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terça-feira, 12 de maio de 2020

O COZIDO ESTÁ PRONTO

Esta frase, se dita bem alto, provoca correria dos esfomeados à mesa.
Ou não. Se a frase for de dona Gertrudes haverá um silêncio sepulcral seguido de "não estou com fome".
Mas, normalmente a rainha da mansão, com esses pratos, provoca o fim de dietas/regime e etc.
Sempre digo que "amanhã retomo". Não sei porque todos riem.

Enfim, temos uma notícia sacolejante vinda do forno de mamã Ferrari.
Vettel deixa a equipe no final da temporada, se é que vai haver.
A saída do lemão era mais que esperada pelo cozimento perpetrado na cozinha escaldante de Maranello. Depois de vários chutes por debaixo da mesa ficou claro que a dupla de pilotos de mamã não se bicavam. Por mais sorrisos amarelos na tentativa de disfarçar.

Em verdade não houve capacidade da equipe em gerir a convivência entre um piloto consagrado e o monochatoguesco Leclerc. (não sei muito bem o porquê mas, sinto um ar de falsidade no moleque).
Tourear egos nunca é tarefa fácil. A F-1 é pródiga neste quesito.
Puxando o fio, como exemplo, Sebastian enfrentou um novato bão de braço lá nos Toro Seniores. Um tal de Daniel Ricciardo. Saiu fora indo para mamã. Daniel, por seu turno, foi obrigado a aguentar um fraldento que encantou Helumt "hammer" ganhando a preferência da escuderia. Foi para a Renault.

Assim é a vida. Hoje um é cozido, amanhã é outro.

Agora o povo quer saber Quem substituirá o lemão?
Lógico que será alguém que não vá fazer sombra (não no início, pelo menos) ao monochatoguesco.
Ele é o queridinho e vai ter toda a atenção do mundo.
Falam em Ricciardo (hummmm, não), Carlos Sainz Jr (hummmm, pode ser), Rubim (hummmm, perdeu o telefone de Matia) Felipe Massa (hummmmm, está "aposentado" de fato), e tantos outros.

Não podemos esquecer de Fernando Mimadon Alonso que (dizem) já se ofereceu quando sentiu o cheiro do cozido.
Mas, temos que ter em mente que saiu da Ferrari em 2015  queimando pontes.
Para piorar seu escudeiro Briatore (o famoso Britadore) declarou que a equipe não conseguiu desenvolver um carro à altura do espanhol (uáu!). Mamã, segundo o malucão tinha inveja da capacidade de Mimadon.
Com isso nosso favorito à vaga vai ter que rebolar para conseguir um lugar.
É nosso favorito porque adoramos ver o circo pegar fogo.

terça-feira, 28 de abril de 2020

NÃO DESISTE!

Temos que voltar a falar de Mimadon, o Fernando Alonso.
O site F1 Insider diz que ele se ofereceu para correr na vaga de Vettel caso o alemão não renove contrato.
Sim, o acordo de Tião Vetor com os vremios subiu no telhado. Tipo grana e duração e Leclerc.

Então, entra na história o monochatonesco. O cara chegou chegando. Tomou o lugar de primeiro piloto (sim, é verdade) de seu companheiro deixando o clima mais para chuvas e trovoadas. Tem sido um trabalho hercúleo gerenciar os pilotos de mamã Ferrari.
Porém, tudo pode acontecer na terra ferrarista. Por isso o post.

Agora, pensando logicamente. Alonso devastou todas as equipes por onde passou. Por sinal até a Ferrari. Tem, como costume, se vangloriar de andar mais que seus companheiros de equipe. Mas, nunca diz que tem preferência total. Até na fila do rango.
Enfim, alguém imagina uma dupla do espanhol e o monochatonildo?
Mesmo porque Mimadon terá (em 2021) 39 anos de idade. Nada contra, talquêi?
Sua última temporada foi em 2018. Acho que o tempo pesa, neste caso.

Finalizando, ele só iria se pagasse uma fortuna. Existem muitos outros pilotos disponíveis no grid.
Mas, como disse, tudo é possível.

