segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Ten years gone

Podemos esquadrinhar incontáveis modelos teóricos sem nunca ter certeza sobre a forma e natureza do tempo. A física, contudo, não pode teorizar apontamento nenhum sobre a experiência humana na temporalidade. 
Este humilde espaço virtual foi iniciado por um menino recém-saído da graduação que achava que perdia muito tempo comentando os textos de outros blogs e que seria, então, mais apropriado criar o próprio.
Como precisar, no entanto, a noção de muito tempo? Veja-se o automobilismo, que nos encantou e levou-nos, justamente, a perder muito tempo no blog dos outros. Nele, os grandes feitos que se eternizam duram pouco mais de um minuto, em uma volta ao redor de um circuito qualquer.
Passei estes dez últimos anos quase integralmente na escola, deram-me mais dois diplomas que, sejamos francos, pouco me servem porque ninguém efetivamente entende qual a função deles; mudei de casa, casei, visitei outras partes do globo, quis não voltar de muitas delas.
A narrativa breve que dá sentido aos dez últimos anos deixa também entrever que uma década, como uma volta em torno de um circuito qualquer, passa em pouco mais de minuto e meio. Tão rápido que quase não dá para ver. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

DEZ ANOS!

Este blog completa dez anos em 30/12/2018.
O chefe lançava o primeiro post com, vamos assim dizer, as propostas a nortear o blog.

Propostas são como leis. Estão aí para serem vilipendiadas.

O tempo passou e o chefe do blog resolveu que eu deveria passar para o lado de dentro do balcão.
Minha primeira participação está aqui nos comentários. 

Meu primeiro post aqui

No começo a gente tenta ser sério, escrever soluções para as aflições do mundão véio. Textos elucidativos acerca do automobilismo mundial tal e coisas. Depois, se instala a putaria.

Andei relendo alguma coisa aí atrás e descobri algumas coerências. Como não engolir Michael Shumacher, por ex. E a descida na escala de admiração de Fernando Alonso.

Algumas ideias para incrementar o blog como um filósofo de sala de espera que anda sumido porque foi fazer meditação em Osasco.
A sempre presente dona Gertrudes, uma faz-tudo da F1 do passado que abandonou (mais ou menos) a categoria para se tornar uma cozinheira mundialmente conhecida e temida. 

Enfim, tem sido gratificante buscar notícias que viram postagem ou ter um lampejo de ideia que se transforma em post. Desde que comecei a batucar na velha e amada máquina de escrever portátil, que Véio Mero adotou do serviço porque ia para o lixo, acostumei a sentar, começar o texto que acaba por adquirir vida própria, usando este que vos tecla como meio para um final que nunca é entregue pronto.
Este prazer em deixar a imaginação fluir faz com que eu continue a batucar as teclas com textos praticamente anônimos apesar de estarem no éter (ou internet, se preferirem).
Como disse uma pessoa, é uma terapia.

Enfim, para comemorar o aniversário do blog algumas providências vão ser tomadas. Como por exemplo pedir ao chefe do blog que dê uma passadinha de vez em quando. Ah ah.

Tenho que intimar a família a ler algum texto. Dizem, as mulheres, que não entendem de F1. Mariana, desde que Jasão Butão parou, não quer dar seu número de telefone para outro piloto. Henrique reclama que "vovô, você só faz post!"

Dona Gertrudes ligou informando que dez anos não podem passar incólumes. 
Disse que fará não um jantar mas, uma efeméride. 
Conseguiu, através do puto Putin (que estranhamente tornou-se seu amigo) um mamute siberiano que estava num museu lá em Moscou. 
Vai perpetrar um mamute no rolete com ajuda de um guindaste e cinco dias na brasa. 
A beberagem fica por conta de alguns tonéis de cerveja viking descoberta recente de um naufrágio no mar do Norte. 
"Tudo retrô como a ocasião merece", diz ela.
Então, tá.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

LAMBÃO EM ABU DHABI - 2010!

Com algum atraso, mas com muito prazer, o blog presenteia o piloto que fez maldonadice (antes mesmo da estréia do venezuelano na F-1) no GP de Abu Dhabi.

Calma que vamos explicar. Naquele tempo dona Gertrudes andava desgostosa com a categoria e não aceitava o desafio de perpetrar um leitão porcamente assado para ser entregue ao lambão da corrida.

O canal Sportv anda reprisando algumas corridas e, entre elas, o GP de Abu Dhabi de 2010 que decidiu a parada em favor de Tião Vetor. Venceu e levou seu primeiro título.

Fizemos um post que está aqui http://f1literaria.blogspot.com/2010/11/domingao-de-corrida.html

Revendo a corrida decidimos por um leitão extraordinário.
Senão vejamos.

O bacana é que uns duzentos pilotos tinham chances de levantar o caneco. Mimadon, Vetor, Markão Uéber e Hamiltão. Dependiam das famosas combinações que o gavião mais chato do planeta adora repetir até a gente vomitar.
Não importa. O que importa é que Mimadon precisava de um quarto lugar se Vetor vencesse. E, na largada Tião saiu em primeiro e primeiro ficou. O espanhol perdeu a posição para Jasão Butão e caiu para quarto. Ótimo.

Aí começam as emoções.

Um acidente feio tirou Shushu e Vitantonio Liuzzi da corrida logo na primeira volta.
Alguns pilotos trocaram pneus para ir até o final da prova. Pasmem, uma corrida de 55 voltas.
Entre eles o russo Vitaly Petrov (vulgo Vital Petrão) correndo pela Renault. 
Até o gavião mais chato do planeta já berrava que a situação poderia ficar preta para o espanhol xiliquento porque, quando fosse trocar pneus, voltaria atrás do russo e outros carinhas. Ou seja, Mimadon estava marcando o cara errado. Tinha que focar no quarto lugar e a cabeça estava em Vetor.  

Deu no que deu. Mimadon trocou na vigésima volta e ficou atrás de Petrão a eternidade. Todo o resto da corrida cheirando o escapamento de Vital. 
Correu mal para carai. Saiu da pista umas cinco vezes atrás do soviético (ave Temer). Se a pista fosse raiz, e não para viadinhos, atolaria em uma brita qualquer. Então é assim: se conseguisse, num esforço, emparelhar com o russo alguém imaginaria que Petrão iria bater? Claro que não. Sem nada a ver com a decisão deixaria o espanhol ser feliz lá na frente. Mas, Mimadon nem chegou perto de ficar lado a lado e dar aquele tchauzinho.

Tá certo que, atrás dele, Markão Uéber com chances reais ao título (mais que seu companheiro Vetor) fez uma corrida de amigo sem tentar atacar o espanhol. Mais tarde descobrimos que os dois dividiam um sorvete. Vergonhoso para o australiano.

Bom, Mimadon cruzou em sétimo e ainda viu Robertão Kudebico cruzar em quinto. Não ia dar mesmo.

Levou o leitão porcamente assado pelo gesto feio no final da prova. Petrão não estendeu o tapete vermelho para sua majestade. Não deu moleza e recebeu o "carinho" em troca.

Dona Gertrudes vai exumar um leitão que foi reprovado pela vigilância sanitária e enviar ao aposentado (má ou mê) via Tartarudex. Tem vários leitões enterrados no quintal para emergências como esta. Para disfarçar o cheiro defuntal vai encher o dito com desodorante Rexona recebido de brinde por estarem vencidos.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

BULLYING

 Alguns dias atrás quando entramos no banheiro lá onde trabalho fomos surpreendidos por um ser a nos espionar com olhinhos curiosos e ao mesmo tempo assustados.

Pela segunda temporada consecutiva  mamãe pomba faz ninho na janela do banheiro. A gente entra distraído e leva um susto quando percebemos mamãe de olho em nossos movimentos.
Puro bullying.

"lava a mão..."

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

MICO

O automobilismo de competição tem ligação com o reino animal.
Véio Mero adorava me atazanar dizendo que o "Emersão Fintinpaldi parece uma tartaruga".
Um tempo atrás a imprensa italiana dizia que o desenho da Ferrari de um campeonato dos anos 90 lembrava um tubarão. 

Então, para pagar mico basta apenas um passo.
A Fórmula chocante já correu contra um guepardo com João Louco Verme.
Recentemente Massinha de modelar deu sua inestimável contribuição correndo contra um falcão peregrino lá na Arábia Saudita (toc, toc, na madeira, se me entendem).
Fez pose com o adversário, cagando de medo pelo visto.
Deveria ter aproveitado e cortado as asas do bicho garantindo a vitória.

