sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

O Formula-1 Literária deseja a todos um feliz natal, ao som de uma bela interpretação de uma bela canção.

ENTÃO É NATAL

O natal já foi uma época de grandes emoções para mim.
Lá em Curitiba, e crente no bom velhinho, as manhãs do dia 25 de dezembro eram cheias de alegria pelos presentes e alguma frustração.
A frustração era por conta da famosa bicicleta que eu pedia e o fidapu do véio Noel não trazia, se fazendo de surdo.
Enfim, hoje o pai Noel sou eu e o natal tem outro sentido.
É um tempo em que os familiares se reúnem, trocam presentes, farpas, bebem, e falam mal uns dos outros.
Mas, é aguardado com grande ansiedade uma vez que a maioria não se reúne o ano inteiro.
O que é uma pena.
Mas, como diz o luizão "assim caminha, e tropeça, a humanidade".
Sim, a frase ("assim caminha a humanidade") é o título em português do filme "Giants", mas eu adotei sua variação como bordão.
Revirando o velho baú, que aliás fica no armário embutido do quarto do chefe do blog, descobri esta revista "Quatro Rodas" de 15 setembro de 1972 (!!!!!) e esta foto que merece uma reflexão.
Todos sabem que comecei a gostar de F1 pelas mãos e capacete do véio Emersão.
E, 1972 marca o ano do primeiro título do Brasil nesta categoria que hoje não é um esporte, mas um negócio.
Se bem que essa afirmação merece um post em separado.
Enfim, o cara havia se sagrado campeão em 10 de setembro, data do GP da Italia em Monza de 1972.
Portanto, quando eu lia a revista (que saía com uma semana de atraso) já sabia que o Emersão era campeão e babava na foto que ilustra este post.
Ele vinha de lado, como era relativamente comum na época, e o Hulme atrás dele pronto para dar o bote.
Era o GP da Africa do Sul e o Denny Hulme, de fato, passou o Emersão que chegou em segundo.
O que importa é que o "Fintimpaldi" (como dizia o véio Mero) levou o título e mostrava ser um piloto do carai. Rápido, agressivo quando precisava, e cerebral quase sempre. Na minha opinião, o piloto mais completo que já vi nas pistas.
Mais tarde, abandonou tudo para ser piloto da "família", e, é outra história.
Lembro, no entanto, que neste natal de 1972, passado em sampa na nossa casa lá no alto do Mandaqui, junto com a primaiada e já com algumas na cabeça (apesar de ser "de menó"), eu falava sobre a conquista de um brasileiro na categoria máxima de um esporte dominado por europeus endinheirados.
Ninguém ouvia, mas, eu falava.

sábado, 18 de dezembro de 2010

E PUR SE MUOVE



Estou relendo algumas revistas e suplementos antigos e achei esta curiosidade de 1975 no suplemento da revista Quatro Rodas nº 179.
Um March 751 que foi pole position nas mãos do Vittorio Brambilla no GP da Suécia daquele ano, disputado em Anderstorp.
Eu gostava dos March porque vira e mexe surpreendiam andando bem.
Agora, esse é feio que dói. Em 1975 existiam carros com desenhos modernos como os UOP Shadow e os lindos Lotus 72 com letras no fim do alfabeto, já que o modelo sobreviveu durante muito tempo. Na Suécia, por exemplo, eram os Lotus 72-E.
Mas, o inusitado é que o March em questão é um Fórmula 2 adaptado como diz o texto.
Ou seja, é como se um carro de GP-2 "mexido" fizesse uma pole qualquer por aí nos dias de hoje.
Notem os "limpa trilhos" que são as asas dianteiras. Nem sei se ajudam ou atrapalham.
Também de destaque os enormes pneus traseiros sem pensar na economia de borracha.
Ah! Para encerrar, não satisfeitos com o "limpa trilhos" os caras adaptaram uns penduricalhos aerodinâmicos nas laterais das asas. Tão às pressas que não houve tempo para pintar com a cor "laranja mecânica" do resto do carro.
Penso que foi esse o detalhe que valeu a pole......
Em tempo: na corrida o Vittorio não sentiu o gosto da vitória (não resisti!)
Teve problemas, foi trocar pneus e chegou em 23º.

