terça-feira, 28 de agosto de 2012

O VERDADEIRO MIKKO

Vamos falar de Mikko Kozarowitsky.
O nome já indica. Nascido no Maranhão numa cidade chamada Barra do Corda. Em sua família destacavam-se grandes esportistas.
Porém, Mikko sempre foi uma negação na área em que a família se destacava, o cabo de guerra.
Desde cedo, quando vinha correndo para a escolha dos participantes, ficava esquecido num canto. Seu corpo franzino não ajudava.
Todos diziam "ih, não quero o Mikko no meu time". 
Tornou-se o verdadeiro mico.
Uma das pessoas mais velhas da cidade aconselhou o pobre menino a tentar a sorte como jóquei nas corridas de mulas que eram populares nos fim de semana.
O problema surgiu logo. Como era muito fraco não conseguia domar as mulas e elas corriam em disparada pela multidão levando perigo.
Mikko, então, resolveu tentar a sorte na cidade grande.
Foi para São Luís do Maranhão correr como ele mesmo dizia "naqueles cavalões"
Na verdade Mikko Kozarowitsky é finlandês de nascimento correu apenas duas corridas na F1 por uma equipe chamada RAM em 1977 na Suécia e Inglaterra onde bateu e quebrou a mão. Nenhum ponto marcado.


                      Mikko Kozarowitsky. Pensando bem ele é da família Fittipaldi.

VEJAM O QUE ENCONTREI!!!!

 Vira e mexe eu fico na oreia do chefe do blog comentando sobre fatos ocorridos em algum evento automobilístico do passado.
Também já o alertei que a minha memória registrou, muitas vezes, eventos bem diferentes do que nós pescamos da infernal Internet.
A ponto de pensar que os vídeos são uma armação para desmentir minhas descrições.
Lembrem-se que sou paranóico.
Enfim, este vídeo é um desses casos.
Uma batida em Zandvoort (creio que um bebum batizou o circuito) entre o quase iniciante Prost (ituto) e Piquet pai.
Lembro, e espero não estar enganado, que Piquet pai disse que afinal começou uma amizade entre ele e o francês depois de explicações após a corrida.
Notem que Alain Prost (ituto) perde o ponto de freada empurrando Piquet para fora da pista.
Na minha memória Alain bate na traseira de Piquet e ambos abandonam.
Vou continuar procurando este vídeo pela infernal Internet.


SEM PERDER O COSTUME

Vejam só o resultado da exibição do nosso Pastor sem ovelhas lá na sua terra natal e do Chaves que não é o amigo do Kico.
Claro que em se tratando de Pastor a lambança está garantida.
 

sábado, 25 de agosto de 2012

EMBALOS DE SÁBADO À NOITE



Nâo pude deixar de publicar este vídeo hilário.
Lá na terra dos donos do mundo no campeonato dos gordinhos da NASCAR, Tony Stewart, segundo a locução nos proporcionou estes momentos engraçados.
Ele bateu num outro gordinho. Não consegui gravar a batida. Mas, é uma dessas situações em que um empurra o outro que devolve o empurrão e os dois vão para o chão. Sabem aquelas brigas de gordinhos em festa de aniversário?
Mais ou menos isso. Um querendo o pedaço do bolo do outro.
Um dos gordinhos conseguiu voltar para a corrida e o outro resolveu jogar o batom, ou melhor o capacete, no carro que voltava para a pista saindo dos boxes.
A maluquice é que o público aplaudiu.
Mais engraçado ainda é que ninguém tentou impedir. Depois, nosso herói ao invés de entrar num camburão entrou numa ambulância.
Não esqueçam que lá é a terra da pistola 45. Nossos "civilizados" irmãos do norte costumam resolver certas pendengas à bala.
Logo, os pilotos gordinhos vão ter que ser revistados antes de entrar nos carros.






quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Luxo na recepção

Quatro simpáticos rapazes me recebem todos os dias quando chego em casa. Vê se pode!


Antes de Spa...

... vamos voltar um pouquinho no tempo e tentar entender o que está acontecendo nesta temporada.
Meu querido pai já falou de toda falcatrua do GP da Europa: o safety car quando não precisava, o não-safety car quando precisava e um espanhol venceu na Espanha para alegria do Santander. Mas também no GP da Alemanha a coisa ficou esquisita.
Primeiro, antes do início da corrida, tentaram punir a Red Bull por qualquer coisa referente ao mapeamento do motor. Não conseguiram porque o regulamento não previa qualquer punição para este tipo de conduta. Esse é o primeiro caso na história de todo direito desportivo e não desportivo que uma conduta tida como ilícita não tem qualquer punição prevista. Ora, ora...
Durante a corrida, após a encrenca da largada, havia muito mais detritos na pista do que aqueles que provocaram a bandeira amarela em Valência. Por que o safety car não foi acionado? Porque a Prima Dona Alfonsina estava na frente e não se queria atrapalhar isso. A diferença de critérios nas escolhas dos comissários diz respeito, unicamente, à posição da Ferrari de Alonso na pista.
Mas o pior ficaria para a última volta, quando Vettel tentou uma manobra de ultrapassagem sobre Button no hairpin. Não havia espaço dentro da pista, então o alemão ganhou a posição utilizando a área de escape da pista.