"se esse papagaio me bica......"

Bom, colocaram uma isca na traseira do carro e tome polca (que é uma dança oriunda da Boêmia, que por seu lado é uma cerveja mais ou menos).

Claro que o passarinho iria ganhar a parada porque voa a trezentos e qualquer coisa contra uma barata (para ficarmos no reino animal) que chega no máximo a uns duzentos e oitenta km/h.

Pelo que entendi, assistindo o vídeo massinha ganhou. Sacaneou o pobre bichinho balançando o rabo impedindo a ave em agarrar a isca. 
Discípulo de Dick Vigarista......


sábado, 8 de dezembro de 2018

O CARA

O blog ficaria triste com Kiwi Vodkanem fora da F-1. Ele é o cara e não está nem aí para o protocolo vamos assim dizer. Já apareceu segurando uma garrafa de cerveja para a foto com a equipe após uma vitória pela Lotus (essa).


Agora, em São Petersburgo, na Rússia, mostrou que estava à vontade na terra da vodka. Tomou todas antes da premiação e se tornou a atração.
Mais do que o bigode ridículo de Tião Vetor.
O evento era uma premiação qualquer mas, ninguém quer saber. 
O que vale é a festa.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

MARTELANDO

As notícias que pipocaram sobre as declarações não indicam o porquê, mas Helmut "hammer" Markão já começou a botar pressão em Pedrinho Galinha dizendo que ele precisa de disciplina para 2019. Penso que o recado é para ficar quietinho e não atrapalhar Mad Max andando na frente dele.

Alguém deveria dizer ao austríaco malucão que a temporada 2018 ainda não esfriou e que o francês nem andou no brinquedo novo. 
Essas marteladas fora de contexto sugerem uma pessoa intratável. Como dizem pelos cantinhos quem o conhece. 
Como Britadore o cara quer resultados antes mesmo da corrida começar. E, não tem paciência em esperar a fruta amadurecer. 

Outro ponto é a conturbada relação de Galinha com Brandão "cometa" Halley que acabou defenestrado dos Mirins. 
Halley deu declarações no sentido de que a equipe favorecia seu "companheiro". Ao realizar boas corridas, no final do campeonato, já com a corda no pescoço, disse que finalmente ajustaram o carro ao seu gosto. Ou seja, com fritas e chopp gelado. Os Mirins não gostaram, via Frango Tostado, o capo. Mas, ......

Pedrinho, por seu lado, antes de conseguir o lugar na equipe, cobrou via imprensa a promessa de ser elevado. Levou a primeira martelada pública de Markão.
Não é, pelo visto, um sujeito catequizado.

Enfim, o que esperamos é o circo pegar fogo. Esperamos que Pedrinho não dê ouvidos ao chefe doidão e que brigue muito com seu "companheiro" Mad Max. Dentro e fora das pistas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

RALA O HALO

Restou uma certa polêmica acerca do acidente de Kiko "incrível" Hulk lá em Abu Dhabi.
Muita gente se apressou em dizer que o halo (famigerado) salvou a vida do indivíduo. Pelo menos Leme teve a audácia de discordar do chato sabetudo dizendo que mais importante foi o santo Antonio (o desprezado). De fato o santo foi o responsável pela integridade do piloto.

Baixada a poeira veio a constatação tétrica pelas imagens e desespero de Hulk ao avisar sobre o fogo.
O tal halo impedia sua saída do carro. Essa é a verdade. Se o fogo se alastrasse teriam que encher o sujeito com aquele talco corta fogo. Talvez ele não saísse ileso como saiu.
Lembrando que, mesmo com toda a tecnologia, ensaios e propaganda enganosa, os fiscais pelo mundo afora deixam a desejar. Demoram para chegar e, muitas vezes, parecem baratas tontas.

Num acidente recente na Austrália Mimadon, após uma barbeiragem sua, para no muro igualzinho Kiko.


Porém, a exemplo de Senna no México, saiu todo pimpão do carro porque não havia o obstáculo halo a atrapalhar.


Para tentar amenizar o óbvio leio que uma investigação que durou séculos concluiu que  o halo salvou Lacraia de um impacto maior naquele acidente na Bélgica onde o protagonista foi (quem, quem?) Kiko "incrível" Hulk (o cegueta). Mais ou menos assim: o halo matou o pneu do carro da McLaren no peito e mandou um chutão jogando o carro para longe. Lendo a matéria vemos que tem muito "se" na investigação. 

Quer saber?
Vão cagá. O halo é uma bosta feia para carai e não vai ser protagonista em acidentes nos carros fórmula. Somos fãs do santo antonio e do santo onofre (não onofri).

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

BUROCRACIA

Sou do tempo em que necessitar de algum documento oficial era coisa para seguidores do Dalai Lama.
Exigências das mais difíceis, inexplicáveis e irritantes. Normalmente sem orientação ou, como hoje, tutorial para clarear os caminhos espinhosos. Tudo com autenticação em cartório, o que significava mais exigência do software paciência. 

Mais ou menos assim: a gente saía da frigideira (serviços do governo) e caía no fogo (os cartórios).

Lá em 1979 foi criado o Ministério da Desburocratização no governo do ditador João Figueiredo.
Para desburocratizar criaram um ministério com cargos, funções e o diabo a quatro. É o brasil-sil-sil.
O primeiro Ministro foi Hélio Beltão, um burocrata. 
Na minha opinião as mudanças não foram tão profundas a ponto de se criar um Ministério para facilitar, por ex, a criação de empresas e etc.

Pelo menos a autenticação em cartório de qualquer cópia necessária para a papelada em órgãos governamentais foi abolida.

Meus últimos embates tem sido, de certo modo exasperantes. Estou tentando uma certidão de tempo trabalhado para fins de aposentadoria na (in) justiça. Não que pense em parar tão cedo, menino que sou.
Mas, sabendo, devido ao meu trabalho, como funciona a máquina do INSS quanto mais cedo melhor.
Pois bem. Meu tempo trabalhado fora da (in) justiça está lá nas entranhas do CNIS (Centro Nausebundeante de Informações Sacais). O que é incrível dada a, digamos, dificuldade em registrar tantos dados.

Fui, com o pé atrás, até a agência mais próxima com agendamento via internet. Mó modernidade. Qual o quê. Passou a hora agendada, fui falar com a informação mais próxima que era o "guarda" terceirizado. Ele, com ar de enfado, explicou que o agendamento não serve para porra nenhuma. Quem chega antes é atendido antes. Simples.
Descobri, com o queixo caído, que meu tempo de professor (toc, toc, na madeira) que está todo lá não serve. O próprio órgão que cuida dessa informação disse que preciso de uma certidão da Secretaria da porra da Educação comprovando meu tempo de professor (toc, toc, na madeira).
É isso? Tem certeza? Não estou biruta?

Descobri que espernear só piora a situação. Alguns olhares de "estou te marcando, babaca" e lá fui eu atrás da prova que a Autarquia, zureta que é, reluta em aceitar.

Fui na Secretaria da porra da Educação (regional) e, ora ora ora, fui muito tem atendido. Mas, lá vem a burocracia de novo. Quem fornece a certidão é a escola onde dei aula. Virge Santa!
Encarei meus fantasmas da época e lá fui eu. A escola não mudou muito. Mais grades e um portão dentro da entrada dos professores para evitar os pais malucos que assombravam eu e meus colegas dos anos 1990 (de 95 em diante, para ser mais exato). Meninos, várias vezes assisti parentes dos mais variados (desde pais até primos) dos pentelhos partirem para a ignorância. Bastava colocar o futuro meliante para fora da classe que era briga na certa.

Nesta altura é melhor resumir. Dentre todos os documentos (inclusive certidão de casamento, se houver!) havia um tal de extrato de PIS/PASEP. Quem fornece?
O banco onde tenho conta.
Nesta altura do campeonato estava prestes a entrar na faca (como diziam antigamente) e desanimei de vez. Os médicos tiraram mais um pedaço de meu corpitcho e a vontade de zanzar de balcão em balcão.

Mas, não pensem que me livrei. Há um ano a escola manda e-mails dizendo que tenho que ir lá resolver as paradas. Respondo que vou e não vou.
Um belo dia, aproveitando uma ida ao banco pedi a porra do extrato. Agora sim.
Continuei não indo.

