terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A primeira

Quando era menino, jogava futebol e, parece, era um bom goleiro. Sofria, então, do mesmo problema que sofro hoje: lembro-me que, em determinados dias, aconteciam defesas incríveis, eu pulava de um lado para o outro e não passava nada; em outra ocasiões, eu estava inseguro e um frango ou outro era esperado. Mas, em um bom dia, eu era um bom goleiro.
Para provar, tenho uma medalha guardada no fundo da primeira gaveta do guarda-roupa em Ribeirão Preto. Ela está dentro de uma embalagem azul que abrigou um relógio que ganhei naquela época.
Acho que o ano era 1996 e fui convocado pela esquadra da 4ª série A para pegar no gol no campeonato interclasse. Se não me falha a memória, éramos o segundo time da sala, o time "das sobras". Mas era um bom time. Claro que não teríamos chance contra a temida 4ª B: havia repetentes mais velhos, enormes e violentos. Como se isso não bastasse, jogavam no time infantil do Botafogo de Ribeirão, o que reduzia os confrontos com os demais times a mera formalidade até que chegassem ao título. 
De algum modo, nós chegamos à final do campeonato. Como não poderia deixar de ser, a partida seria  a contra a 4ª B. No entanto, para surpresa geral, os meninos que jogavam no Botafogo não apareceram na final, justamente porque tinham um jogo pelo pantera. Por essa razão, tínhamos uma chance de levar o caneco. Como goleiro, eu poderia estragar tudo - e quase o fiz, de fato. Primeiro chute a gol e não sei por quê diabos caí para o lado contrário da bola, jurando que ela havia desviado em alguma coisa.

"A bola desviou!" - bradei.
"Não começa, não, hein, goleiro!" - foi a bronca.

Tremendo como uma vara verde, fui me recompondo ao longo do jogo. Fiquei confiante de vez ao defender um penalti no final do primeiro tempo. Depois disso, a coisa entrou nos eixos. Havia uma série de cobranças diretas para o gol, como se fossem lances-livres do basquete. Aparentemente, era - ou é - alguma regra do futebol de quadra. Defendi todos! A certa altura, o cobrador oficial da 4ª B olhou bem para mim, após uma dessas defesas, e vociferou:

"Goleiro filho da puta".

Tive certeza, então, que estava indo bem.
Vencemos o jogo e o campeonato. Nunca vou esquecer aquela sensação muito gostosa e particular das competições esportivas. Tudo continuava igual, no dia seguinte teríamos aula, tínhamos de ir para casa fazer a lição, mas, naquele momento, estávamos felizes, batemos a 4ª B e nada tiraria aquilo de nós.
Aguardei meus pais chegarem do trabalho com a medalhinha no peito, todo orgulhoso. Para comemorar, fomos à lanchonete "Da Hora" que ficava do lado de casa. Meu pai tirou fotos minhas com o uniforme de goleiro e a medalha. Ainda hoje, remexo a gaveta para ver de novo aquela medalha.
Esta foi minha única conquista esportiva, embora eu sempre tenha praticado esportes. Como dito, o problema sempre foi a confiança e eu não me arrisquei mais em competições. No ano seguinte a este, fiz um teste para o time da escola e, como era um teste, com pessoas olhando, não consegui segurar nada e recebi a sentença:

"É, baixim... assim não vai dar".

Foi o fim da minha carreira de atleta. Parece que é verdade ser o menino o pai do homem, mas na exata medida em que o homem é o produto das potencialidades esquecidas do menino. Ou que o homem é o menino amedrontado.
Enfim, julguei que aquele torneio interclasse seria, para o resto da minha vida, o único sabor de vitória esportiva. Seria isso mesmo se, agora, depois de velho, não tivesse voltado ao mundo das competições. Meu sonho de menino era correr de kart e, hoje, posso fazer isso. Desde o início de 2012, eu e meu companheiro de equipe sueco passamos a correr uma vez por mês, pelo menos. Competimos em baterias abertas de outros kartistas amadores de forma honesta, sem violentar os demais e, com isso, fomos melhorando. Chegamos a fazer uma dobradinha, com o sueco na frente e eu em segundo, houve alguns pódiuns para um e para outro e a briga sempre foi muito acirrada. Até que chegou o dia 30 de agosto de 2013.
Tínhamos uma bateria agendada para 21h30 no Kartódromo da Granja Viana. Em razão de uma manifestação no Rodoanel, levamos duas horas e meia para chegar em Cotia e, claro, perdemos a bateria. Inscrevemo-nos em outra, às 23h30.
Sentei no kart ansioso como de costume. Olhei ao redor e me julguei mais lento que metade do grid. Lembrando-me de que estava ali apenas para brincar e me divertir, parti para qualificação. Acho que fiz o quarto melhor tempo, atrás do sueco que se classificou em terceiro. No entanto, dois pilotos mais experientes,  por qualquer razão que desconheço, optaram por sair do fundo pelotão, o que me fez largar na segunda colocação. Sueco na pole-position, eu ao seu lado na primeira fila. Quando alinhamos, estava um pouco aflito, lembrando de outras ocasiões em que fui derrotado por ele mesmo estando mais rápido na pista. Tinha, naquele dia, uma boa chance de vencer, mas, para isso, teria de superar meu grande amigo. Como fazer isso? 
Dada a largada, mesmo saindo pelo lado de fora e tendo de percorrer uma trajetória maior até à primeira curva, superei o pole-position e abri uma considerável vantagem na primeira volta. Contornar a primeira curva na frente é uma sensação bastante interessante, que te faz querer forçar tudo para ir mais e mais rápido. E assim fui, da primeira à última volta, procurando intensamente melhorar os tempos de volta.
Senti a liderança ameaçada ao longo de toda corrida. Havia muitos retardatários e, sempre que olhava para trás, havia algum kart próximo, de modo que não conseguia identificar se aquele era ou não o segundo colocado. Apenas quando recebi impressa a classificação final, notei que terminei a prova mais de vinte segundos à frente dos demais e que tinha sido dominante naquela noite. Os pilotos que saíram do fundo do grid chegaram em terceiro e quarto, virando tempos parecidos com os meus. 
Foi a primeira vitória no kartismo amador. Vale alguma coisa? Não, claro que não; significa que sou bom piloto? Muito menos! Mas tem um gostinho tão bom quanto um pint de Old Speckled e posso, com isso, beirando os trinta anos, voltar à meninice das brincadeiras e dos sonhos que se tornam verdade.  