Assim como o Luizão progenitor, também sou contra essas áreas de escape que possibilitam ao piloto voltar para a pista e, de quebra, até ganhar tempo em relação aos demais competidores. Mas elas estão lá, e são utilizadas o tempo todo em disputas de posição sem que haja punições. De cabeça, lembrei desses dois casos, cujas imagens seguem abaixo. A primeira das disputas ocorreu em 2005, entre Juan Pablo Montoya e Kimi Raikkönen, no mesmo ponto em que se deu a disputa entre Vettel e Button. Embora fosse uma situação diferente, Montoya utilizou-se da área de escape e conseguiu a ultrapassagem sobre Kimi.



A batalha abaixo é ainda mais interessante. Passou-se entre Robert Kubica e Felipe Massa na última volta do GP do Japão, realizado em Fuji, em 2007. Reparem que ambos os pilotos vão para fora da pista o tempo todo e que a manobra final de Massa, consolidando a ultrapassagem, se dá por fora da pista, na entrada da reta de chegada.



Não houve punição para o Montoya e nem para o Massa, mas houve para Vettel. Não é ilógico pensar que a punição ao alemão foi premeditada. Não conseguiram desclassificar a Red Bull por conta do mapeamento dos motores, mas procuraram algo na corrida de Vettel que justificasse uma punição. 
Sem dúvidas, Alfonso está fazendo uma excelente temporada, apresentando uma consistência significativa, que tem faltado aos demais postulantes ao título. O campeonato é muito equilibrado e os pontos estão pulverizados entre muitos pilotos. Assim, Alonso, que não desperdiça nenhum pontinho, vai despontando rumo ao tri. Todavia, não precisava ser desta forma. Quero dizer, a Prima Dona - justamente, por ser Prima Dona - não precisaria de um campeonato de cartas marcadas por troféus em forma de bosta. 

Treze horas

O relógio desperta às 5 da manhã, a estrada põe-se a frente e o sono incomoda as pálpebras. 

_ Mas eu trabalho aqui. 
_ Então, pode parar o carro na rua, aí na frente. 

_ Tive que parar o carro na rua, logo ali, olha. Mas eu trabalho aqui. 
_ Em que setor? 

O local tinha um refeitório e era possível almoçar ombro a ombro com seus colegas de trabalho, em perfeita solidão. Sentado à mesa, olhos no prato e olhos que me estranhavam. Havia assuntos variados em mesas esticadas: alguém não gostava de alguém, que havia sido grosseiro e tentado puxar o tapete de alguém. Meus colegas de trabalho, anônimos. 
O dia se arrasta, a noite impõe-se, o cansaço já não deixa a concentração atinar para o trabalho. Melhor ir jantar, o refeitório fecha em 5 minutos. 
Quase tudo vazio e assim também o refeitório. Uma noite quente para a época do ano. Vê-se bem que, aqui, um dia foi um hotel. O pátio em frente ao refeitório convidava para 5 minutos de calma antes de voltar para a salinha em que passara as últimas 13 horas. 
A briza fazia as folhas das árvores roçarem, produzindo um barulhinho aconchegante. Calmamente, um gambá passeava pelo gramado bem aparado. O silêncio e todas as estrelas do céu anunciavam que, em breve, estaria em casa - e a luz não estaria apagada. 

domingo, 19 de agosto de 2012

PIQUET MAIOR



Para constar, em 17 de agosto Nelson Piquet Souto Maior completou sessenta abóboras.
Engraçado que é um piloto espetacular, tri-campeão de F1, um dos meus favoritos, mas, sua foto na parede de minha memória não tem a mesma luzinha que ilumina a de outros grandes pilotos.
Talvez pela falta de educação ou respeito mesmo pelos outros pilotos.
Em todo caso uma reluzente homenagem.

POR FALAR EM FERRARIS













Já que o assunto é Ferrari várias fotos de uma exposição destes bólidos em um shópis aqui na abrasiva Rib's.
A rainha da mansão gostou da "Califórnia" porque é mais alta que as outras.
É melhor não contar que ela está mais alta devido ao fato de estar numa espécie de palanque.

sábado, 11 de agosto de 2012

APERTEM OS CINTOS!