"Aí, Luizão! Macacão tá guardadinho."

sábado, 30 de novembro de 2019

REIS DA ESTRATÉGIA FURADA

Como dizem acabou de acabar o treino oficial para o GP de Abu Dhabi e os estrategistas de mamã Ferrari mais uma vez se superaram.
Soltaram seus carros para a última tentativa com o tempo apertado.
Ou seja, estavam correndo o risco do cronômetro zerar antes de abrirem a volta.
Pois é. 
Na volta de aquecimento havia uma McLaren à frente de Vettel e Leclerc comboiando o lemão.
E, o monogagochato ficou na lembrança. 
Quando foi acelerar o tempo já estava zerado.
Reclamou no rádio jogando a culpa em Vettel mas, culpado mesmo são os babacas que esperam o último segundo para soltar as criaturas.
Como se um segundo para cá e para lá fosse decidir os destinos do universo.

E, como a volta de Sebastian foi tão horrível não duvido nada que, por castigo, tenham pedido para que ele levantasse o pé. Meio que para consolar Charles que larga em quarto e ele em quinto por não melhorar o tempo. 

De qualquer sorte ficamos de queixo caído com o amadorismo de uma equipe com o maior orçamento da categoria.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

RESSACA

Ressaca é algo brabo.
Lembro que, livre das amarras sampalinas, quando comecei o curso de Química aqui em Rib's morava numa república (mardita, por sinal) e iniciei minha vida etílica como se não houvesse amanhã.
Numa dessas, enfiado no tanque de lavar roupas, jurei que nunca mais iria beber. Se sobrevivesse, é claro.
Algumas horas depois o ciclo se reiniciou. E, aqui estou. Meu corpitcho cansou das ressacas. Nem tenho mais.

Pois estes dias tem sido de ressaca da braba para os vremeios. Levaram um baile lemão e estão de cabeça no tanque.
Vetor, ao invés de abrir a torneira para melhorar as coisas, desandou a mimimizar. Sobrou até para Kiwi Vodkanem que não abriu caminho no domingo.
Os pilotos de F-1 são, antes de mais nada, xiliquentos. Quando admitem erros podemos encomendar uma missa. 
Com este tipo de pensamento Tião não vai se recuperar e, muito menos, levantar o caneco no final das paradas. Está dando mostras de perdido na mata.

De outra banda (expressão que os jurídicos adoram e que sempre leio "de outra bunda") Kiwi tá na dele. Quando obrigado a fazer jogo de equipe sempre dava aquela rateada. 
E, dizem que foi avisado, vai perder o assento. Então, chutar o balde é preciso.

O lemão já declarou várias vezes que prefere o finlandês como companheiro. Pelo que entendi Serjão Macarrone promoveu a assinatura de um contrato com Carlinhos Lacraia, um dos garotinhos prodígios espalhados pelo padock. Macarrone se foi e mamã gostaria de rever o contrato. Mas, tem aquela coisa que não deveria intervir. Lacraia é contratado de Todinho, filho de Todão o fodão da FIA. Dizem que os vremeios não querem ficar mal com a família de Serjão (coisas de máfia). E, por aí vai.
Tem outro ingrediente neste caldo digno da dona Gertrudes. 
Vodkanem tem carisma e a torcida adora o cara e seu estilo "num tô nem aí". Fez a pole em casa e ganharia se não fosse o drible que mamã levou da lemã.
Será que Lacraia conquistaria a torcida logo de saída (ou de entrada?)
Duvido.
Enfim, a gangue vai se reunir e decidir. E, pelo visto Vetor lavou as mãos acerca de Kiwi. Mesmo porque está devendo no bar vremeio.
Aguardemos os próximos capítulos. 
"ele não me deixou passar..."


segunda-feira, 11 de junho de 2018

CARRO DE VERDADE

Jacques Villeneuve deu um passeio no circuito Gilles Villeneuve na a Ferrari com a qual seu pai venceu no mesmo circuito em 1978.

Carro de verdade, barulho ensurdecedor. É disso que o povo gosta.


quarta-feira, 28 de março de 2018

PRIMOS OU IRMÃOS?

