sábado, 30 de abril de 2016

CONSPIRAÇÃO

Herdei, como já disse, o ceticismo do véio Mero. A teoria da conspiração anda de mãos dadas com a teoria.
Senão vejamos. Os carros de dona Mercedes andaram na pré-temporada, o equivalente daqui até Netuno, ida e volta, sem problemas mecânicos e com irritante consistência e velocidade. Por estas e por outras, até os netusianos (ou netuninos) afirmavam que Hamiltão seria o campeão deste ano mesmo considerando o assanhamento de Roseberg no fim da temporada passada. Eu concordava com esses seres.
Começa a temporada e coisas esquisitas aconteceram com o piloto inglês, além dos percalços naturais. Ele, por sinal, faz o tipo rebelde. Reclamou da estratégia da equipe em diversas oportunidades, como no México no ano passado, e questiona pelo rádio determinadas ordens.
Mais do que sua vida fora das pistas as atitudes de enfrentamento acabam por ferir os egos inflamadíssimos dos caras que detêm o poder do botão vremio. Totó Lobão é um belo exemplo de um cara medíocre que caiu no lugar certo. Era sócio, ou algo que o valha, da dona Williams nos tempos de vaca magra atolada no mangue. Foi para dona Mercedes numa troca que envolveu oportunismo e sorte. Lembra a situação de João Toddy quando manda chuvou na mamã Ferrari. Pois Lobão é o homem do botão vremeio da dona Mercedes.
Hoje, como na China, o pum atômico de Luís Hamiltão soltou um traque. Na China foi no início do treino e ele saiu em último. Hoje foi antes do Q-3 e sai em décimo.
Resultado: o inglês dando entrevista no cercadinho antes do início da parte final do treino e Roseberg no bar erguendo um chopp enquanto o treino corria solto com pilotos em volta rápida nos segundos finais. O piloto alemão, então com melhor tempo, errou em uma curva foi aos boxes e não voltou porque não havia tempo para abrir volta rápida. Ninguém bateu seu tempo. E, olha que torci para Vetor. Aliás, o alemão centas vezes campeão perdeu cinco posições no grid por troca de câmbio. Triste regulamento. Ridículo.
Então fica assim: 
Roseberg em primeiro, Botas ( o amigo de Dora, a aventureira) em segundo, apesar de toda a torcida dos locutores que diziam massinha de modelar melhor. Vodkanem, massinha, Sorriso e etc. 
Vetor sai em sétimo e vamos torcer para que não se envolva em problemas, assim como Hamiltão que sai em décimo. 
Na largada a TV costuma mostrar os chefões e suas caras e bocas um pouco antes do sinal verde. Prestem atenção no sorriso de vitória de Totó Lobão....

"eu sorrindo?"




sexta-feira, 29 de abril de 2016

A BALA

Tenho um colega que, que vira e mexe, comenta sobre a "molada" que massinha de modelar levou na Hungria em 2009. E, sempre ironiza dizendo que a mola soltou-se do carro de rubim.
Aqui um vídeo muito legal que explica o acidente.
Diga-se de passagem que foi, aqui em casa, a rainha da mansão quem cantou a bola (ou melhor, a mola) quando começaram a passar a imagem em câmera lenta.



No final do vídeo, Luciano Burp diz que o acidente foi uma fatalidade.
Chegamos, finalmente à proteção de cuca dos Toros Seniores.
Vejam o vídeo.



Uma bala de 1 Kg atinge a encrenca a 230 Km/h. Não faz nem "cosquinha" no para brisa que equipa o carro.
Se o carro de Massinha de modelar estivesse equipado com a proteção de cuca semelhante aos Toro Seniores não perderia o ímpeto que demonstrava,segundo meu colega, e que, segundo ele novamente, perdeu depois do acidente.
Um ponto a favor da proteção. Mas, ainda é cedo para dizer que o para brisa seria a solução porque, pelo que entendi, a entrada de ar logo acima da cabeça do piloto fica prejudicada porque o ar é jogado para cima dela. Alterações teriam que ser feitas.
Aguardemos o próximo capítulo.

Concordo

Mais uma sobre a proteção pro cucuruto adicional ao capacete. 
Olha, é difícil que eu concorde com o Alfonso. Ele tem razão, contudo, quando afirma que a F-1 não precisa de heróis
Aí, ele continua dizendo que devemos confiar plenamente na decisão da FIA. Deste ponto, discordo. Claro que não. Alonso puxa-saco do caramba. 

A cabeça por trás da proteção

O "Aeroscreen", versão da Red Bull alternativa ao Halo, de sei lá quem, é menos feio que seu irmãozinho pouco mais velho.
Antes de ler o texto do Véi, fiquei pensando nesta coisa de um eventual ganho aerodinâmico em função da presença do dispositivo acrílico.
Já é cediço há anos que o carro de corrida é tão mais rápido quanto maior a possibilidade de desviar o fluxo de ar para longe daquilo que represente a ele uma barreira, notadamente os pneus e a cabeça do piloto. O Halo, por ser vazado, aparentemente não permite seu uso para tal finalidade. O Aeroscreen, ao contrário, parece ideal para tanto.
Em 2010, a Red Bull desenvolveu, pelas mão de Adrian Newey, o protótipo X1, que seria o "carro de corrida ideal". O projeto foi utilizado no jogo de automobilismo Gran Turismo 5, do Playstation 3.


O desenho apresenta, como se vê, a proteção para a cabeça. Certamente, ela não está ali para a segurança do piloto, já que se trata de um modelo puramente ideal, mas para a eficiência aerodinâmica. 
Olhando o protótipo e o Aeroscreen, lembrei de uma entrevista do Lucas Di Grassi publicada há algumas semanas - não encontrei de novo texto. Dizia ele que os carros de Fórmula 1 contemporâneos parecem velhos. Quando li, achei que não fazia muito sentido a afirmação, mas, no final das contas, parece que ele tem razão. O carro de F-1 já não parece o que pode existir de mais rápido, como foi até, sei lá, uns dez anos atrás. Talvez, se fosse permitido um desenvolvimento mais "orgânico" na categoria, os engenheiros já teriam coberto a cabeça do piloto há muito tempo. 
Claro que isso muda tudo: a relação do piloto com o vento, do público com o piloto, a função da cor do capacete, etc. No entanto, quando Colin Chapman colocou uma asa ao contrário sobre o Lotus 49, deve ter tido um que disse: "isso vai acabar com o automobilismo". E não foi bem assim, foi?

QUAL SERÁ O ESCOLHIDO?

um carro esporte?

