sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

CARISMA E KARMA

Desde que acompanho a F-1 existe a lenda do piloto bom no lugar errado na hora errada e do piloto mais ou menos (ou ruim mesmo) no lugar certo e hora certa.
E, as injustiças que se cometem ano após ano com as dispensas de alguns pilotos pelos mais variáveis motivos. O grande motivo é dinheiro. Quem tem senta em bons carros. Quem não tem nem entra mais na categoria.
Mas, vamos deixar o lado financeiro de lado.
Nos últimos tempos alguns pilotos surgiram e, talvez, não tiveram tempo em mostrar serviço. Ou foram sacaneados pela equipe. Vejam o caso de Felipe Nars. Todos tem seu Karma.
Há um aspecto interessante nesta máquina de moer carne.
Carisma.
Nos velhos tempos acompanhar a F-1 era ler em revistas e jornais. E as transmissões sofríveis da TV.
Qual piloto eu gostava de acompanhar? Aquele que transmite uma um apelo (nada sexual, pelamô) que transcende a pista. 
James Hunt e Clay Regazzoni, por exemplo.
Eram pilotos com personalidade. Bebedores e comedores. Hunt tem uma sessão de fotos com modelos totalmente nuas. Imaginem hoje um Hamilton fazendo uma coisa dessas.
Um foi campeão. O outro, dizem, foi mandado para a rua pela mamã Ferrari, em um de seus contratos com a escuderia, por não se submeter. 
Atitude. Ou você tem ou some na história.
Não vou me alongar porque não gosto de textão mas, leio que Pascal Wehrlein declarou que seu tempo na F-1 não acabou. Como disse, ano passado, Felipe Nars. São pilotos bons, agressivos na pista e tudo mais. Porém, zero em carisma.
Nos tempos modernos o sujeito carismático pode sobressair-se o suficiente para ser lembrado pelo público e patrocinador.
Exemplo?
Kimi Raikkonen. Anda mal das pernas, ou das rodas, e é sempre lembrado como o maior carisma dentro da categoria. Acham que não conta na hora da renovação?
Um piloto que entra no carro e não faz política. Não amacia na hora do rádio, fazendo a alegria das transmissões. Mimadon faz algo parecido. Mas, soa falso com seus mimimis e pedantismo. Carisma movido ao patrocínio do banco com logotipo em forma de bosta.
Chegamos no campeão da mídia. Hamilton está por cima e vive nas redes sociais. 
Mas, deixa o cara chegar em segundo lugar. Cara emburrada de quem perdeu o melhor presente para o irmão mais novo. Carisma zero.
Recentemente mostrou um pouco de sua personalidade ao postar um vídeo repreendendo um sobrinho porque o menino usava um vestido e varinha de condão. Não sei a idade do menino mas sei que o piloto não gostou e mostrou nas redes sociais. Acossado pelas críticas apagou o vídeo, pediu desculpas e disse que brincou de forma perigosa. O que diria James Hunt na mesma situação?
Provavelmente mandaria todo mundo sifu.
O piloto inglês tem a personalidade mutante de acordo com a direção dos ventos.
Saudades dos velhos tempos.
  
atitude é isso

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

ANOTANDO

Vamos falar da Rás!
Ghuenter Steiner (vulgo Guenta Sentado) capo da equipe diz que pararam o desenvolvimento do carro de 2017 para avançar no projeto do carro de 2018. Na temporada que findou perderam a sétima posição no campeonato para os Toro Mirins o que, convenhamos, não é bom se levarmos em conta a bagunça que se instalou na equipe italiana (?) no segundo semestre graças aos entreveros com dona Renault, fornecedora do pum atômico. 
Mas, otimismo é um fator sempre presente e obrigatório no entrecampeonatos.
O que achamos, aqui do blog?
Em 2017 faltou, obviamente, carro e piloto.
O carro era fraco mas, muitas vezes mascarado pela condução, digamos, selvagem de seus pilotos.
Romã da Granja continua sendo um maluco de primeira volta com o agravante de incluir no cardápio reclamações deselegantes à la Mimadon pelo rádio. Não sabemos se o carro tem freios ruins (só ele reclama) ou ele acaba com os freios que tornam-se ruins.
E, nosso querido Kevin (suck my balls) Magnificúzem parece aqueles pilotos de circo onde importa é destruir os carros alheios.
De qualquer modo anotamos a declaração de Sentado. E a torta Xepa dele está assando...

sábado, 23 de dezembro de 2017

"LINHA"

Senta que lá vem história.
Quando cursava Química, lá nos anos 70 do século passado (meninos, tô véio) algumas coisas nos assombravam além da ditadura militar e o descobrimento da liberdade de costumes para quem deixava a cidade natal convivendo em repúblicas.
Indo direto ao ponto, a postura dos professores era algo a ser desvendado com todo cuidado. Uma fala ou posição ideológica além do contexto a que o dito defendia poderia trazer problemas para todo o restante do curso. Já falei que era, ridiculamente, considerado da "esquerda festiva".
Mas, o post é sobre algo mais básico, ou seja a educação.
Alguns professores eram educados, vamos assim dizer. Outros verdadeiros seres saídos de alguma estrebaria.
Quando íamos começar uma matéria perguntávamos para os veteranos (os confiáveis) sobre o comportamento a adotar para não melindrar a "coisa".
Certa vez, creio que cursávamos o segundo ano, um dos considerados oriundos da estrebaria voltou da Inglaterra com o término, prematuro, da bolsa de estudos que todos, em certo momento, eram agraciados para o aprimoramento de seus conhecimentos.
Nunca tivemos aula com ele. 
Neste ponto, uma explicação. Lógico que não havia celulares naquele tempo. Se algum familiar quisesse falar com alunos, ou algo assim, deveria ligar para a secretaria e contar com boa vontade de um dos funcionários para "caçar" o procurado. Na Química existiam poucas linhas externas no prédio antigo (o do IML). Para o uso era necessário pegar o gancho, esperar a telefonista atender e pedir, encarecidamente, a liberação de uma linha. Fornecido o nome, se aluno, a resposta inevitável era a ocupação de todas as linhas externas. Então tá. 
Este professor, com a educação estrebateriana recebida, levantava o fone e quando a telefonista falava "alô" ele simplesmente vociferava com voz gutural de um Darth Vader ao descobrir que não daria tempo de tirar a armadura para a explosão de fezes que se aproximava: "linha!!"
E, a linha se materializava.
Um belo dia uma colega precisava falar na cidade e estava com medo de pedir a linha e ser maltratada pela "educada" telefonista.
Não tive dúvidas. Peguei o telefone e ao "alô" imitei o Darth Vader cagado: "linha!"
Voilá.
Virei o sumo sacerdote dos precisados de linha telefônica.
Lógico que tudo o que é bom dura pouco. Um belo dia a telefonista invocou com o professor estrebariano que tanto telefonava e perguntou "quem está pedindo linha?"
Desliguei o telefone e o personagem.
Mas, fiz história. Pelo menos para minha biografia. 






quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

FAKESIDADE

Vivemos num mundo cheio de fakesidades. Acabei de lançar o termo que será adicionado ao vernáculo pátrio e, quem sabe, cosmológico.
Ou seja, o cara não tem o que falar e fala merda.
Mimadon  declarou que as semanas passadas entretido com a F-Indy foram as melhores do ano. Lembrando que, padeceu com o pum atômico da McLaren, qual seja Honda. E, correu com motor Honda na Indy. E, o motor quebrou na prova quando o falsiane corria em quinto. Bom, o esquisito é que passou o ano na F-1 fazendo nossa alegria pelo rádio em brigas com a equipe que, em algumas oportunidades, pedia que apertasse determinado botão e ele dizia que não iria apertar porra nenhuma. Iria se divertir até o pum atômico explodir em zilhões de pedaços. Pum atômico da Honda, diga-se.
Enfim, agora vem declarar que no ano que entra serão todos felizes. Ele sem a Honda e a Honda sem ele. 
Penso que a Honda vai ser feliz sem ele.
Ele vai ser feliz sem a Honda e infeliz com a Renault. Sacaram?
Cá entre nós. 
O automobilismo europeu e o norte-americano tem um abismo a separá-los além de um oceano.
O europeu, até outro dia, pauta-se pelo que ocorre na pista. Carros velozes disputando provas sem interferências externas na medida do possível. O norte-americano pensando no patrocinador. Explicando: como disse Nersão Piquetezão ( o sênior) certa vez, se um pombo defecar (ele disse cagar mas, o blog é quase familiar) na pista lá vem bandeira amarela. E, interminável bandeira amarela. Aproveitando a, muitas vezes inexplicável amarelice , nossos patrocinadores ocupam o saco, quero dizer espaço.
Mimadon, criado no quintal europeu, chegou e aconteceu porque (detestamos dizer isso) é bom no que faz.
Agora, declarar que conviver com o mundão véio das 500 foi o melhor dos melhores é forçar a barra.
Foi uma cutucada no mundão véio da F-1.
E, que venha 2018. Ele ou vai ou racha. Para bom entendedor o racha significa sentar a pá no pum atômico da Renault.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

WHAT'S NEW PUSSYCAT?