A velocidade da Rás e a perspectiva de andarem na frente "do resto" já está rendendo frutos de desconfiança.
Apesar da maldonadice em Melbourne que custou, quiçá, boa classificação final, o mundo anda caindo de pau na equipe norte-americana.

Mimadon já declarou que o carro deste ano é cópia do carro da Ferrari do ano passado. 
A Rás tem uma parceria com mamã para fornecimento de várias coisas. Entre elas o pum atômico e periféricos, como papel higiênico. Agora as equipes que tendem a comer poeira, McLaren e Força Aí Índia, querem uma investigação sobre os carros para aclarar se a parceria está nos limites.

Lembram que eu sempre comento que os carros são muito parecidos uns com os outros? 
Pois é.
Bastou a escuderia norte-americana colocar a cabeça para fora da toca que lá vem pedrada. 
Vamos ver no que resulta a investigação, que, por sinal, nem começou.

"diz aí, irmã"

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ferrari começa a abrir mão do campeonato de 2017

Já de se esperar que o time vremeio não pudesse acompanhar o ritmo de desenvolvimento da Mercedes, já que sua equipe é composta de engenheiros com menos experiência em F-1 que os prateados. 
Agora, além de questões técnicas, a Ferrari consegue se complicar escandalosamente nas questões políticas. O motor Ferrari melhorou horrores, está próximo da cavalagem mercedônica e, então, julgou o presidente Sergio Marchione, nada mais natural que demitir o engenheiro-chefe de motores. A notícia está no motorsport.com. Marchione teria dito que "se todos tiverem estabilidade e tranquilidade para trabalhar, tudo fica muito fácil, vencer perde a graça; além de que, bagunçando tudo, meu cargo fica protegido destes carreiristas burocratas safados, que querem ser promovidos porque são bons e eficientes". 
Fontes alegam que Vettel teria aberto a primeira gaveta da escrivaninha para dar uma olhada no pré-contrato com a Mercedes, que ele havia displicentemente jogado ali após o GP da Austrália. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

AÊÊÊ!

Pior foi acertar os caracteres do título.
O que importa é  o tempo de nosso aposentado, só que não, Kiwi Vodakanem .
Segundo dia de testes tal e coisa. Muita vodka, kiwi, cerveja das boas etc e tal 
O home vem e lembra que "tamos aí".
A galera agradece.

"tipo, mais uma volta.?"

sábado, 6 de agosto de 2016

ATÉ TU, VÉTUS?

Antigamente era comum pilotos confundirem a última volta como se não houvesse amanhã e dar mais um giro com o de pé embaixo. Não avistavam a bandeira xadrez. Afinal, não havia rádio e a contagem de voltas poderia ser precária. As placas de informação das equipes não eram oficiais. Ou seja, pelo sim pelo não pé embaixo até a certeza de fim de prova.
O contrário também acontecia. Pilotos tiravam o pé ao cruzar a linha na penúltima volta acreditando no fim da corrida.
Eu disse acontecia? 
Vetor cruzou a linha entrando na última volta e está tão de saco cheio com mamã Ferrari que acreditou no término da prova.
Tirou o pé, ligou para o bar mais próximo reservando mesa, distraiu-se mudando o rádio para alguma FM com músicas para baixo astral e acabou saindo da pista. Quando voltou notou um monte de carros acelerando. Num primeiro momento pensou que estavam com pressa para pegar uma mesa melhor que a dele. 
Aparentemente, pela luz vremeia no volante, alguém berrou em suas orelhas "que pássa?" 
Acelerou e terminou em quinto onde estava. Meno male que os carros velozes eram retardatários.