Pois bem. Semana passada recebi um telefonema aflito de um funcionário da porra da Secretaria dizendo que meu processo havia sido enviado para lá e que deveria comparecer para normalizar. Mamma mia. "Estou causando", pensei.
E, estava de posse de tudo o que é necessário para ..... o que mesmo?
Ah, a certidão do tempo de professor (toc, toc, na madeira).
Lá fui eu na Secretaria. Depois de rodar uns vinte minutos porque não há lugar para estacionar no entorno (Rib's é metrópole!) entrei no prédio com o software paciência no máximo.

A pessoa que me atendeu no ano passado já aposentou (hummm).
Meu processo é um processo mesmo. Com capa e recheado com aquelas folhas com palavras burocráticas que tanto conheço.
O funcionário foi solicito. Explicou que não sabia o destino do processo quando juntasse a documentação faltante. Perguntou para alguém que falou em algo como "Núcleo de Pagamento Final". Pelo menos foi o que entendi. Fiz uma brincadeira na hora errada. Herdei essa virtude do Véio Mero. Disse que tinha alguma coisa a receber. Todos olharam para mim com cara de "Cê tá loco?"

Descobri, também, que o tal processo saiu da escola, foi para esse núcleo que enviou para a secretaria que me chamou. Não desistiram de mim, por algum motivo. Agora não sabemos os finalmente.
O funcionário, tão perdido quanto eu, disse que liga assim que tiver notícias.

Já na rua me senti num conto de Franz Kafka. Não eu mas, o brasil-sil-sil.



terça-feira, 27 de novembro de 2018

ESQUENTANDO OS TAMBORINS

Antigamente o carnaval era mais celebrado, cultuado, esperado.
"Esquentando os tamborins" era qualquer batuque em qualquer lugar. Esperando o carnaval chegar.
Na F-1, logo após o último GP, os pneus estão esquentando.
Apesar de faltarem uns três meses para o início da próxima temporada.

Olhando para a formação das equipes podemos concluir algumas coisitas.
Dizem que Pedrinho Galinha vai sucumbir legal em relação ao seu companheiro de Toro Senior o Mad Max. 
Mas, quando percebeu que perderia o lugar nos Mirins, Brandão "cometa" Halley deitou falação sobre a relação nada amigável com o Galinha.
Lembrando que Pedrinho reclamou em altos brados quando, lá atrás, Kuajato foi confirmado pelos Toro Mirins em detrimento dele, Galinha. Helmut "hammer" Markão deu umas marteladas na cabeça do francês para amansar o irritadinho.  
O tempo passou Kuajato foi limado, Pedrinho entrou na F-1 e ganhou um Toro Senior para brincar.
Se ele vai ficar quietinho no seu canto só o tempo vai dizer. O que espero é que dê umas caneladas no belga/holandês/marciano.

Por falar em Daniel do Kuajato "ói" ele de volta. Justamente nos Mirins com o tailandês Alexander Albon, vulgo Xande Avon (chama), terceiro colocado na GP2.
Não deixa de ser uma equipe nova, apesar do Daniel já ter experiência. Desconfio que vão sofrer com um carro que não é lá essas coisas.

A Williams vem com o ressurgido das cinzas Beto Kudebico e Jorge Russo. Beto pilota com a mão esquerda fazendo de tudo porque a direita não serve nem para o onanismo. Eita maldade.
Com a porcaria de carro que terão nas mãos (três, no caso) podemos imaginar quem estará no fim do grid.

Os Laranjas não ficam muito atrás. Terão Carlos Sains (noção) Jr e (ro)Lando Lero. Briga de foice pelos últimos lugares.

Enfim, acredito que a categoria não dá chance real para a molecada se firmar. Principalmente porque tem molecada supostamente boa no forno todo ano. 
Não acho legal essa rotatividade porque, vide Stofado Vandormi, a impressão que passa é que certos pilotos estão no grid sem apoio tendo que se virar. O resultado já conhecemos. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

CAIPIRA

Uma vez li, ou ouvi, alguém dizer que iria aposentar comprar um sítio e ver a grama crescer.
Ou seja, sentar na varanda e ver o tempo passar sem mais preocupações.
Bom. Tivemos momentos como esse nas nossas miniférias lá em Socorro. Nosso quarto tinha uma varanda com vista para um lago e um morro.



Muito bucólico. Nosso momento caipira/aposentado deu-se na contemplação da paisagem. Regada a vinho que somos caipiras chics.

Logo uma cena chamou a atenção. Vacas e um cavalo intruso passavam o dia perto da cerca que separa o miolo do morro na foto acima e a rua. Dá para notar os pontinhos ruminantes.

Ficavam ali deitados com ar de enfado comentando sobre os passantes. Feitos os moradores das cidades do interior de antigamente. Punham cadeiras na calçada e dedicavam-se a comentar o assanhamento da vizinha do lado que não saía da padaria. Ou o comprimento da saia da filha daquela orgulhosa que não sentava junto com as comadres. Ou ainda o filho da vizinha da rua de cima que é muito sem educação sempre com o nariz escorrendo.
Começamos, eu e a rainha da mansão, a imaginar as falas das vacas e do cavalo intruso.


Mário é o boi preto junto à cerca acima da árvore. É tímido e fugiu da foto.

Ao cair da noite um boizão líder, damos a ele o nome de Mário, levantava e se encaminhava para o alto do morro onde havia uma trilha para a "casa" dos quadrúpedes. No caminho sempre havia tempo para mais uma refeição. 
A marcha era lenta como deve ser no interior dos velhos tempos. Um passo aqui. Um comentário sobre a cor da grama ali e vamos que vamos. Mário, o boizão líder, era rápido e logo estava bem à frente do grupo. Parava, olhava para trás e punha as mãos nos quadris como a reclamar da demora dos liderados. Conhecemos alguém assim.

os atrasadinhos para desespero do Mário
Quando o sol estava dando até logo o grupo contornava o morro, voltando no dia seguinte para a mesma rotina de fofocas e comilanças.
E nós na varanda vendo o tempo passar e a grama ser comida (no caso).

pelo tamanho da criança é uma vaca parida e não "sortera"



domingo, 25 de novembro de 2018

LAMBÃO EM ABU DHABI

Desta vez houve um consenso sobre a maldonadice do dia em Bubu Dadá.
Kiko "incrível" Hulk sofre de pane mental em algumas oportunidades. Foi assim lá em Spa no começo da corrida quando saiu encoxando todo mundo como se o mundo fosse acabar em 3, 2, 1, e agora em Yas Marina.

Espremeu Romã da Granja na primeira perna da curva e contornou o resto como se sozinho estivesse. Aprendeu com Mad Max a ser "invisível".
Só que não.
Levou uma pernarda do francês, capotou e ficou lá vendo o mundo de cabeça para baixo para pensar na vida.

Dona Gertrudes ligou esbravejando que não se fazem mais pilotos como antigamente.
"Lembra do Senna na Peraltada? Capotou legal, cavou um túnel e saiu do carro todo pimpão. Agora o enjoadinho fica sentado tomando todynho esperando os caras desvirarem o carro. Sou mais piloto raiz".

Nós também.
Pelo tilt mental incrível Huk leva o leitão porcamente assado de Dona Gertrudes. Será enviado via Tartarudex na terça porque como ela diz "segunda é dia de curar a ressaca".

sábado, 24 de novembro de 2018

NADA DE NOVO, DE NOVO, NO FRONT

Nos treinos oficiais da F-1 nada de novo. 
Hamiltão, Botas (botando a cabecinha de fora), Vetor, Vodkanem e o resto.

O resto tem  Ricardão na frente do mimadinho Mad Max. 
Havia uma certa expectativa sobre o pimpolho porque se fizesse a pole seria o mais jovem da história a largar na frente.

Mas, uma pista improvável para os Toro Seniores. De qualquer maneira, aparentemente ele pensou que seria possível. O belga/holandês/marciano tentou ser mais rápido que o carro errando em várias oportunidades. Resultado: ficou atrás de Ricardão. Vai render mais uma noite insone agarrado no ursinho laranja chupando o dedo.

"cadê minha chupeta?"

ABAIXA AÍ, FI!

Na largada da primeira prova da GP2 agorinha mesmo lá em Bubu Dadá houve um acidente envolvendo os carros de Arjun Maini e Nicolas Lafiti (lembram que o papi dele comprou uma tonelada de ações da McLaren?)