No caso a gatinha é mamã Ferrari e sua interminável ladainha contra a Liberty que comprou a F-1 do véião brochante, o duende Berne Aquistone.
Mais precisamente Sergião Macarrone. Lá no almoço ferrarento de fim de ano sentou a língua, talvez entorpecida pelo vinho, em tudo e todos.
Até, vejam só, acusou Tião Vetor pelo suposto fracasso da escuderia neste ano. Lógico que não lembrou da limitação do carro e besteiras aprontadas como carros que alinharam e não partiram porque alguém esqueceu de acender a vela (não lembro em qual GP e estou com preguiça de pesquisar).
Confirmou que mamã Ferrari vai sair da F-1 se não fizerem a coisa certa, que é mais ou menos deixar que as equipes gastem o que bem entenderem em desenvolvimento de carros e motores.
No fundo, no fundo nada de novo no que disse antes. Também como antes tem o apoio do duende Aquistone e suas famosas abobrinhas. O duende não esconde a mágoa por ter sido defenestrado do comando. Como se alguém vendesse uma casa e continuasse a morar nela....
De nossa parte verificamos, que em realidade, não aconteceram grandes mudanças. Sabemos que a F-1 é um paquiderme acéfalo travestido de vanguarda em termos de tecnologia. Mudanças de regras e quetais são extremamente dolorosas e, normalmente para trás. Lógico, tem outras entidades envolvidas na questão das regras e rumos. No entanto, o peso da dona da coisa deve valer alguma coisa. Uma mudança bemvinda seria banir a ridícula punição aos pilotos quando o pum atômico tem peças trocadas. Mas, nada se faz.
Enfim, dona Liberdade (a estátua), por seu turno, vem com uma ideia espetacular para melhorar o espetáculo.
Através do tristemente infame Rose Bráu quer banir as muié (grid girls) do grid. Nossa. Ninguém pensou nisto antes. 
Sexismo à parte prefiro ver as girls no grid que qualquer dos pilotos sem capacete.

"muié pra quê?"

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

TROFÉU XEPA!

Luís Hamiltão vai se tornando um sério candidato a levar a torta feita com restos de feira barbaramente perpetrada por dona Gertrudes toda vez que abre a boca.
Senão vejamos: tempos atrás, um mês mais ou menos, declarou que nunca mais iria dividir equipe com Mimadon pelo que passaram na McLaren etc e tal. Colocou em Totó Lobão, capo da equipe Mercedes, uma saia justa ao dizer que ele entende a dinâmica da escuderia e o que a corrosiva convivência significaria.
Agora saiu dizendo que espera o espanhol disputando o título de 2018, que seria legal uma "batalha" entre eles e mais etc e tal.
Wel, wel, wel.
Todos sabemos que Mimadon quer um carro pimpão para mostrar todo o potencial que diz ter. 
Mercedes é o nome deste carro. 
Botas estava sem contrato até outro dia. Se quer alguém para disputar "batalhas" que deixasse o espanhol sentar no carro ao lado.
Então, ficamos assim: primeiro chuta o saco ao dizer que não quer o cara como companheiro. Depois, afaga (o saco?) desejando um bom carro para o rival.
Pela falação sem sentido Hamiltão vai saborear a torta de fim de feira barbaramente assada por dona Gertrudes. 

FAZENDO GRAÇA

Dona Clara Williams perdeu o número do telefone de rubim.


"snif, snif"

DERRUBANDO O BLOG

Depois de muita gente boa, e alguns pegando carona (como nós) dar de barato, a equipe de dona Clara Williams foi e voltou na escolha do outro/segundo piloto.
Muitas críticas foram feitas quando Kudebico foi dado como certo. Não consegue mudar de marcha com o braço direito e adaptaram o volante para que fizesse tudo como o esquerdo. Fiquei na dúvida quanto ao problema em deixar o carro em situação de emergência. Será que o braço afetado dá conta em sair no tempo exigido?
Mas, tudo mudou. A icônica agência de notícias Tass (que era soviética e agora é russa) diz que Sergey Sirotkin (vulgo Sergim Tironokuzim) deve levar umas quinze milhões de alfaces, quero dizer, deve ocupar o outro cockpit da equipe que está sempre negociando seus bancos. 
Ele deu um pau (êpa) no polonês nos treinos que dividiram o carro. Não quer dizer muita coisa porque os carros andam como programados são. Entenderam? É mais ou menos o congresso foder o povo dizendo que defende os direitos destes.
Bom, noves fora, Lancei Troll e seu séquito devem estar felizes porque não queriam um piloto que desse um couro no infante endinheirado. 
Tironokuzim tem só 22 anos, lenha para queimar sem tempo para fazer graça para o poderoso (financeiramente falando) do carro ao lado. Se não mostrar serviço vai precisar mais do que as quinze milhões de alfaces para se manter. Portanto, o fraldento canadense pode ir colocando as barbas de molho.
E aquela história do patrocinador alcoólico que precisa de um piloto com mais de vinte e cinco anos para fazer graça?



domingo, 10 de dezembro de 2017

VELHA NOVA

Esqueci que dona Sauber casou e mudou de nome. Agora é Alfa Romeo Sauber.
Na verdade o cafetão foi Sergio Macarrone, capo da Ferrari, que era adversária da Alfa, que foi comprada pelo cavalinho rampante que foi empurrada para o decadente suíço. Digo, a matrona Alfa Romeo foi empurrada
Enfim, aquela zona. 
Pior. Dizem que é "uma parceria estratégica, comercial e tecnológica". Não sei o que isso significa.
Mas,  motor não será Alfa e sim Ferrari.
Tentaremos entender melhor essa confusão quando o domingo acabar.


o carro

LITERALMENTE OS ÚLTIMOS

Dona Sauber anunciou sua dupla de sofredores para 2018.
A última equipe escolheu por último. Até nisso.
Charles Leclerc (vulgo Carlos O'creck) e Marcus Ericsson (o Filho do Eric).
Marcus Ericsson é um cara interessante.
Parece que sua única ambição é andar de macacão para lá e para cá. Além de ser dono da Sauber, pelo visto.
Seu nome nunca é lembrado para ocupar um cockpit melhor que o que tem. E a equipe costuma limar seus companheiros que são, normalmente, melhores que ele.
Foi assim com Felipe Nariz e agora com Pascoal Vêlánhein.
Felipe ousou trombar com o sueco. Por sinal, literalmente em algumas ocasiões. Isto custou a ele uns estranhos problemas com o carro (ah, o botão vremeio) e o lugar na equipe. 
Pascoal tinha a seu favor a chefona da equipe, Mônica Kátaobom. Resultado, a chefe levou um pé na bunda por não favorecer o sueco. E Vêlánhein também ficou a pé no fim do ano.
Reinação absoluta. Ninguém pensa que a escuderia só perde com o apoio descarado a um piloto limitado. Enfim, dinheiro não é problema. 
Vamos assistir de camarote o convívio entre O'creck e o Filho do Eric. Novamente o primeiro é melhor que o segundo.
Faíscas brilham no horizonte.

"quero ver esse narizinho empinado no fim do ano"

TROFÉU XEPA!

A situação foi tão surreal que demorei a entender.
Luís Hamiltão fez uma postagem digna de rubim barriganochinelo.
O acidente entre Nilolas Prost (ituzinho) e Nico Colinalta ocorreu em 2014 na Fórmula que dá choque. Acho até que mereceu um post.
No final de 2017, Hamiltão postou sobre ela revoltado a ponto de pedir o banimento do filho de Prost (ituto).
Sei lá o que esse cara fuma mas, é forte para baralho. Rubim perde de longe.
Dona Gertrudes ligou diretamente da feira gargalhando. "Encontrei umas ervas melhores que as que ele usa".
E a torta Xepa vai para o desligadão do momento.



quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

AH! AGORA ENTENDI!

As ridículas punições recebidas pelos pilotos por conta de problemas com o pum atômico, que ocorrem sem a interferência deles, foram "ajustadas".
Não.
Banidas jamais.
Mas, a FIA (da puta) deu um jeito em tornar as coisas menos confusas para os fãs.
Quem receber mais de 15 punições vai para o fim do grid. Ou seja, ou invés de largar em Mônaco, larga em Austin, por exemplo.
É isso. Trocando em miúdos, não muda porra nenhuma.
Legal que os babacas tentem clarear a nebulosidade escurecendo ainda mais o horizonte cinza.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

TUDO BEM ANO QUE VEM?