quinta-feira, 28 de julho de 2016

TROCA DE TUBULAÇÃO

Véio Mero tinha uma maneira simplista em comentar mudanças nos rumos políticos do nosso brasil-sil-sil. "Muda a tubulação e a merda é a mesma."
Leio que mamã Ferrari dispensou o diretor técnico James Allison (vulgo João Filho do Alli). Ele havia trabalhado, com êxito, na Lotus (essa, não aquela) e Kiwi Vodkanem. 
A F-1 tem seu lado futebolístico. O carro não evoluiu, os Toro Seniores estão nos calcanhares e a equipe chuta o primeiro que aparece pela frente. Pelo que entendi existem razões pessoais para a tomada de decisão por parte do inglês.
Enfim, quando se esperava que Macarrone (o capo) dispensasse Aquivábene (o capinho) sobrou para o boss (zinho). 
No lugar entra Mattia Binotto (vulgo Maria Bonita) que vai operar o milagre. 
Um carro de F-1 não desanda a vencer corridas do dia para a noite. Ou da noite para o dia. Leva tempo e dinheiro. O carro deste ano não é uma merda propriamente dita. Uma bosta talvez.
Certamente os italianos já estão pensando no ano que entra e toda a mudança no regulamento. Maria Bonita vai ter que mostrar a que veio, em verdade, no ano que vem.
Por enquanto se Vetor ou Vodkanem vencerem alguma corrida vai ser por um caso fortuito. Mas, podem ter certeza que algum capo vai dizer "eu não falei? Mudar era preciso".

"É quanto vou ganhar?"

terça-feira, 12 de julho de 2016

PITO NO NISO

Antes de mais nada um pito no niso (eu) que deu como certa a defenestração de Kiwi Vodkanem de mamã Ferrari.
Em se tratando de Ferrari tudo poderia acontecer e aconteceu.
Renovação de contrato do finlandês.
Contrato renovado o piloto deu uma bicuda naqueles que o colocavam no sofá de casa em 2017.
Merecemos.

"chupa, cambada!"

sexta-feira, 3 de junho de 2016

ESFARRAPADA DERRAPADA

Mauricio Aquivábene (só que não) capo de mamã Ferrari deu uma explicação interessante porém confusa sobre a queda de desempenho dos carros do cavalinho rampante.
Entrou na carruagem de dona McLaren também acusa algumas equipes (as que andam na frente do time italiano) a jogarem com pressão dos pneus justamente quando a cobra fuma. No Q3 da classificação oficial. Elas diminuem, por algum subterfúgio, a pressão dos pneus e conseguem melhor desempenho.
Então, largando atrás dessas malandras seus carros perdem tempo a ponto de não conseguirem subir ao pódio.
Bom, a fornecedora dos pneus fiscaliza/investiga/deda/entrega quem não anda com a pressão ideal. Massinha de modelar que o diga.
Pelo que entendi trata-se de uma tramóia instalada nos carros. Feito aqueles reservatórios de água da Tyrrel que esvaziavam no decorrer da corrida. Aliás, vale um futuro post.
Só que um engenheiro da própria Ferrari, de nome jocoso, Jock (oso) Clear (vulgo Jack, o Limpo) disse que duvida da pilantragem tal e coisa. 
Fico com a impressão que Aquivábene (só que não) está buscando uma desculpa (esfarrapada, no caso) para a queda de rendimento do carro vremeio.
Senão vejamos. Os Toro Seniores estão andando na frente dos vremios italianos porque, segundo dizem, o carro é bão e o motor entrou nos eixos (eh eh).
Porém, mesmo com Vetor e Vodkanem saindo atrás, devido às sacanagens pressísticas, na corrida tal manobra não existe, uma vez que Mauricio não se referiu à corrida e sim à classificação.
Ora, a corrida tem 'centas voltas. Se o carro é superior em algum momento vai passar os farsantes. Até mesmo contando com uma boa estratégia de paradas.
Enfim, temos mais um no telhado.

"pressão em mim? Não. Nos pneus."