Estreou, com Sorriso, a proteção de cuca dos Toros Seniores. No fundo, lá no fundo, ficam com essa lenga lenga sobre o formato porque não querem transformar a F-1 em mais um campeonato com carros fechados. Tipo Le Mans Series.
Ou copiam o cockpit daqueles carros ou deixam como está. Soluções horrorosas para carros horrorosos, como são os F-1 de hoje, só contribuem para aumentar a saudade dos fãs daqueles tempos em que os pilotos corriam com cabelos aos ventos (poesia em plena sexta).

quinta-feira, 28 de abril de 2016

FICANDO VÉIO

Tornou-se moda, ou não prestava atenção, na mídia de hoje essa coisa de "há centos anos atrás".
São fatos desde moda, política, esporte, sexo, ufologia, literatura e quejandos.
Leio sobre este triste episódio acerca de um enfrentamento (bélico, no caso) das seleções brasileira e uruguaia. Em 1976 (séc passado) em 28/04/1976, uma quarta feira. Um clássico do cacete. Em todos os sentidos.
Ecoavam, então, os acordes do Maracanã em 1950 quando o time do Uruguai venceu, na minha opinião, a copa das copas. Em pleno Maracanã cheirando a tinta fresca, novo que era, a celeste olímpica vencia o Brasil-sil-sil levantando a Copa do Mundo e abaixando a moral deste país (com a moral, hoje, no chiqueiro,  que me perdoem os porcos).
Foi uma puta conquista. Inigualável. 
Em 1970 (eu vi!! Ou melhor assisti pela TV, pela primeira vez,  ao vivo via satélite) lá no México os uruguaios lembravam a cada segundo do episódio de 1950. Brasil e Uruguai jogavam a semi final. Grandes provocações e um grande jogo.
Quem tiver saco que veja os melhores momentos.

  

Grandes e inesquecíveis lances. Morava em sampa na av. Santa Inês que era fechada pelos moradores a cada vitória do Brasil-sil-sil. Em 1970, ditadura militar e nada de levarmos porrada. Ah, ah.

Enfim, os anos passaram. Toda aquela rivalidade que resultava em pancadaria generalizada em jogos dos times da sul América (seleções ou não), foram diminuindo.
Em 1976 houve essa tal de Copa Atlântica. E o jogo em questão.
Brasil e Uruguai em Maracanã. Tudo para terminar em pancadaria. E, terminou em pancadaria.
Eu lembro que assisti ao jogo. Um dos protagonistas dos embates UFC foi Rivelino. Na época ele jogava pelo Fluminense mas, fez história no Curintiá. 
A lembrança do Rivelino neste jogo foi a pior possível para o torcedor que quer ver seu profissional agindo como tal. No caso, dando porrada para todo lado. Se é para brigar vamos partir para quebrar cabeças. Afinal, é futebol, nénão? Coisa de gente a ser catequizada. 
No final do jogo, tenso, Ramirez, da seleção uruguaia,  resolveu revidar as provocações de Rivelino. Partiu para cima do brasileiro que saía de campo. Quando percebeu o, então inimigo, partindo para cima, Rivelino, ao invés de revidar, saiu correndo como uma gazela foge da chita. Resultado: escorregou escadas abaixo numa cena de comédia pastelão. Vergonha alheia. Eu esperava uma reação tipo Rambo e veio algo como He-Man. Tenha dó.
Hoje em dia não acompanho mais o futebol. Diria que tem pouca porrada e muito cabelo esquisito.





sem julgamento

RALO

O assunto no treino extra-oficial de sexta na terra do puto Putin vai ser a proteção para a cabeça dos carros da equipe Toro Sênior. O tal do Halo, Ralo, Hello, e outros tantos nomes que batizam.
A proteção virou uma febre com muitos palpites, desenhos e protótipos e etc e quetais.
Aparentemente quem vai testar a bagaça é Ricardo Sorriso.
Luís Hamiltão desceu a lenha (expressão do tempo do véio Mero. Quer dizer críticas destrutivas) no dispositivo. Comparou a um escudo da polícia, o que me deu calafrios. Afinal, vivo nesta terra de malucos chamada brasil-sil-sil. Qualquer "pobrema" e os home baixam o pau.
Estou com ele. Proteção é salutar. Mas, o excesso tira a pimenta que o risco do esporte oferece.
Enfim, vamos dar uma olhada no para-brisa, parabrisa, para a brisa, paraovento, protegeacuca.

"cara! Como sair dessa porra em caso de acidente?"



o vento bate aqui e sobe ali


Sou adapto da teoria da conspiração e da esperteza. Cá entre nós não passa a impressão de ganho aerodinâmico?
Vamos comparar os tempos do antes de depois, uma vez que o dispositivo só vai ser usado na sexta.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

1º MAIO

Sem querer comentei num post que a próxima corrida, na Rússia, será numa data triste para os brasileiros. Primeiro de maio, em 1994. A corrida em Ímola foi para esquecer.
Leio que, depois de 22 anos, a data se repete. 
Por sinal, aquele fim de semana foi para esquecer.
Na sexta, Rubim estatelou seu carro no muro e sábado houve o acidente fatal com Roland Ratzenberger. Toc, toc na madeira.


sem boas lembranças

PARIS

Resumão da corrida da F-E em Paris (ah Paris). Tentei assistir a corrida em VT depois de vociferar contra a Fox. Lembram?
Mas, a corrida só teve graça no final. Em 2:45 no vídeo. Antes disso desisti devido ao tédio.
Essas corridas em ruas estreitas não tem a graça que poderiam se permitissem ultrapassagens sem maiores esfregas.
Por algum motivo a F-E não tem permissão para correr em autódromos e acabam por "inventar" circuitos sem a mínima condição de competitividade. Em Mônaco, no ano passado, conseguiram estreitar ainda mais as ruas já estreitas.
Enfim, Louco de Graça soube aproveitar a largada, tomou a frente, venceu apesar de perder a vantagem com o carro de segurança e, até agora, não foi desclassificado. 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Opa! Aí, não...

A gente sempre vê o Bernie Ecclestone falando bobagens e a teoria, já bem abordada pelo Véi, é que ele quer é manter os holofotes sobre seu produto, a F-1. 
Talvez o Hamilton, pensando em uma vaguinha de cartola quando deixar de usar boné e capacete, esteja já seguindo os ensinamentos do mestre. Disse por aí que não deveriam parar de fuçar no arranjo do treino classificatório até encontrem um modelo ideal. Segundo o moço, 2016 deveria ser um ano "laboratório" para encontrar o modelo ideal. 
Estou pensando em propor uma abordagem como esta aos meus alunos, algo para criar o caos e quebrar paradigmas. Em uma disciplina como história do direito, poder-se-ia ignorar a cronologia e começar da época moderna, abordando, em seguida, a antiguidade, pulando, então, de Ulpiano para Savigny e assim por diante, seja lá o que "por diante" signifique. Acho que um curso doido deste teria mais sucesso do que trocar o modelo de classificação toda semana. 
O inglês tricampeão andou reclamando que está fazendo a mesma coisa há dez anos e que a F-1 precisa mudar. Está entendiado, coitado. 
Às vezes, é necessário dar ouvidos ao pragmatismo alemão.

sábado, 23 de abril de 2016

CHOCANTE

Procurei o horário da corrida chocante em Paris (ah Paris) e descobri que seria num horário atraente. Onze da madrugada de sábado. Corri para a Fox, canal pago que transmite a bagaça, e descobri um jogo de futebol ao vivo. Tudo bem. Futebol de verdade lá das lemanhas.
Mas, corrida chocante não é em todo fim de semana. Vão passar o VT meio dia e meio e tenho que terminar este post até lá.
Enfim, uma falta de respeito absurda. Mesmo porque o jogo em questão tem um jogador chamado Lewandowski e cada vez que seu nome é mencionado tenho vontade de chutar a TV nos testículos.