Estamos naquele fosso em relação à F-1.
Fim de temporada e especulações para a que vem por aí.
Tenho a impressão que a categoria anda para trás com a restrição de motores, a introdução do halo (vulgo ralo) e o pessimismo em relação às ultrapassagens. Por sinal, artificiais. A maioria gritante ocorre quando, feito borboletas, os carros abrem as asas. Coisa mais sem graça.
Difícil para o público entender quem manda na zona chamada F-1. Se a dona Liberdade, Jean Todão, FIA (da puta), FISA, FIFA, os corruptos de Brasília, marcianos ou mesmo os venusianos. 
Fica aquele jogo de empurra. Tá uma bosta por causa das equipes que não se entendem. Não, a verdade é que dona Liberdade quer show e não esporte. Jean Todão quer carros cada vez mais híbridos, porque é o futuro. E, nós queremos corrida de verdade.
Ano que entra teremos mais restrições em relação ao pum atômico. Serão apenas três com a previsão, lógica, de mais punições (ridículas) ao longo do interminável campeonato.
Assim quer Todão. Cristiano Córner (dos Toro Seniores) tentou mudar o estado das coisas mas, todo mundo tem que concordar. Claro que dona Mercedes, só para citar uma, não topa mudar porra nenhuma.
Fácil prever que todo mundo vai correr com o freio de mão puxado para economizar os peidos.
Não tá, e será, fácil.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

LAMBÕES PELO MUNDO

Leio que, na F-Elétrica, Daniel Abt (vulgo Douno Apto) venceu a corrida de domingo mas, não levou.
Foi desclassificado pelos rótulos de segurança dos quetais dos fuzis do motor trio elétrico não estarem de acordo com os raio X das paradas.
Termos técnicos é comigo mesmo.
Então, pensando com meus botões e zíper resolvi que vamos estender o troféu lambão para outras categorias.
Mas, só quando der na telha deste que vos tecla ou os berros de dona Gertrudes.
Não costumo acompanhar outras corridas com a mesma frequência/ansiedade que a F-1.
E, os horários não ajudam. Quando dei por mim a corrida dos elétricos já tinha ido para o saco.
A ideia surgiu pela quantidade de desclassificações na categoria dos motores de geladeira.
Ou os caras não conhecem o regulamento, ou são desonestos por demais, ou burros idem.
Desta vez escaparam. Porém, tamu de zóio daqui para frente.

"Sabe o que é? Enfiaram a tomada no lugar errado..."

TROFÉU XEPA (FINALMENTE)!

Foi só criar  o troféu Xepa que as abobrinhas minguaram. Ninguém declarava nada que justificasse a primeira torta de sobras de feira de dona Gertrudes. 
Penso que os caras acompanham o blog (ah ah ah).
Mas, eis que o primeiro agraciado não poderia ser melhor.
Nosso velho conhecido Alain Prost(ituto).
O francês, que hoje é um consultor sei lá o que, da Renault afirmou que Stofado Vandormi está no mesmo nível que Mimadon "ou até melhor".
Vamos por partes, diria Zequinha, meu açougueiro preferido.
Concordo que o belga não tem o mesmo equipamento que Mimadon. E, em muitas ocasiões mal saiu dos boxes em treinos oficiais ou não.
Mas, o espanhol está um pouco à frente. Torcida à parte.
Por este "agrado" ao piloto dois de dona McLaren, Alain leva a primeira torta Xepa do blog. 
Tetracampeão falando besteira não é algo que acontece todo dia.

"Acompanha vinho?"

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

FAÇO FILMES

Certa vez resolvi fazer um "farveste" no estilão clássico. Tipo John Ford ou Sergio Leone. Aquelas imagens do deserto e closes de nariz.
Por incrível que pareça consegui financiamento num desses bancos generosos. Tipo pagando uma "taxa" para o desembaraço rápido da grana.
Vamos ao filme.
Começa com o amanhecer do dia. Silhueta de um cavaleiro solitário montado num puta cavalo puxando outro por uma corda. Ao fundo o sol inclemente começa a arder a areia. O personagem se direciona ao vilarejo Drybone. Desses recorrentes nos filmes. Duas ruas, um banco, um hotel com o bar dos bêbados no térreo, um celeiro onde um velho cego de um olho cuida dos poucos cavalos (quadrúpedes) do lugar. E, claro, a garota mais linda do velho, novo e médio oeste. Filha do prefeito, naturalmente. Poeira para todo lado.
O cavaleiro vem lentamente meio curvado no cavalo como se não dormisse há muito tempo. Não vai, no entanto, direto ao destino. Próximo desses lugares sempre há um oásis. Um rio com árvores nas margens e pequena cachoeira. 
Nosso personagem desce o barranco em direção ao rio. Certifica-se que ninguém havia visto sua chegada. Neste ponto, o primeiro close. Um rosto suado, barba por fazer, cabelos desgrenhados e ar cansado. Então, do segundo cavalo surge um verdadeiro estúdio de beleza. Nosso personagem toma um belo banho, com direito à sabonete, faz a barba, penteia o cabelo e passa banha de porco para segurar os longos fios. Por fim veste a roupa com que entrará em Drybone. Calças e camisa preta com filetes dourados.  Botas pretas também com filetes dourados. Chapéu preto com iniciais "K" na frente. Por fim o toque final. Uma cartucheira com dois revólveres Colt 45. Dourados, claro. Trocou a sela do cavalo principal e adicionou alguns adornos. No peito do cavalo, numa correia de couro, uma peça de metal em forma da letra "K". Pensei em mudar algumas coisas nesta viadagem toda. Mas, desisti ao ver Clint Eastwood em alguns filmes.
Montou o equino, subiu o barranco, olhou em direção ao vilarejo e incorporou o personagem. Seu corpo ereto e olhar penetrante. Um leve toque e o cavalo parte em passadas largas. 
O dia começa em Drybone. 
A câmera mostra a rua principal. A outra, menor, corta a principal mais ou menos no meio da cidade.
Vemos uma mãe levando uma criança pela mão atravessando em direção à escola. A criança, uma garotinha, avista o cavaleiro já na entrada da rua e grita para a mãe, chamando sua atenção.
A mulher fita a figura por momentos. Um calafrio percorre sua espinha. Dá meia volta e corre para casa. A cena do homem entrando na cidade, todo de preto, já é conhecida de todo o velho oeste. Vem confusão, na certa. O homem é uma lenda.
Num instante a rua fica vazia. 
A câmera mostra o interior das casas e as silhuetas dos moradores olhando pelas janelas, enquanto lá fora o cavaleiro passa. Finalmente, um velho morador olha para sua mulher e murmura temendo ser ouvido, "é o Killer".
Nosso personagem é uma lenda. Killer é o assaltante de banco mais eficiente que já se ouviu falar. Sua fama precede a chegada nas cidades onde rouba o banco matando quem se opõe. Não tem misericórdia. Dizem que quanto entra e manda todos deitarem ao chão conta até três. Terminado o tempo quem estiver de pé, ou algo assim, leva chumbo. Certa vez, matou um cadeirante que não conseguiu se atirar ao solo.
Pelo olhar da câmera vemos sua vagorosa caminhada até o bar que fica exatamente em frente ao único banco.
Desce do cavalo, dá uma olhada significativa para o banco e adentra ao bar carregando uma pequena mochila de couro.
Para na porta prescrutando o ambiente. Normalmente os habituais já estariam tomando um uísque que matou o padre (não tinha guarda naquela época). Hoje, só o barman treme atrás do balcão.
Dirige-se ao pobre homem fitando-o longamente. Olhos penetrantes de matador. Por fim pede um uísque. Toma de um só gole. Pede outro. Com o copo erguido perto da boca pergunta por um quarto no hotel do andar acima. Sim, quer se hospedar.
Neste ponto uma observação: fiz com que o ator segurasse o copo com a mão esquerda e a direita sempre próxima ao coldre. Um bom pistoleiro não descansa nunca. O ator é canhoto mas, não vem ao caso.
Enquanto Killer descansa no quarto a cidade entra em polvorosa. Ele, certamente, planeja o roubo ao banco.
Os figurões se reúnem na casa do prefeito e dono do banco e dono de quase tudo por ali. Sua filha assiste à reunião entre ofegante, assustada e excitada. Viu a figura de preto e seu coração disparou. Nada nele se comparava aos homens que conhecia. Todos suados, sujos pelo trabalho no campo. A maioria nem sabia ler. Pensou mesmo que o pistoleiro cheirava à colônia.
Começa uma reunião. O gerente do banco choraminga dizendo que não quer morrer. Tem mulher filhos e amante. Lógico que não mencionou a amante. Mas, a cidade é pequena demais para todos não saberem uns da vida dos outros. O prefeito pedia calma e vamos planejar algo. O xerife, um homem já entrado em anos, murmurou algo que ninguém entendeu. O padre, que a todo momento ia até a janela de onde se avistava o banco e o hotel, dizia que era preciso tomar uma atitude porque deus não estava preocupado com aquele fim de mundo. O velho ferreiro, cego de um olho, desanda a contar que ouviu falar histórias das mais escabrosas sobre a lenda. A tensão aumenta. Por fim, o ferreiro diz que Killer estupra as virgens, as casadas, as avós, as mães e mesmo alguma égua (quadrúpede) jeitosa.
A filha do prefeito, Mary Hot, quase tem um orgasmo. Sim, estava apaixonada por aquele misterioso homem.
Enquanto os cidadãos de bem discutem o que fazer ela resolve entrar em ação. Sem que ninguém perceba vai ao hotel, entrando pelos fundos.
A câmera mostra Killer, vestido como chegou à cidade, em pé próximo à janela em prontidão. Hot bate à porta. Killer abre com o revólver em punho. Não se espanta com a presença de uma suposta virgem. Aconteceu em outras ocasiões.
Nesta parte do filme uma cena erótica cabe bem. Dá ibope, como se diz.
Ela entra e pergunta quase num sussurro o que ele quer. Killer, com o famoso olhar paralisante, nada diz. Apenas olha o decote generoso.
Pulamos para a cena seguinte com os corpos nus roçando uns nos outros. Nada como nos filmes norte-americanos onde os caras transam sem tirar a roupa. Aqui é peito e bunda "mermão".
Mary Hot, satisfeita, prepara-se para sair não sem antes anunciar que preparam a defesa do banco.
Killer que estava quieto, nada falou. Só ergueu as sobrancelhas. E, sim, o pistoleiro exalava um perfume de colônia.
Cena seguinte. Fim de tarde. Por volta das quatro horas.
Batem à porta do pistoleiro. Novamente abre a porta de arma em punho.
A cidade enviou um mensageiro. O último da hierarquia. O velho ferreiro que até se mostrou satisfeito em ocupar um lugar na história. Lógico. Poderia ser num caixão, mas, alguém precisava fazer algo.
Começa uma ladainha sobre a cidade de cidadãos do bem e pacífica. Sabem o que ele pretende. Vamos negociar. Evitar um banho de sangue. Estavam dispostos a oferecer um valor considerável para que o pistoleiro desistisse do ataque ao banco. Finalmente Killer deixa transparecer um sorriso irônico. Cidadãos de bem bosta.
Apenas murmura "quanto"?
Cena seguinte. Vemos Killer saindo da cidade ao entardecer. Sol nas costas e andar do cavalo sem pressa. Em dois alforges quantia razoável em dinheiro negociado para não meter bala em todo mundo.
Volta ao barranco sabendo que não vai ser seguido. Já viveu este momento tantas vezes que não se lembra mais. Tudo começou quando plantou notícias em jornais sobre o matador de preto.
Despe seu traje de trabalho. Sai do personagem e volta a ser William Meek um ator sem chances ao estrelato.
Nunca disparou um tiro sequer. A lenda em torno de Killer, seu personagem, fazia com que negociassem para evitar banhos de sangue. Provavelmente sangue dele, uma vez que nem sabia manejar direito o Colt 45.
Cena final. Meek cavalgando em direção ao horizonte com seu puta cavalo puxando outro com seus apetrechos de teatro.
Deixa para trás a cidadezinha de Drybone com os figurões aliviados por evitarem um massacre, um velho cego de um olho que virou herói, ao encarar o pistoleiro desalmado, um coração partido e um hímen rompido.
Sobem os créditos finais.