Não é todo pai que ganha um lolocóptis de presente no dia dos pais.
No caso, ele está no heliponto da mansão fazendo testes depois de tentar voar pela sala e ser agarrado pelo piloto antes de bater nas, digamos, nuvens baixas que compõem o teto.
Por sorte a única peça que saiu voando foi do controle.
Em breve vídeo do primeiro voo solo esperando que o piloto tenha mais habilidade.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

POR FALAR EM INCOERÊNCIAS

O chefe do blog lembrou bem das incoerências em relação à mamã mafiosa Ferrari.
Temos até um post para provar que mamã faz parte de nossa existência há muito tempo.
Mas, o que dizer desta Ferrari 27 (número lendário em se tratando da equipe italiana)?
Foi pilotada por Jean Alesi e tem uma história legal.
Família em férias e lodjinha no mini shopis. Andamos para lá e para cá fingindo desinteresse.
De repente entramos e compramos a miniatura como se fosse a última raridade do mundo e uma turba se aproximava para adquiri-la.
Desde então, repousa na estante do quarto aqui da mansão que pertence ao chefe do blog.
Ah! Não contamos as Ferrari esportivas que estão ombreadas com o bólido de Alesi





quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NOTA

Só para constar: Button disse o que todo piloto sensato pensa, ou seja, não dá para dividir equipe com a prima dona alfonsina que exige toda a atenção para si. Também, em outras palavras, tem pena do Massa.
Hoje saiu um desmentido. Coisas do tipo "não foi bem isso. Fui mal interpretado" E por aí vai.
Mas, entendemos o que Button quis dizer.
E, leio aqui que a dona mercedes não tem pressa em renovar contrato de Michael (who?) Schumacher. Pelo andar da carruagem e notadamente a defecada na largada na Hungria (coisa de estagiário) penso que estão esperando o piloto alemão dizer adeus mais uma vez.
Fica chato dispensar o quaquicampeão por incompetência.
Aguardemos o próximo capítulo. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A incoerência das incoerências

A Ferrari não presta, a Ferrari estraga o esporte, a F-1 viveria melhor sem a Ferrari, o Santander dá um jeito de manipular resultados e etc, etc, etc. Não há um dia que passe sem que eu vomite uma frase como essas. 
Ainda que seja a Ferrari mais malvada que o Gargamel, resolvi hoje que as réplicas em miniatura dos bólidos pilotados por Mike Hawthorn, John Surtees e Niki Lauda são boas o suficiente para enfeitarem minha estante. 


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O BAIANO!

Eddie Russo.
Mais um desses casos em que o sujeito muda alguma coisa em sua vida com o propósito de esconder sua atividade da família.
Eddie Russo baiano de nascimento. Filho de um grande pecuarista do sertão baiano especialista em vacas magras.
Seu pai vivia dizendo que os bons negócios exigiam tempos de vacas magras.
Quando foi estudar no Rio de Janeiro, Russo descobriu uma nova vida com novas oportunidades entre as quais o automobilismo. A primeira vez que entrou num fusca envenenado sentiu um baque no estômago. Na verdade era o jantar recheado com uísque barato exigindo a saída de emergência.
Após, regurgitar o conteúdo estomacal saiu em disparada pela orla do Botafogo dirigindo o fusca e perdendo a namorada em uma curva.
Resolveu então partir para os Estados Unidos e participar da gloriosa corrida das 500 milhas de Indianápolis.
Enganou seu pai que financiou indiretamente seu início de carreira pensado que o filho iria para o grande e bobo país do norte comprar bois gordos.
Na verdade nosso Eddie Russo nasceu em 1925 e correu de 1955 até 1960 sempre nas 500 milhas e sempre sem brilho.
Nas quatro edições que participou não se classificou em nenhuma.
Ah! Em tempo. Eddie Russo nasceu nos Estados Unidos!



                                   O simpático Russo!

O IRMÃO ESQUECIDO

Duncan Hamilton.
Irmão mais velho de Lewis Hamilton.
Começou cedo a carreira na F1 mas, não foi longe. Correu apenas cinco provas de 1951 a 1953.
Nem um pontinho conquistado.
Talvez por correr por equipes estranhas como HWM e Talbot-Lago.
Resolveu abandonar a carreira e viu seu irmão caçula e bronzeado da praia mandar ver no da direita conquistando várias vitórias e uma cantora que não das Spice Girls.
                              Duncan e seu olhar desconfiado. Parecia adivinhar que seu irmão mais novo nasceria com gasolina nas veias.