Vamos ao que interessa: a corrida acabou de acabar (como diz aquela menina global)
Nosso Louco de Graça levou novamente. Se não for desclassificado tá valendo.
Terceira seguida e, portanto, candidato firme e forte ao título. Fotinhas chupadas de sites especializados. 

Foto da chegada: Não. Louco de Graça não pilota o carro branco. A corrida acabou com carro de segurança


Agora sim. Louco fazendo loucuras de alegria



toda a vantagem na pista se foi devido ao carro de segurança

sexta-feira, 22 de abril de 2016

GOTÍCULAS

- O título do post lembrou meus tempos de estudante de Química e nossas inovações em termos de medidas. No laboratório, em nossas experiências inexperientes, era comum se referir às talagadas quando líquidos, tantadas quando sólidos. Longe dos mestres, que fugiam logo após passar a tarefa, nossas aulas eram mais para empíricas do que qualquer outra coisa. Lembro que, em certa ocasião, havia uma névoa lodosa e azul pairando no labs. Sim, lodosa porque embaçava os óculos de quem usava óculos com uma gosma irritante. Naquela época eu era usuário. Ninguém esquentou a cachola com a névoa. Na verdade o local para uma parte da experiência era a chamada capela equipada com exaustor. Problema: muitos alunos e pouco espaço na capela. Resultado: muitos coziam as "coisas" na bancada mesmo. Quando o mestre adentrou o recinto, por volta de cinco da tarde (tudo começava de manhã) levou mó susto e, da porta, disse que a nuvem azul e lodosa era cancerígena. Bom, naquela altura do campeonato era melhor acabar a experiência porque, se fosse o caso, o mal já estava feito. 

Vamos ao que interessa: 

- Mimadon voltou ao normal. Declarou que em igualdade de condições é o fodão dos fodões. Com carros iguais seria imbatível. Como os carros nunca serão iguais deixa o moço pensar assim.

- O duende mor, Berne Aquistone, disse que mulher não tem condições físicas para pilotar um F-1. Depois mudou de posição. Penso que ele fala essas coisas para manter os holofotes na categoria. Ou está gagá mesmo.

- Ainda a novela Rás: como eu disse é uma Ferrari genérica. Na verdade é uma equipe que montou um carro de corrida como se monta um carro de passeio. Comprou motor de um, chassi de outro etc, etc. Nada é original da garagem Rás. Foi para a pista se deu bem, apesar o último GP, e despertou ciumeira de quem levou pau na pista. Já pensam em modificar o regulamento para impedir situações semelhantes no futuro. Tsc, tsc.

- Não sei quanto ao futuro mas, Pedrão Piquedrão (filho do homem) não está conseguindo destaque na F-3 européia, onde corre atualmente. Tá certo que as etapas são malucas com um monte de classificação e outro tanto de corridas. Mas, para a corrida um na Hungria classificou-se em 17º lugar. Para quem ganhou tudo até então não está bom (rimou. Ou não. Rimou). Melhor que ele está Sette Câmera que larga em oitavo. Este vai acabar sendo promovido para Oitto Câmera.

-  Sabem a Força Aí Índia? O dono está metido num imbróglio financeiro que, penso, vai arrastar a equipe para o lodaçal. Veja Mala (vulgo Vijay Mallya) também é dono da Kingfisher (Pescador Rei, para os íntimos) companhia aérea que faliu deixando um rastro de dívidas. Resumindo: o cara sumiu das pistas da F-1, está sendo procurado pelo governo da Índia e, dizem, se encontra no Reino Unido. A equipe deve estar com o fiofó na mão. A qualquer momento o japonês da federal vai aparecer e apreender tudo o que de direito.

- A revista Time, que apesar do nome não é especialista em esportes (não resisti) publica uma lista de pessoas influentes do ano anterior. Luís Hamiltão foi um dos escolhidos. Sinceramente, não sei o critério. Mário Andretti ( o pai do tresloucado Michael) escreveu sobre a escolha dizendo, entre outras coisas que ele exala confiança mas, é sereno. Espero que seja um problema na tradução. Não vou procurar o original. Sei lá. Cem figuras influentes. Existem bilhões no mundo. Sem comentários.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O DESPONTAR DE UM GÊNIO

O título é forte e verdadeiro.
Assisti esta corrida ao vivo e umas três vezes nos últimos tempos. Ela foi "baixada" pelo chefe do blog.
Há 31 anos, tô ficando véio, em Estoril, Portugal, Ayrton Senna mostrou toda a genialidade que espantaria o mundo automobilístico.
Resumindo Senna correu como se estivesse no seco e o resto em gelo.
Inesquecível.
Vale a pena ver de novo (a frase também é nova).

terça-feira, 19 de abril de 2016

SUECO COM MANGUINHAS DE FORA

Sei lá de onde surgiu esta expressão mas, Marcão Filho do Eric, "companheiro" de Felipe Nariz na Saubosta respondeu de uma maneira, digamos, interessante aos reclamos do brasileiro.
Este insinuou que a equipe favorece o sueco porque fornece a ele equipamento novo enquanto o brasileiro anda de cacareco.
Pois o invocadinho das zoropas disse que é melhor que o moço dos trópicos e se ele quiser trocar de carro para o GP da terra do puto Putin tudo bem. Uma boa sugestão para a equipe que até chamaria a atenção sobre outra coisa que não o carro ruim e a falta das grana.
Por outro lado, o Filho do Eric andou ralando com outro piloto encardido. O tal de Romã da Granja. Na largada, no imbróglio causado por Vetor houve um toque entre os dois. Resultado: Romã caiu de pau, quero dizer de língua, em Marcão que respondeu na mesma altura. No caso baixura.
Sei que o francês tem um belo histórico de maldonadices. Poderia ter ficado quieto.
Vamos dar um desconto porque sua equipe Rás andou lá atrás para alegria de seus detratores. 
O próximo round, quero dizer, corrida será no domingo 01 de maio, dia de grande tristeza para os que amam o automobilismo.

filho e Eric. Educado o carai

"Suor, sangue e lágrimas"

Foi o que Lewis Hamilton disse dar à F-1 e ao esporte a motor. Tirando a parte do sangue, até acredito que seja isso mesmo. O inglês estava respondendo aos críticos que pegam no pé dele pelo seu estilo de vida "badalado". 
Olha, honestamente, foda-se. Puta encheção de saco porque o cara vive deste ou daquele jeito. Esta é uma questão dos tempos contemporâneos, como dizia logo abaixo, quando criticava a figura obscura do gestor. A impressão é que vivemos num mundo orwelliano em que se quer a aniquilação da individualidade. 
Em suma, se o cara acha que ir para a balada é mais importante que ser campeão de novo - depois de ter trucidado a concorrência em dois anos consecutivos - o problema é dele. E, se se tornar problema da equipe, eles vão mandá-lo embora, eu vos asseguro. 