domingo, 12 de dezembro de 2010

PASSAGEM PELAS BEIRADAS

Meninos e meninas,
Depois de várias latinhas que fazem parte do “ciclo de comemorações da conclusão do curso de direito etc. e etc.” resolvi dar uma olhada no museu das revistas antigas e etc. etc. (como percebem não estou muito ligado na questão da fundamentação).
Para minha surpresa vejo logo de cara essa reportagem que está na digitalização abaixo.
De quebra imagens de pilotos que admirava como o Clayzão Regazzoni e sua Ferrari, no caso, a number 11.
Ele, segundo as más (ou boas) línguas era, digamos, um dos grandes papadores de garotas da F1.
Coisas do tempo romântico deste esporte.
Na primeira imagem o Rega e a informação acima “no fim da corrida, quando estava em quarto lugar, Jacky Ickx “ e o complemento na imagem seguinte “recebeu ordens da Lotus para deixar Peterson passar à frente”
E, a imagem do Ickx (isso é nome, gente?) com a Lotus nº 2.
A informação é tão banal que li e reli a matéria e não descobri como a ordem foi passada ou se alguém reclamou chutando o balde de gelo do uísque ou cerveja, dependendo do patrocinador da equipe.
Abrindo um parêntese (e não parente porque este é um blog que respeita a família) alguém acredita que uma latinha que te dá asas não tem uma vodkinha básica embutida?
Enfim, hoje nós pulamos do sofá e caímos no tapete quando os massas da vida abrem passagem para quem quer que seja.
Mas, vejam só o sucedido no GP da Alemanha em 1974 !!!!!!! (no século passado, garotada. Não lembro, mas certamente assisti essa corrida. Fazia cursinho pré vestibular!!!!!!!).
O Joaquim Iqsso, piloto que foi respeitado por mim até ser o único que ficou ao lado dos patrões na questão da segurança dos circuitos, anos mais tarde, cedeu lugar ao grande Ronnie Peterson (o filho do Peter, não resisto!).
Ninguém morreu e o complemento da revista 4 rodas (mais o estepe, please), distribuído junto com a revista edição 169 de agosto de 1974 não trouxe nenhum editorial conclamando os leitores a sabotar a equipe Lotus por conta do sucedido.
É o tal de jogo de equipe.
Dois pilotaços (Ickx nem tanto, na minha opinião) obedecendo ordens de equipe.
Hoje, um piloto nem tanto (o massa) obedece a ordens para deixar um piloto como a prima dona alfonsina passar e recebe toda a solidariedade de quem gosta de esporte e f1 pelo despropósito do sucedido, por coincidência no mesmo GP da Alemanha. Episódio, de resto, fartamente documentado e comentado, na ocasião dos fatos.
Mas, esta merda é jogada no ventilador da F1 desde sempre.
Enfim, que equipe teria coragem de mandar uma ordem para que seu piloto, perdão senhoras e senhoritas, fudido, deixasse seu “cumpanheiro” passar?
Imaginem o Senna recebendo uma ordem para que deixasse o Prost (ituto) passar?
Iria, certamente, cruzar a linha de chegada com o dedo em riste para quem quer que ousasse mandar uma ordem dessas. E, com o chorão do Prost (ituto) comendo poeira.
Afinal, como diria o Luizão, assim funciona o bagúio da bagaça..



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Há trinta anos...

Oito de dezembro. Aniversário do Eduardo, da Andresa, dia da Justiça.

E, em 1980, a data em que um débil mental resolveu dar um tiro em um leão marinho.


MUNDÃO VÉIO

Só para sacudir a poeira algo que não tem muito com F1.
Cresci em meio à ditadura militar e o perigo que era em expressar opinião.
Resumindo, tudo o que era abençoado pelos Estados Unidos era do bem, inclusive as ditaduras militares.
Tudo o que era abençoado pela União Soviética ou eixo do mal, como o idiota do Reagan se referia aos "vermelhos", era coisa do diabo.
Os americanos eram a favor das liberdades e mais liberdades.
A União Soviética comia criancinha. Tive um pensamento malévolo sobre a igreja católica mas é melhor deixar para lá.
Eu costumava dizer, e penso que não era um pensamento inédito, que se trocássemos a placa na entrado do Brasil tudo continuaria a mesma merda.
Coisa mais ou menos "powered by USA" trocado por "powered by URSS"
Nós estaríamos no pau de arara de qualquer jeito.
Pois leio que o véio Sam (o tio) está tiririca (não resisti!) com o site Wikileaks por conta das publicações de documentos sigilosos vazados e publicados no site.
Ora, ora!
Não é que o Sam está dando um jeito de frear as informações que mostram a hipocrisia que permeiam as ações daquele país?
Estranhas acusações contra o fundador do site Julian Assange já o colocam na cadeia.
O site vive fora do ar e podemos pensar que logo logo será alçado à condição de porta voz do terrorismo.
Tsc, tsc!
Pois é, meninada!
Estou vivendo e morrendo de rir uma situação como esta.
Tudo é cor de rosa e eu te concedo a liberdade desde que eu seja o dono da bola.
Tá bom. E, o presidente de lá o Barraco Ôba-ôba fica com aquela cara de babaca que caiu do caminhão de mudança.
Como diria aquele "reclame": "o mundo gira e a Lusitânia roda".
Não percam a esperança: ainda veremos empreiteiros na cadeia.

domingo, 28 de novembro de 2010

Outras ironias...