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MÁFIA EM AÇÃO

O vídeo circula pela internet.
Mamã mafiosa Ferrari sacaneia e testa, irregularmente, o novo motor turbo para 2014.
Instalaram o dito num carro esporte. Conhecendo as práticas da F1, vai ficar o dito pelo não dito.
E se fosse outro time?

sábado, 30 de novembro de 2013

LAMBÃO EM INTERLAGOS

Sempre dizem, nas transmissões, que os pilotos tem pouquíssima visão externa quando estão mandando ver na pista.
Capacete, cockpit apertado e, hoje em dia, as laterais altas. Fora a miopia e coisas afins.
Temos também as condições de pista: chuva, poeira, fumaça, poluição, mulheres nuas à beira da pista, a novela passando no telão, aclives, descidas e tudo o mais.
Agora, no GP de Interlagos de 2013, massinha de modelar demonstrou uma, digamos, falta de atenção.
Cometeu uma senhora barbeiragem, passando por onde não deveria, porque não prestou atenção no quadro de avisos.
Por esta, leva o leitão da última quermesse do ano.
Quem conhece Interlagos sabe que ele estava numa leve subida com visão deslumbrante da pista.
Não tem desculpa e a mãe do fiscal também não.
Se a ordem de não "invadir" a faixa quadriculada é bobagem ou não, deveria ser discutida antes da corrida. Se alinhou e largou sabia, ou deveria saber, que era proibido fazer o que fez.


Dona Globo mostrou o quadro de avisos. Tava lá, desenhado, aqui não pode.

domingo, 24 de novembro de 2013

LAMBÃO MOLHADO

Final da Prática 2 em Interlagos. Sábadão com chuva e a pista estranha. Mezzo rápida, mezzo calabreza.
Todos tentando melhorar e nosso desempregado Chapolin Perez fez o que fez.
Cometeu um erro primário para quem anda no molhado. Acelerou na hora errada quando estava passando por cima da pobre zebra.
Para quem tem uma jamanta de alfacinhas e algum talento a ser aflorado foi um erro que pesa na hora da escolha por parte de alguma equipe. Afinal, temos vários pilotos com din din no saco e equipes precisando de din din no saco.
Desconfio que Chapolin vai amargar, como ele mesmo diz, um ano sabático.
Por enquanto, leva o leitão molhado do início da quermesse.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

QUEM TEM MEDO DE ANDORINHAS FECHE OS OLHOS E CURTA A MÚSICA!

 O título fala tudo.


PRATICE 2 = POESIA

Mar(ússia)!

Seguuuuuuuura peon!!!!!!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

OLHA A MULTA!

Coloca o cinto, rapá!

ÊITA!

LAMBÃO EM AUSTCHIM

No último GP de F1, lá em Austchim naquele Estado grande e bobo daquele país grande e bobo, não tivemos uma eleição normal para nosso leitão engordurado de fim de quermesse.
A corrida foi previsível e o acidente em questão ficou meio que perdido em relação ao(s) autor(es).
Aparentemente Pastor sem ovelhas passou a mão na bunda do Adriano que sem sutileza foi parar no gradil.
Ai entram nossos vencedores.
Notem que o carro parou numa dessas entradas/saídas que o pessoal do apoio usa para limpar lambanças de todo gênero.
Ou seja, bastava dar um jeito de enfiar o carro neste, digamos, buraco.
Mas, estamos naquele país grande e bobo.
Eles adoram bandeira amarela. Qualquer pum estranho e lá vem o carro madrinha.
Tá certo que é a F1 e, teoricamente, essas práticas não se aplicam.
De qualquer modo levaram uma eternidade e notem na foto que até um caminhão guincho entrou na parada.
Para levar um carro batido numa distância de uns vinte metros só faltou chamar o Osama Obama Oxalá.
Levam o leitão a ser dilacerado entre os lambões.

loucos para colocar o carro sobre o caminhão e dar uma volta pela pista

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CRESCENDO!

Não sei se o piloto cresceu ou se o carro encolheu!

CONGESTIONAMENTO

Quem disse que Rib's não tem congestionamento?

notem a "linda" torre de energia

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ATUALIZANDO

Com o campeonato deste ano decidido o que nos entretém neste final de temporada é a chamada dança das cadeiras, ou, mais especificamente a dança dos cockpits. 
Vamos começar com Pastor sem ovelhas que anda brigando com a dona Williams. O engraçado é que a equipe vive esquecendo as porcas de alguma roda daquela porcaria que chamam de carro de corridas. Penso que é proposital. Só para sacanear o cara.
No meio do campeonato andou atrás de seu "companheiro" de equipe o Valério sentaBotas e ficou de bico no cantinho.
Como tem um belo (e faceiro) patrocinador resolveu procurar novos ares.
E, se deu mal. 
Iria para a Lotus (essa, não aquela) carregando sua jamanta de alfacinhas. O problema é que a Lotus (essa, não aquela) arrumou um novo patrocinador, e o mel virou um enxame de zabêias. O pessoal quer como piloto o incrível Hulck que não tem din-din mas, tem talento maior que Pastor sem ovelhas.
Então, temos um piloto sem equipe e com muita grana. E, muitas equipes sem grana loucas por um piloto desse quilate. Mesmo que seja um maluco de primeira volta.
Pastor sem ovelhas não ficará desamparado, comcerteza diria Rubim.

