sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O QUE MUDOU EMERSÃO?

Já cansei de falar sobre Emersão Fintinpaldi (como dizia véio Mero) e sua luta para maior segurança nas pistas. 
Sampa experimentou com Fernado Haddad uma drástica redução de velocidade em algumas vias da metrópole.
Nos últimos tempos quando adentro a marginal começo a praguejar contra o trânsito que não anda e seus milhões de "rodas presas", como dizia véio Mero.
Então, lembro da redução da velocidade. Cinquenta por hora na maioria delas.
Ou seja, parado se vai longe.
Não vou comentar se vale ou se não vale porque não moro na cidade. Quando a visito não noto grandes mudanças no tempo de percurso com a velocidade reduzida.
O que estranho é que o bicampeão mudou de lado.
Aqui apoia o então prefeito na redução de velocidade. Aliás, uma tendência mundial em favor da redução de acidentes de trânsito.
E, aqui apoiando o poste acerca do aumento da velocidade das vias de sampa.
Wel, wel, wel. 
A reportagem cita a amizade entre os dois (Emersão e o poste) e só isso já basta para que ele (o piloto) caia ainda mais na minha tabela de admiração.
Lembrando que o piloto brasileiro não mora na cidade e que responde a diversos processos por calote. Apesar de negar imagino que levou uma nota preta para apoiar mudança de velocidade tão sem fundamento que a justiça já vetou.
Lógico, justiça brasileira é assim. Alguém veta e alguém "desveta". Depende, digamos, do argumento.
O sujeito que abandonou o GP de Monttjuich na Espanha em 1975 por ser perigoso agora apoia um aumento de velocidade nas vias de sampa indo na contramão de decisões no sentido de menor velocidade nas ruas no mundo todo.
Tudo bem. Ninguém é perfeito. Senna além de corintiano era malufista.

CIGARRINHO SUSPEITO


FICAMOS VELHOS

Roger Waters melhorou com o tempo. De horrivelmente feio ficou feio.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

JANIS NÃO MORREU

Por falar em Janis Joplin, senta que lá vem história.
Em 1999 (século passado) assumi o cargo de técnico judiciário no TRF3 em sampa.
Voltei a trabalhar (nunca digo morar porque a família ficou em Rib's) na cidade de minha pré adolescência e, de certo modo, início de vida adulta.
O que tem a Janis com isso?
Já escrevi que meu grande sonho era ter a discografia completa dos Beatles. Um Long Play era caríssimo. Ter um ou outro disco deles já era um sacrifício enorme. Mesmo porque véio Mero não era chegado em cabeludos. 
Hoje carrego no bolso um pen drive com tudo deles e de vários outros grupos de minha predileção.
Bão, toda hora de almoço, lá em sampa, percorria a Paulista e imediações em busca de Compact Disc. Piratas, óbvio.
Já havia comprado um monte dos Beatles e vivia atrás de CDs de rock para desespero de meu colega evangélico radical que almoçava comigo.
Um belo dia encontrei um CD "Greatest Hits" de Janis Joplin. Numa rara banca com produtos rockeiros.
A foto da capa traz a dita em uma moto, óculos escuros, roupa hippie e seus famosos cabelos esvoaçantes. Diria eu que seria a Vanderléia, da jovem guarda.
Enquanto examinava o CD ouvi a voz nordestina dizer: "é o último disco dele".
Sim, o vendedor falava comigo. Sim, a figura da capa, para ele, é um homem. E, sim o cara está vivo. Lançando discos em mais ou menos anos 2000.
Gargalhei por dentro e dei corda. 
"Sério?"
Ele confirmou: "verdade. Deu o maior trabalho para conseguir este disco."
Comprei o CD e segui meu caminho admirando um vendedor nato como aquele. Sem ter a noção que o comprador estava interessado no produto porque conhecia "o" cantor entabulou uma "enrolation" com o intuito de vender sua mercadoria como se fosse algo inédito. Espero que tenha galgado posições em seu mister.

o CD ainda resiste num canto do baú

PRESOS ILUSTRES (OU NÃO)

A Janis Joplin tá no rolo.