quarta-feira, 20 de maio de 2015

TIRANDO A FERRUGEM

Não há muito o que se "falar" quando a F-1 faz essas paradas longas entre uma corrida e outra.
Longa é modo de dizer, claro. Tivemos corrida outro domingo.
O problema é encontrar assunto que nos leve a escrever algo.
Uma das coisas é a renovação de contrato de Luis Hamiltão com dona Mercedes por mais três anos.
Pelo que li o cara vai ganhar por volta de 14 milhões de reais por mês.
Não é por ano. Por mês.
Vale?
Dona Mercedes acha que sim.
Se eu fosse dono da equipe não pagaria por um motivo simples. O carro hoje em dia é mais importante que o piloto. Tanto que vivem mandando colocar o butão nessa ou aquela posição porque caso contrário fica sem freio, acaba combustível antes da bandeirada, a pizza queima e por aí vai.
Hamiltão é um cara que vive se lamuriando nas corridas. Nas conversas com a equipe a gente houve reclamações até quando está centenas de km à frente.  O carro nunca está bom. Outra anotação é não obedecer as ordens quando, nas entrelinhas, mandam que sossegue o facho. Na última corrida continuou apertando o da direita para atazanar Rosberg apesar da equipe dar aquelas ordens ridículas.
Ganha corridas? Sim, até eu ganharia por muito menos, eh eh. Mas, é um rebelde em causa própria.
Portanto, sem renovar com dona Mercedes para onde iria Hamiltão?
Para a Ferrari. Sonho de todo piloto. É o caminho lógico na F-1 de hoje.
Mamã Ferrari iria dispensar Vodkanem e gerenciar os egos do piloto inglês e Vetor. Dona Mercedes ganharia com isso. Roseberg dá conta do recado com um carro muito superior dando a impressão de que boceja de tédio tamanha a vantagem que tem sobre os outros (carros).
Sei lá. Conjecturas.
Ainda estou assombrado com o salário do menino. Carai, como ganho pouco....
Temos também alguns pitacos sobre o cenário de momentos antes do GP de Mônaco.
Romã da Granja vai perder cinco posições por trocar a caixa de câmbio de seu carro.
Acabou a corrida para ele. Em Mônaco não tem lugar para ultrapassagens. Um campo para colheita de maldonadices. Já temos um candidato.
Esse regulamento é muito ridículo. Culpa o pobre piloto por carros escangalhados (essa é boa, escangalhado).
Ah!
Quase esqueci do Mimadon. Disse que não queria ficar na mamã Ferrari e chegar em terceiro toda corrida. Prefere dar vexame na dona McLaren.
Ó dor de cotovelo.
Tem zilhões de novidades/especulações para a temporada de 2017.
Volta do reabastecimento (uma bosta), guerra de pneus (grandes coisas), aumento do barulho dos motores (cuma?), escolha livre de pneus por parte das equipes (como será isso?), aparência dos carros mais agressiva (ah ah. Vão desenhar aquelas carrancas nos bicos) e redução do peso (deve ser dos pilotos) entre outras. Confesso que não prestei muita atenção nestas "decisões".
Voltaremos em breve.

domingo, 12 de abril de 2015

FALA LAUDAS

Mickey Lauda é um cara que dispensa comentários. Um pilotaço que renasceu literalmente das cinzas.
Adoro o estilo "chuto no saco mermo" que ele utiliza.
Enquadrou Roseberg no ano passado e, diante do chororô depois da China comentou que os pilotos tem que ser bastardos egocêntricos em defesa de Hamiltão.
Como ele mesmo já foi um excepcional piloto deve saber o que fala.
Mas, adorei quando li o que pensa sobre El Mimadon.
Cá entre nós ninguém acredita que Alonso esteja de fato feliz onde está.
Na China, por exemplo, acabou em décimo segundo porque um monte de gente quebrou e ainda herdou duas posições pela maldonadice de butão, seu companheiro de equipe.
E, nos treinos extraoficiais a TV mostra um mimadon carrancudo que sai do carro e "foge" rápido para os bastidores.
Lauda externou tudo o que pensamos.
O cara vive dando tiro no pé e não dá o braço a torcer. Nem levando um choque de realidade.
Ah ah.
"nem vem. Queces óculos enxergo longe"

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Barulho!

Além de dar choque, esses motores pseudo-elétricos tornaram a F-1 um categoria sem barulho. É engraçado como podemos não valorizar uma coisa quando ela se torna banal e está sempre ali. Se me dissessem, há dez anos, "vamos fazer F-1 sem barulho", acho que daria de ombros. Mas, agora que ele foi embora, sinto falta. 
O ruído dos motores V8 dos últimos anos antes da reforma do regulamento já era de impressionar. A primeira vez que ouvi de dentro do autódromo, fiquei embasbacado dias. Os motores contemporâneos não têm este poder. 
O blogueiro e baixinho oficial Flávio Gomes postou o vídeo abaixo, que exibe a Ferrari 412 T2, de 1995. Motor de 12 cilindros, um canhão. As imagens são bonitas e a trilha sonora, também. 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Muda o discurso?