Ninguém se machucou mas, no vídeo em 10s, Charles Whiting se abaixando defecando de medo é a imagem do sábado.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

DROPS

- Agora é quase oficial. Roberto Kudebico vai pilotar para dona Clara Williams ano que vem. Vai ser companheiro de Jorge Russo. A equipe limou Sergin Tironokuzim que está esperneando. Como é russo em pouco tempo haverá vodka radioativa nos boxes da equipe.

- Mimadon está em vários sites nesta manhã. Como bom noveleiro diz que haverá surpresa sobre seu rumo em 2019. Um saco. Descobriram, por sinal, que ele chantageou Ronron Pênis no famoso caso spygate de 2007 quando entregou a espionagem sobre mamã Ferrari. Queria que não completassem o tanque de combustível de Hamiltão na corrida da Hungria para ferrar o inglês. Gente fina o espanhol. Li também que venceu uma corrida de categoria de acesso na Espanha ultrapassando em bandeira amarela. Todo mundo viu mas, disseram que o reclamante reclamou (ui!) de maneira errada. Sabem aquela história de inépcia da inicial? O cara é espertinho faz tempo.
Aliás, esteve no centro dos dois maiores escândalos da F-1: o já citado spygate e a batida de Piquetezinho em Cingapura. Rivaliza com Shushu....

- Hamiltão foi sarcástico ao declarar que precisará estar firme e forte para enfrentar Mad Max e Carlinhos Lacraia ano que vem. Nem considera Tião Vetor. E, sabemos que os Toro Seniores vão sofrer até acertar o cheiro do pum atômico da Honda.

- Nunca fui fã do GP de Macau. Disputado em circuito de rua, estreito e perigoso. Vi as "ibagens" do acidente da pilota alemã Sophia Floersch e fiquei admirado por ninguém ter passado o portal para a vida eterna. Ela foi operada da coluna e diz que voltará a pilotar. Espero que sim. Já o acidente foi estranho. Ela vinha pela reta, tentou ultrapassar um carro mais lento, bateu saindo de traseira. Em seguida decolou caindo sobre um ponto de fiscais e fotógrafos. É preciso investigar para evitar acidentes futuros.


 - Por falar em Mimadon, ninguém deu manchetes sobre as seis horas de Xangai disputada pela WEC.
Tudo porque o espanhol e seus asseclas foram prejudicados pelo próprio time que soltou o carro dos boxes, em uma das paradas, com o "semárfe" vremeio. Ou seja, o xiliquento teve que esperar a abertura dos boxes e não conseguiu se recuperar. Mesmo numa prova disputada sob um dilúvio. Parece que só tivemos treze voltas limpas. 

- Agora vamos à última corrida da temporada lá em Bubu Dadá. Normalmente é uma corrida sacal, que é uma expressão do meu tempo de adolescente. Tipo "Vanderléia é gostosa mas, sacal".

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A MORTE VISITA

Um título bem poderoso para uma noite triste. 

Em primeiro lugar reminiscência sobre fatos vividos por várias pessoas e as lembranças de cada um.
Quando encontro pessoas após vários anos e relembramos do passado em conjunto, normalmente detalhes de um não coincidem com de outros. Até mesmo fatos marcantes para uns não são minimamente lembrados por outros. Muitas vezes convenientemente "deletados" pelo subconsciente.  São vários fatores a influenciar e não vou me aprofundar nas questões psicológicas/etílicas.

Nos comentários sobre o post do meu diário, Ana, a usurpadora (além de minha irmã mais nova), lembrou de dois membros já falecidos do clã Onofri.  Cachorros gente boa. Diana e Lobinho.
Então vamos às minhas lembranças. 
Sempre tivemos mascote desde quando criança era (como diria mestre Yoda). Lá em Curitiba havia a primeira Diana. Meninos, ela sofreu na minha mão. Eu era do mau. Agarrava a pobre coitada pelo rabo e rodava no ar. Hoje sinto no coração a dor que ela sentia no rabo. Bom, mudamos para sampa e peixinhos eram comprados. Aqueles japoneses. Criados em aquários improvisados e alimentados com pão. Até inchar de tanto comer. E, sério? Aquário tem que ter bombinha de ar? Fui descobrir bem depois.....
A mortandade de peixes era enorme lá em casa. Certa vez tivemos uma festa e, no dia seguinte, descobri que alguma visita havia dado aos peixinhos um torete de bolo de chocolate. Boiavam no aquário pedaços do bolo e os peixes. Mortos porém felizes. 

Bom, vamos aos cachorros.  Lembro que o primeiro a entrar em nossa vida na Djalma foi Lobinho. Filho do Lobo (ah, vá!) um vira-lata metido a besta do já citado Chinho. Lobo era uma mistura de alguma coisa com pastor alemão. Um cachorro meio sem noção. Certa vez estávamos encantados com um gatinho encontrado na rua. Lobo escapou de casa e literalmente mastigou o pobre bichano. Cenas dantescas.
Enfim, quando manifestei a vontade de ficar com um dos filhos do sem noção, a mãe do Chinho logo se livrou do filhote. Lobinho foi morar no quintal de casa que não era murado e sim limitado por uma cerca frágil. Recordo que a vizinhança era dominada por um sem números de cachorros do demo. Além do Lobo, um pastor alemão legítimo que descia do salto quando escapava para a rua afugentando os seres viventes. Um outro baixinho invocado que vivia acorrentado perto do portão. O dono dele era avô de alguns colegas meus de brincadeiras na rua. Italiano legítimo e um cara puto da vida. Quando a gente fazia algazarra perto da casa ele soltava o pequeno diabo, que corria de boca aberta como se a petizada fosse linguiça da friboi. Certa vez mordeu meu irmão que foi mais lento. Sim senhores, o mundo é selvagem.
Por essas e outras Lobinho ficava em casa e só saía na corrente. Lógico que, vira lata raiz sempre dá um jeito de contrariar as regras.

Diana foi trazida por meu pai em uma das viagens de treinamento lá no interior de Minas. Era uma linda filhote de pastor alemão. Subimos na escala social graças a ela. O dono do açougue, de olho na reprodução, fornecia restos de carne para a alimentação. A vizinhança olhava com inveja a cã com porte de lady.
Não houve problemas com Lobinho. Mesmo porque o baixinho não iria se meter com uma cachorra muito maior que ele. Deve ter pensado em arrumar uma escada para certas pornografias.
No recesso do lar Diana era uma palhaça. Quase derrubava a casa com suas correiras e me acordava todo dia pulando em cima do sofá da sala onde eu dormia.

Um dia adoeceu. Ainda "criança". Foi piorando ao ponto do véio Mero levá-la ao veterinário. Um luxo. Não houve um diagnóstico definitivo. Fomos assistindo Diana definhar dia após dia. Algo que doía na alma.
Mais tarde, relembrando seus hábitos, concluímos que Diana cedeu aos instintos vira latais comendo restos de caranguejo que estavam no lixo. Houve uma perfuração estomacal causando hemorragia interna. Única explicação plausível para o ocaso de um cachorro jovem e cheio de energia.

Na noite em que Diana começou a uivar já estirada no chão, a casa entrou em polvorosa. Todo mundo acudindo e Lobinho aproveitou para escapar. Não fomos atrás porque imaginamos que não iria longe.
Bom, Diana morreu e Lobinho não voltou. Pela manhã choradeira por causa da caçula e preocupação pelo sumiço do baixinho. Um colega meu veio dizer que havia um cachorro atropelado na avenida e parecia o Lobinho. Fui com meu irmão ao local e era verdade. Nunca Lobinho havia ido tão longe.
Perdemos, numa noite, dois mascotes queridos. A morte visita.
Ficamos semanas com o coração apertado.
Pensei que nunca mais iríamos ter outro cachorro. Até, alguns anos mais tarde, surgir Pipi Dog.



quinta-feira, 15 de novembro de 2018

MEU DIÁRIO

Lá nos anos 60 era comum os jovenzinhos (outros nem tanto) terem seus diários. Serviam para muita coisa naquele tempo sem (por sorte!) redes sociais que tanto afastam as pessoas. O diário guardava segredos como amores platônicos, amores literais, xingamentos aos professores, aos pais, aos vizinhos. Enfim, falar sobre o mundo ao redor e interior.