WHAT THE FUCK?


Ah ah. Putas véias!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

PODE PIORAR


ARREPENDIMENTO

Espero que Sir McCartney tenha se arrependido desta foto.
Imperdoável. 



Lucy in the sky with diamonds?

POBRE FRALDENTO NOVO

Lembro que na estréia de Pascoal Vêlánhein o blog patrocinou um certo oba-oba. ou obaoba, ou oba oba, uma vez que o menino chegou como campeão da DTM, a Stock lemã.
Tá certo que foi para a menor Manor e sua merda de carro.
Mas, cotadíssimo para subir a escadaria da fama porque era (e ainda é) garoto que usa cuecas Mercedes.
Bão. Veio fazer companhia a ele um tal de Escovão Cocô, também usuário de cuecas Mercedes. A partir daí algumas coisas obscuras e mal-cheirosas rolaram. Dizem as más línguas que Pascoal é intratável e coisas do gênero. Não sei.
Vêlánhein seria o preferido de Dona Mercedes a sentar no carro da equipe Força Aí Índia que perdeu incrível Huck para a dona Renault e usa motores Mercedes. Cocô esperaria a vez.
Só que não. O escolhido foi o francês deixando todo mundo de boca aberta conjecturando o porquê dos porquês.
Então, veio o terremoto na forma de aposentadoria de Kico Roseberg.
Pascal explodiu em regojizo porque a vaga naturalmente seria dele.
Só que não, novamente.
Estranhamente foi preterido ao argumento de imaturidade. Ora, ora, ora. Mad Máx, Lancei Troll e o próprio Cocô tem por volta de 22 anos. Sei lá.
Sei que dona Mercedes preferiu Botas o amigo de Dora, a aventureira. Mais experiente e maduro. Para aguentar os mimimis de Hamiltão é, na minha opinião, o piloto certo. Bobear e vai dar um calor danado no chiliquento companheiro.
Vêlánhein que tinha jogado sal grosso na foto de Mimadon (doido pela vaga) ficou a ver navios.
Nesse meio tempo a menor Manor pediu a privada. Faliu mesmo. Não sabe nem se abre as portas para 2017.
Para sorte/azar do lemão veio a dona Sauber e assina contrato com ele. Coitado.
Dona Sauber fabricou no ano passado uma bosta em quatro rodas. Nada indica que as coisas vão mudar. Pelo contrário. Vão usar o motor Ferrari deste ano sem atualização ao longo da temporada. Ou seja: Pascal fez alguma coisa para merecer este castigo. 

"será que é esse lance de fazer a sobrancelha?"

CONFIRMANDO

Só para confirmar o que todo mundo já sabia.
Dona Williams confirma a volta do que não foi.
Massinha de modelar (vulgo Felipe Massa) corre em 2017 pela equipe inglesa, no lugar de Botas, o amigo de Dora, a aventureira praticamente (este) confirmado na dona Mercedes.
Boa sorte para ele que vai enfrentar um pimpolho cheio de alfaces que já anda treinando com carro antigo, de 2014, adaptado para o novo regulamento.
O regulamento proíbe esses lances de treinos sem a benção oficial.
Só que o fraldento, ou o pai, comprou o carro, paga mecânicos e engenheiros e o aluguel da pista.
Então, pode.
Lógico que ele chegará na Austrália na primeira prova com vantagem sobre todos os outros que nem colocaram a bunda no carro novo. O que não é verdade. Todos já colocaram a bunda na forma para fabricar o banco. Mas, andar de verdade que é bom, nada.
Aguardemos o início da temporada e vamos torcer para que Lancei Troll se enrosque com o outro fraldento (já veterano) Mad Max. Para dar uma animadinha na temporada.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