terça-feira, 28 de novembro de 2017

LAMBÃO EM ABU DHABI

Não assistimos a corrida ao vivo em Bubu Dadá. E, lutamos com o sono ao assistir gravado.
Foi um tédio tão grande que dona Gertrudes só mandou um zap-zap ontem de manhã. "Escolha quem quiser".
Pois bem. Nas primeiras curvas tivemos maldonadices, por um misto de sacanagem e aquele sentimento que os malucos de primeira volta carregam com si. Ou seja, a corrida tem uma volta só.
Em primeiro lugar vamos analisar a atitude de Incrível Hulck, que não é maluco de primeira volta. Na briga com Chapolim Perez saiu da pista, foi até a marina e, voltou na frente do mexicano. Temos uma bela questão fedorenta neste incidente. E, não tem relação com a Força Aí Índia, escuderia de Chapolim.
A questão é grana. Com a ultrapassagem, ainda que em início de prova, Incrível Hulck acabou chegando na frente de Perez e sua equipe marcou mais pontos que os Toro Mirins levando uma grana extra para o ano que entra. Tivemos uma bela briga entre as duas equipes porque o pum atômico Renault equipa os quatro carros. Nos últimos tempos os Mirins amargaram diversas quebras estranhas. Tá certo que a equipe oficial também. Mas, .... não acrescenta nada para a credibilidade do esporte atitudes esquisitas na calada da noite.
Enfim, o que diz o regulamento?
Incrível Hulck deveria ter devolvido a posição. O que fez? Continuou belo e pimpão como se não houvesse nada errado. A equipe disse que não mandou que devolvesse porque "o replay demorou". Puta que la merda. Hulck mostrou que não é tudo isso que pensamos dele. Sabia muito bem que levou vantagem indo até a marina e ganhando posição cortando a pista. Levou cinco segundos de punição que não serviram para nada. Deveria mesmo "suckar" umas bolas.
Agora o lambão.
Quem faz nossa alegria nas corridas são os pilotos da Rás. Romã da Granja e Ken Magnificúzem.
Não respeitam ninguém e vivem se esfregando nos outros feito gatos no cio.
Por sinal, o gagá bueno elogiou "horas" a fio Romã. Não entendi. O cara não passa de um braço duro reclamão. 
Mas, seu companheiro aproveitou, ou não, essa bosta de pista que não oferece obstáculo para quem não consegue manter o carro dentro das "quatro" linhas. Os caras (mandões) pensam que as linhas pintadas no chão vão ser respeitadas.
Vejam que Magnificúzem vem que vem, esquece de frear, vai até Shangri Lá, volta acelerando e acaba rodando. Por sorte não levou ninguém com ele. Para nosso azar conseguiu voltar para a corrida.
Mas, leva o leitão porcamente assado por tudo que tem feito na categoria. Ou seja merda (ih, entreguei o recheio especial).





quarta-feira, 22 de novembro de 2017

PÍLULAS

Não. Não se trata daquelas coisinhas de várias cores que tomamos quando doentes ou para repor algo que nosso corpinho se recusa a fornecer.
Mas, o que vem em forma de notícia, hoje em dia.
Lembro que tomei gosto pela leitura de jornais e revistas (sem esquecer as do "Valter Disney) com véio Mero, ainda em Curitiba.
Meu pai vivia lendo e comentando. Não era um intelectual a ler esses livros complicados cheios de letras que parecem não ter conexão entre elas.
Mas, era um cara que sabia discutir política no bar. Depois de algumas, durante certa época, era melhor ir para casa antes que a repra chegasse. Diria que meu pai era um anarquista. "Hay, gobierno ?
Soy contra". Sempre apontando os defeitos dos governantes. Desde a chegada do Cabral.
Tomei o hábito da leitura diária das notícias, apanhando o jornal que ele largava pelos cômodos. Cada caderno em um.
Hoje, não leio a imprensa escrita. Tentei manter uma assinatura da "Folha" mas, depois de vociferar contra o fascismo escancarado desisti. 
Tem até uma história engraçada. Um dia ligou uma dessas moças do telemarketing oferecendo a assinatura.
Comecei um infindável discurso contra a posição política do jornal. Cheguei ao ponto em que disse que, já que todos são fascistas, preferia o "Estadão" que tinha uma cobertura melhor em relação à F-1. Descobri, pelo silêncio, que a moça nem me ouvia. E, o que ela tem com a linha editorial da porra do jornal?
Décadas atrás, as notícias eram mais esmeradas. Não eram fruto da pressa moderna, apesar dos horários rígidos do fechamento das edições. Tudo era devidamente explicado. Havia, por sinal, um programa na Rádio Bandeirantes em que o locutor enfatizava o ensinamento máximo do bom jornalismo, "quem, quando, onde e por que".
Eram, para o jovenzinho, fascinantes as crônicas dos grandes jornalistas. Nem vou citar nomes, uma vez que, a maioria me decepcionou. Um deles virou malufista e assumiu no seu espaço na "Folha".
Hoje, existem os grandes portais de entretenimento. Não podemos dizer que são de notícias porque misturam tudo. De política até aquela dita que fala que não teve homem que a recusou, como se fosse a glória (essa sim, a gostosa).
E, ultimamente, as notícias estão nas manchetes. A maioria dos cliques revela uma repetição da "chamada". Nada a acrescentar porque não interessa o aprofundamento. Temos que mudar a página inicial para vencer a concorrência pelos dedinhos nervosos dos "navegantes". 
O motivo do post, no entanto, é a nota (nem notícia pode ser considerada) sobre o interesse dos mandões atuais da F-1 em levar a categoria para a Netflix. Sim, esta é a notícia. Abrimos, ansiosos, a "página" e nada é acrescentado à "manchetinha". Nem uma notinha sobre o que será de quem não tem o bagúio (não sei defini-lo). Ah, como brinde uma foto do "bigode" Carey. Essas pílulas não curam nossa vontade em conhecer mais profundamente o assunto em questão. 


sábado, 18 de novembro de 2017

TRÓFEU XEPA!!!