Em conversa com um amigo resolvi começar a escrever o meu. Comprei um caderno e no dia 25/10/1968, com treze anos, realizei meu primeiro post. Nele cito o colega Nilo, vulgo Chinho, da minha idade e filho de um japonês legítimo (importado do Japão, como dizíamos) que era full pistola. Também a bronca que levei de minha mãe (a famosa dona Alzira) por ter comprado o caderno sem permissão. Dinheiro curto. Morávamos na também famosa Djalma Forjaz, em sampa.

Daí em diante vários escritos descrevendo meu cotidiano. Dias quase sempre iguais. Um ou outro post mais profundos como descrições de acidentes muito comuns na Av. Santa Inês que era mais estreita e sinuosa que hoje, convidando os malucos a pisarem um pouco mais no da direita. Fora isso nada dos amores já vividos e amores secretos apesar de citar algumas musas. Nada de elucubrações filosóficas.  Nada sobre o momento político. Normalmente escrevia à noite e contava sobre os programas da TV. Programas como "Essa Gente Inocente". Escrevia sobre a escola dando apelidos para os professores e colegas. Falava das notas. Baixas, evidentemente.

A última postagem vem na última folha do caderno, em 10/07/1969. Como o caderno tem 50 folhas nota-se que não fui muito diligente. 

Enfim, não dá um livro. Perdi a chance de eternizar a visão de um garoto da periferia ante um mundo em mutação, apesar da ditadura militar.

Na última linha do último post da última página uma observação óbvia "vou comprar um caderno novo". E, lembro que minha saga "diarística" acabou. Não houve o caderno novo.

Para completar a decepção com relação ao diário, minha irmã tomou conta dele. Sim, em algum momento de sua formação escolar ela gostava de brincar de professora. Achou meu diário, que não ficava escondido, e resolveu "corrigi-lo" . Mudou até o nome da capa.

Lá dentro, nos escritos, um enorme "C" de certo e notas. Quase sempre "100", pelo menos.
Já cursava Química em Rib's quando descobri a usurpação. Fiquei puto, guardei o caderno em algum lugar e esqueci.

Aqui entra uma parte não muito feliz da minha vida literária.
Quando estava em Rib's o must era escrever cartas. Não tínhamos telefone e cartas eram "chics".
Escrevia para o pessoal de sampa frequentemente. Fazia uma brincadeira que dona Alzira achava o máximo e véio Mero achar que seu filho tinha dois parafusos a menos. Um ele tinha certeza. Quanto acabava o papel eu envelopava e continuava em outro envelopando até acabar o assunto. Muitas vezes recebiam três cartas que poderiam estar em um envelope só.
Coisa de gênio.
Dona Alzira disse, uma vez, que guardava todas as cartas. Imagino um quarto abarrotado.

O tempo passou. Um belo dia, acho que já casado, pedi a ela as cartas para relembrar tudo que contava. Lembro que falava sobre a política, as manifestações que participava, sobre a bosta dos professores reaças e muito mais. Algumas reminiscências sobre nossa família e a distância, não só física como espiritual, que nos assolava. Estava mudando. Em outra cidade, outras aspirações e vivendo mais politicamente.
De algum modo estas cartas eram um diário.  
Bom, quando pedi as cartas minha mãe disse que tinha jogado um monte de tranqueiras fora. Minhas antigas apostilas, coisas (das quais já falei) que escrevia nas madrugadas na máquina de escrever portátil, cadernos velhos, livros de Química que havia largado em sampa. E, as famosas cartas. Fiquei puto por causa das cartas. E, puto pelo diário. Na minha cabeça ele havia sido eliminado.

Então, outro dia a rainha da mansão apareceu com o caderno nas mãos. Como assim? De alguma forma, que não lembro, ele sobreviveu e estava conosco em algum canto esperando para ser redescoberto. Reli numa noite e houve uma certa decepção pelo conteúdo estéril e erros de português perfeitamente sanáveis. Tá certo que ali está o César Locão, o Chinho e seus irmãos, e etc. Mas, em citações supérfluas. 
Ah, e as notas de minha irmã.

Desta feita não postei o texto acima logo de saída. Normalmente escrevo e solto no blog. Depois releio e me arrependo de certos trechos que acabo por mudar.
Na verdade, resolvi dar um tempo e reli antes de postar. Mudei quase tudo. E, dei uma bronca no Luiz de hoje por criticar o Luiz de ontem. Afinal, aquele garoto sou eu. E, todos já tivemos 13/14 anos e uma visão ingênua sobre o mundo que nos cerca.


"Ana, a usurpadora"







segunda-feira, 12 de novembro de 2018

RESCALDO

Vamos ao que de tudo ficou após o GP do brasil-sil-sil.

Helmut "hammer" Marko mostrou que não entende muito o universo da categoria. Criticou Escovão Cocô pela batida no seu mimadinho preferido e em nenhum momento falou sobre o que Mad Max deveria ter feito. Não brigar com um retardatário. Na pista, porque na pesagem pós corrida o agitadinho deu umas empurradas no francês. Agindo assim fornece jurisprudência favorável à pancadaria que tanto agrada o belga/holandês/marciano.

Mamã Ferrari não combinou com Vetor as desculpas pela apagada corrida. Ele falou em pneus. Ela em sensor do motor defeituoso que obrigou o piloto a mexer no famoso mapa de pum atômico.

Pedrinho Galinha relutou em obedecer e deixar seu "companheiro" Brandão "cometa" Halley passar.
Segundo "cometa" a ultrapassagem foi no estilo raiz. Galinha disse que deixou.
Essa molecada anda muito rebelde.

Enquanto isso Vodkanem anda leve solto. Brigou com Botas (o silente), fez uma bela ultrapassagem sobre seu compatriota (eles se "adoram") e subiu ao pódio em terceiro.

A bela corrida de Lacraia e a quase bela do defenestrado Filho do Eric (enroscou em alguém no "S" e seu carro ficou dodói) me fazem pensar que, ano que vem, Kiwi pode surpreender. E, quem sabe ser contratado por uma grande equipe. Ah ah.

LAMBÃO NO BRASIL

O blog ficou dividido sobre o vencedor do troféu Lambão. 
Dona Gertrudes ligou aos berros dizendo que Mad Max deveria levar o leitão por trocar chutes com um retardatário. Argumentei que Ayrton Senna se enroscava pornograficamente com retardatários. No brasil-sil-sil em 1990 com um tal Nakajima. O argumento dela foi incisivo: "e daí? Levaria o leitão, se houvesse tal premiação naquela época."

Senão vejamos: o terceiro piloto de dona Mercedes para o ano que vem trocou pneus para os mais rápidos e vislumbrou a chance de agradar os home.
Mad Max, o mimadinho de Markão, vinha liderando sobre Hamiltão. Se venceria só os deuses da velocidade sabem. Mas, Escovão Cocô fez o que se espera de um piloto de competição. Mais rápido que o belga/holandês/marciano decidiu descontar a volta e, quem sabe, ajudar os patrões enroscando no líder.

Deu no que deu. Ven no Tápen Zinho não suporta ser ultrapassado e pensa que o mundo deve dar passagem à sua majestade. Lembram que papi declarou que o menininho não dormiu à noite por causa da comemoração de Ricardão quando de sua pole no México? 
Pois é. Então, contornou o "S" como se não tivesse ninguém do lado batendo no francês. Faltou aquele raciocínio básico. Quem tem o quê a perder?
Cocô levou 10s de punição e A+ de dona Mercedes. Mad Max perdeu a corrida.

Pois é. O mimadinho de Markão tem muito que aprender/crescer. 

Por esta maldonadice, principalmente mental, leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Para ser saboreado enquanto cumpre os dias em que vai pagar sua punição pelos empurrões que deu em Escovão no final da prova.
Aliás, fizemos leitura labial. Ele disse para Cocô: "seu feio". "Bobão". E o já famoso "tua mãe não é homem".


sábado, 10 de novembro de 2018

MODERNIDADE

Por falar em carrinhos de rolimã vejam a modernidade do carrinho numa praça aqui em Rib's.
Prefiro o carrinho raiz.

tem até assento para não "aquadradar" a bunda

ENROSCO

A F-1 parece aquelas pessoas que se enroscam sozinhas. 
Hamiltão deu uma senhora fechada em Tironokuzim no final do Q2 e saiu reclamando da manobra do russo. "Desrespeitosa". Justificou porque ambos estavam aquecendo pneus para uma volta rápida e o russo resolveu passá-lo. Tá certo que o próprio Sergim disse que o inglês não teve culpa mas, ficou aquela coisa esquisita. Um quase acidente em que o culpado seria o sujeito que levou uma fechada monumental. Ninguém foi punido.