Pai Renatão profetiza (lá vem...): neste ano, a babação global em torno de Fernando Alonso vai ser amenizada. O patrocinador de tudo quanto é Grande Prêmio, da própria transmissão da Rede Globo e que vinha acompanhando Alfonso onde quer que ele estivesse, não migrou com ele para a McLaren. O Santander ficou com a Ferrari. Com isso, pode ser que com a Ferrari fique o oba-oba acessório ao que se desempenha em favor dos pilotos brasileiros. 
Vamos esperar para ver. Pai Renatão costuma dar muita bola fora.  

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Entre carro e cabeça

Após conquistar quatro títulos mundiais em sequência entre 2010 e 2013, o Sebastian Vettel de 2014 teve atuações apagadas e ficou muito longe da performance que o colocou entre os maiores campões da história da Fórmula-1. Além de deixar de ter nas mãos um carro verdadeiramente vencedor, foi surrado por seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que venceu três corridas ao longo do ano, terminando a temporada com larga vantagem sobre Vettel na pontuação.
O campeonato ruim fez algumas dúvidas surgirem sobre a própria capacidade de Sebastian como piloto. Os grandes campeões não passaram por isso; pior, Fernando Alonso, apontado por boa parte da mídia especializada como o melhor piloto do atual grid, não teria passado por sufoco deste tamanho com qualquer companheiro de equipe ao longo de sua carreira. A baixa performance de Vettel associada ao massacre de Alfonso sobre seu companheiro de equipe Kimi Raikkönen fomentou a ideia, feita divulgar pelo próprio Alonsito e seus fanzitos, de que o espanhol é um injustiçado e só não tem mais títulos na F-1 pela incompetência ferrarista. 
Antes de tudo, comparações entre Vettel e Alonso, neste momento, ainda tendem a ser imperfeitas. São pilotos em momentos muito diferentes na carreira, já que Vettel é significativamente mais jovem e ainda em ascensão, enquanto Alonso é mais experiente e já há alguns anos está com pressa para achar um bom assento que lhe garanta a volta às vitórias antes da aposentadoria. Em suma, Alonso é experiente sem estar ultrapassado, enquanto Vettel ainda não atingiu a plena maturidade enquanto piloto. 
No entanto, pode-se cogitar uma comparação interessante se olharmos os momentos em que cessaram as sequências de títulos do espanhol e do alemão. Em 2007, após ser campeão em 2005 e 2006 pela Renault, Alonso penou com seu jovem companheiro de equipe Lewis Hamilton na McLaren. Por sua vez, Vettel apanhou feio de Ricciardo após o tetra. Acredito que a semelhança entre as duas situações está na menor experiência do companheiro que antagonizou um campeão, sofrendo menor grau de pressão, justamente em razão da falta de compromisso com os resultados. 
No caso de Vettel, o que chama atenção é o abismo que se abriu entre ele e Ricciardo -  o que não aconteceu na disputa acirrada entre Hamilton e Alonso. Parecia que o australiano havia incorporado o melhor de Vettel em sua própria pilotagem: o controle perfeito do ritmo de corrida e do desgaste de pneus para levar o carro ao máximo de sua eficiência. Ricciardo fez com naturalidade o que Vettel lutou para não conseguir. A rodada no GP da Hungria, com pneus desgastados, enquanto Ricciardo rumava para a vitória, foi um momento significativo da diferença entre os dois companheiros.
Seria Vettel, então, uma fraude? Há, por aí, uma série de opiniões a este respeito e todas valem o quanto custam - inclusive a minha: absolutamente nada. Hoje, ainda considero Vettel um dos melhores pilotos que vi correr. É impossível, entretanto, saber como o resto de sua carreira será. Daqui alguns anos, suas belíssimas atuações podem ser lembradas, apenas, como resultado de um projeto magnífico levado a efeito por Adrian Newey e sua equipe. 
Não creio, reitero, que Vettel seja uma farsa automobilística. Para tentar explica seu péssimo 2014, acho significativa a declaração de Christian Horner informando que Vettel considerara encerrar sua carreira em razão da insatisfação com os rumos assumidos pela F-1 neste último ano. Se o sujeito está tão infeliz com seu ambiente de trabalho, é normal que seu rendimento caia, não importa qual a atividade realizada. Digo por mim, com as minhas recorrentes "crises de meio de semestre", quando penso em jogar tudo para o alto e procurar um emprego que me permita jantar antes das 23h. 
Aventou-se, também, o cansaço em razão da disputa do título por cinco anos em sequência - lembrando, é claro, do vice-campeonato em 2009.  Cansaço pode ser um fator, é óbvio, mas só afeta, efetivamente, o piloto, se sua cabeça não está apta a responder adequadamente. 
Agora, o que não se duvida ter sido um fator crucial na queda de rendimento de Sebastian foi a drástica mudança de regulamento que sofreu a categoria de 2013 para 2014. Modelou-se um conjunto de regras técnicas anti-Red Bull e, consequentemente, anti-Sebastian Vettel. Este é um movimento normal na F-1 quando se assiste um longo domínio de um time: chacoalhemos as possibilidades técnicas para nos livrarmos de tudo o que o time em questão tem de vantagem. É feio, mas é mais feio ainda quando acontece no meio do campeonato, como a proibição dos amortecedores de massa em 2006. 
Eu ainda acrescentaria um fator, mas apenas a título de especulação. Fazer o que Vettel fazia até 2013 e o que Ricciardo passou a fazer em 2014, demanda uma perfeita integração piloto-equipe. O controle do ritmo de corrida e do desgaste do equipamento, mencionado alguns parágrafos acima, exigem um fluxo de informações com pouco ruído. Apesar de se dizer que apenas no GP do Japão é que Vettel contou à Red Bull que a deixaria pela Ferrari, já não haveria um pré-contrato ou algo que o valha circulando que teria feito a equipe anglo-austríaca "frear" as informações que chegariam até Vettel? 
Fossem quais fossem as razões para a queda do grande campeão, Vettel recomeça sua carreira vestindo vermelho daqui a poucos dias. Apenas o retorno das velhas velocidade e consistência dissipará a negra nuvem de dúvidas que hoje paira sobre ele. Torço para que o tempo abra, afinal, tem que sobrar um herói. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CRESCENDO!