Além de nome de novela, a hora da xepa, é por demais conhecida de todos. Quem nunca?
O blog está lançando mais um trófeu.
Então é assim: dona Gertrudes costuma ligar na quinta ou sexta feira, quando não há corrida no fim de semana para comentar as abobrinhas perpetradas por aqueles que vivenciam ou frequentam ou qualquer coisa o mundo do automobilismo.
"Parece fim de feira. Os caras tentam vender qualquer coisa podre. Desde abobrinha até peixe".
A hora da xepa!
Está lançado o troféu. Não há dia ou hora para a oferta. Feira tem todo dia. Tá certo. Segunda-feira não é de feira. Claro que o lançamento ocorreu com pompa e circunstância no terraço, cada vez mais atulhado, aqui da mansão alada.
O blog foi o primeiro a experimentar a Torta de Xepa que será ofertada ao personagem, ou personagens, do post.
Trata-se de algo cozido em forno à lenha (roubada, claro) constituída de todo tipo de verdura, peixe, carne vermelha, branca, azul, verde (são as melhores porque cobertas com musgo), massa de pastel, restos de refrigerante, e bigatos especialmente selecionados na feira que acontece nas proximidades da casa de nossa cozinheira preferida. Como ela é pão-dura, pãodura, pão dura, mão fechada, foi vista aos tapas com alguns sem teto, disputando salmão podre descartado por Shi Fhu Di, o peixeiro. "O must dos muitos musts", segundo ela.
A torta foi lançada acompanhada de várias garrafas de Sidra guardadas desde o natal de 1987. "Liguei para Nersão Piquet dizendo que preparei uma ceia do carai para ele. Afinal, levantou o título do ano enfrentando o chato do Mansell.  Pois o cara resmungou alguns palavrões e desligou na minha cara!"
Nossa impressão foi a melhor possível. A torta é ótima para desencalhar intestinos, uma vez que teclo do banheiro, de onde não saio há dois dias.
Enfim, tamu de zóio.
E, caçando nosso primeiro agraciado.....

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

PASSADINHA

Não. Não é assédio sexual. Pelamô.
Passadinha para ver como estão as coisas. 
Os Toro Mirins confirmam os sofredores para 2018. Pedrinho Galinha e Brendon Hartley ( vulgo Brandão Hardido). Nem tanto pelo pum atômico. Pela nossa torcida a Honda vai acertar a mão e a Renault vai sofrer na mão de Mimadon ("motor de GP2").
São dois pilotos jovens, nos Toro Mirins, com cara de não saberem acertar o carro. 

Hamiltão deu uma entrevista legal. Disse, entre outras coisas, que não viu graça nenhuma em suas ultrapassagens no Brasil. Todas movidas pela asa móvel. A estrutura de hoje não permite que os carros andem colados porque perde-se a aderência na pista. Portanto, ultrapassar para valer só com o ganho em velocidade pela diminuição do arrasto que a asa móvel produz. Ou seja, emoção fake.
E, estou imaginando os carros com a bosta do Halo (vulgo ralo). Quero, principalmente, ver o piloto sair do carro tendo que se livrar do Halo, proteção de pescoço, cinto, cueca borrada e etc.

Totó Lobão tentando voltar à velha forma em falar abobrinhas disse que "falta instinto assassino" ao Botas (o amigo de Dora, a aventureira). Nestes tempos bicudos seria melhor dizer que falta gana, vontade, sede....



quinta-feira, 16 de novembro de 2017

TEMPO

Comecei a ter embates com o tempo lá em Curitiba. Lembro que era fim de ano e estava puto com Papai Noel que insistia em não trazer uma bicicleta nova, adequada para meu tamanho. Eu usava uma que era de meu avô paterno. Italiana legítima porém, enorme. Tinha que pedalar por dentro do quadro sem usar o selim. Coisa de circo. Era também, dia 31 de janeiro, aniversário de meu irmão.
Alguém deve ter falado algo sobre o ano que agonizava. Então, na minha cabeça, a passagem de ano significa que um ano se passou. Mesmo que o evento tenha ocorrido uma semana antes. 
Lembro, nesta relação com o tempo, quando completei nove anos. Lá em Curitiba. Uma vizinha minha, mais velha uns dez anos, me abraçou no quintal de casa e disse "daqui a nove anos você vai ter dezoito!" Em tom de ameaça. Ou seja, naquele tempo era a maioridade chegando. Se cuida moleque! Tamu de zóio. Ou era um xaveco. O lindão derrubando corações desde os nove anos (ah ah)
Bom, o tempo (rá) passou e fui descobrindo coisas sobre. Por exemplo, o espanto ao descobrir que tinha memória de dez anos antes. Hoje, orgulhosamente, tenho memórias de uns 58 anos antes. 
Descobri que não temos um botão de "faster" ao enfrentarmos situações desagradáveis. Uma DR seria menos dolorida. Melhor dizendo, descobri que o botão não existe mas, um método paliativo sim.
Recentemente fiz uma via crucis. Percorri vários consultórios médicos, laboratórios de análise clínica os mais variados. Ora acompanhado de Valéria, ora de Mariana (nossa expert em diagnósticos). Ali, sentado na cadeira do horror, sendo lembrado que não cumpri minha parte, punha-me a pensar que dali a pouco estaria livre daquilo tudo. Meu corpo reagiu deletando metade (ou quase tudo) desses encontros. Lembro bem que liberaram minha viagem de férias. O resto.....
Valéria e Mariana lembram.
No retorno, a intervenção "siderúrgica" e outra vez o botão invisível "faster". Na dolorida recuperação o pensamento para que os dias passem rápido. E, os dias de 24 horas passaram rápido. Ainda em recuperação mas, sem dor. E, mais obrigações médicas futuras. Juro que não lembro quais são. Botão "faster" em ação. Mas, Valéria e Mariana sabem.
Em tempo.
Todos assistimos um filme em que alguém desperta em cama de hospital com a cena clássica: tela escura que vai clareando e pessoas em volta. Alguém sempre pergunta "tudo bem"? 
Pois é assim na vida real. Aconteceu comigo. Lembro até da resposta em face da pergunta. Um gemido: "dor!" 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

NÃO DEU PARA RUBIM

Segundo alguns sites de notícias Robert Kubica, vulgo Roberto Kúdebico, polonês que era bom de braço, volta à categoria máxima do automobilismo.
A equipe de dona Clara, a Williams, teria contratado o piloto de 32 anos para 2018.
É uma incógnita pelo fator físico?
Ele sofreu um acidente numa prova de Rallye em 2011 e, desde então, luta contra problemas decorrentes da dilaceração de seu braço direito.
Ninguém entrega um carro de F-1 sem que, quem o conduza, não tenha condições para tanto.
Mesmo porque existem equipes médicas da FIA a avaliar os pilotos.
Portanto, penso que essa é uma questão superada.
Aguardemos os próximos capítulos.
Em tempo: tem "especialista" dizendo que ele foi preterido da Renault por não suportar o ritmo de uma corrida de F-1.
Balela. A Renault entrou na suruba pelo pum atômico da Honda, que foi para os Toro Mirins saindo da McLaren indo, os franceses, para a McLaren numa pornografia envolvendo Carlinhos Sains (rumo). Com essa estonteante negociação sobrou para o polonês, que ficou sem entender nada.
Mais um em tempo. Lancei Troll vai descobrir o que é ter um companheiro sedento ao lado. Papi vai ter que soltar uma grana para o fraldento ter melhor equipamento.

NEM TANTO

Muita gente babou na corrida de Hamiltão dando de barato que o cara deu um show e outros quetais.
Os tontos da dona Bobo nem se fale.
No sábado o cara que consegue ser mais chato que o gavião ficou berrando, após a batida do britânico/inglês/venusiano, "amanhã vai ter show do Hamilton". A cada cinco segundos.
No domingo o chato mor do gavião berrava, a cada cinco segundos, "lá vem Hamilton".
Carai.
Na minha opinião Luís não fez nada mais que a obrigação. Pelo contrário. A obrigação do dito era o terceiro lugar que perdeu num afobamento no final da corrida travando a roda dianteira esquerda na entrada do "S" ao tentar aproximação em face de Kiwi Vodkanem e dar o bote na reta. 
Senão vejamos: aqui em terras assaltantis os Toro Seniores não iriam chifrar ninguém. O circuito não ajuda o carro e o pum atômico. Portanto, fazendo tudo de acordo com o manual, restavam as Ferraris e a outra Mercedes. E, o tempo para se chegar até elas.
Hamiltão foi ajudado pelo carro de segurança. Largando dos boxes, com pneus macios para um stint longo, beneficiou-se das maldonadices da primeira volta, grudando no pelotão traseiro da prova.
Com os pit stops de alguns pilotos durante o carro de segurança, na relargada estava em décimo quarto.
Então, foi ultrapassando um por um, bocejando por não enfrentar oposição. O cara tem o melhor carro do grid, mermão. Não dá outra.
Na vigésima sétima volta estava em quinto quando os meninos que estavam na frente, e de pneus supermacios, foram aos boxes. Portanto, ficou em primeiro. Com pneus macios e fazendo bons tempos.
Bom, e aí? O que nos reserva o futuro. Vamos fazer a porra da história? Largar em último e chegar em primeiro?
Era possível?
O que faria Luizão como chefe de equipe?
Botas (o amigo de Dora, a aventureira), seu companheiro de equipe trocou de supermacios para macios na vigésima sétima volta.
Pensamento do dia. "Devo trocar para supermacios faltando vinte e sete voltas para o final da prova".
Mas, o finlandês não forçou o carro para cima de Vetor. Deu a impressão de se acomodar com o segundo lugar e foda-se. Não desgastou tanto seus pneus.
Portanto, a sacada era ficar na pista até faltar umas vinte e três voltas. Ou até os tempos com macios caírem muito.
Então, trocar para os super e, realmente, voar para a glória (essa gostosa).
Só que Luizão não é o chefe de equipe e Hamiltão trocou faltando vinte e oito voltas. Babáu.
Quando chegou em Kiwi encontrou um senhor piloto que soube segurar a bagaça. Faltando cinco voltas cometeu um pequeno erro travando, como já dito, o pneu dianteiro direito. Com os pneus desgastados não conseguiu ultrapassar Vodkanem ficando com a quarta posição.
Vão dizer que não era possível a façanha? 
Pois ele chegou com cinco segundos e pouco de atraso em relação ao primeiro colocado, Vetor.
Contratem Luizão que as façanhas virão. 