Em 2006, fomos, eu e a ala patriarcal do blog, pela primeira vez a Interlagos. Naquele ano, Schuchummy fazia "sua última temporada" na F-1 e lutava, ao lado da Ferrari e com apoio da FIA, para conseguir seu oitavo título mundial.
Na corrida de Monza, como todos lembram, Alonso, o rival de Schumacher na briga pelo título, foi claramente sacaneado pelas "autoridades competentes". Pouco antes, o grande trunfo da equipe Renault, o tal amortecedor de massa, havia sido proibido. Um carro que brigava por vitórias em quase todas as etapas passou a chegar em quarto, quinto.
No treino de sábado para o GP de Monza, especificamente no Q3, Alonso teve um pneu estourado. A borracha solta detonou os apêndices aerodinâmicos de seu Renault que, claro, ficou mais lento mesmo após a troca de pneu.
Massa - o piloto, não o do amortecedor -, em sua volta rápida, encontrou no caminho aquele que seria no futuro a Prima Donna, com seus apêndices quebrados e caminhando para abrir a sua volta lançada:



Por conta deste encontro, Alonso foi punido, pois a turbulência de seu carro atrapalhou Massa na parabólica... Questionável. Na época, me pareceu um roubo absurdo. Hoje, conhecendo um pouco mais da mente doentia do asturiano, sei lá. Talvez ele tenha mesmo deixado a turbulência lá de propósito...
Mas, por conta de tais eventos, e pela natural torcida contra Ferrari e o Schuchummy, fomos para Interlagos para ver Alonso campeão. Vibramos muito com os problemas enfrentados pelo alemão oficial no sábado e no domingo. Juntamo-nos com os espanhóis vestidos de toureiros que faziam uma grande algazarra - temos, inclusive, fotos com eles. Solidarizamo-nos com um espanhol branquelo que berrava alucinado em todas as passagens "ALONSO! ALONSO!". Chegamos em casa, vermelhos e suados por causa do calor infernal no autódromo, fazendo aquele gesto Alfonsino de vitória, que até hoje não sei o que significa. Ou seja, torcemos muito por Alonso.
Mas o mundo dá voltas. Há duas semanas, sentamos em frente à televisão para torcer desesperadamente contra a Prima Donna, que, no fim das contas, contou com a colaboração de seu antigo rival Schuchummy para perder o título e, ainda, ficou atrás de um carro de sua antiga equipe, a Renault, sem esboçar uma só tentativa consistente de ultrapassagem.

Vitória do esporte. Mas sem igualdade

Com duas semanas de atraso, duas palavras sobre a decisão do campeonato mundial de F-1.
Disse-se, e com razão, que a derrota da Prima Donna Alfonsina foi boa para o esporte, em vista do comportamento cínico e sem ética dos homens vermelhos.
O comportamento da Red Bull foi enaltecido. A equipe foi alçada à condição de exemplo de esportividade por ter deixado seus pilotos brigarem até fim, palmo a palmo, pelo título. Mas será que essa é toda a história?
É difícil esquecer o episódio do GP da Inglaterra, aquele que deram a asa do Webber para o Vettel porque o Kid quebrou a dele. Qual a justificativa para tal atitude? Vettel tinha, na época, alguns pontos a mais do que Webber no campeonato, o que justificaria uma preferência ao alemão prodígio.
Quer dizer, a Red Bull, certamente, não escancarou preferência por nenhum de seus pilotos, como fez - aliás, faz e vai morrer fazendo - a Ferrari. Mas, em um esporte tão preciso ao ponto de qualquer peça com dois graus mais para lá ou mais para cá, a pressão do pneu um pouco menor ou maior, poder fazer o cara chegar em primeiro ou em vigésimo, ainda que não haja ordens de equipe, é possível, sim, privilegiar um piloto em detrimento do outro. São inúmeras as variáveis de desempenho do carro, e qualquer sutil mudança pode fazer o cara perder dois, três décimos de segundo fácil, fácil.
O blogueiro oficial Flavio Gomes, por sua paixão cega pelos alemães sapateiro e Kid , não concordaria comigo. Para ele, aliás, a Ferrari só prejudicou seu segundo piloto em duas ocasiões: Áustria 2001 e 2002. O resto se deve ao talento fora do comum de Schumacher.

