Resta-nos desejar a ela boa sorte e celebrar a primeira mulher brasileira a chegar a um categoria top do automobilismo mundial.