"quem porra é Luizão?"




O CANDIDATO

Todos sabem que Totó Lobão, o capo de dona Mercedes, manda e desmanda em questões pilotais no circo da F-1.
Tem vários pilotos no bolso do colete e saca um deles toda vez que negocia motores.
Não é que arranjou mais um?
Nosso eterno rubim deu as caras e o currículo (êpa!) para o austríaco.
Certamente visando a vaga na equipe de dona Clara Williams que precisa de alguém com mais de 25 anos por conta da proibição de menores desta idade propagandearem bebidas alcoólicas. Hipocrisia pura.
Brincadeiras à parte acreditamos que rubim (mesmo véião) daria conta do recado. 

"tamus combinados?"

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

LIMÃO? LIMONADA!

Parece música da Palavra Cantada.
Mas, no caso, é o tal do "feeling" que algumas pessoas tem e outras não.
A foto abaixo mostra um cara que entende do negócio.


No mesmo GP do Brasil, após abandonar no treino de 2015, Mimadon soube roubar a cena.


Ontem, Escovão Cocô foi obrigado a abandonar, pela maldonadice de Romã da Granja, e ficou ali meio perdidão olhando a paisagem (que, vá lá, é bonita). 
Lógico que sabia do safety car (ao que me consta não é cego) e poderia deduzir que alguma câmera estaria de "olho" nele. 
Faltou aproveitar o limão e fazer uma limonada.
O que poderia fazer?
O que eu (na mesma situação) faria?
Por exemplo, subiria no gradil e faria uma dancinha. Poderia invadir o cercadinho dos fiscais e roubar uma bandeira (sei lá. Hoje em dia seria preso. A Liberty não é de tanta liberty assim). Faria uma dancinha ameaçando um strip tease. Ameaçaria pular do barranco como se fosse uma piscina.
E, por aí vai.
Deve ser por essas e outras que não sou piloto de F-1.

LAMBÃO NO BRASIL

Antes dos comentários sobre o GP do Brasil, vamos ao lambão da corrida.
Dona Gertrudes estava num dia especial. Alugou uma casa próxima ao autódromo e estendeu uma faixa "galvão é babaca" na frente. A esperança era, vejam só, aparecer na transmissão da dona Bobo.
No quintal, instalou uma churrasqueira à moda antiga. Tijolos roubados de uma reforma próxima e lenha cortada de uma pobre árvore da rua. 
Terminada a corrida o telefonema tradicional. Para a escolha do lambão chegamos em dois candidatos.
Magnificúzem e sua lambança nos primeiros metros que resultou no abandono dele e de Stofado Vandormi. Fora a pancada que por pouco não elimina Sorrisão.
Mas, concordamos que Romã da Granja leva o leitão porcamente assado.
O cara lembrou que é um maluco de primeira volta.
Na curva do Laranjinha entrou forte demais na parte de dentro, rodou e (ó dia, ó azar) lá estava Escovão Cocô. No caminho do muro havia um Cocô. Este foi obrigado a abandonar enquanto seu algoz seguia pimpão como se não houvesse amanhã.
Granja foi considerado culpado e levou dez segundos de penalização. Sinceramente achei que foi coisa de corrida. O cara é braço duro mesmo. Vive saindo da pista e reclamando do carro. 
Mas, levou o leitão. Por sinal, dona Gertrudes informa que tentaram roubar o dito. Mas, desistiram quando sentiram o cheiro nausebundeante. 




segunda-feira, 6 de novembro de 2017

OH TÉDIO

De tempos em tempos mamã Ferrari ameaça deixar a F-1. Sabem aquela dona que pensa que é a melhor do puteiro e quer ganhar mais que as outras?
Sempre ameaçando sair?
Pois é.
Sergio Macarrão, a personificação da dona, se diz insatisfeito com os rumos da categoria. Não quer mudança em termos de motor (ou pum atômico) e teto orçamentário. E, diz que os italianos caem fora se as mudanças ocorrerem.
Berne Aquistone correu para dizer que a ameaça é séria. O duende, como mesmo admite, sempre puxou a brasa para a sardinha do cavalinho rampante. Lógico que iria dar a declaração que deu.
Para encurtar a história. Mesmo se contrariada mamã iria para outro puteiro?
Fabrica carros esporte. A F-1 é uma enorme vitrine para expor a marca. Conta outra vá.
Alguém precisa dizer para a dona que ela tem celulites.

"vá lá e defenda nossa causa!"

AGORA VAI

Massinha de modelar anunciou o fim de sua carreira na F-1 depois de se aposentar no ano passado.
É assim mesmo. O cara nos proporcionou cenas inesquecíveis ao, no ano passado, bater o carro na entrada dos boxes em Interlagos e ser homenageado por todo o universo, uma vez que aposentado estaria no final do ano. Foi realmente muito emocionante e inédito. Como comentei com alguém, talvez aqui, "coisa de filme".
Porém, a vida tem dessas coisas.
Dona Clara foi para a cozinha, preparou uma fornada de cookies recheados com verdinhas norte-americanas em conluio com os Stroll e o brasileiro acabou como um aposentado presenteado com um cockpit. Pelo seu desempenho neste ano é a imagem que resta. Um piloto de pijamas. Até evitou trançar rodas com o pimpolho endinheirado em algumas corridas.  
Bom, na opinião deste que vos tecla ele foi, entre os brasileiros que sentaram em carros competitivos o pior deles.
Não só pelos resultados, apesar de ser vice em 2008. Por sinal, mamã Ferrari foi a protagonista deste campeonato em que ele fez tudo direitinho e a equipe defecou em vários momentos.
Enfim, massinha sempre demonstrou na pista não ter feeling para não brigar na hora errada. Vendia caro ultrapassagens inevitáveis destruindo corridas que poderiam render mais do que rendiam.
E, cá entre nós: e se ele descumprisse ordens da equipe e foda-se o Alonso mais rápido que ele?
Rubim, em 2002 teve um episódio semelhante na Áustria em face de Shushu, mas não tinha as ordens de equipe sendo transmitidas pela TV.
Massinha poderia alegar que a situação era ridícula, parecida com 2002, e, se Mimadon era mais rápido que se virasse para ultrapassá-lo.
Lembram quando os Toro Mirins mandaram Mad Max ceder a posição para Kuajato? Quem está onde, hoje em dia?
Pois é.
Bom, saí dos trilhos do post.
Bye massinha. E, que venham os carros chocantes. Pelo visto ele vai para lá.

"bye"

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

PROFECIAS

Lembram daquela conversa segundo a qual a Renault iria ter problemas com sua parceria com a McLaren?
Quebras de motor e quetais.
E, a Honda iria encontrar a glória nos Toro Mirins?
Glória no sentido de quebrar menos e dar um certo empurrão nos carros mirins.
Pois é.
No GP do México os renautinos meteram a biela pelo cilindro e só o pum atômico de Mad Max sobreviveu. O resto pifou. Se bem que, adepto da teoria da conspiração, penso que incrível Huck e Ricardão (nem tanto) Sorrisão sofreram com o butão vremeio.
Os franceses saíram com a desculpa que exageraram no pum e o cheiro abateu o carro. Então, tá.
Do outro lado o pum atômico dos japoneses foi até o fim da jornada. 
El Mimadon foi décimo e Stofado Vandormi décimo segundo.
Sinais, sinais...