"sou lindo e rico"
E por falar em Rubim, comcerteza ele é um cara que não se manca. Está fora da F1 faz certo tempo e vive nas bocas tentando um lugarzinho qualquer. E, cá entre nós, perdeu um título porque não sabia largar bem. O mesmo problema que Uéber enfrenta. Quando o Tico grita "Vai" o Teco vacila.
Mas, Rubim comcerteza não desiste e sopram ventos com notícias que estaria negociando com a Lotus (essa, não aquela) para pilotar o carro em Interlagos. Como uma espécie de despedida. Sei lá

"posso comcerteza pilotar o carro madrinha!"
Mais um que fica sem emprego é o Chapolin Perez.
Dos malucos de primeira volta ele é o único que não evoluiu. Tá certo que Pastor sem ovelhas nem carro tem, mas, Chapolin ficou célebre por jogar o carro para cima de Butão, seu "companheiro" de equipe, em várias provas. O cara é um perigo ambulante. Não negocia ultrapassagens e tem a inconstância como marca.
É outro com uma carreta de alfacinhas à procura de abrigo.

não adianta ter pose sem conteúdo
Por fim, nosso massinha de modelar. Berne Aquistone declarou que o Brasil-sil-sil não poderia ficar sem um representante no grid. Rubim comcerteza deu um pulo na poltrona.
Massinha de modelar disse que se não arrumasse uma equipe decente iria para casa. 
Engoliu um belo sapo porque assinou com a Williams que, hoje em dia, vive das glórias passadas. Ninguém garante que a equipe vá sair do lodaçal em que se meteu. Porém, os ufanistas de plantão vão continuar maltratando nossos ouvidos.

É mano. Sobrou a Williams

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ASA MÓVEL

Não estamos falado da asa traseira e sim da asa dianteira da Ferrari.
Sei que parece pegação no pé (e é) da equipe mais desonesta (principalmente com seu segundo piloto) da F1.
Um tempo atrás criou-se uma celeuma porque, supostamente, os carros da  Red Bull abaixavam o nariz.
Eram de borracha, diziam.
Pelo que entendi nem estariam fora do regulamento que nada fala sobre bico de borracha.
Enfim, na corrida passada vimos estas imagens em câmera lenta e nosso novo comentarista rubim fez umas explanações e comcerteza não falou que o chacoalhar da asa dianteira cheirava mal.
Em todo caso comcerteza cheira mal.

ACREDITE SE QUISER

Depois daquela saída dos boxes feito uma mula alucinada, Don Mimadon botou para quebrar e acabou em quinto lugar. Tá certo que Mamã Ferrari ferrou Massinha de modelar que, até então, estava andando na frente de seu "companheiro" de equipe e ganhou pneus equivocados na sua parada de boxes.
Para completar Mimadon fez a melhor volta da corrida. 
Terminado o GP a imagem abaixo vem surpreender (ou não) quem acompanhou a corrida.
Quem machucou as costas naquele pulo na saída dos boxes não faz o que Mimadon fez.
Estava cheirando mais um mimimi do espanhol.
Na verdade, li em algum lugar que ele não participaria do GP de Austin por conta desta novelita.
Ou seja, está tão desanimado vendo sua carreira escorrer e um alemãozinho bater todos os recordes que seria melhor ficar em casa.
Mas, já levou uma chamada de Mamã Ferrari e declarou que participa sim. E, vai se esforçar 120 por cento.



"una enfermera pelamó!"

BUBU DADÁ

Faz alguns séculos que ocorreu o GP de Bubu Dadá lá nas incríveis areias de Não Sei Onde.
Sei que nesta terra correm rios de ouro (na forma de petróleo) e os caras gastam uma enormidade brincando de gostar de F1.
Bom, pingando um comentário, catei este vídeo no Tubonocê.
Don Mimadon saí furioso dos boxes, tem um corpo a corpo com Berne, saiu da pista e passou o concorrente. O regulamento não permite ultrapassagens deste tipo mas, tratava-se de Don Mimadon. Então, Berne teve sorte em escapar sem punição porque jogou o pobre chiliquento para fora da pista.
Tudo bem. Só que o regulamento também diz que aquele que sai dos boxes deve manter cautela e dar preferência para quem está ralando na pista.
Mas, tratamos de Don Mimadon ......

sábado, 2 de novembro de 2013

PEQUENA LAMBANÇA

Hamilton nunca foi unanimidade entre os tecladistas deste blog. 
Nos últimos tempos vem dando algumas declarações que poderiam ser evitadas. Chefe do blog já escreveu sobre isso.
Minha admiração diminuiu quando passou a fazer parte da equipe da Dona Mercedes e apadrinhado de Rose Bráu, o homem do dedo podre.
Ainda assim, se bobear (a equipe e ele) come poeira de Roseberg.
Se olharmos o grid de largada veremos que não sai em posição ruim. Quarto lugar ficou de bom tamanho para ele.
Na última volta lançada nosso alvo saiu a pista e declarou que algo aconteceu no carro.
Comentei com o chefe do blog que poderia ter acontecido algum dano uma vez que ele havia atropelado uma zebra anteriormente.
Tudo bem. Pode ser, como pode não ser.
Mas, que foi uma pequena lambança, foi.
Ele e nosso don Mimadon andam cabisbaixos porque um alemão faminto por estatísticas não dá trégua para os adversários. Quer ir longe.
No vídeo a rodada de Hamilton.
Engraçado a punição de Vodkanem. Parece que no contrato entre ele e a Lotus, essa, não aquela, há uma previsão de zilhões de alfacinhas para cada ponto conquistado. Então, hoje deram um carro melhor para ele, porém, bichado.
Punido vai largar de Tóquio.
Se fizer pontos, vai mostrar o dedo do meio para o povo de sua equipe.



O grid de largada. Aposto que Uéber vai largar como de costume e Vetor vai sumir no horizonte.