SEPARANDO O JOIO DO TRIGO

Entressafra não é fácil.
Tá certo que durante o campeonato regular já lemos bobagens pracarai acerca da F-1. Mas, na falta de assunto novo acontece de tudo.
Por ex., o grande Alex Zanardi declarar que Valentino Rossi (ele mesmo das motos) seria o substituto ideal para Kico Roseberg. Rossi é bom em duas rodas, carismático etc e tal. Já andou com Ferrari mas, assumir uma Mercedes quebraria uma série de "regras" dentro da categoria. Como ficaria a "ibagem" dos apadrinhados por dona Mercedes? O passe dos meninos iria despencar.
Enfim, de concreto as bobagens de sempre. Mimadon se derretendo pelo Dick Vigarista, vulgo Schumacher. O duende mor meteu o cacete e agora elogia Roseberg, e por aí vai.
Bom sinal para Nariz, a ida de Gugutierrez para a Fórmula Elétrica. Ainda não confirmada. Como quase tudo no automobilismo certos acontecimentos só se tornam concretos quando caem na cabeça de alguém. O mexicano era concorrente de Felipe Nariz na menor Manor. Ninguém sabe, no entanto, se a menor vai conseguir sair da garagem uma vez que pediu não o penico mas, a privada.
Outra boa notícia é a ida de Papi Love (vulgo Paddy Lowe) para a Williams. Ele virou moeda de troca quando trombou com Totó Lobão na dona Mercedes. O cara é bão e vai ajudar massinha de modelar a trollar o riquinho Troll.
Para encerrar a F-1 pode perder o GP de Silverstone mais tradicional que o coelhinho da Páscoa. E, o duende mor "aceita" o fato. Ele sim, nós não.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

RAIOS QUASE PARTIRAM

Que raios caem todos sabemos. Na praia quando uma tempestade se aproxima devemos sair em busca de abrigo. Sim, algumas pessoas não saem e levam uma bela descarga (elétrica, no caso) no quengo.
Aulas de física de lado, esse sujeito da foto lá embaixo é um cara de sorte.
Sorte ao contrário bem entendido.
Ivan Jakes é um motociclista participante do Rallye Dakar (que agora é disputado em Sul América).
Mandava bala todo faceiro quando São Pedro mirou e o acertou com um raio que o parta. Sim, um alvo móvel e rápido. São Pedro caprichou. Deveria ter disputado a Olimpíada na categoria "descarga elétrica em alvo móvel".
Só que Ivan não foi atingido na mosca. Levantou, sacudiu a eletricidade e continuou na disputa.
Antes deu uma paradinha no hospital.
Não temos o motoqueiro fantasma?
Agora temos o motoqueiro elétrico.

o cara é fera. Nem tirou os óculos escuros.
 

DEDO PODRE

Nosso querido Felipe Nariz parece ter o dedo podre.
Depois de preterido pela Sauber, que preferiu o preferido (ui!) de Totó Lobão, no caso Pascoal Velánhein, só resta (ou restava) a ele a menor Manor.
No entanto leio que a última esperança pediu falência. Tá certo que pode ser para inglês ver porque tem muita gente boa com o penico na mão no grid da F-1.
Mas, não podemos deixar de lado o apontar de dedo para o dedo podre.

"vira este dedo para lá, meu fi."