sábado, 27 de novembro de 2010

MAIS IRONIAS

Berne alistone foi assaltado lá na terra dele as Engrandes. Em londindon mais exatamente.
Engraçado e irônico porque o pseudo e mal explicado (armação?) assalto frustrado ao butão correu o mundo. Fora o sucedido aos mecânicos da Sauber.
Nessas horas o brasil é sempre lembrado como aquela terra de ninguém. O pior é que é verdade.
Vejam o que anda acontecendo no rio.
Mas, em outros lugares também tem violência. Não vou ficar elencando essas barbaridades porque não é a finalidade do post.
Mas, que é engraçado o duende mor da F1 e seu mais polêmico dirigente ser assaltado, levando porrada e tudo, isso é.
E, lá na terra dos lordes reis e rainhas.
Os ladrões não foram nada gentis.
Certamente não foram da estirpe desses que assaltam condomínios de luxo em sampa usando ternos, pedindo "por favor" e "desculpem o incômodo".
Pois é, nessas horas dá orgulho em ser brasileiro.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Que sorte a minha...


Momento 1:

Estava em casa no sábado à tarde e resolvi ouvir o lendário álbum Abbey road, dos Beatles, como uma espécie de preparação emocional para o show de Paul McCartney do dia seguinte.
Lá pelas alturas de Because, me dei conta de algo curioso: não só as músicas que eu estava ouvindo eram as mesmas que meu pai ouvia quando era moleque, como o suporte material das músicas - o velho disco de vinil, guardado como tesouro há muitos anos - era também o mesmo.
Fiquei ali, olhando o selo girar e a agulha deslizar lentamente sobre a superfície preta, tentando absorver a transcendência daquilo tudo.

Momento 2:

Dentro do estádio, os acordes iniciais de qualquer canção me levavam a um momento diferente da minha vida, uma recordação, uma memória e um sentimento guardado. Interessante notar que, quando nasci, os Beatles já não existiam há pelo menos 15 anos, John Lennon havia falecido há 4. Ainda assim, cresci ouvindo suas músicas e estava ali tendo a oportunidade de ver de perto o compositor de muitas delas, tocando tudo ao vivo com uma vitalidade impressionante - acho que ele terminou o show menos cansado do que eu.
Estou aqui, até agora, tentando absorver a transcendência daquilo tudo.


domingo, 21 de novembro de 2010

EQUIPES

Estamos todos felizes com o resultado do campeonato de pilotos deste ano na F1.
Estaríamos mais felizes se o uéber vencesse mas, alguma coisa aconteceu no reino da Dinamarca e o australiano resolveu massear, ou seja, fingiu-se de morto na última corrida.
Mas, o vetor mandou legal e, de certa forma, mereceu levar o trófeu de campeão (em forma de bosta?) para casa.
Os touros vermelhos podem cantar de galo (vermelho também?) porque venceu o mantra de igualdade entre os pilotos.
Tudo bem.
Seria, digamos, constrangedor se a prima dona alfonsina levasse o trófeu (esse sim em forma de bosta) porque shumaqueou.
A atitude da mamã ferrari na Alemanha foi mais uma porrada no esporte motorizado em sua categoria máxima, a F1.
Foi uma atitude de cosa nostra com requintes de crueldade porque o massa comemorava um ano de molada (em forma de pedra!) na cuca.
Aliás, diga-se de passagem, o massa fez muito bem em se fingir de morto o resto do ano.
Foda-se a mamã.
O pior para o esporte foi que no julgamento ridículo que se seguiu pediram desculpas pelo constrangimento passado pelos mafiosos. A regra foi criada por uma atitude deles na Áustria em 2002 e vai ser retirada do regulamento porque quem manda é a máfia.
Enfim, só faltava a prima dona vencer o campeonato.
Só não entendo esses torcedores de futebol que se vestem de vermelho e ficam berrando pela Ferrari mundo afora.
Ah! A resposta está na dúvida. São torcedores de futebol e não entendem nada. O vermelho deveria ser de vergonha.