SAI DA FRENTE, MADAME

A Stock lá daquele país grande e bobo tem muita coisa maluca.
A NASCAR (que é de lascar).
Outro dia estava assistindo uma corrida nos ovais e, do nada, deram uma bandeira amarela. A explicação: muito tempo sem bandeira amarela significa pneus gastos e a segurança ameaçada. Ou seja, nossos comerciais tem que entrar e esses caras não batem o carro....
Outra bizarrice é um carro arrebentado ir para uma garagem atrás dos pits para ser reparado. Não sei como é feita a fiscalização mas, não acredito que volte em condições normais de temperatura e pressão.
No vídeo vemos que Kyle Busch (vulgo Kiki Bucha) se dirigia a esta garagem e uma madame desavisada estava fazendo caras e bocas no caminho.
Primeiro, é surda para não ouvir o carro, Segundo, o que esta gente faz numa área em que a qualquer momento um carro de perna quebrada corra para o hospital?
Coisas de Stock....

segunda-feira, 18 de abril de 2016

DESSA VETOR ESCAPOU

A equipe do blog não acordou de madrugada para assistir a corrida. Assistimos pelo canal pago 11 de la matina. Lamentamos a decisão.
Uma transmissão que, a certo ponto, se perdeu com os locutores e comentaristas sem saber o que se passava. Ou seja, eles não gravaram a corrida na madrugada e tinham um roteirinho feito por algum sonolento estagiário.
Cortaram ridiculamente a parte em que o carro de segurança entrou devido aos detritos causados pelos esfrega-esfrega, que ocasionaram, por sinal um furo no pneu do carro de Ricardão quando liderava a pendenga. Muita gente foi ao boxes para troca de pneus e ficamos espantados na volta com massinha de modelar em segundo, por ex. O pessoal da TV paga tão espantados quanto nós.
Quando surgiu a punição de incrível Hulk (cinco segundos no tempo geral) por andar lentamente no pit lane nós não entendemos nada. Nós do blog e os caras da TV.
Conjecturamos que o verdinho estava devagar porque sua equipe trocava pneus de seu companheiro de equipe, Chapolin Perez. Ambos sofrem com a Força Aí Índia. 
Depois da corrida, hoje, entendi o que se passou. Vejam que Vetor perdeu a paciência e ultrapassou uma Toro mirim e o tartaruga Huck.
Passível de punição. Só que não. Concluíram que sua manobra foi, digamos, legal.
Notem as reações do bar de mamã Ferrari. Uns vibram, outros fazem cara de paisagem (como manda o roteiro da insípida F-1) e o poderoso chefão Sergião Macarrone faz cara de "que porra é essa?"



A JUSTIFICATIVA

Aqui o vídeo da desnecessária reclamação. Notem a cara de Kuajato e o sorriso de Roseberg como a dizer "que se entendam"



LAMBÃO NA CHINA

Com dor no coração escolhemos o lambão da China.
Uma corrida sem quebras e sem maldonadices. Essa é a verdade. Infelizmente Vetor (nosso escolhido) resolveu engrossar para cima de Kuajato o acusando de "vir feito um torpedo".
Claramente uma situação de corrida como ponderou o russo. O garoto dos Toro seniores viu a oportunidade, na largada, entrou com tudo na brecha deixada pelo piloto alemão de mamã Ferrari que, por seu lado, assustou-se e pimba no coitado de Vodkanem que não tinha nada com o problema.
Vetor foi com muita soberba reclamar após a corrida.
Falou sozinho. Até Aquivaibem, seu chefe, declarou que foi coisa de corrida.
Baixa a bola Vetor e leva o leitão porcamente assado de Dona Gertrudes para casa. 




Ar turbulento

Foi boa a corrida da China, não foi? 
A Fórmula-1 está demais - sem ironia nenhuma! -, mas isso já tem data para terminar. A modificação das regras referentes à escolha dos tipos de pneus e ao modo utilizá-los ao longo da corrida tem sido fundamental para agitar os certames. No entanto, até o próximo GP, na Rússia, as escolhas de pneus das equipes foram feitas "no escuro", ou seja, apenas com base nos testes de inverno. A partir da corrida na Espanha, as escolhas foram realizadas a partir de dados mais reais coletadas ao longo do final de semana do GP da Austrália. Talvez isso torne as estratégias mais uniformes e as corridas, mais previsíveis. 
A corrida na Austrália deu a impressão de que a Ferrari poderia ameaçar a Mercedes em ritmo de corrida. Desde então, no entanto, Vettel e Raikkönen enfrentaram uma quebra cada um e uma corrida acidentada na China não permitiu que se mostrasse se haveria possibilidade de os italianos brigarem para deter Rosberg. Parece que não, pois o ritmo do filho de Keke foi muito superior ao de todo mundo. 
O que ainda deixa uma pontinha de esperança de termos uma briga colorida neste ano é o ritmo fraco de Hamilton enquanto anda no meio do povão. Talvez, sem ditar o ritmo, andando no ar sujo, o carro da Mercedes sofra mais que a Ferrari e Red Bull, embora Hamilton tivesse, claramente, algum problema no carro decorrente da pancada que levou de Nasr na primeira curva. Para tirar proveito de uma eventual dificuldade da dupla anglo-teutônica no ar turbulento, todavia, é preciso deixar os prateados para trás na largada, largar na frente deles ou contar que o imponderável embaralhe tudo. 
Como não há mostras de que isso possa acontecer com regularidade, é melhor deixar a esperança para lá, aceitar que temos mais um domínio da Mercedes e que a graça é que o "outro" piloto é quem está dominando - contra, para variar, os prognósticos de Pai Renatão d'Opum. 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A foto da capa

Não tinha me tocado, até ver o post do véi, ontem, que o GP da Espanha de 1986 completava 30 anos. Como eu mesmo tenho 31, não lembro de ter assistido o certame. A provocação é no sentido de explicar o porquê de ser esta a foto da capa do blog. Não ter visto a corrida está implicado neste porquê.
Enquanto estava crescendo, não havia internet, muito menos YouTube, como repositório de imagens e vídeos a ser acessado a todo tempo. Todo meu imaginário em torno do GP da Espanha de 1986 se formou em função de uma revista, uma espécie de anuário que saiu como publicação da Grid, que contava, corrida a corrida, a história daquela temporada. Creio que este exemplar ainda esteja guardado nas minhas coisas, lá em Ribeirão Preto.
A primeira foto que ilustrava o relato do GP da Espanha era a de Senna, no podium, agitando a garrafa de champagne com um sorriso meio amarelo, meio entendiado. Havia um contraste gritante entre aquele sorriso e a descrição da corrida, vencida pelo brasileiro com apenas 0,014s de vantagem sobre Nigel Mansell.
Depois, já mais velho e com acesso à internet, mas ainda sem YouTube, fiz o download de um vídeo que mostrava três lances da corrida e as três últimas curvas. Pelo que me lembro, demorou 12 horas para baixar. Era este aqui:


Basicamente, por anos, fora uma foto ou outra, um videozinho ou outro, isso era o que eu tinha visto do lendário GP da Espanha de 1986 que, como disse o narrador, logo no comecinho do vídeo, havia sido a chegada mais próxima entre dois concorrentes na história da F-1 moderna. Este dado continua sendo semi-verdade. Em 1971, houve uma chegada muito próxima entre quatro pilotos no GP de Monza (o vídeo está neste post do ano passado), mas os cronômetros ainda não se preocupavam com a casa milesimal, então a diferença registrada foi 0,01s; depois, veio esta entre Senna e Mansell, cuja diferença foi 0,014s, como já dito; e tem a outra famosa e quase patética chegada do GP dos EUA de 2002, quando Schumacher e Barrichello tentaram empatar a corrida. No fim, Rubim ganhou por 0,011s, sendo esta a menor diferença já registrada, desde o acréscimo da casa milesimal, entre primeiro e segundo colocado em um GP. Convenhamos, entretanto, que aquele "deixa que eu deixo você ganhar" não conta, vai. 
O blog foi criado em 2008, ano em que nos graduamos e ao longo de que eu ainda não tinha acesso à internet em casa. E-mail era só quando ia para Ribeirão ou em uma lan house. Impensável, hoje em dia, e nem faz tanto tempo assim. 
A foto da capa estava salva no meu computador há algum tempo e eu a utilizava às vezes como pano de fundo da área de trabalho. Agora, por que ela veio parar no blog? É muito simples, na verdade: a fotografia é, simplesmente, linda. Quando olhei para ela a primeira vez, demorei para entender que não se tratava de alguma montagem, pois seus elementos estão postos de maneira tão perfeita na composição que dá impressão que alguém os arranjou ali apenas para foto: o vencedor e o segundo colocado em primeiro plano, a bandeirada logo acima deles, o público prendendo a respiração, o podium colocado atrás do homem da bandeira quadriculada e, como arremate, o "Circuito de Jerez", que parece colocado ali pelo pessoal de marketing. Fora que o ângulo da fotografia não é lá muito convencional, com o fotógrafo no nível da pista do lado oposto ao dos boxes. 
Além disso, a foto é um resumo de uma época do automobilismo que gera saudade pela suposta competitividade e esportividade, tempo em que pilotos eram mais valorizados, exerciam mais influência e eram mais determinantes que os engenheiros. Tudo isso é verdade, em alguma medida. O que a foto não mostra - já que a foto só mostra o que ela quer, ou o que queremos nela ver - é que apenas três pilotos chegaram na mesma volta: os dois da foto e Alain Prost, em terceiro, 21s atrás; de Keke Rosberg, o quarto, até Patrick Tambay, o oitavo, todos tomaram volta; Tambay chegou com 6 (!) giros de atraso. 
Sim, é verdade, havia muito mais carros na competição. Nesta prova em Jerez, largaram 25. No entanto, Tambay - repito, o oitavo - foi o último dos que estavam na pista: do 9º ao 25º, 2 pilotos bateram e os outros 15 quebraram. Chegaram, portanto, 8. Muito mais competitiva aquela F-1, em que chegavam 8 carros e apenas 3 na mesma volta. 
Sim, esta última frase é uma ironia. Aquela F-1 era melhor, não tenho dúvida, mas não era pela competitividade. Tratava-se de pessoas reais, que fumavam, bebiam, iam para a gandaia, xingavam os outros e sujavam a mão de graxa que faziam as corridas. O gestor de marketing, o gestor de imagem, o gestor financeiro, gestor disso e daquilo, gente estranha que não entende muito de nada e artificializa tudo, eram ainda figuras em gestação, em um mundo sem YouTube.  

quinta-feira, 14 de abril de 2016

AVÔ É BABÃO!

Recentemente Henrique descobriu a máquina fotográfica.
Quero dizer conscientemente. Sabendo o significado de apertar o botão e eternizar o objeto no visor.
A primeira foto dele foi essa em Avaré por curiosidade em ver o avô babão com um objeto esquisito na mão. Contava com dois anos e pouco de idade e uma pentelhice apaixonante. Queria bater uma foto também.



Lógico que a foto está guardada como a primeira foto de Henrique. Aliás, são três. Se um dia ele der importância que o avô babão deu não sei. Mas, o arquivo está guardado para sempre.
Há pouco interessou-se pela máquina do avô babão enquanto estávamos na famosa chácara da cunhada. Conversa vai, foto vem, disse a ele que tinha uma máquina (famosa na família, nossa primeira digital) guardada e que iria dar para ele.
Pois o danado lembrou do assunto à noite e fui "obrigado" a ressuscitar a máquina. Nem lembrava como mexer na dita.
Hoje, Henrique fica para lá e para cá batendo fotos como um profissional de máquina digital amadora. Esticando o bracinho e tudo. 
Notei que uma das fotos da chácara ficou interessante. Diria o chefe do blog que o ponto de ouro ficou deslocado. Com a máquina oficial do avô babão Henrique tirou uma foto do céu. Com um pequeno objeto babando e atrapalhando no canto direito. Acho, no entanto que vale um post.
A primeira foto artística de Henrique. E quem duvidar vai se ver com o avô babâo. 

A FOTO DO BLOG

Trinta anos hoje. O chefe, espero, explica a escolha.
Com a palavra.



ONTEM E HOJE

A família Roseberg relaxando ontem e hoje.


POUCAS E BOAS

- Acabou o suspã. Mimadon corre na China. Quero dizer, vai ser reavaliado após o primeiro treino livre. Novela mexicana à la Espanha.

- Graças ao regulamento ridículo Hamiltão já entra perdendo cinco posições pela troca de câmbio de seu carro. Eu disse que o regulamento é ridículo?

- Tem muita gente atacando a equipe Rás pela competitividade inicial. Romã da Granja todo faceiro classificou bem nas duas primeiras provas.  Como alguém da equipe declarou, todo mundo sabia que o carro seria uma Ferrari genérica. Agora, com a equipe andando bem vem o chororô.
O dono da escuderia, Gênio Rás, tem verdinhas a granel. Etc, etc. Ou seja, os caras chegaram chegando e isso não se faz. Equipe nova tem que ser igual à menor Menos. Sugestão do blog. Os carros da Rás deveriam ostentar aqueles adesivos "não me inveje. Trabalhe".

- Não queria falar mais sobre o assunto mas, Emersão agora culpa a imprensa por seus problemas financeiros além do governo tal e coisa. Como já dito, basta fazer uma procura nos sites dos tribunais para ter acesso aos vários processos contra ele. E, a questão vem de longe. Não é a crise atual a responsável. Seria melhor o ídolo resolver tudo em silêncio. Ele próprio anda desgastando sua imagem ao apontar fatores externos, e não investimentos errados, como motivos de sua vaca ter atolado no lodaçal.

- A equipe de dona Clara Williams tem dúvidas sobre o bico de seus carros. Como botox ou sem botox. Tiveram o GP inteiro de Báeunhein para avaliar e não chegaram a uma conclusão. Pessoal bom de avaliação.