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

VACA FRIA

Voltando ao mundinho da F-1.
Todo mundo deseja que a categoria se transforme em espetáculo semelhantes aos vistos nos torneios norte-americanos como exemplo a NFL. 
Senão vejamos: essa sujeita esquisita anitta, por ex., rebolando durante um intervalo da corrida. O duende mor já andou dizendo que, para ele, o ideal seria um fim de semana com duas corridas de meia hora no domingo. Bosta total. Só falta copiar o regulamento ridículo da Stock patropi.
Bom, já imaginaram?
Meia hora de corrida. Intervalo. Rebolation para vergonha alheia. Mais meia hora de corrida.
Não dá.
Mas, o post era por outro motivo.
Todo mundo critica a volta (cada vez mais concreta) de massinha de modelar depois de toda aquela choradeira (linda, por sinal) de sua despedida em Interlagos.
Fora de hora. Não vai ter carro. Vai se arrepender. E etc.
Até Jean Alesi, o elegante, meteu o cacete.
Como  dizia Zigfried (o professor de Química responsável pela minha primeira escolha profissional): "o negócio é o seguinte".
Botas, o amigo de Dora a aventureira vai para dona Mercedes (já botou a bunda na forma para o banco). Então, junta a fome com vontade de comer. Precisamos de um brazuca (expressão do tempo do onça) na categoria, dona Williams precisa de alguém para acertar o carro para Lancei trollar o barato (sei lá o que isto quer dizer). Massinha conhece o caminho da geladeira e tudo o mais na equipe de Clara, a Williams. Está feita a bagaça.
Na realidade ele vai levar um caminhão de alfaces para casa, vai acertar um carro que continuará (como neste ano) uma bosta ambulante e foda-se o resto.
Enquanto isso Velánhein foi para a Sauber deixando Felipe Nariz a pé. Pelo menos por enquanto.
Cá entre nós, penso que massinha de modelar vai fazer bonito ano que vem. Dentro das possibilidades da equipe, claro.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O ANO ACABOU - 1968

Costumava dizer aqui em casa que 1968 é um ano que não acabou. Para mais detalhes do movimento estudantil que englobou o mundo ocidental, deem uma gugada.
Em 68 eu contava com  míseros treze anos. Ditadura militar apertando o cerco (AI-5, "lançado" no fim do ano, e os cambáu). Tinha uma certa formação política graças ao véio Mero e suas esculhambações ao que "aí está". 
Quando estourou o movimento estudantil em Paris (ah, Paris) recebíamos parcas informações. Aprendi cedo a encarar as notícias da grande mídia (na época TV e jornais) com grande ceticismo (véio Mero rides again). Raros comentários entre a petizada da época mais interessada em amar a namoradinha do amigo "dele", sucesso do Reibeto.
Mas, as imagens daqueles jovens que brigavam, na Europa, por reformas no ensino, e no Brasil, por redemocratização, ficaram para sempre na parede de minha memória (licença poética, Belchior).
Normalmente, as passeatas terminavam em pancadaria. Lá e cá. Algumas vezes me pegava divagando pensando em crescer logo e partir para a briga contra a repra. Sim, cresci, participei de passeatas, e parti em desabalada carreira para fugir da tal repra. A realidade meganhesca é bem mais dura que o romantismo transformista.
Também muito cedo desencantei com o movimento estudantil e quetais. Essa é outra história.
Mas, lá no fundo havia esperança que tudo aquilo que os jovens queriam transformado ainda pudesse virar realidade. Pelo menos em parte. 
Por isso, e por alguns continuarem a luta em outras trincheiras, o ideal não estava morto. 1968 não havia acabado.
Só para citar um líder do movimento europeu Daniel Cohn-Bendit elegeu-se deputado europeu e continua na luta por um mundo melhor.
Aqui no Brasil-sil-sil muitos líderes (ou nem tanto) chegaram ao poder. Ou seja, poderiam colocar em prática (e pelo voto popular) o sonho de um país melhor.
Convivi, já citado em um post por aí, com Antonio Palocci. Torcíamos para José Serra (presidente de UNE, União Nacional dos Estudantes), Fernando Henrique Cardoso, José Dirceu (o galã), Luís Inácio da Silva (líder operário).  Só para citar os expoentes.
Pois bem. Refletindo sobre os últimos acontecimentos, a corrupção da grossa da qual todos (independente da ideologia) estão envolvidos, a impunidade (tem Ministro do STF que mais parece advogado da bandidagem "amiga") concluí que (finalmente) 1968 acabou.
Tal qual Lennon (o John), a partir de agora vou dizer aqui em casa que o "sonho acabou". O último a sair apague a luz do aeroporto como dizíamos nos antigamente.