Bom, segue a carruagem e Vetor sempre procurando um "revorver" para um tiro no pé. No final do Q2 foi chamado para aquelas pesagens ridículas que existem na categoria. Ou seja, o cara com a cabeça quente precisando chegar aos boxes para se aprontar para o Q3 e, é obrigado a subir na balança. Pior, tem que desligar o motor. Bom, desligou depois que atropelou o Fred (o cone) e obrigou um fiscal a sair de cima da balança subindo na mesma com o motor ligado, o que não é permitido. O carro é empurrado para a pesagem. Depois disso tudo ainda ficou aplaudindo sei lá o quê. Quando saiu danificou a balança. Mas, passaram a mão na cabeça do desmiolado. Deve ser efeito Lacraia esse momento dããã de Vetor.
O lemão levou uma reprimenda, uma multa e ficou por isso mesmo.

Ah! Houve uma sessão de classificação. O destaque foi Carlinhos Lacraia que no final do Q2 desobedeceu a equipe e continuou na pista obtendo tempo para passar ao Q1. Falaram que estava chovendo e pediram que entrasse. Ele foi bicudim, mostrou personalidade, e melhorou o tempo. Imagino a cara do idiota que mandou "guardar" o carro. Lembram de Mad Max quando nos Toro Mirim? Pediram que abrisse caminho para Kuajato e a resposta foi um "no no no". Deu no que deu.
Resumindo: Lacraia vai ser o cara. Mal posso esperar para vê-lo trançando bigodes com Hamiltão.
Mas, pera lá. No frigir dos ovos Carlinhos ficou atrás do Filho do Eric. O sueco, que resolveu andar depois de perder o emprego, ficou em sexto e Lacraia em sétimo. Por sinal, o miolo do grid está bem interessante. O "S" do Senna espera muito enrosco para amanhã.



sexta-feira, 9 de novembro de 2018

INTERLAGOS

O fim de semana de GP do brasil-sil-sil é um prato que vem acompanhado por seguranças, assaltos diversos como o clássico "mãos ao arto", preços abusivos no entorno e dentro do autódromo e principalmente a grande questã: vai chover?

Sim. Vai chover. Em algum momento dos carros na pista a água vai cair do céu. Ou em treinos não oficiais, oficiais ou na corrida. 
Digo isso porque é uma época de chuvas neste território (terra de ninguém para ser mais exato). E, é um saco aguentar o bueno berrar que "se está escuro no lado da represa, chove". Repete 'centas vezes..... 

Lembro das transmissões da F-Indy lá dos tempos de Emersão com o locutor da band conjecturando se determinado piloto iria fazer um "splash and go". Ou seja, se o cara vai até o final da corrida sem parar para reabastecer. Quase sempre errava nas previsões. Mas, o grande objetivo, estourar nosso saco, estava cumprido.

Ultimamente tenho procurado locuções alternativas para os GPs. O delay pode ser encarado como uma pimenta no prato da corrida. E, podemos encher o peito e berrar "eu já sabia, eu já sabia."


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

ATUALIZANDO

- Sergio Sette Câmera foi promovido à Oitto por ter sido elevado à condição de piloto reserva, ou de desenvolvimento, dos Laranjas. Pera aí. Da McLaren? Acabou de ser rebaixado para Sette. Não sei se é bom ou ruim. Os Laranjas estão podres.
Mas, o brasileiro é consistente frequentando o pódio quase sempre na F-2. Quem sabe tenha chance nesta briga de faca no escuro que se tornou o grid hoje em dia.

- Mimadon gosta de aparecer. Agora declarou que não descarta uma temporada inteira na Fórmula Chocante.

- Agora é oficial. GP do Vietnã a partir de 2020.

- Tem um sujeito que foi chefe de Mad Max e o pimpolho Vigaristazinho (Mick Shushu).
Um tal de Fritz Van Amersfoort (vulgo, Fritz Vão Amar no Forte). Sincerão disse que Mick tem mais vantagem porque não é louco feito Mad. Boa essa. Só que, em seguida, disse que o lemão ganha corridas com a mente. Loucos são, louco somos.

- Todo dia Carlinhos Lacraia diz que não sente pressão por ir aos braços de mamã Ferrari. A pressão é essa.

- Ainda por cima vem seu amigo Escovão Cocô (o defenestrado) dizer que ele é favorito ao título de 2019...

- Ano passado o pessoal da ex-atual-Força Aí Índia sofreu com assaltos no entorno do autódromo de Interlagos. Para esse ano tomaram algumas providências como circular descaracterizados. Um monte de brancão saindo de van do circuito.....
Seria melhor andarem com um blindado. Não um carro-forte porque está na moda estourarem os ditos.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

PEDRA NA BOTA IANQUE

Na esteira da possível entrada de uma corrida da F-1 no Vietnã vieram à tona algumas lembranças do meu tempo de moleque e a guerra (parecia interminável) do sudeste asiático.
Sim, vários países acabaram envolvidos no conflito além daquele país grande e bobo lá do norte o Vietnã do Norte e Vietnã do Sul (este apoiado pelos americanos). Lembra muito o que se sucedeu à Coréia que foi desmembrada em duas pela guerra de 1950.

Os chamados vietcongues, guerrilheiros apoiados pelo governo do Vietnã do Norte, usavam trilhas nos vizinhos para abastecimento e via de ataque aos sulistas. Então, países como Cambodja, Laos e até a Tailândia acabaram fazendo parte do teatro de guerra. E, levando bombas dos americanos.

Bom, o final todo mundo conhece. O Vitenã do Norte acabou por vencer e unir os dois países. Os ianques saíram correndo com o rabo entre as pernas. Todo o poderio bélico e o espírito genocida não funcionou. Digo espírito genocida porque um dos presidentes americanos envolvidos levou a sério o uso de armas nucleares contra Hanói, a capital do Vietnã do Norte. Acredito que um dos maiores fatores a findar o conflito foi o chamado Flower Power. Um movimento jovem que promovia atos pacifistas também contra a guerra. Era comum a gente ler que "só os negros jovens vão para o Vietnã." Lembrando que o futuro presidente George W. Bush fugiu da convocação sendo alistado na Guarda Nacional, por um político amigo, cujos membros não são chamados a sair do território nacional. Um escândalo.

A guerra tornou-se um problema interno tão grande que não restou outra saída a não ser cair fora não sem antes devastar o pequeno e fodão país.
E, a cultura de massa, após o final humilhante, dá a entender que os americanos venceram.
Alguns filmes de Hollywood retratam o conflito da maneira que os otários gostam. "Eles" são do mal e "nós" somos os mocinhos. Tal como os filmes de "farveste", que véio Mero tanto gostava. Os índios são o mal e os brancos os bonzinhos.

Para encerrar um pouco da grotesca ignorância brasuca. Fui assistir "Apocalipse Now" (filmão) acredito que no início dos anos 80 (o filme é de 1979). Começa o filme e um babaca iletrado comenta com o colega ao lado "mas, é filme de japonês..."

Tanto tempo se passou e, possivelmente, teremos uma prova automobilística bem no centro de Hanói.
Inevitáveis lembranças serão comentadas durante a transmissão. 
Porém, corremos o risco de não passar aqui no brasil porque vai promover um país comunista.
Pobre brasil.

sábado, 3 de novembro de 2018

QUEM ENTRA, QUEM SAI

Dona Liberdade quer enfiar mais corridas no calendário da F-1. Seria legal se não trouxesse uma certa banalidade. Aquela expectativa entre uma corrida e outra deixaria de existir. 

Mas, a tendência vai se concretizando. Diante das reclamações das equipes pelo excesso de corridas, alguns GPs estão sendo empurrados para a prancha dos navios piratas.

Para 2020 parece certo a realização do GP de Hanói. Sim, na capital do Vietnã. Esse GP vai ser realmente interessante. Voltaremos mais tarde a falar deste país do sudeste asiático.

O efeito Mad Max provoca a volta do GP da Holanda, que seria disputado em Zandvoort, reformado para tal. Sabem como é. Peitos novos, botox nos sulcos, terraplanagem e asfalto novo nos buracos mais fundos, tintura da moda nos cabelos e por aí vai. Será difícil reconhecer o antigo autódromo.