Não sei se o piloto cresceu ou se o carro encolheu!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

No limite da esportividade

A Ferrari, mais uma vez, deu o ar da graça no GP dos EUA, realizando uma artimanha de esportividade, no mínimo, duvidosa. Na verdade, a decisão da equipe de romper o lacre da caixa de câmbio de Felipe Massa para que esse perdesse 5 posições no grid e a Prima Dona Afonsina largasse uma posição a frente, consequentemente, do lado limpo da pista, foi uma fraude ao regulamento. Com efeito, o jurista Paulo, em D. 1, 3, 29, aduz que contra legem facit, quid id facit, quod lex prohibet; in fraudem vero, qui salvis verbis legis sententiam eius circumvenit (age contra a lei aquele que faz o que ela proíbe; em fraude à lei age aquele que, respeitando o sentido de seus palavras, subverte (contorna) seu sentido). A Scuderia aproveitou-se do regulamento para subverter a ordem de largada estabelecida pelo treino de sábado. 
O Luiz Fernando Ramos relatou que o Massa ficou puto, e não poderia ser diferente. A Ferrari precisou fazer isso porque o seu piloto Alfonso não se garantiu em Austin. Na corrida que poderia decidir o título, o piloto tem que, pelo menos, andar mais que seu companheiro de equipe. O Kid colocou meio segundo no Webber; Afonso, ao contrário, tomou quase 0,4s do Massa. Aliás, a corrida do Massa foi muito melhor que a do Alfonso, com um ritmo mais consistente e ótimas ultrapassagens.
No entanto, o artifício ferrarista deu certo e ambos os carros no lado limpo da pista fizeram ótimas largadas, principalmente a Prima Dona, que praticamente garantiu o lugar no pódium após a primeira curva. No resto da corrida, só tratou de permanecer na pista em uma de suas atuações mais fracas no ano. Não conseguiu avistar o Hamilton e o Vettel nem de binóculo, enquanto observava pelo espelho a aproximação de um emputecido Felipe Massa.
Como bem escreveu o chefe da redação patriarcal do blog, o título do Afonso já tem uma manchinha - aliás, por todas as situações estranhas deste ano, várias manchinhas. E é uma pena que, em uma temporada que poderia ter sido tão bonita, tivéssemos estes episódios de pouca esportividade para coroar um campeão. 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Com Sebastian, até que o mundo dê outra volta