DOMINGÃO DE CORRIDA

Ah, as corridas de F1 e seus horários amalucados
a maioria das corridas de F1 passam num horário ideal para nós brasileiros.
Domingão de manhã.
A gente assiste e depois vai, ou afogar as mágoas, ou comemorar, na chácara do cunhado.
Mas, alguns horários são de lascar.
Madrugada adentro.
Sim, muita gente vai dizer que basta gravar levantar sem saber o resultado da corrida e assistir se enganando "como se fosse ao vivo."
Nada disso.
O prazer da coisa é assistir ao vivo seja lá em que horário for.
Ainda mais depois de 1988 (meninos eu vi!).
O chefe do blog nem sabia o que era essa "foda 1", e não tem idéia do que é pular e gritar sem emitir som (!) quando começou a chover e o piloto com nome de rio famoso mostrar e chacoalhar.
Como diria o reibeto, "emoções".
Tudo para dizer que em Abu aquidói a corrida passou num horário escabroso num dia tenebroso
Aniversário da sogra. Nem vou fazer comentários.
Seleção brasileira de volei feminino perdeu para aquelas russas fidapu. Mas, jogam muito essas meninas. Não importa o resultado. Serão sempre o exemplo de que, com trabalho sério, chega-se lá.
Enfim, acabou o jogo de volei, veio a corrida e a obrigação de ir para a famosa chácara do cunhado para as comemorações do aniversário "dela".
E, "ela" estava conosco.
Vimos o início da corrida e a chapada que levou o shushu.
Saímos, para pegar o bolo com o chefe do blog assistindo, ou tentando, a corrida no lulardele.
Eu sem saber se parava o carro, passava o volante para alguém, ou se ouvia o bueno e suas abobrinhas.
Mas, no fim, e com lambida do uéber no muro e tudo, chegamos a tempo de ver o final da corrida entre festas e latinhas.
Vejam como Rib's é grande.
Fomos para a zona (êpa!) rural com escala numa doceria e ainda pegamos o fim da corrida.
Morram de inveja paulistanos.
mas, não venham para cá, senão o trânsito, que não é essa maravilha, piora.

TIRO PELA CULATRA

Em outro post citei a imagem dos meninos conversando na hora da pesagem, feitos crianças na hora do recreio, e um shushu no fundo tentando chamar a atenção de todos.
Chato.
Eu sempre detestei o shushu desde que apareceu pelas mãos da dona mercedes chutando os morenos e tomando conta da F1.
E, o Dick Vigarista não foi tudo o que os buenos babam mundo afora.
Um piloto comum com toda a F1 conspirando a seu favor.
Sim, eu sei que essa tese é velha e faz parte do repertório das viúvas do Senna.
No entanto, o chefe do blog sabe que tenho algumas restrições em relação ao piloto com nome de rio famoso
Enfim, a lenda diz que elegeram o shushu para ser o maioral em substituição ao Senna porque, infelizmente, este não poderia mais ser a encarnação dos ideais esportivos.
E, assim caminha a humanidade.
Na minha modesta opinião, shumacher representou um personagem ideal para os negócios.
Como cansou, o bueno, de gritar nos nossos ouvidos o "mó gênio da F1".
Bosta!
Gênio bosta nenhuma. Um piloto como outro qualquer, porém, sempre no lugar certo na hora certa, com as garantias certas e com um segundo piloto a acertar seu carro. E, pior, com os outros pilotos a o respeitarem muito mais do que merecia.
Tudo isso com o aval do mundo cruel da F1.
Até aí, mórreu (como dizem por aí) Tancredo.
O problema é que o shushu acreditou ser o shumacher da lenda.
Então, um belo dia e com um espanhol arretado (na época) no horizonte a ameaçar a lenda lemã, o campeão de tudo e de todas as estatísticas resolveu abandonar a porra da F1, para, vejam só, ajudar seu "irmão" massa a ser alguém nesse mundo áspero e cruel.
O problema é que ninguém acredita no cara. Se for verdade é mentira. Afinal, lendas não são reais. Shumacher não é um ser real e sim uma lenda.
Significa dizer que tudo o que diz respeito ao homem shumacher não existe no nosso mundo real. Alguém acredita quando ele diz que o pobre massa é seu irmão?
Então, essa pessoa não assitiu ao GP do Canadá neste ano quando ele jogou seu carro no do massa quebrando o bico da ferrari massiana.
Pois bem, esse ser shushu acreditou que é o shumacher da lenda e voltou a correr num F1.
Levou um pau danado. Nem vou falar das alegrias pelos vexames temporadas afora.
A cara do gordim pau mandado da dona mercedes nos boxes depois da rodada e lambada que o shushu levou do vitão diz tudo.
É um misto de incredulidade e pensamento tipo "e nós pagamos uma nota preta para esse braço duro'....
Chegamos então ao acidente envolvendo o shushu naquela porcaria de pista num lugar que nem lembro o nome.
Abdu dá aqui, ou algo assim. Tudo bem. Em nome do jornalismo vou procurar o nome na infernal Internet.
Abu Dhabi.
Bom, vimos a rodada do shushu e vibramos (eu e o chefe do blog, ainda em casa. Aliás, esse domingo de última corrida merece outro post e outra latinha).
Mas, a seguir levamos um susto.
Lembrando posts passados o carro do shushu virou uma pedra no caminho do vitão.
E, o vitão resolveu subir a pedra e apreciar a paisagem.
Pois é!
O bico do carro do vitão passou centímetros da cabeça do shushu.
Confesso que não vejo a menor graça em ver o shushu abandonar as pistar em dois caixões, um para a cabeça e outro para o resto. (Nossa!!!! Esse é o lado tenebroso da força)
Comentários sem noção à parte, o shumacher lenda voltou a correr na pele do shushu piloto qualquer. Certamente não pensou na possibilidade de ocorrer um acidente fatal como esse que quase se sucedeu no último grande prêmio do ano. Mesmo porque, se esse pensamento passasse por sua cabeça não teria prensado o rubim na Hungria. Ali, na Hungria a coisa poderia ter ficado feia.
É preciso alguém avisar o shushu que seus tempos de lenda passaram. Basta citar o Heidfield que voltou a correr meio que inesperadamente e bem ou mal, anda no mesmo tempo que o seu companheiro de equipe.
O shushu passou o ano "se divertindo" (ai, meus sais) sem andar convincentemente.
Portanto, esse negócio de se readaptar é bobagem para vender lendas com prazo de validade vencida.