Em contrapartida, os GPs da Alemanha, e Inglaterra vão caminhando para a tal prancha.

São corridas tradicionais que não trazem mais a grana, ou glamour, de antes. Ah, o modernismo.

MEMÓRIAS DE 2008

O blog estava em peso lá em Interlagos em 2008. A história todos conhecem. Existe post por aí.
Dez anos depois a promessa de não voltar e ser tratado como lixo está valendo.
Só voltaríamos se ganhássemos entradas para um lugar vip.
Não voltamos, evidentemente.
O filminho do desfile dos pilotos reflete bem o lugar que ficamos. Não era possível distinguir alhos de bugalhos. Os carros passavam numa velocidade tal que saber quem era quem virou loteria. Setor A, mais caro que o setor G, onde fomos anos anteriores.
Selvageria, no entanto, igual.
O momento em que tomei a decisão foi quando precisei ir ao banheiro. Desde a madrugada em Interlagos.....
Ao entrar no banheiro químico, saltando por coisas esquisitas e o cheiro nausebundeante, deparei-me com um submarino nuclear à espreita no "vaso", que estava quebrado. Ainda bem que não era um crocodilo.
Então, adeus Interlagos.



quarta-feira, 31 de outubro de 2018

MIMADINHO

Leio que Jos "mad" Verstappen ( o pai do maluco Mad) declarou que seu pimpolho não gostou da comemoração de Sorrisão após a pole no México.

Claro que Ricardão tinha que comemorar (e muito) pois a equipe vem sabotando suas corridas faz tempo. 

Daí, sabendo da sabotagem, o menininho ficou nervosinho e teve que dormir de chupeta.

Grow up. 

"chuuuupa Horny!"

terça-feira, 30 de outubro de 2018

DA SÉRIE: MENINOS EU VI!

Há trinta anos, nesta data, Ayrton Senna conquistava em corrida épica seu primeiro título da F-1.
Não vou falar da corrida em si porque todo mundo que gosta da categoria e do piloto já conhece a história.

Mas, a história vivida por nós (clã Onofri) é engraçada. Bom, só eu acho. Vejamos porque.

Naquela época assinava a Folha de São Paulo. Morávamos lá em Jaboticabal. 
Como a corrida, no Japão, passava na madrugada de sábado para domingo, lia o jornal de sábado com as notícias do evento. 

Vejam o fac-símile


A manchete, em seu início, "Maluf foge...." é enganadora. Ele não era procurado pela polícia. Sempre foi o que foi. E, desde sempre, a justiça adora um corrupto para chamar de seu. Maluf, por sinal, inspirou o verbo "malufar". Tipo eu malufei o banco.

Bom, lá embaixo o foto do Senna e a informação da pole. Tudo indicava que a briga seria boa. Tudo indicava que bastava o brasileiro largar na frente e manter seu "companheiro" Prost (ituto) sob controle.

Então veio a sessão "puta merda".

A vacilada na largada, puta merda. A recuperação já na primeira volta, puta merda. O ritmo forte da corrida, puta merda. O início da chuva que vinha e não vinha, puta merda. A visão dos dois carros e Senna chegando rápido, puta merda. A ultrapassagem, puta merda. A distância que abria do francês, puta merda. A volta final torcendo para que nada quebrasse, puta merda. A chegada, puta merda. A volta de desaceleração, puta merda. Puta merda.

Agora, a explicação. Porque só eu acho a história engraçada.

O chefe do blog já era nascido. Tinha quase quatro anos e já acompanhava as corridas com seu véio.
Mas, não nesse horário. Duas de la matina.
Para completar ele e a dona da mansão comeram um bolo estragado. Escapei porque bolo nunca foi meu forte. A não ser que seja de abacaxi.

Os dois passando mal. Conseguiram dormir um pouco. Lá fui eu para a sala assistir a corrida.
Acabada a efeméride entrei no quarto acordando todo mundo na base do "puta merda". Que corrida, que vitória, que título, que festa. Puta merda!

Até hoje a rainha da mansão vocifera contra este que vos tecla por acordar os enfermos por causa de uma corrida de carros.

Puta merda. Não entende a beleza da coisa.

MAIS UM DIA, MAIS UM LOUCO


Não. Não estamos falando do seu novo presidente....
Estou lendo que mais um doido para aparecer dá outra tacada para atacar (ai!) a F-1.
O maluco da hora é dono de uma empresa de bebidas energéticas lá da Inglaterra.
Uma tal de Rich Energy.
Dizem que é bebida fantasma porque ninguém conhece alguém (ai, de novo) que tenha ingerido tal líquido. A empresa, na verdade, não vale nada. Tem 1,7 milhão de libras. Tem declarado que no caixa tem 500 libras e uns três funcionários, mais ou menos. Dados do Reino Unido. Parece firma aqui do brasil.

E, o cara vive rondando a categoria como o gato ronda a toca do rato.
Já tentou, inclusive, comprar a ex-atual-Força Aí Índia. Tentou, também, melar o negócio dizendo que ele, e seus sócios, tinham mais grana que papi Stroll. Parece que não vai colar. Mesmo porque, papi já abriu a carteira derramando zilhões para os credores da ex-atual-equipe.  

O atual ótario (quero dizer futuro sócio) Guenther Steiner (o Guenta Sentado) disse que estão trabalhando nos detalhes. Ou seja, cadê as grana?

De qualquer forma já disseram que a pintura da Rá vai mudar para o ano que vem. Roxa de vergonha, certamente.



embaixo da barba, uma melancia

domingo, 28 de outubro de 2018

LAMBÃO NO MÉXICO

Excepcionalmente vamos indicar o lambão da corrida no domingo mesmo, putos que estamos.
Assistimos a corrida via aplicativo que adora fazer suspense travando várias vezes.

Mas, a previsão do post anterior se concretizou. Quase no final da corrida Sorrisão, que vinha em segundo, abandonou pelo botão vremeio acionado.
Não é coincidência o fato do australianos ter mais uma quebra no final do campeonato após anunciar a saída da equipe, que protege o maluco Mad.

Como disse o  moço da TV havia até aposta, nas redes sociais, sobre em qual volta o botão seria acionado.

Vergonhoso para uma equipe que finge ser isenta e carrega o nome de uma bebida energética no nome.

Dona Gertrudes ligou, após "naufragar" seu voto. Veio com o famoso "eu sabia, eu sabia".

O blog, então, vai enviar via Tartarudex o leitão porcamente assado recheado com a famosa pimenta mexicana Rabo Ardente para Cristiano Horny e a tia véia Helmut "hammer" Marko pelo fato de serem os idiotas mandões dos Toro Seniores.

Ah! Já encomendamos uns trabalhos nos terreiros especializados em F-1 para que a equipe sofra com o pum da Honda no ano que entra. Queremos ver Mad Max esbravejar com o "pum de F-2" como se referia Mimadon 

"disfarça e aciona o butão vremeio"

sábado, 27 de outubro de 2018

NOVIDADE

O blog não assistiu ao treino oficial para o GP do México por motivos praianos.
Mas, anotamos que um de nossos pilotos favoritos levou a pole dando uma pimba de 0s026 em  Mad Max (um que adoramos detestar).

Ricardão Sorrisão provocou reunião urgente de Cristiano Horny e Helmut "hammer" Mark. Ousou desbancar a pole do pentelho preferido desses sujeitos. 

Dona Gertrudes deixou uma caixa postal me xingando por estar em off e prevendo que o maluco Mad (redundâncias, redundâncias....) vai partir literalmente para cima do australiano. Vai sair faísca nesta largada.
E, lógico, o butão vremeio será acionado acabando com a alegria de Sorrisão.
Quem viver verá.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

LADEIRA ABAIXO

O post abaixo me transportou aos anos 60.
Já fiz um post sobre a famosa ladeira do corredor e as corridas com carrinhos de rolemã da época.

https://goo.gl/maps/sAiAX8QpXMv

Esta é a rua do corredor.

Estão vendo o paredão ao lado do carro vremeio?
É muito parecido com aquele que "peitava" a petizada após uma descida "cabra-macho".

Bom, na época toda a meninada tinha seu carrinho de rolemã para participar das descidas malucas na rua do corredor. Não vou me preocupar em descrever o bólido.
Além dos carrinhos com um maluco só ao "volante", existiam os coletivos. Lembro de um pessoal com um carrinho de quatro lugares. Loucura total.