1) Mark Webber (AUS/RBR) 1m39s957
2) Sebastian Vettel (ALE/RBR) 1m40s075 +0s118
3) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1m40s419 +0s462
4) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1m40s501 +0s544
5) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) 1m40s576 +0s619
6) Romain Grosjean (FRA/Lotus) 1m40s997 +1s040
7) Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1m41s015 +1s058
8) Sergio Pérez (MEX/McLaren) 1m41s068 +1s111
9) Daniel Ricciardo (AUS/STR) 1m41s111 +1s154
10) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m41s093
11) Paul di Resta (ESC/Force India) 1m41s133
12) Jenson Button (ING/McLaren) 1m41s200
13) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) 1m41s279
14) Pastor Maldonado (VEN/Williams) 1m41s395
15) Valtteri Bottas (FIN/Williams) 1m41s447
16) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) 1m41s999
17) Adrian Sutil (ALE/Force India)1m42s051
18) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) 1m43s252
19) Charles Pic (FRA/Caterham) 1m43s528
20) Max Chilton (ING/Marussia) 1m44s198
21) Jules Bianchi (FRA/Marussia) 1m43s398*
Desclassificado:
22) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) 1m40s542 +0s585**

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Há 25 anos

Engraçado que eu já tinha começado a escrever este texto quando fui ler o do Flávio Gomes sobre o mesmo assunto. Minha ideia era começar com "claro que eu não me lembro do GP do Japão de 1988"; ele começou com "claro que me lembro bem do GP do Japão de 1988". Ficou aí um paralelismo involuntário e interessante. 
Mas não lembro mesmo daquela corrida, pois contava com apenas três anos de idade. Era uma pessoinha que havia comido bolo estragado naquele dia, junto com a mãe que, naquela madrugada, também passava mal. 
É interessante, contudo, que mesmo sem ter assistido ao Grande Prêmio - e, ainda que o tivesse visto, não conseguiria lembrar -, aquela foi uma das corridas mais marcantes para mim, pois passei o resto da vida em busca de informações sobre aquele evento. 
Desde logo, ouvia as histórias contadas pelo meu pai: "o Senna ficou lá para trás e venceu. Foi de cagar". E, depois, da minha mãe: "eu estava passando mal e vem o teu pai me acordar de madrugada pra dizer que o Senna tinha ganhado. Tenha dó". Imaginei, então, que deveria ter sido uma corrida sensacional. 
E foi mesmo. As imagens daquela temporada estavam disponíveis no anuário da FISA (era FISA naquele tempo) que, no Brasil, era narrado pelo Reginaldo Leme. Adorava quando meu pai locava aquilo. A certa altura, conseguimos cópias do vídeo para ter em casa e não sei dizer quantas milhares de vezes assisti o resumo da temporada de 1988. Foram inúmeras. Devo saber de cor até hoje alguns trechos da narração do Reginaldo Leme. 
Acho que não é conveniente resumir os acontecimentos daquela corrida. As informações estão disponíveis por aí, há muitos e muitos vídeos no YouTube que condensam melhor que eu aquilo que foi relevante no certame de Suzuka aos 30 de outubro de 1988. Naquela disputa, Senna venceu seu primeiro título mundial de F-1 e começava a se formar, em mim, o gosto pelas corridas de automóvel. Ayrton Senna foi meu herói da infância - acho que foi o de muitos meninos da minha idade - porque ele ganhava corridas espetaculares e demonstrava grande alegria com aquilo. Era contagiante. Quando ele faleceu, eu contava com apenas nove anos e não tinha condições de comparar sua pilotagem com a do Piquet ou do Prost, não podia avaliar seu caráter como homem, nada disso naquele momento estava ao meu alcance. Era tudo muito mais simples que isso. Ele subia no carro, fazia o que pudia, e o meu papel era ficar feliz.
Hoje, buscando de novo uma alegria lúdica e fácil, comecei a montar um modelo na escala 1:8 da McLaren MP4/4 com quê Senna, há 25 anos, conquistou seu primeiro campeonato. Soubesse minha mãe quanto vai custar a brincadeira, teria uma indisposição maior que aquela do bolo estragado. 


domingo, 27 de outubro de 2013

LAMBÃO EM BUDDH

A corrida de Buddh foi morna em termos de lambança. Nossa comissão reuniu-se quando houve o apito final e foi unânime em escolher Don Mimadon para levar o leitão geneticamente alterado para casa.
Foi uma escolha baseada em observações feitas após o treino de ontem quando Mimadon resolveu entrar no Q3 com pneus mais duros por uma questão de estratégia.
Com isso largou em oitavo, mezzo meio no bolo, mezzo no meio da confusão que sempre acontece em largadas. Não é uma boa idéia. Mesmo sendo a única.
Pensei com meus botões e elástico do short que uma hora a maldição que Mimadon joga nos outros (tipo "o carro dos outros uma hora vai quebrar". "O azar vai aparecer para eles", e coisas do gênero vuduzístico) iria se voltar contra ele.
Não deu outra.
Vamos ao primeiro vídeozinho mambembe.
Enquanto massinha de modelar largou bem, Mimadon se perdeu em alguma trilha na mata e na zona provocada pelo seu amiguinho Uéber (que sempre larga mal) acabou levando uma canelada. De quem? Do próprio Uéber!
O australiano contornou mal a primeira curva e se comportou como aquele gordo no supermercado. Deu uma barrigada em Vodkanem, pediu desculpas, veio para o outro lado e acertou a canela (vulgo bico) do carro de Mimadon.
Até aí, nossa escolha seria Uéber. Ele levaria o leitão geneticamente modificado para casa.
Mas, no seguir da carruagem lá vem Don Mimadon.


Em sequência de dentro de seu carro  a pimba de Uéber. Logo depois Don Mimadon resolveu se enfiar no meio de dois carros. Deu a impressão que se assustou com a presença de um carro à sua direita e abriu para a esquerda onde estava Butão. Houve uma batida roda com roda. Butão teve que sair pela direita (esquerda no caso) e o espanhol lambão ainda perdeu a posição.
Com isso fechou a votação e leva o leitão da quermesse. Bom proveito.


O estranho é que, enquanto alguns saem lááááá de Quebec e chegam em terceiro ou coisa do gênero, outros saem em oitavo e, mesmo tendo que trocar o bico do carro (que foi rápido), correm o tempo todo atrás e chegam em décimo primeiro. Coisas do futebol, né Carol?

TETRA EM BUDDH

diria que um reverencia o outro
O campeonato de F1 acabou, sem maiores dramas, numa terra sem tradição em automobilismo, num autódromo quase vazio



Em uma corrida previsível, pelo retrospecto do ano, Vetor fez e aconteceu.



Largou em primeiro, conseguir manter a liderança, parou para trocar pneus muito rápido (até pensamos que havia furado um deles) fez a lição de casa (seja lá o que isso quer dizer) e terminou na frente. 



Quase trinta segundos na frente de Roseberg.