 - os meninos dos Toros mirins andam se estranhando não é de hoje. Para resolver a pendenga a equipe ordenou que os dois pilotassem carros de cortar grama. O intuito é que um derrube o outro e passe por cima. O problema estará resolvido e fatiado.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

RODAS QUE VOAM

Para relembrar.
Sebastião Boêmio e as rodas que voaram no GP da China em 2010. O carro é um Toro Mirim.
Não sabemos a marca da cueca borrada.


terça-feira, 12 de abril de 2016

PRAIA PAULISTANA

O aeroporto de Congonhas está completando 80 anos de vida.
Sempre polêmico mas, presente no coração (hoje) de sampa. Literal, uma vez que a cidade cresceu e o englobou e espiritual porque acaba por fazer parte da história emotiva da cidade.
Tenho algumas coisas antigas também a lembrar. Na década de 60 havia a chamada prainha onde o paulistano passava as tardes de domingo vendo avião subir e descer. Todo o resto do planeta (que exagero!) tirava sarro (expressão da época) dos cidadãos. Principalmente os cariocas e suas praias de verdade.
Meu pai, depois de muito mimimi acabava atravessando a cidade para levar a gente para apreciar os mais pesados que o ar. Em verdade, avião não era novidade, uma vez que a molecada do bairro frequentava o campo de Marte. Mas, os que desciam em Congonhas eram, literalmente, de maior peso.

a praia
Na foto vemos que o observatório realmente enchia. Era uma disputa ombro a ombro, cotovelo a barriga, joelho a saco para poder enxergar os possantes.
Uma vez tive a felicidade de ver um Boeing 707 alçar voo. 

não tenho certeza se a foto foi tirada em Congonhas
Era um barulho infernal. Suas quatro turbinas tinham abafadores mirins e os ouvidos doíam quando subia aos céus.
Tenho outra história legal que não canso de repetir para os incautos parentes. Quando cursava o colegial no famoso CEDOM um professor, do nada, veio dizendo que conseguiu uma visita da turma na AFA (Academia da Força Aérea) em Pirassununga. Num C-47, que é a versão militar do DC-3. Do Correio Aéreo Nacional.
Ninguém acreditou muito mas, era vero. Véio Mero ficou puto porque teve que me deixar seis de la matina em Congonhas antes de ir trabalhar. Lembrando que ele entrava seis horas da manhã. Ou seja, chegou atrasado.
Enfim, na foto um exemplar com a porta dupla aberta.
a famosa porta
Eu adoro contar que a porta do avião que nos levou até Pirassununga tinha um defeito. Não havia trinco. Era um avião, digamos, veterano. Um dos tripulantes da Aeronátuca (era a Força Aérea Brasileira que fazia o transporte dos correios) amarrava a porta com arame. E, abria com um alicate monstruoso.
A porta foi e voltou raspando  lâmina com lâmina. Parecia que ia cair a qualquer momento. 
Lógico que a gente adorou. Uns vinte alunos, o professor e uma professora rebelde (mulher não era convidada, não me perguntem porque). Como um avião desses não voa alto nem rápido, já que equipado com dois motores a pistão que mais faziam barulho que força, corríamos de um lado para outro disputando a janela. Ele acompanhou a rodovia Anhanguera numa altura que dava para ver os veículos lá embaixo. Num determinado momento um dos tripulantes veio pedir para que a gente sentasse porque estávamos desequilibrando a aeronave. Como todo mundo riu não acreditando numa coisa daquelas, tivemos uma aula de aviação e navegação pelos ares que lembra muito navegar por um rio.
A volta foi também em Congonhas e anoitecendo.
Linda a descida. Como hoje, a cidade vai crescendo o medo do avião não "achar" a pista também, o baque no chão, o rugido dos motores com inversão de hélices (o C-47 tinha este dispositivo) e o alívio quando a velocidade diminuiu a ponto de, qualquer emergência , só escorregar até a grama.
Assim, era e é Congonhas.
Parabéns. 





VAI OU NÃO VAI?

Por incrível que pareça Mimadon não está garantido para a corrida na China. Ainda não foi liberado pelos médicos, ou algo que o valha.
Suspense esquisito.
Em todo caso, vamos dar uma provocadinha básica.


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MUNDO LADEIRA ABAIXO

Não é só o brasil-sil-sil que anda loco.
O candidato a candidato republicano lá naquele país grande e bobo lembra muito aqueles ditadores tresloucados dos filmes pastelões.
Donald Trump (vulgo Donaldo Dobrain Truncado) é tão fascista e preconceituoso que podemos imaginar a cerca separando México e EUA construída em toda a extensão fronteiriça.
Um cara desses conseguiu amealhar uma fortuna.
Sabe-se lá como.




Cerca invade a praia

"pera aí que minhas idéias saem por baixo"

segunda-feira, 11 de abril de 2016

GRANDES LUZES EM PRAIA GRANDE

Em Long Beach vitória de Louco de Graça. Sem pós eliminação.
Mas, o que faz Leonardo em 3:15?


Shoreline Shockwaves: Long Beach ePrix 2016... por FIAFormulaE

sexta-feira, 8 de abril de 2016

ÍCONES

Com o tempo aprendi a separar o ícone dos meus tempos do homem/mulher.
Edson Arantes do Nascimento sempre disse com muita propriedade que o Edson é um e o Pelé é outro.
O Pelé dispensa comentários. O Edson é um desclassificado por vários motivos. Entre os quais não reconhecer uma filha mesmo depois do DNA positivo.
Emersão Fintinpaldi (como dizia véio Mero) é um mito. Um piloto que soube permanecer incólume em termos esportivos nestes anos todos. Nunca se meteu em polêmicas que pudessem desgastar a imagem construída em torno de seus feitos dentro das pistas. Ao contrário de alguns destemperados.
Aqui do blog sabíamos dos seus problemas financeiros por notícias que pingavam aqui e ali.
Não vou conjecturar sobre o tema. Os motivos pelos quais acabou nas páginas dos diários da justiça.
Torço, no entanto, para que tudo se resolva e que todos recebam o que suas empresas devem.
A imagem do piloto verde e amarelo pioneiro/precursor na árida F-1 permanece como tal.  
Amém. 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

FIM DE PAPO

Finalmente acabou (por enquanto) a novela da classificação. Voltamos ao passado recente.
João Tody e Berne Aquistone perderam (por enquanto) a pendenga com as equipes.
Já nem sabia quem queria o quê.
Só sei que o duende Aquistone está (ou estava) sempre insatisfeito com o rumo da caravana.
Como diz Vetor o negócio é simples. Quem anda mais rápido sai na frente e ganha a corrida.
Misturar as coisas é burrice.

"sai prá lá. Só dois babacas na foto!"


RELAXANDO COM OS AMIGOS



"a condição peripotética das tramalhices federais tá soviética"

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O CEGO

Estava inclinado a conceder o leitão porcamente assado de Dona Gertrudes para Kéver Magnificúzem da Renault (que era Lotus essa, não aquela).
No segundo treino oficial o dito não parou no "farol" vremeio a indicar que o piloto está fudido pois vão fazê-lo atrasar pesando seu carro. Regulamento estapafúrdio à parte (não valia posição no grid de largada) o artigo 458, inciso XXPORNO reza (de joelhos) que o infrator larga dos boxes.
Ele alega que pensou que o "farol" era para outro piloto. 
O regulamento também é claro no artigo 874, parágrafo 55, inciso CU que pensar que o ferro é para outrem não tira o seu da reta e, portanto, foda-se.
Bom, para amenizar a situação o regulamento do blog acerca da eleição do lambão da corrida é taxativo e o caput é esclarecedor: lambão da corrida (grifo do MM que vos tc).
Dessa Kéver escapou. E, bateu na trave (no bom sentido). Chegou em décimo primeiro.

"eu cego?"





DONESTOU?

Sim.
Nosso piloto favorito dando um rolê na Renault.