"carajo! Terei o pé podre?"

terça-feira, 31 de outubro de 2017

LAMBÃO DO MÉXICO

O que era mais que esperado aconteceu. 
Hamiltão, apesar da estranha corrida, chegou em nono lugar e sagrou-se campeão do ano. Tetra ao longo de sua vida na categoria.
Após muitas reflexões resolvemos que o Lambão da corrida (sem graça, diga-se) não poderia ser outro que não o afoito Vetor.
Vendo e revendo a largada concluímos que o lemão não tomou a devida cautela em relação ao pedante Mad Max. O pimpolho fez o que se esperava dele. Largou como se não houvesse o amanhã partindo para cima do ferrarista. Vetor precisava vencer para respirar no campeonato. Sensato seria não se esfregar com o holandês/belga/marciano. Deixa o menino ir brincar lá na frente e depois vamu vê o que acontece.
Mas, o sangue fervente fez com que o estimado Vetor disputasse as curvas iniciais. De cara perdeu um pedaço da asa dianteira. Com o raspa raspa, Hamiltão resolveu entrar na brincadeira, dando uma passada na Ferrari. Vetor, meio perdidão, entrou forte demais na curva e acertou o inglês que teve o pneu furado. Em compensação o lemão de mamã Ferrari perdeu mais um pedaço da asa.
Bom, para quem precisa vencer a coisa complicou. Hamiltão meio que se arrastando arrancou um nono lugar que bastava depois de ambos pararem nos boxes indo aos últimos lugares.
Sim, um piloto não gosta de sair na pole e perder a posição na primeira curva. Mas, era (o ataque de Mad Max) algo previsível. Deveria pensar no final da corrida e não na primeira curva/volta. 
Portanto, pela maldonadice, Vetor leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Esta, por sinal, ligou dizendo que estava chateada, já que torcia por Vetor. Portanto, não iria assar o leitão como de praxe. 
- Só uma tostadinha. Disse ela.
Anotando a engraçada paranóia de Hamiltão ao perguntar se Vetor havia batido nele de propósito.
No caso, batida proposital (especialidade de Shushu), quem teria a perder seria o piloto de mamã Ferrari.

sábado, 28 de outubro de 2017

SUSPEITAS CONFIRMADAS

Acabado o treino para o GP do México algumas constatações. 
Adoramos Vetor ter tirado o doce da boca do fraldento Mad Max. O pedante estava crente que iria fazer a primeira pole. Só que não.
Momento Caras: papi Jos desfila com uma namorada/ficante/mulher que dizem ser brasileira. Ela é hilária porque quer mais é aparecer. Nem sabe que porra é essa. Quando a câmera bate ela faz cara de boneca de cera. Hoje estava com um batom "mamãe quero aparecer". Fim do momento Caras.
De importante a entrevista do duende ex-mor do pedaço Berne Aquistone dizendo que mamã Ferrari foi ajudada por ele e Max Mosley (ex-piloto que foi chefão da FIA e com um gosto sexual, digamos, excêntrico). No tempo de quem? Sim, do nosso Dick Vigarista Shushu.
O que todo mundo sabia ficou bem claro. O verdadeiro é aquele do tempo do tempo de Mercedes. O da mamã Ferrari tinha uma ajudazinha para ganhar campeonatos.
Nós sabemos como funciona o mundo. 
Mas, o automobilismo é um esporte. Onde rola uma grana sentida (como dizia véio Mero).
Como será que se sentem quem investiu e descobre que as suspeitas eram verdadeiras?
Enfim, assim caminha a humanidade.  

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

BRITA GENTE. BRITA

Graças aos pilotos que saem dos limites da pista, os manda-chuva, manda chuva, mandachuva da F-1 resolveram fazer modificações nas curvas que ocasionaram polêmicas no ano passado.
É o relatório.
A solução?
Bota brita. Quem exceder os limites atola e pronto. Simples.
Mas, se é simples porque não complicar?
Ah, a natureza humana....




Legal esta montagem feita por algum fã nas arquibancadas. Vejam que Hamiltão levou uma senhora vantagem no início da corrida. Mas, os manda-chuva, manda chuva, mandachuva acharam que não. Cegos que são.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

VORTAMOS

O lado do blog que ainda "respira" andou fora do ar por motivos positivos.
Férias pelo velho continente.
Sonhos realizados. Abbey Road e a travessia na faixa de pedestres mais famosa do mundo.
Os motoristas locais tem mó paciência com os 'centos turistas que imitam (ou não) os famosos meninos que fizeram a cabeça da petizada gravando logo ali, no estúdio mais icônico do mundo, as músicas que marcaram uma geração (frase feita, porém incrivelmente verdadeira). 
Outro sonho. A Torre de Belém. Meu lado lusitano (minha avó materna era uma mistura de todas as raças deste país) sempre desejou conhecer a região de onde as caravelas portuguesas (com certeza) partiam para conquistar o mundo de então. Foi o lugar mais tocante desta viagem. Como diria Rei Beto "emoções, bicho". Coisas de vidas passadas.
Com isto, um tempão se passou e o blog ficou em falta com nossas opiniões tremendamente marcantes da mais alta categoria do automobilismo de competição. Mas, não pensem que perdi a corrida de Austin ocorrida naquele país grande e bobo.
Só não vai ter o lambão. Pura preguiça.
Assisti parte da corrida no hotel em Lisboa com transmissão em alemão para meu desespero e riso. Os caras tem um repórter que entrava no ar ao lado de um comentarista muito mais baixo que ele. Baixo em altura, frise-se. O baixinho batia na cintura do outro. Isto tira o foco de qualquer informação. 
Berrei a plenos pulmões quando Mad Max ultrapassou nosso querido Kiwi por fora da pista.
Pênalti!!!!!
Pode Arnaldo?
Não pode.
Zilhões de situações semelhantes ocorreram durante todo o fim de semana. Como exemplo, a defesa de posição de Bottas, o infortunado (que segunda parte do campeonato é essa?) amigo de Dora, a aventureira, em face de Ricardão Sorrisão no início da corrida. Seria uma bela jurisprudência em favor do fraldento pedante. 
Mas, adoramos mais uma pedrada recebida pelo babaca (lembrando o México no ano passado) no rumo do pódio.
Cinco segundos e o pódio em favor de vodkanem. Um ponto não se discute: Mad Max excedeu os limites da pista, quando da ultrapassagem, e ponto final. Se outros não foram punidos, foda-se.
É isso. Estamos de volta. Ou não.

eu, abrindo os braços, Xing, ordenando a travessia, Ling, vacilando, loira do banheiro, no rumo errado, dona Gertrudes no poste, ligando para berrar alguma crítica. Foto by Renatão.

A torre. Pequena em relação ao entorno. Gigantesca em relação à história


quarta-feira, 4 de outubro de 2017

FICA OU FICA

Mimadon fez beicinho e disse que, ou ele, ou o pum atômico japonês.
Foi feita a sua vontade e os japoneses entraram numa suruba com os Toro Mirins que envolveu a Renault, Carlinhos Sains Rumo, Nacional Kid, e outros.
Ainda assim o asturiano dá declarações dizendo que examina outras propostas.
Sabemos que não são da F-1 porque as equipes que valem o ingresso estão fechadas.
Resumindo. Todo mundo sabe que vai renovar com a McLaren. Menos ele. Soberba é algo que gruda n'alma ofuscando a razão, diria o poeta.
Agora, cá entre nós. Conhecendo a saga do espanhol, o pum atômico japonês vai se encontrar com a glória (aquela gostosa) lá nos Mirins e os franceses vão amargar fiascos com a McLaren.
Mimadon vai continuar sendo o gênio sem garrafa.

BABAQUICES

Ainda sobre o GP da Malásia leio que Paddy Lowe (vulgo Papy Love) lamentou a babaquice perpetrada pela equipe ao pedir que massinha de modelar devolvesse, vamos assim dizer, a posição para o dono da equipe, Lancei Troll.
Nas paradas de boxe o brasileiro acabou se dando bem ganhando a posição do canadense.
Segundo Love, nessa de trocarem posição, perderam o sétimo lugar para Vandormi o piloto da McLaren.
Penso que o cara deu uma desculpa esfarrapada. Quando massinha abriu caminho Stofado saía dos boxes todo pimpão passando as duas Williams com facilidade.
Mais. Ele foi embora e nunca foi verdadeiramente ameaçado pelos carrinhos sem vergonha de dona Clara e Papi Troll.
Essa desculpa de "seu" Love é conversa mole para boi dormir.



Outra novela desnecessária é o pé na bunda que massinha de modelar está prestes a levar de dona Clara. É evidente que a equipe tem interesses outros que não a renovação de seu contrato. Só em último caso ficará.
Mesmo assim faz de tudo para agradar quem manda na escuderia. Anda comendo poeira do fraldento companheiro de equipe. Não briga na pista com o pimpolho que, por seu lado, manda e desmanda na equipe. Nem importa se o jovem tem talento para tanto. (rimou). 
O veterano deveria mandar a bota no saco do dito como a dizer "aqui não. Cresça e apareça".
Mas, o aposentado (SQN) parece preocupar-se com a renovação de contrato e não com o currículo. 
Seu final vai ser a Fórmula Elétrica onde pensa que o mundo é mole. Vai descobrir que a bagaça é chocante.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

MIMADON SEM MIMIMI

Acostumamos a ver Mimadon, no final das corridas, reclamar de seu carro e abandonar sem motivo aparente.
Neste fim de semana algo diferente aconteceu.
Seu "companheiro" de equipe, Stofao Vandormi andou bem (até trocou uns tapas com as Williams) e chegou em sétimo lugar. Um belo resultado uma vez que a pista favorece os "motores".
O espanhol teve que se contentar em xingar Magnificúzem, com quem trocou uns chutes por debaixo da mesa, e cruzar em décimo primeiro.
Para desespero de seus muitos fãs jornalistas.