Largando lá de cima os mais pesados chegariam na frente. Certo?
Errado. São muitos fatores a determinar a velocidade final.
Mas, a idéia geral era correr o mais pesado e azeitado possível. Dona Alzira cansou de ver suas latas de óleo sumirem e aparecerem na forma de líquido "azeitante" dos rolemãs.

Lembram do César Locão?
Eu lembro. Pois ele bolou uma estratégia para deixar Totó Lobão roxo de inveja.
Era muito simples. Eu largaria com meu carrinho na frente do Locão. Ele no meu vácuo até perto do muro do atual carro "vremeio". Então, quando a descida se atenuava ele encheria minha lata dando o impulso para a glória.

Nunca funcionou. Ora eu ficava muito lento, levando pancadas à toa, ora ele ficava para trás.
E, em se tratando de César Locão, não havia uma segunda, ou terceira chance. Partíamos para outra, que também era locona e fracassona.

Lembrando desse tempo vejo que nossos meninos perdem muito em não ter oportunidades em ralar joelhos, quebrar ossos, adquirir galos enormes e cicatrizes a mostrar aos netos.
Ah ah. Meus tempos de menino eram melhores.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

RODA FURADA

Não. Não se trata de pneu furado. Sim, de roda.

Observem a foto


As rodas do carro Mercedes tem, digamos, excesso de furos. Estes estão tapados com silicone.
Obra de arte?
Nada disso. Medim de um protesto de mamã Ferrari que levaria à desclassificação dos carros em Austin.

Resumindo: os carros mercedianos sofrem com calor excessivo nos pneus traseiros. Esta solução, consistente em furos extras, trariam maior refrigeração resolvendo a questão.

Vários fatores levaram ao enchimento dos furos com silicone.
Os Toro Seniores já usaram essa técnica em 2012. Só que foram proibidos porque "caracterizavam (os furos) elementos móveis com influência aerodinâmica". Puta que los pariu. Preciso de um curso de engenharia avançada em buracos móveis. 
Enfim, mamã Ferrari notou semelhanças nos buracos e botou a boca no trombone (como diziam nos tempos de minha avó).
Para evitar maiores danos os mercedianos taparam os buracos com silicone. E, sofreram com calor nos pneus traseiros que gerou bolhas. A corrida transcorreu do jeito que vimos. 

Pelo que entendi o remelexo dos italianos foi gerado pela "desconfiança" dos lemães em relação ao  pum atômico de mamã Ferrari. O cheiro do pum resultava numa inflação do "sistema de recuperação de energia cinética" que disponibilizava mais cavalos que o permitido. A FIA (da puta) resolveu instalar um sensor mais sensível (ai!) fodendo (a palavra mais exata) a festa italiana uma vez que seus carros não mais fizeram bonito nas retas da vida.  Que aí revidou mirando os furos de dona Mercedes, que tapou os furos e por aí vai.

Ou seja, não basta sentar na frente da TV em dia de corrida e curtir provas em que pilotos tentam ser mais rápidos que outros em seus carros dentro de um regulamento cheio de artigos indecifráveis sedentos para serem vilipendiados feito a constituição federal. Temos que acompanhar eventos tortuosos como esse. Fico pensando aqui no meu cantinho: se os carros não fossem tão complexos e com detalhes tão no limite, vamos assim dizer, do regulamento será que seriam esses os pilotos protagonistas?

Melhor não pensar. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

TROFÉU XEPA!

Nada mais animador do que praia com chuva.



Só nos resta ler as notícias e quetais.
Então, me deparo com uma declaração digna da torta assada com restos de feira de dona Gertrudes.
Maurício Arrivabene, ao invés de focar nas estratégias de mamã Ferrari, resolveu dar um pitaco sobre os verdadeiros concorrentes da F-1. Os videogames. Sim. Playstation para ser mais exato. 
Tempos atrás jogava F-1 no computador. Jogo antigo e razoável. 
Mas, por mais realista que seja, o jogo não concorre com a F-1 real. 
Principalmente se considerarmos uma ida ao autódromo com todo o frenesi, e raiva no caso do brasil, que acontece no evento.

Em verdade, o gerentão é contra as mudanças que, dizem, vão ocorrer num futuro qualquer.
Falam em tantas alterações em tantos setores da categoria que, penso, nada vai mudar.
Os grandes não querem perder os quase 2 s por volta que ganham em relação às equipes pequenas.

Mas, o risível da situação é um dirigente que deveria exalar bom sendo sair proferindo uma besteira dessas. 
Por essa, leva a torta mal assada com restos de feira de dona Gertrudes.





terça-feira, 23 de outubro de 2018

AS UVAS ESTÃO VERDES

Mimadon com a palavra. Depois de tanto ôba-ôba e bumba meu boi.
"As uvas estão verdes".

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

LAMBÃO EM AUSTIN

O GP de Austin foi acompanhado, pelo blog, no modo etílico. Tarde de domingo, primeiro dia de férias depois de janeiro etc, etc.
Estávamos sem esperanças em uma recuperação de Vetor que anda pródigo em defecadas homéricas (dignas de véio Mero, grande e fedorento cagão).

No fundo, no fundo havia um cheiro de defecada no ar. Dele, Vetor.
Não deu outra. O rapaz anda estabanado neste final de campeonato. Nós, aqui do nosso cantinho, pensamos que o fato de mamã Ferrari defenestrar Kiwi Vodkanem, seu preferido, mexeu com a estrutura cerebral, ou como diria o cientista/poeta, organical enquanto encefanlical. Lá vem um jovem piloto, Carlinhos Lacraia, encher os picuá (como diziam os antigos).
Então, o botão do pânico foi acionado e salvem-se quem puder.

Em Austin perpetrou mais uma maldonadice de primeira volta. Desta feita trançou bigodes com Ricardão (pobre Sorrisão, o botão vremeio sempre o escolhe...), deu uma sambadinha fora da pista e acabou em quarto em uma corrida que poderia ter sido melhor. Será que não pensa nos riscos? Enfia o carro onde não existe probabilidade de sucesso e sai da corrida todo mimizento. Grow up.

Bom, considerando que Tião Vetor defecou com a porta aberta nos treinos que nada valiam perdendo três posições no grid de largada e a maldonadice na corrida, o blog resolveu inovar/imitar dona Bobo e decidiu que o lemão tem, ou tinha, direito a pedir música no fantástico blog.
Dona Gertrudes forneceu o celular do rapaz. Ligamos domingo à noite mesmo. O blog de ressaca e, pela voz pastosa, o piloto afogando as mágoas com loiras geladas. O prólogo foi de elogios e revelações de estima pelo desafortunado piloto. Até então, resmungos e grunhidos ininteligíveis, Mardita língua alemã. 
Quando informamos que ele tinha direito a pedir música e o motivo ouvimos um "verpiss dich".

Bom, nossa discoteca tem poucas músicas em alemão. Renovamos com alguma marchas nazistas porque serão necessárias no brasil-sil-sil do futuro. Procuramos no repertório do grupo Rammstein (fodões pesados que curtimos muito). Nada. Que bosta.
Entramos em contato com o chefe do blog que esta fluente na língua de Nietzschie.
Ele explicou que Vetor mandou um "vá se foder".
Tudo bem. Se o blog fosse influente o retorno seria outro.
Mas, se nem em casa temos penetração (êpa!) era de se esperar uma malcriação dessas.
Por tudo isso e mais um pouco, Tião leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Acompanhado de um livro, ilustrado, de boas maneiras.





domingo, 21 de outubro de 2018

PAREM AS MÁQUINAS!!!!!

Lembro daqueles filmes antigos quando descobriam alguma coisa que iria acabar com  o mundo, ou algo assim.
Entrava, na redação, um repórter dando a fatídica notícia e o chefe da redação berrava "parem as máquinas".
Ou seja nada será impresso até que a notícia seja avaliada.
O blog para tudo porque nosso piloto preferido (e de zilhões de fãs da categoria) venceu o GP de Austin lá no Texas.
Fica para mais tarde as análises da corrida, lambão e etc.
O que importa é a 21ª vitória do finlandês que ultrapassa, assim, outro preferido do blog Mika Hakkinen (finlandês também bom de copo) que tem 20 vitórias.

 Vodkanem bateu na trave inúmeras vezes ao longo da secura mas, hoje venceu com maestria.
Felizes estamos.
E, o campeonato não acabou.

"vale uma cerveja?"