"finjam que não estou aqui"

LAMBÃO EM BAHREIN

Atrasados mas, não falhos (como dizem os portugueses).
Sem condições de elaborar aqueles videozinhos chupados da gravação da dona Globo inovamos em matéria de pirataria fazendo download  direto do sítio. Desde já informamos que o blog tem parca audiência. Trata-se portanto, de CTR-CHUP famélico.
Voltando ao que interessa, claro que o lambão da corrida em Báeunhein tinha que ser o finlandês perdido da vez.
Botas (o amigo de Dora a aventureira) parece aqueles pilotos que fizeram uma escolha errada no passado e são obrigados a curtir um astral desfavorável por certo tempo. Iria, mas não foi, para os braços de mamã Ferrari e a nebulosa questão o persegue. Tanto que não dá mais aquele cacete em massinha de modelar como dantes.
Na largada do GP em tela e sem a presença de Vetor, que teve vuduzação explícita em seu carro, viu a chance de aproveitar o espaço e, pensava ele, engolir Hamiltão.
O problema é que o piloto inglês, que havia largado mal, contornou a curva como os motoristas aqui da abrasiva Rib's. Crente que estava sozinho no mundo e pilotando no quintal de casa.
Pronto. Tá feito a maldonadice.
Muita gente pensa que foi coisa de corrida. Uns anos atrás não ida acontecer nada com o piloto de dona Clara Williams. Mas, as coisas mudaram e Botas (o amigo de Dora, a aventureira) foi considerado culpado. Teve que passar pelos boxes sem direito a dar tchauzinho para a galera do bar de sua equipe.
Levou o leitão que está no freezer esperando o blog conseguir chupar o vídeo da maldonadice.
Vai ser entregue na sede da equipe Williams via Fodex.



domingo, 3 de abril de 2016

REFLEXÕES

Como já destacado, este começo de temporada traz muita novidade boa acerca de novos pilotos.
Nada de malucos de primeira volta como algum tempo atrás.
Stofeel Vandoorne (o famoso Stofado Vandormi), Pascal Wehrlein ( vulgo Pascoal Ven Aí) e até mesmo Jolyon Palmer (vulgo João Parmera) que ainda não conseguiu mostrar serviço, mostram maturidade para pouca idade (rimou).
Junto com os jovens de anos passados, como Ven No Tápen Zinho, vão dominar a F-1 em anos vindouros.
A reflexão diz respeito a certos medalhões e gente boa de braço que, devem colocar as barbas de molho.
Kiwi Vodkanem, tudo indica, vai para casa no final da temporada. Para nossa tristeza porque é o mais querido dos fãs da F-1, segundo pesquisa da própria FIA (da qual participei, por sinal). Mas, seu jeitão blasé não esconde que anda de saco cheio desses carros amalucados.
Jasão Butão quase parou no ano passado. De um jeito, voluntário, ou de outro, defenestrado, vai acabar levando um volante de ouro para casa. Ouro não evidentemente. Dourado. Pelos serviços prestados à categoria e etc. Mariana vai reclamar que até hoje não forneceu o número de seu telefone. Ainda mais agora que está solteiro.
E, finalmente, massinha de modelar. Ele diz que tem muito carvão para jogar na fornalha. O problema é que dona Williams não ajuda. Fica jogando água pelo outro lado. Haja saco. Dependendo de onde chegar a locomotiva vai parar pela explosão do referido saco.
Ah. Esquecemos daquele que Johnny Herbert quer ver aposentado. El Mimadon. 
Traduzindo os sinais de fumaça o espanhol espera que no final desta temporada um dos meninos de dona Mercedes vá cantar em outra freguesia. Ocorre que Roseberg ou Hamiltão só largam esta deliciosa rapadura se ocorrer um terremoto. Mimadon bate bumbo toda noite em busca do tremor de terra.
Mas, outros obstáculos andam emergindo para seu desespero.
Um deles fez com que tentasse correr neste fim de semana apesar de vetado. Noticiaram que o autor do pedido foi Ronron Pênis. Também disseram que, ao ver as McLaren andarem bem resolveu mudar de ideia. De conformado a fazer caras e bocas (aliás, já tem um monte de memes circulando na internet) na corrida pensou que era melhor arriscar e não entregar o carro para Vandormi. Tinha razão. O belga se destacou, chegou em décimo e colocou uma saia justa no espanhol. Senão vejamos. Dizem que vai ser examinado para ser liberado e correr no GP da China daqui a duas semanas. Lógico que até lá a quebradura de costela vai estar cicatrizada. De qualquer forma vão encher o saco dele. Vai ter que andar mais que Vandormi e Butão (se bem que o botão vremeio é sempre acionado em se tratando de companheiros de equipe a ofuscá-lo).
Para completar o pesadelo: Mimadon é o maior salário da F-1 atual. Pascoal Ven Aí é protegido de dona Mercedes e vem cheio de gás. E, pior. Ele é tão bom que é o atual campeão da Stock alemã (a verdadeira Stock), a DTM. Tem 21 anos. E, muito mais barato.
A pergunta que assombra Mimadon: e agora José?

"e agora, José?"




UFA! ESCAPAMOS!

Lembram que na fórmula chocante o companheiro de Louco de Graça prometeu ficar pelado se ganhasse o fanbosta, quero dizer fanboost?
Pois não rolou.
Escapamos deste mico.
Quem ganhou foi o próprio Louco que, de resto, venceu a prova na Praia Grande (vulgo Long Beach) e até este momento ainda não foi desclassificado, coisa normal em se tratando de.
O candidato a peladão do ano, Daniel Abt chegou em terceiro.
O resultado coloca de Graça em primeiro no campeonato. Sempre esqueço de assistir a prova. O som dos carros é assustador. Lembra milhões de abelhas enlouquecidas vindo para cima.
Toc, toc na madeira.

"aqui ó!"


AINDA NADA DE NOVO NO FRONT

Para começar foi uma boa corrida.
Menos para Vetor que teve um problema fumacento em seu carro na volta de apresentação. Zica total. Carros cheios de mimimi que quebram antes mesmo de mostrar serviço. Tsc, tsc
Enfim, A Ferrari restante, de Vodkanem, largou mal e parecia que não iria longe. Foi. Chegou em segundo.
Graças ao Botas (o amigo de Dora, a aventureira) que cometeu uma maldonadice digna de levar o leitão de Dona Gertrudes. Ainda estamos computando os pontos lá e cá.
O finlandês encheu o carro de Hamiltão na primeira curva tentando sabe-se lá o quê. Levou uma punição e o carro do inglês teve um problema de coluna. Arrastou uma vértebra por algumas voltas quando conseguiu se desvencilhar. Chato que a vértebra acertou o carro de Gugutierrez tirando uma das Rás da prova.
Por falar em Rás, Romã da Granja ri sozinho porque o carro (Ferrari genérica) andou bem e levou o feliz até o quinto lugar. Nada mal.
Quietinho Ricardão Sorriso chegou em quarto lugar. Muito bom uma vez que dona Williams vive alardeando que é quase terceira força. Os Red Bull Seniores, pelo menos hoje, desmentiram a pregação.
Por sinal, Dona Williams usou uma estratégia de pneus que deve ter deixado massinha de modelar puto dentro do capacete. O cara entra para o primeiro pit em segundo e termina em oitavo. Dona Gertrudes vive dizendo que eu deveria me oferecer para ser o estrategista da equipe. Daqui do sofá passo instruções mas, ninguém me ouve. A não ser ela que liga cedo em dias de corrida e só desliga quando acaba o crédito ou a corrida. 
Bom, destacamos o esquentadinho Ven No Tápen Zinho e seu sexto lugar à frente de Kuájato com a outra Red Senior. Como diria vó Sidália, menino bão. Vai longe. 
Gostei muito de dois pilotos. Um saiu do sofá para a corrida com o impedimento de Mimadon. Provavelmente o cara estava marcando alguma balada quando disseram para sentar no carro e tomar cuidado porque "é o carro do mimadon". Claro, ninguém falou que Fernandito é o mimadon. Mas, chegaram perto.
Stofado Vandormi (vulgo Stoffel Vandoorne), piloto belga em questão, se viu como o único representante mclariano após o abandono de Butão na primeira volta. Andou bem, apareceu na TV (carro bonito) e terminou em décimo. Como disse Bueno desde 1992 um belga não marcava ponto na categoria máxima. Não importa que em décimo (a pontuação mudou). Importa é que o piloto encarou o desafio (como dizem os locutores de futebol) e desempenhou seu melhor (como dizem os locutores de qualquer coisa). Chupa essa manga Mimadon (como dizem os manos)!
Outro de destaque é Pascoal Ven Aí (vulgo Pascal Wehrlein) alemão (cruzes! Outro?) paparicado por dona Mercedes. Pilotando uma menor Manor chegou em décimo terceiro depois de fazer bonito e não se enroscar com o Filho do Eric em disputa pelo décimo segundo. Normalmente, os novatos vão que vão e batem em quem vai à frente. Malucos de primeira volta se me entendem. Mas, esses dois em particular vão longe.
Por enquanto é só. 