A tônica do final da temporada será a disputa entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso, a Prima Dona, pelo título mundial de 2012. Ambos lutam pelo tricampeonato e, mais que isso, ambos lutam para se tornar o tricampeão mais jovem da história, superando Ayrton Senna, que tinha 31 anos quando conquistou o certame no ano de 1991. 
Toda a grandiosa equipe do F-1 Literária torce, neste momento, por Vettel. Prima Dona é um cara nojento, a Ferrari é detestada por todos nós há séculos, o Vettel é um piloto mais limpo, menos mimadinho e mais talentoso - embora haja um consenso, hoje, de que Alonso é o melhor piloto do grid. 
O espanhol deu início a uma guerra psicológica, menosprezando a pilotagem Vettel, argumentando que o piloto da Red Bull só se destaca por causa da superioridade do equipamento. Nós sabemos que isso não é bem verdade, pois, se a Red Bull apresenta alguma efetiva superioridade, ela só é observada nos treinos classificatórios. Em corrida, a Ferrari está muito bem, e basta lembrar do ritmo de corrida na Índia para verificar que isso é verdade. 
Mas, enquanto vocifero contra a Prima Dona Alfonsina, uma lembrança não me deixa: houve um tempo em que a torci muito pelo Alonso porque era ele o homem que brigava com Schumacher e a Ferrari. É engraçado pensar que toda política e artimanhas que hoje se articulam em favor de Alfonso já estiveram contra ele. 
Em algum lugar do passado, já devo ter escrito sobre isso, mas não é demais lembrar. A temporada de 2006 foi a primeira última de Michael Schumacher, que anunciou, em Monza, que se aposentaria ao final do GP do Brasil daquele ano. 
Assim como ocorreu em 2012, em 2006, a Ferrari deu um jeito de proibir o grande diferencial da equipe Renault naquele ano: o tal amortecedor de massa. Afonso e Fisichella perderam desempenho, Schuchummy encostou no campeonato, e a gota d'água aconteceu no Grande Prêmio de Monza. No treino oficial, Alonso teve um pneu estourado, o que danificou alguns apêndices aerodinâmicos no seu carro (naquele tempo, os carros eram repletos de penduricalhos que ninguém sabia para quê serviam), foi para os boxes, trocou os pneus e voltou para pisto pouco a frente de Felipe Massa. O espanhol não podia abrir passagem, pois, se o fizesse, não teria tempo hábil de fazer uma volta lançada. Massa, após o treino, fez um papel ridículo, servindo aos interesses mafiosos da Ferrari e disse que foi bloqueado por Alonso em sua última volta rápida.  Por conta disso, Alonso foi punido com a perda de posições no grid e, durante a corrida, teve o motor quebrado. O GP foi vencido por Schuchummy, que na entrevista após a bandeirada anunciou sua aposentadoria. Tudo perfeitamente conforme o planejado, como quiseram os homens de vermelho. 
O absurdo da situação fica claro neste vídeo, contendo a entrevista de Afonso e a situação dele e Massa na pista: 



De lá para cá, o mundo girou e mudou. Hoje, Alonso é o homem da Ferrari, e as forças ocultas a favor dele conspiram. Claro que isso gera frustração no torcedor e, quem sabe, toda bronca que nutrimos hoje contra Afonso seja potencializada por este e outros episódios em que ele foi a vítima.
Como já dissemos, hoje, estamos com Vettel, esperando que ele se mantenha íntegro, na medida do possível, dentro deste ambiente tóxico da F-1. Mas, a verdade é que não se pode esperar que a integridade de um homem dure até o fim da temporada.