"Alô! Tragam o massinha de volta. Com esse eu posso"

LAMBÃO NA MALÁSIA

Nesta oportunidade, do GP da Malásia, o blog em peso assistiu a corrida. Porém, gravada porque ninguém é de ferro.
Bom, primeira pergunta quando fomos assistir. "Cadê o Kiwi?"
Pelos treinos o finlandês seria o favorito para vencer a bagaça uma vez que as Ferraris estavam melhores que a concorrência.
Mas, sempre tem um "mas" em se tratando de mamã Ferrari. Seu pum atômico bosteou e sequer largou (rimou).
Dissemos em uníssono "Hamiltão levou essa."
Qual o quê, diria o poeta.
No caminho havia um fraldento. O pimpolho Mad Max fez o que se espera dele. Partiu para cima sem medo de quebrar a birosca e acabou vencendo o GP com facilidade.
Quem diria. 
Hamiltão, em verdade, resolveu relaxar, botou os pés para cima, ligou o FM na Ryhanna (seu velho cacho), pegou uma ceva especial no frigobar e esperou a corrida acabar.
Um tédio só.
Enquanto isso, na turma que tem que dar duro nesta vida, Vetor mostrava serviço escalando (linda esta expressão) o monte Everest até o quarto lugar. Poderia ser terceiro, mas esbarrou num cara que sabe pilotar. Sorrisão segurou a peteca na hora certa e o ferrarista que restou não conseguiu ir ao pódio.
Bom, até aí morreu Tancredo e Ulisses está numa ilha cercado de beldades.
E, o lambão?
Pensamos na figura que representa mamã Ferrari e seus carros broxantes. Vetor sifu no treino que vale e Kiwi na corrida. Os dois com o mesmo defeito. Compressor do pum atômico. Ou seja, o que seria um peido arrasa quarteirão virou um traque de véia.
Aquivábene levaria o leitão porcamente assado por não tomar a devida cautela com esses "motores" melindrados.
No entanto, eis que surge dona Gertrudes. Berrando, como sempre, diz que Vetor merecia dois troféus: o destaque da corrida e o leitão pela maldonadice pós corrida.
E, explicou. Na volta de desaceleração quando os pilotos são ridiculamente obrigados e pegar sujeira para aumentar o peso do carro, o lemão não considerou a possibilidade do herdeiro da Williams (já que seu papi é praticamente o dono da equipe) Lancei Troll estar brincando com os botões do volante ao invés de prestar atenção no universo em volta. 
Enfiou seu carro na curva junto com o fraldento canadense que resolveu buscar sujeira onde estava a Ferrari. 
Resultado: uma maldonadice bizarra. Vetor tem essa pompa e circunstância. Pensa que todos devem abrir caminho para sua majestade (blue flag, blue flag) esquecendo que tem muita gente pedante idem no grid.
Portanto, escolhido foi para degustar o leitão porcamente assado de Dona Gertrudes.
Na próxima vez presta atenção onde enfia seu, digamos, carro. Mesmo porque a imagem abaixo foi tirada da câmera do carro de Romã da Granja. Outro sem noção. Três sujeitos catando sujeira no mesmo lixão resulta em maldonadice.


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

MOMENTOS INSÓLITOS

A F-1 é tão tecnológica e avançada que certos acontecimentos não se encaixam no esperado.
Junte a isso e um piloto mimimi a atrair bizarrices e voilá.
Tampa de bueiro solto pegando no pé de Romã da Granja.
Quando a gente lembra que em todas as corridas o dito reclama dos freios, agora vai reclamar do estagiário que não apertou a porca da tampa do bueiro.
Com o o acidente o treino madrugada adentro (para nós) lá na Malásia foi encerrado mais cedo.




Atualizando em 03/10.
O site oficial deixa compartilhar só que não. Passa um tempo e tiram do ar.
Paiaços.


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O LADO CRUEL

O lado de cá do blog anda em falta com posts porque estamos em temporada médica.
Sempre digo "não vá em consultórios porque algo aparece". Ou algos.
Tem o lado cômico/terror que são os pensamentos de redenção enquanto espera o veredito. "nunca mais", "vou parar de beber", "vou emagrecer", "vou fazer exercícios" e por aí afora.
Mas, mesmo com notícias ruins basta sair do consultório para se sentir desobrigado a tudo isso.
O post é para lembrar  que a F-1 é uma categoria cruel tanto quanto nosso corpinho que insiste em envelhecer e arrumar problemas.
Os pilotos não esperam condescendência. São cobrados em resultados e patrocínio.
Dependendo da grana que levam para a equipe a cobrança é mais amena. Até o dia em que outro frangote surge no horizonte com promessa de vitórias.
O "soviético", com diria "aquele" sujeito lesado, Danieldo Kuajato acaba de ser defenestrado dos Toro Mirins em favor do frangote Pedrinho Galinha. Este, depois de cacarejar durante algum tempo, conseguiu derrubar alguém. agora quem entra na alça de mira dos abutres é ele.
Kuajato sempre foi inconstante. Era piloto dos Toro Seniores quando perpetrou algumas barbaridades digas de Pastor Maldonado. Como essas bundadas em Vetor. 



Foi rebaixado para os Mirins cedendo o lugar para Mad Max (outro que adora uma encrenca).
Andou levando pau de Carlinhos Sain Rumo e preterido por "deficiência técnica".
Cruel.

sábado, 23 de setembro de 2017

FAÇO FILMES

Todos temos aqueles tempos de vacas magras. Ao invés de cervejas Larger Premium Isotônicas Irlandesas, Cintra.
Bom, certa vez topei entrar numas de dividir a cena com outros pseudo diretores. Ninguém do meu calibre. Mas, aluguel atrasado tal e coisa.
A ideia era de um filme de ficção científica. Cada diretor teria espaço marcado pelo tempo.
Acabei cedendo à modernidade em relação ao movimento de câmera. Sabem esses diretores que filmam em primeira pessoa?
A câmera confunde-se com o personagem. Temos a impressão de ver com os olhos do protagonista.
Uma merda. Não tem foco, aquela coisa tremida, iluminação de boate. Dá vontade, literal, de vomitar.
A câmera caminha pelo corredor de uma casa. É noite. Mas, podemos notar que as paredes estão sujas e o chão descuidado. Restos de lata de refrigerante (ganhei um merchã, evidentemente). Há uma luz no fim do corredor. Banheiro. Nosso personagem adentra vagarosamente. Aqui um dos pontos altos do filme.
Cabe até uma pausa explicativa.
Pensei que o protagonista poderia ser uma bela mulher nua acostumada com filmes estranhos. Seria assim: um espelho enorme refletindo seu corpo nu. Ela prescrutaria seu corpo como se intrigada. Não se identificaria com o que está refletido.
Sabem em quem pensei. Bela mulher e filmes estranhos. Scarlett Johansson. Nome difícil para pessoa difícil.
Liguei para ela. Depois de dezenas de tentativas ela me atendeu. Não conhecia este diretor. Maldito empresário. Só leva dinheiro.
Bom, o diálogo foi mais ou menos assim. Meu inglês não é bom. Dá para o gasto.
- Hello
- Hi
-  You a beatifull girl.
 - Hum
- I ned your love.
- Hum.
- I make filmes.
- Hum
- I ned your hot body in the mirror
- Shit.
- You topa?
- Ah ah ah ah.
Desligou na minha cara.
Tive que refazer a cena engolindo a rejeição. Tudo bem. Estou acostumado com pessoas que não reconhecem um trabalho de grande magnitude.
Voltemos à cena do banheiro. Toda refeita, evidentemente.
O espelho é normal, desses de escovar os dentes vendo a baba escorrer.
A imagem refletida é de um garoto. Estranhamente branco e ruivo. Não encontrei ninguém como gostaria. Pintamos o Marquinhos, filho do eletricista.
Ele olha a imagem (tivemos que refazer várias vezes. O pentelho morria de rir).
Olhos arregalados contempla os pés.
Assustado sai em desabalada carreira. A tal câmera pulando mais que nunca. O som de sua respiração ofegante.
Entra em uma sala. O pai assiste TV com uma coberta nos pés. Lógico. Brancão e ruivão. Sim, o pai do Marquinhos, todo pintado.
- Pai! Tenho seis dedos em cada pé!
- Sério? Diz o pai fingindo espanto.
- Não consigo contar os meus. Cada vez que arranco um nascem dois.
O menino, voz esganiçada.
- Sério? Dos três pès?
As últimas imagens mostram a casa com um disco voador pousado no quintal. Na fuselagem um adesivo com os dizeres "como estou dirigindo?" e um número de telefone de Marte.