IRONIAS

Depois de uma semana algumas fichas vão caindo sobre o ano em que torcemos contra a mamã Ferrari.
Vejam só.
Segundo o chefe do blog, um dos leitores desse cantinho, que cabem numa van, disse que o shushu foi responsável pelo campeonato conquistado pelo lemão vetor.
Pois é verrrdade (como dizem os caipiras)
Se não fosse o lemão shushu tentar passar meio mundo por fora e se dar mal (não houve o "leve toque" apregoado pelos buenos pedantes), não haveria a porrada que se seguiu (comentários em outro post) e os meninos rosebergs e petrovs não teriam feito a parada antecipada, bem pensada por sinal, que custou o título ao novo idiota da praça.
Sim, porque só um idiota acredita ser dono do mundo a ponto de se removerem os petrovs e o que mais vier para a conquista do quer que seja.
Tá certo que mamã ferrari mima demais os seus escolhidos.
Mas, massa só tem um (para nossa sorte).
Então, o shushu quase mórreu (para citar outro caipira) e o vetor se deu bem.
E, para deleite desse que vos tecla, o mundo conheceu o verdadeiro toureiro alfonsino.
Todos esperavam que a prima dona iria pegar o touro pelo chifre e mostrar a ele com quantos pescoções no massa se faz um campeonato.
Se deu mal, amarelou, atrás de um carro amarelo e ainda por cima saiu dando de dedo para um atarantado petrov que não entendeu nada.
Esse, o mal perdedor, é o verdadeiro alfonso. Para azar de quem gosta de F1. Sai o gelado alemão shushu e entra o esquentadinho latino. Mas, continua o hábito de se pisar no pescoço da mãe para se dar bem.
voltamos em segundos após nossos comerciais e nova latinha.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PEDRADAS

Interessante o post do chefe do blog sobre pedradas.
Pedras, drumondamente falando, são interessantes.
Vimos na TV neste domingo lá naquele autódromo chato para carai um tal de Helmut Marko.
Ele é um ex-piloto. Encontrou uma pedra no caminho. Em algum lugar, creio que na França, um carro que ia na frente arremessou um pedregulho na viseira do Helmut e o cegou de um olho ao atravessar a viseira.
O lado bom: depois disso as viseiras passaram a ser à prova de balas.
Pelo que pesquisei na infernal internet Petrov não significa pedra, mas, vamos emprestar a verve de Drumond e imaginar que o Petrov foi a pedra no caminho da prima dona Alfonsina. Fazendo sua corrida ele destruiu a empáfia mafiosa e o pedantismo da mamã ferrari ao simplesmente andar na frente do escolhido para ser o campeão.
Foi uma pedra no caminho alfonsino e uma pedra fundamental para o campeonato ganho pelo vetor.
Dois lados de uma pedrada.
Nesse mundão véio levamos e damos pedradas. Dependendo do tamanho dói. Dependendo da ocasião machuca mais a alma do que o corpo.
Mas, já vivi o bastante para saber que, se as pedras machucam, a vida que segue, cura.
Como diria o poeta "viver é pedreira, mano".
Temos escolhas, no entanto.
Dinamitar a pedreira e, provavelmente, ser soterrado, dar a volta, ou poeticamente, subir até ao topo e admirar a paisagem.
É isso.

Party On

Nunca tinha visto este tipo de cena. Aqui no Brasil, a transmissão é interrompida logo após o pódium.
Interessante o Vettel deixando o AC/DC falar por seu coração...
Mais, depois.