Um título merecido pelo conjunto do trabalho realizado ao longo do ano. Quando muita gente deu a impressão de não desenvolver mais o carro por conta das mudanças que vem por aí (Mamã Ferrari, principalmente) os Toros Vremeios continuaram firmes e fortes mantendo um carro já vencedor na ponta dos cascos. 







Emblemática a imagem do final com a reverência de Vetor ao seu carro. Não podemos esquecer que hoje em dia o conjunto vence. Carro em sintonia com o piloto e ambos bem amparados pelo trabalho da equipe.


A corrida em si foi interessante, ou mais interessante que as anteriores recentes.







Massinha de modelar depois de uma eternidade conseguiu até liderar por algumas voltas mas, entrou numa estranha zona de calmaria e seu barquinho não chegou em melhor lugar que um quarto lugar. Está muito bom para quem não conseguia nada mais que críticas destrutivas.



Seu companheiro de equipe, Don Mimadon, vai ganhar um post só para si.

Romã da Granja foi o homem da corrida uma vez que saiu láááá de trás e chegou em terceiro depois de trançar bigodes com Vodkanem. Este andou sendo xingado e xingou o pessoal da Lotus, essa não aquela, porque mesmo com pneus derretendo não abriu para seu companheiro de equipe. Dizem que ainda vai dar pano para manga esse imbróglio.


Outro destaque foi o maluco beleza Chapolin Perez e seu quinto lugar com a improvável McLaren.


E, agora vamos para Bubu Dadá e a corrida lusco fusco







01. Sebastian Vettel 1h31min12s187
02. Nico Rosberg +29s823
03. Romain Grosjean +39s892
04. Felipe Massa +41s692
05. Sergio Perez +43s829
06. Lewis Hamilton +52s475
07. Kimi Räikkönen +1min07s988
08. Paul di Resta +1min12s868
09. Adrian Sutil +1min14s734
10. Daniel Ricciardo +1min16s237
11. Fernando Alonso +1min18s297
12. Pastor Maldonado +1min18s951
13. Jean-Eric Vergne +1 volta
14. Jenson Button +1 volta
15. Esteban Gutierrez +1 volta
16. Valtteri Bottas +1 volta
17. Max Chilton +2 voltas
18. Jules Bianchi +2 voltas
19. Nico Hulkenberg +6 voltas
20. Mark Webber Não terminou
21. Giedo Van der Garde Não terminou
22. Charles Pic Não terminou










sábado, 26 de outubro de 2013

COM CAPACETE É FÁCIL

Muito legal esta sequência dos "meninos" brigando após o final de uma competição motorizada qualquer.
Os espertos não tiram o capacete, claro.
Tem de Piquet pai ao nosso gordito preferido Gortoya.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A PORCA PORCA

Pastor sem ovelhas foi multado no circuito do Seujuca em Japan porque seu carro deixou a porca escapar do cercado. Aconteceu em um treino livre. Ficaram de olho nas ovelhas e a porca escapou.
Nesta manhã, lá em Buddh (o nome é este mesmo. Dispensa maiores "explicações") nas poluídas Índias aconteceu de novo.
Nas porcas (rá) imagens vemos que Pastor parou para simular um pit stop e saiu todo faceiro para a pista até que a porca resolveu pular fora. Mas, houve o tal arrependimento posterior porque vemos na sequência que ela (a porca) corre em direção ao carro pedindo para voltar.
Talvez, não haja punição por este motivo.....
Legal o final do vídeo com o bar da Williams e o pessoal fazendo caras (e bocas) de quem "não conheço este senhor."
Agora, cá entre nós estes circuitos em que a poluição toma conta poderiam cair fora nénão?
As imagens ficam cinzas.

sábado, 19 de outubro de 2013

BERGER FAZENDO MERDA

Esse acidente de Gerardo Berger no circuito de Estoril em 1993, quando corria para Mamã Ferrari foi digna de português (preconceitos à parte).
Saindo dos boxes o menino tacou o pé no da direita (não havia limitação de velocidade nos boxes) e pimba.
Já saiu desgovernado atravessando a pista. Diz a lenda que o carro bateu no chão (só com ele?), ou que a suspensão ativa não funcionou etc e etc.
Mas, que ficou chato, ficou.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

LAMBÃO EM SEUJUCA

Terminado o GP de F1 em Seujuca no Japan restou a nós esperar um pouco mais pelo final docampeonato.
Minhas previsões, novamente, falharam e Vetor não só não quebrou como venceu. Don Mimadon, sem querer querendo (Desanimadon que está) chegou em quarto e a decisão ainda respira por aparelhos.
Nossa comissão de frente resolveu entregar o leitão mal assado da quermesse para Hamiltão. Nem tanto pela lambança antes da primeira curva (mesmo porque foi o maior prejudicado) mas, pelo falatório desnecessário dos últimos tempos.
No vídeo sem vergonha de ser vemos que as duas Red Bull largaram mal. Romã da Granja, todo assanhado neste fim de temporada, largou muito bem e agarrou a ponta como um esfomeado agarra uma coxinha.
Hamiltão preferiu se meter entre as duas Red e levou um susto quando Uéber sacudiu, digamos assim, seu carro para a direita. O piloto inglês, meio que no reflexo, também foi para a direita onde estava Vetor com seu bico afiado. Lá se foi o pneu traseiro do carro da Mercedes e a corrida de Hamiltão.
Pelo susto, e reação impensada, leva o leitão.
Sutil, que largou em vigésimo pelo cartão amarelo, mostrou como se faz e ultrapassou uma centena de carros até chegar naqueles que contam. Mas, valeu a cena.
Notem que no final das imagens da largada Vai Cagado e Júlio Branco indo faceiros para a brita. 
Um dos dois poderia levar o leitão mas, nem mereceram um VTzinho para nossa apreciação, nanicos que são.
Dá para notar no final do vídeo, que vão entrar num clima MMA e um fiscal vai servir de juiz de luta livre. Para sorte das crianças na sala tiraram a imagem do ar.
Bom, como rescaldo nosso chato Uéber reclamou por ter parado três vezes e Vetor duas. Disse que se tivesse a mesma estratégia do piloto alemão as coisas seriam diferentes. Neste aspecto a afirmação cheira a mimimi. Vetor, na última parada, saiu atrás de Romã, chegou no dito e o despachou rapidamente. Por sinal, a aproximação e o contorno do "S" para ganhar terreno na reta foi uma lição não aprendida por Uéber que chegou no granjeiro, depois de sua terceira parada, e ficou naquela de "vou, não vou, vou, não vou, vou , não vou" até que foi e não restava mais tempo para alcançar seu companheiro pimpão. Se tivesse feito a lição de casa iria brigar com Vetor e provavelmente o passaria por ter pneus melhores, naquela altura.
Então, meu amiguinho, fique quieto. Um piloto que merece a vitória é aquele que sabe fazer acontecer na hora em que  deve acontecer. (quem sabe faz a hora, como diz a canção).
Para encerrar: Vodkanem não foi até o autódromo do Seujuca. Fez uma corrida para esquecer e seu chefe amenizou dizendo que ele não se acostumou com os pneus do jeito que estão. Tá certo. Chegou em segundo, ontem, na Corega do Sul por acaso.
Massinha de modelar, confirmou o que disse sobre sua classificação e posterior corrida, afirmou que desobedeceu Mamã Ferrari e não deixou Mimadon passar. Todos rimos e, como diria Frederico, La Nave Va.