sábado, 2 de abril de 2016

O PROTAGONISTA

Mesmo sem correr Mimadon é protagonista. Na TV fez caras e bocas toda vez que era focalizado "secando" Vandormi que o substituiu.
Depois foi incisivo ante uma declaração infeliz de Jonhnny Herbert.
Hebert foi piloto entre 1989 e 2000 e esperava-se muito dele. Quero dizer antes deste acidente em Brands Hatch em 1988 correndo com F-3000: em 0:45s


Ele quebrou as duas pernas, gastou umas duas vidas, recuperou-se lentamente e estreou na F-1 andando de muletas. Era um piloto promissor mas, acredito que entrou sem condições físicas e psicológicas que a categoria exige.
Virou comentarista e esta condição foi lembrada no vídeo em que Mimadon aparece repentinamente para rebater a opinião de Herbert de que deveria aposentar-se.
Mimadon ainda tem lenha para queimar.  O acidente recente e declarações desanimadas sobre não ter carro à altura de sua imensa categoria (segundo ele mesmo) não faz dele um candidato ao pijama.
É preciso esperar.
Herbert poderia ir dormir sem essa.

NADA DE NOVO NO FRONT

Como diz uma jornalista da dona Globo, acabou de acabar o treino classificatório para o GP de Báeunhein.
Consolidou-se a opinião de que é uma porcaria de merda o novo formato classificatório. 
Piloto sabe que vai ser degolado mesmo abrindo outra volta não tenta mais nada e se recolhe aos boxes. Os que estão no topo não precisam ir para a pista. Ou seja, fica um som de grilo o tempo todo.
De resto, a novidade fica por conta de Hamiltão que acordou e tirou, na última volta, o sorvete de abacate (hummm) da boca de Kiko Roseberg. Que por sinal, estava forte o fim de semana inteiro.
O resto do grid é aquele que vai brigar pelo terceiro lugar.
Ou seja, Vetor.
Segue a caravana deserto adentro.

a caravana no deserto. 

ROBÔS SEM HUMOR

A F-1 nunca primou por pilotos com declarações bem humoradas. Lembro de Jackie Stewart, o vesgo com voz de pato Donald, e suas entrevistas reclamando de Clay Regazzoni que tinha como primeiro motivo jogá-lo para fora da pista.
O humor era por conta de sua vesguice que aumentava quando ficava puto.
Um pouco depois veio Jody Scheckter, sul africano que iniciou a carreira loucamente batendo em tudo quanto era canto, e suas declarações irônicas. Comecei a gostar de seu jeito maluco de ser.
Lembro que a revista Quatro Rodas tinha um suplemento, por volta de 1974, com colunas escritas por alguns pilotos. Emersão Fintinpaldi (como dizia véio Mero) era um deles. O sulafricano (ou sul-africano, ou sul africano, ou do sul da África) era outro.
Enquanto Emersão ficava em cima do muro com descrições formais e detalhes técnicos, Jody escrevia com informalidade e bom humor. Uma vez escreveu que saiu da pista perdeu as rodas e seu carro se transformou num skate. Adorava suas colunas. 
Hoje, os pilotos pensam, pensam pensam e nada dizem. Parecem robôs programados para ganhar din din e não se comprometer com nada. Raramente falam algo que não seja abobrinha de praxe. Mimadon, Vetor e massinha de modelar deitaram o verbo na nova classificação e no andar da carruagem da F-1 nos dias que seguem. Mas, são exceções. E, nada de bom humor. Mesmo porque o momento não é para isso.
Lógico, adoramos o banho de sol de Mimadon quando seu carro andou somente alguns metros no GP do Brasil do ano passado. E o "pódio" com Butão. Ganharam o ano.
Mas, tem um brasileiro que esbanja bom humor mesmo quando as coisas não vão bem.
Hélio Castroneves (vulgo Castrouoneves), piloto da Indycar, sempre tem uma tirada engraçada para certos momentos. Subiu no alambrado quando venceu em Detroit em 2000 e ganhou o apelido de homem aranha. 
Ontem foi pole no oval de Phoenix e disse que houve um código marrom por conta de um quase acidente. Bom humor até nas quase defecadas.

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sexta-feira, 1 de abril de 2016

DUENDE RIDES AGAIN

Berne Aquistone é um daqueles velhos sem noção. Fala um monte de abobrinhas o tempo todo e só dá bola fora quando "sugere" mudanças na F-1. 
Só para recordar, tempos atrás queria molhar a pista em alguns circuitos para esquentar a corrida.
Imagino os fiscais jogando baldes de água enquanto os carros passam.
Agora, perdeu a oportunidade em ficar quieto (ficar quieto é o que menos faz) e disse que a F-1 lembra um show dos Rolling Stones sem Mick Jagger e os outros sem conseguir tocar os instrumentos.
Entre outras sandices é claro. E pensar que o cara ganha milhões de zilhões sendo praticamente dono da categoria.
Estou pensando em sugerir a ele (já que abobrinhas estão na moda) comparações com outros grupos musicais. Duplas caipiras com inspiração na F-1. Como, por exemplo, Capa e Cete, Roda e Pneu, Freio e Brita, Porca e Leitão (sugestão de dona Gertrudes), Bico e Asa, Bunda e Banco. E por aí vai.

"pega um capacete ali"


PARECE MAS NÃO É

Batendo os olhos, ou numa análise perfunctória, o piloto do carro 12 parece o Ayrton Senna.
Mas, não é.
Trata-se de Roberto Pupo Moreno chamado para substituir Nigel Mansell no GP da Holanda de 1982.
Não conseguiu a classificação para a corrida e sua carreira entrou num vácuo de alguns anos até voltar a ter chances.

o patrocínio é muito bom