Pedras


O senhor Anthony Burgess - de todos conhecido por ter escrito A Clockwork Orange, o romance que deu origem ao fantástico filme de Stanley Kubrick - escreveu, lindamente, que James Joyce utilizou-se das pedras que a vida lhe atirou para construir um labirinto e que, assim, seu personagem autobiográfico, Stephen, pode ter o sobrenome Dedalus.
Felizmente há pessoas fantásticas, dotadas da capacidade de tornar pedras em literatura, algo útil e belo para toda a humanidade. Está aí algo digno de admiração.
Todos recebem suas pedras e cada faz com elas o que bem entende - ou o que pode: labirintos, castelos, casas, casebres, sei lá... Nós, por aqui, recebemos pedras diversas. Na maior parte, são verdadeiros pedregulhos, arremessados com toda força direto na boca do estômago. Elas caem no chão, deixam a dor e as náuseas, em conjunto, é claro, com a desorientação. E assim elas vão caindo e se acumulando; não se constrói labirinto algum, como o de Joyce. Quando se percebe, está-se soterrado até o pescoço e já não é possível sair dali sozinho.
Certamente, não um bom uso para pedras.

Ah, sim! Tem o final da temporada de F-1, o título de Vettel e etc. Vamos a tudo isso, assim que tivermos um tempinho.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Errei e fiquei sem entender

Disse aqui, há alguns dias, que a Lotus 72D pilotada pelo Emerson na semana do GP do Brasil de F-1 não era a da primeira vitória. Bom, disse o próprio Emerson que era, sim. Então era.
Parece que eu vou ter que estudar todas as letrinhas do Lotus 72.
Mas é lindo que só...


Fonte da foto: Blog do Ico.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Já levaram

O time austríaco dos touros vermelhos, com a dobradinha que conseguiram na corrida do último domingo, já levaram o caneco de construtores para casa. A Red Bull soma 469 pontos no campeonato, contra 421 da McLaren, a segunda colocada.
É um resultado justo. Os touros são, atualmente, quem mais faz pelo esporte a motor mundo a fora. Competem em tudo quanto é categoria, sempre na frente e de maneira bem humorada. Chama a atenção o fato de que a marca não está relacionada à indústria automobilística. Os caras vendem latinhas com bebida energética dentro - sabe-se lá que outras atividades obscuras são realizadas pela turma do Mateschitz - mas fazem questão de vencer corridas de carro. A marca está estampada em duas equipes do atual grid da F-1. Fora a Marlboro dos tempos de McLaren e Ferrari, não me lembro de fato semelhante, ainda mais se considerarmos que, a rigor, os touros são donos de ambas as escuderias.
Acrescente-se a isso o fato de que a Red Bull mantém um sério programa de jovens pilotos já há algum tempo, e foi deste meio que surgiu o Vettel, reconhecidamente um grande talento.
Este ano, o time perdeu um pouco da minha simpatia, pois utilizaram um discurso de igualdade entre os pilotos, para, veladamente, favorecer o Kid Vettel. Pelo menos não adotaram os odiosos métodos antidesportivos tipicamente ferraristas. Reparem na diferença: a equipe mais tradicional, mais vencedora e badalada da F-1 é uma vergonha esportiva; os sujeitos que chegaram ontem e nem vendem carros dão exemplo do que deve ser o esporte a motor.
Vou trocar minha Ferrari pelo equivalente em latinhas de Red Bull.

sábado, 6 de novembro de 2010

O INCRÍVEL HULK

Um tempo atrás lamentei a possível saída do incrível Hulk da Willians para a entrada de um Maldonado endinheirado.
A F1, infelizmente, tem dessas coisas. O sujeito vinha bem no campeonato apesar de não ser brilhante e, quase no cair da cortina do campeonato deste ano, mostrou e chacoalhou o guarda-chuva em Interlagos.
Foi um dos treinos mais emocionantes que assisti. Como dizem os locutores "tudo pode acontecer".
E, aconteceu.
Todo mundo de olho nos Alonsos da vida.
Quando o rubim começou a aparecer na fita, pensei que iria se dar bem. Como ele mesmo sempre fala é preciso fazer a coisa certa (pneus apropriados) na hora certa (condições de pista).
Mas, como diz o chefe do blog, o rubim é zicado. Foi de uma Willians o melhor tempo. Mas, do incrível Hulk.
A gente lembra da primeira vitória de uma Stewart. O rubim, então piloto da equipe, era o cara, nas palavras do Jackie "esganiçado". Quem ganhou a primeira foi o Herbert.
Como costumo dizer "assim caminha a humanidade".
Pelo visto o urubú continua no ombro do rubim.
Mas, continuamos nossa torcida pelo úeber e para que a prima dona não seja campeã.
De resto, muito significativa a imagem dos dirigentes da Willians meio que sem saber a cara a fazer.
A batata quente caiu no colo deles.
Vamos para a largada.
Prestem atençao no luis. Ele vai estar doidinho para dar uma sapecada na prima dona.
Quem viver verá.
Mais uma das imagens de Interlagos.
Depois do treino, na pesagem, muito interessante os pilots conversando e esperando a hora de subir na balança. Tinha um feioso ali atrás como a dizer "ei, ei. Lembram de mim? Eu, hoje, pinto os cabelos. Mas, tenho 'centos títulos de F1". Ninguém ligava para o cara. O tempo passa.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SNIF, SNIF