sábado, 12 de outubro de 2013

HOT JAPAN

O final do campeonato de 2013 está, como diria Reibeto, "uma brasa mora".
Em Neongame foi Uéber quem sentiu o clima quente. Aliás, saiu do carro como manda o manual do brigadista: com calma e verificando se todos os cangurus de estimação também estavam em segurança.
Sim, fiz mais um curso de brigadista. Mas, desconfio que na hora do pau comer (entenda-se o fogo lamber) saio mesmo pela esquerda. Má, que inspecionar o ambiente que nada.
Bom, como nas figurinhas trocadas, eu e o chefe do blog desconfiamos que os interessados na audiência vão manter o paciente ligado aos aparelhos mesmo sabendo que se alguém puxar o fio da tomada o dito (entenda-se o Benedito) bate as botas.
Vetor teve problemas com o Pum Atômico e, ainda assim (!) larga em segundo.
A corrida dele vai ser um suspense do começo ao fim. Quase aposto que seu carro vai quebrar.
Foi um saco aguentar os globais exaltarem a classificação de massinha de modelar. Sabemos que na corrida, ou sozinho, ou sacaneado pela equipe, chega atrás de Don Mimadon.
Este anda cada vez mais Desanimadon. No treino extra oficial, em alguns momentos, parecia desconcentrado. Sei lá. O motivo pode ser sua nova namorada descoberta pelas câmeras. E, ela descobriu as câmeras....

vai para casa, Padilha! (alguém lembra?)
Enfim, vamos ao que nos manteve acordados.
No primeiro videozinho safado os freios do carro de Verme entram em combustão. Imaginem a temperatura das pastilhas. Ou vazou fluído que é líquido inflamável. Não sei. O que sei é que Verme ficou com cara de puto. Até mesmo porque os meninos do extintor não pouparam espuma afogando o carro naquela guesba branca.


No segundo o fogo no carro de Gugu. Ninguém sabe ninguém viu. Tentei ler alguma explicação e nada plausível foi dito. Tudo bem.
Notem o carinha segurando o extintor na esquerda das imagens. Ele demonstra uma calma impressionante, uma vez que é o sujeito que combate as chamas enquanto os outros dão no pé. Fica ali só de gráu como dizem os manos aqui da comunidade. O fogo apaga sozinho e ele leva medalha porque economizou o extintor (e a Sauber tá no buraco), não danificou o carro e não empesteou o ambiente com a espuma.
É o destaque do treino, ha ha. Mesmo porque Gugu até deu suas voltinhas depois do fogaréu.


Abaixo a classificação.
Destaque para Robert Bruce Banner que se transforma num sujeito verde e bota para quebrar. Só não sei como consegue entrar no carro apertado que é um F1. Larga em sétimo.
Não esqueçamos de Romã da Granja que está garantindo seu lugar na equipe para o ano que entra. Anda muito bem neste final de temporada. Está deixando de ser um dos malucos da primeira volta.

01.Mark Webber1min30s915
02.Sebastian Vettel1min31s089
03.Lewis Hamilton1min31s253
04.Romain Grosjean1min31s365
05.Felipe Massa1min31s378
06.Nico Rosberg1min31s397
07.Nico Hulkenberg1min31s644
08.Fernando Alonso1min31s665
09.Kimi Räikkönen1min31s684
10.Jenson Button1min31s827
11.Sergio Perez1min31s989
12.Paul di Resta1min31s992
13.Valtteri Bottas1min32s013
14.Esteban Gutierrez1min32s063
15.Pastor Maldonado1min32s093
16.Daniel Ricciardo1min32s485
17.Jean-Eric Vergne1min33s357
18.Max Chilton1min34s320
19.Van der Garde1min34s879
20.Adrian Sutil(Punido)1min32s89
21.Charles Pic(Punido)1min34s55
22.Jules Bianchi(Punido)1min34s958

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

MISTO QUENTE EM SUZUKA

CTR do Tubonocê o que de interessante ocorreu no segundo treino extra qualquer coisa lá na terra do Tá Kuma.
Estamos a postos para o que vem por aí.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

INVEJA MATA!

Muito bom o post do chefe puxando as orelhas do orelhudo Hamiltão.
Não é de hoje que o piloto inglês vem perdendo performance e nosso respeito. Particularmente não sei em que curva do rio seu barquinho encalhou.
Agora deu para mostrar que tem o cotovelo dolorido por não ser mais eficiente que seu companheiro de equipe e ter que contar com as baixarias do Rose Bráu para andar na frente de Roseberg.
Há na atual F1 há uma certa tendência a minimizar os feitos de Vetor dizendo que seu carro é fantástico construído pelo fantástico Adriano Nemvem. Suas vitórias são consequência deste carro e não de seu talento como piloto. Todos esquecem que Uéber tem o mesmo equipamento e não acompanha o ritmo do piloto alemão.
Piloto mesmo é Don Mimadon que carrega mamã Ferrari nas costas.
Será?
O piloto espanhol tem largado bem assim como massinha de modelar e ninguém aventa a possibilidade de que exista algo "diferente" no equipamento da equipe italiana.
Pelo contrário, andam dizendo que a Red Bull está fora do regulamento utilizando algo como controle de tração ou coisas do gênero.
Quando Don Mimadon resolveu dar um tempo em suas "secações" sobre Vetor, concentrando-se no vudu de Vodkanem, surge Hamiltão a deitar falação sobre o piloto mor da Red Bull.
A última delas foi dizer que ele e Mimadon deveriam estar disputando mundiais e não o quinto lugar em Neongame. Lembrando que ele já dividiu os boxes da McLaren com o espanholito, saindo faísca nesta relação.
Ora, ora, ora. Vá trabalhar para melhorar seu carro e larga mão de ser puxa-saco, seu Hamiltão.

"tá vendo onde dói?"

LAMBÃO EM NEONGAME

Neste último domingo tivemos mais uma corrida de madrugada (para estragar o domingão) lá em Neongame, Coréia do Sul. De passagem digo que finalmente meu bordão "tem muitos claros na arquibancada" foi repetido pelo bordanence mor de dona Globo. Eu o utilizo para qualquer esporte quando vislumbro claros na arquibancada. Tá certo que geralmente os claros são pessoas utilizando camisas da cor da arquibancada. Mas, dessa vez a situação realmente ocorreu. 
Não por isso mas, no ano que entra não teremos mais essa estranha corrida numa pista estranha. Tem muro em uma das retas quando há espaço para evitar este perigoso recurso.
Tive a felicidade de assistir a dita prova ao lado do chefe do blog vindo diretamente de um show de rock de uma banda de um amigo dele aqui da abrasiva terra caipira. 
Quando da largada e o, digamos, ajuntamento de carros na retona murmurei "vai dar merda". E, deu.
No meio do rolo vinha um piloto que não tem lugar (ainda) em equipe decente para o ano que vem.
Portanto, ele deveria ter muita calma nessa hora. Nada de cometer asneiras quando está vendendo o peixe. Lógico, algumas oportunidades não devem passar em branco.
Uma geladeira pela metade o preço porque tem um risco na lateral. Um carro com um belo desconto porque tem uma porta traseira amassada faz um ano ou mais. E, assim por diante.
Em corridas um piloto tem que decidir num piscar de olhos (dele, de preferência) quando uma oportunidade vale o risco de dar um pimba e colocar tudo a perder.
Neste imbróglio vinha Massinha de modelar. Se olharmos bem tínhamos cinco carros na freada para a curva à direita. Massinha veio que veio pensando em passar Don Mimadon e o mundo.
Errou, rodou, e por pouco não tira Mimadon da corridon.
Calculou mal a tentativa de ultrapassagem.
Caiu para último e conseguiu um nono lugar por causa dos safety car da vida. 
Pela afoiteza e erro primário ao calcular mal a hora de tacar o pé no freio Massinha de modelar leva o leitão da nossa quermesse da madrugada.   

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

MEDO?

Chefe do blog anda corajoso e perdendo o medo de avião.
A prova final consiste em descer neste aeroporto (?) no Nepal.
Imaginem a cena.
A câmera investiga os arredores curiosa com a paisagem.
"Onde vamos descer "seu" piloto?"
"Ali"
"Ali onde?"
"Catso! Ali!"
Aparece uma estradinha em meio à montanha. Ela vem que vem e quando o avião bate no solo o câmera cai no chão.
Por sorte a estradinha é em subida ajudando a frenagem.
Quem se habilita?

Ao Senhor Lewis Hamilton

Caro Senhor Lewis,
Lembro bem da sua vitória no GP da Inglaterra de 2008. Foi o que? um minuto de vantagem sobre o segundo colocado, Rubens Barrichello? Corrida bonita de ver, aquela: Barrichello, correndo de carroça, chegando em segundo e você mais de um minuto a frente de todo mundo. Aniquilou a concorrência. Sentiu-se bem após a bandeirada, não? 
Coroando a sua irregular temporada - que teve momentos brilhantes, como em Silverstone, e alguns erros patéticos - veio o título no Brasil. Campeonato suado, vencido na última curva, da última volta, da última corrida. Fantástico para o público, mas isso só ocorreu, Lewis, porque você não se garantiu. Tinha a faca e o queijo na mão, mas não conseguiu ultrapassar Sebastian Vettel, que dirigia uma Toro Rosso - carro significativamente pior que o seu - para levar os pontos que precisava para o título. Teve que contar com a chuva que caiu no fim da corrida em Interlagos para tirar Timo Glock do caminho do triunfo. Não se garantiu, Senhor Hamilton. 
Daí você rompeu o relacionamento com a Pussycat, ficou triste, passou dois anos emburradinho, foi para a Mercedes, e vem contando com o apoio do ladrão de plantão Ross Brawn para ficar a frente de seu velho amigo e novo desafeto Rosberguinho. 
Então, após a corrida do último domingo em Cingapura, o senhor criticou aquele mesmo Sebastian Vettel, que você não teve capacidade de ultrapassar em 2008, por ganhar muito fácil. Ora, senhor, foi fácil em Silverstone naquele ano? Ou você mereceu aquela vantagem toda porque trabalhou melhor que os outros? Parece-me que a segunda alternativa seria a sua escolha. 
Eu não estava lá, mas você estava e pode confirmar: quem foi o piloto que por último saiu do autódromo na sexta e no sábado que antecederam ao Grande Prêmio de Cingapura? Foi o Vettel, não foi? Afirma-se por aí que, hoje, não há piloto mais trabalhador que ele no grid. Claro, esta diferença toda dele para os demais não é um mero golpe de sorte, um mero acaso. Lembro-me de ler uma entrevista sua há alguns anos em que você afirmava que, ao largar para uma corrida, o senhor nem sabia em que volta pararia nos boxes. Afirmava que a equipe, a McLaren, na época, tinha profissionais suficientemente capacitados para tomar estas decisões e que você apenas obedecia quando era chamado. Nunca vi tamanho desleixo em piloto de ponta! Nem perguntava pros caras? Nem dava um palpitinho na sua própria corrida? 
Agora vem com esse papo besta fazer coro às vaias do pódium do último domingo. Antes de tudo, a sua preocupação é com outro alemão, o Rosberguinho. Não fosse a ajuda do bandido chefe de vocês, o senhor estaria comendo uma poeira danada. Nico pode não ser mais rápido, mas é infinitamente mais consistente que você. 
Em suma, Lewis Hamilton, vá cagar. 

domingo, 22 de setembro de 2013

DIVISÃO DA LAMBANÇA

Depois da corrida  lá onde Judas só toma pingapura, podemos dizer que acabou de acabar o campeonato de F1 de 2013.
Sim! Matematicamente não acabou.
Tudo pode acontecer até o final. Como diria o poeta "o campeonato só acaba quando os "home" abençoam os resultados".
 Mas, hoje vimos que o campeonato está nas mãos deste fantástico piloto que é Vetor.
Os puxa sacos de Don Mimadon, como já alertado por aqui, preferem enaltecer o carro e não o piloto.
Porém nos últimos tempos andam reconhecendo as virtudes de Vetor, colocando os espasmos de Don Mimadon em segundo plano. O piloto espanhol é, de fato, o segundo homem no grid deste ano.
Tem lá o seu valor mas, é um chato de galocha (como diria minha avó.)
Imaginem dividir a mesa com ele e Rogério Cenil do Sampa Futebor Crube e Regatas. Haja brejas e sacos de vômitos.
Mas, voltando à F1,  o patrocínio de Vetor pesa menos que o do espanholito chiliquento.  Então, temos que aguentar a locução oficial se esforçar para colocar o desempenho de Mimadon acima do alemão do momento. Num caso (de Don Mimadon) o carro tem que ser levado nas costas. No outro (de Vetor) o carro é fantástico e anda sozinho.
Mas, para alegria dos tecladistas do blog tal fato vai se desmoronando  a cada corrida.
Hoje, não havia jeito de colocar a máquina ( o carro) acima do homem (Vetor).
Todos reconhecem que o casamento entre o ser carnal e o ser máquinal resultou em algo infernal (e ainda rimou!).
Então tá.
Nós, o lado caipira, do blog gostamos de Vetor e o parabenizamos pelo título de 2013.
Segue a carruagem
A corrida foi do jeito esperado por nós, fãs de Vetor, até mesmo nos momentos finais quando todo mundo atacou  todo mundo para entrar na zona de pontuação.
Vetor, Don Mimadon e vodkanem ( o nome da caipiroska) observaram o restante trocando pedradas, empunhando espadas e quetais.
Vodkanem, com uma dor nas costas explicada entre risinhos significativos (teria sido ressaca?) chegou em terceiro chamando a atenção já que teve um fim de semana ligeiramente apagado.






(o post foi atualizado segunda à noite. Havia uma pegadinha que consistia em dois vídeos iguais. Como não consegui excluir um deles, adicionei o Paulo que Restou. A curiosidade fica por conta da enorme quantidade de câmeras da platéia.)

LEITÃO

Agora, depois de muita análise e consumo de fosfato, na forma cervejal de ser, concluímos que o leitão gorduroso da corrida deveria ser dividido entre dois pilotos esforçados em assumir o lugar dos malucos de primeira volta.
Lá no primeiro vídeo Riatchimcardo bate sem mais nem menos (digamos assim).
Leva metade do leitão porque acabou admitindo que cometeu uma barbeiragem. Aqui abrimos um parente.
Eh, eh.
Rubim, (comcerteza) nosso comentarista que comenta o que muitas vezes não precisa ser comentado (ui!), disse que no volante do carro do Riatchimcardo, depois da batida, aparecia a palavara "found", ou algo que o valha. Mano, depois da porrada claro que o carro, inteligente que é, iria ordenar que "found aí uma porra de marcha, carai".
Rubim!
"Menas, fi".
Bão, segue a carruagem.
Lá pelas tantas ficava claro que Don Mimadon não iria mais trocar pneus.
No carro de segurança, quando Riatchimcardo barbeirou, ele trocou pneus e ficou quietinho atrás de todo mundo feito raposa na moita.
Nem sei se raposa fica em moita.
Sei que no final da corrida a direção de prova, ainda deu uma demonstração de bom senso não ordenando a entrada do carro de segurança para garantir o segundo lugar de Mimadon.
Paulo restou, no entanto, enchendo a lata numa curva qualquer deixando um cheiro de pizza no ar. Pelo menos para mim, paranóico que sou.
Mas, a direção de prova não permitiu o carro madrinha. Mesmo assim, o piloto de mamã Ferrari chegou em segundo por méritos próprios, a bem da verdade, deixando o lado caipira do blog gritando o famoso "eu sabia, eu sabia".
A infernal internet e o "uáts" é prova de que o lado ribeirãopretano do blog cantou a pedra do segundo lugar de Mimadon antes do concreto sobre a nuvem.
Valeu os quinhentos anos de experiência sobre a bagaça.
Enfim, Vetor já é o campeão da temporada, e Paulo que Resta e Riatchimcardo levam o leitão da corrida por batidas gêmeas separadas no berçário.
Abaixo o grid de chegada.


01.Sebastian Vettel1h59min13s132
02.Fernando Alonso+32s627
03.Kimi Räikkönen+43s920
04.Nico Rosberg+51s155
05.Lewis Hamilton+53s159
06.Felipe Massa+1min03s877
07.Jenson Button+1min23s354
08.Sergio Perez+1min23s820
09.Nico Hulkenberg+1min24s261
10.Adrian Sutil+1min24s668
11.Pastor Maldonado+1min28s479
12.Esteban Gutierrez+1min37s894
13.Valtteri Bottas+1min45s161
14.Jean-Eric Vergne+1min53s512
15.Mark Webber+1 volta
16.Giedo Van der Garde+1 volta
17.Max Chilton+1 volta
18.Jules Bianchi+1 volta
19.Charles Pic+1 volta
20.Paul di RestaNão terminou
21.Romain GrosjeanNão terminou
22.Daniel RicciardoNão terminou