Cá estou eu dez e pouco da manhã assistindo ao primeiro treino da F1 em Interlagos.
Como prometi ao chefe do blog nunca mais pagar caro e ficar com a bunda quadrada, por ficar sentado durante horas numa arquibancada sem o menor conforto, estou aqui quase arrependido.
Enfim, vou fazer um pé de meia e comprar ingressos melhores para o ano que vem.
Por enquanto o jeito é assistir pela TV confortavelmente sentado na sala de casa.
De cara algumas considerações.
Tem um promotor gaiato que declarou que se o massa deixar o companheiro amigo da onça (nossa! essa expressão é anterior à minha avó) passar vai pedir sua prisão com base no Código do Consumidor.
Gaiato porque o evento é internacional, e o Código, que eu saiba, não se aplica nesses casos. O chefe do blog pode confirmar, já que formado em instâncias superiores à minha faculdade. Mas, principalmente, o massa só vai estar na frente da prima dona se for levar uma volta do espanhol. Será que vai ser preso, neste caso?
Muito está sendo falado que os touros vermelhos não vão escolher um piloto para apoiar.
Que os dois vão continuar tendo o mesmo suporte e que vença o melhor.
Bonito, nâo?
É o que se espera de um evento esportivo.
Mas, é claro que essa papo todo é porque os touros preferm o lemãozinho maluco e não o uéber que tem maiores chances de título.
Com isso, o espanhol que não monta touros e sim cavalinhos vremeios e mafiosos morre de rir.
E, eu constato, cada vez mais que é só começar a torcer contra alguma coisa que essa coisa cresce e contraria minha torcida.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Semana

Semana do GP do Brasil de F-1. Nos anos em que compramos ingressos, a esta altura eu já estou sem dormir há uns três dias por ansiedade. Este ano, em princípio, o F-1 Literária não estará nenhum dia in loco no autódromo José Carlos Pace.
A maior dor no coração este ano não é perder a corrida: é perder o Emerson Fittipaldi andando com o Lotus 72 pela pista.
O bicampeão já deu o ar da graça nesta terça-feira, andando na região da Marginal Pinheiros com o carro preto e dourado. Absolutamente fantástico. Pena que não vi.
O carro utilizado no "passeio" é o Lotus 72D, com que Emerson disputou o campeonato de 1972. Ou seja, é a versão "D " do lendário modelo 72. A reportagem que vai abaixo diz que o Emerson ganhou a primeira corrida, o primeiro título e o GP do Brasil de 1973 com este carro. Não exatamente. O modelo é o mesmo, mas as versões são diferentes.
E o nosso querido Escobar, que foi xingado pelo Dunga, diz que os carros eram menores. Não é bem assim. O tamanho é quase o mesmo. Diminuiu aqui, aumentou aqui. Mas é só olhar o tamanho do pneu traseiro para desconfiar que o bólido não é tão pequeno. Mas vale pelas imagens do fabuloso Fittipaldi pelas ruas paulistanas.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O CARRO

Leio que o carro do shushu campeão de 1994 está a venda por 'centos milhões de alfaces
Quem deveria comprar o famoso carro da famosa batida que mostrou ao mundo com quem a F1 estava se associando é o próprio Dick Vigarista.
Deveria comprar e esconder para sempre.....
Ou o Danou-se Hill e usar como carro-vudu, atirando capacetes no dito até o sono chegar.

domingo, 24 de outubro de 2010

Que noite, por aqui também...

Leio os comentários do pai do blog sobre uma noite automobilística infernal. Na outra sede do F-1 Literária não foi muito diferente.
Recebíamos a visita de um velho e estimado amigo, o que demandava celebrações. As tais celebrações começaram na sexta à noite, atravessaram o sábado e se estenderam pela madrugada. Como não poderia deixar de ser, tendo chegado em casa por volta das 3 da manhã, fiquei de pé para ver a corrida.
Não contava, contudo, que haveria quase duas horas de atraso na largada. O resultado: fui dormir, também, às sete da manhã.
Tudo bem. Não haveria grandes problemas. Ocorre que hoje, domingo, 24 de outubro, foi o dia da rave espírita anual que acontece na rua Maria Paula, endereço da sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Há vários shows ao longo do dia e o palco é montado exatamente embaixo das janelas dos quartos do prédio em que moramos. As janelas tremem, o barulho invade cada cômodo do apartamento. Não é só um cara com um violãozinho, não. A coisa é pra valer mesmo.
Resultado: dormimos às 7, fomos acordados às 9. E só agora, às 20h, é que a coisa toda terminou. Ainda ouço o tilintar das ferragens sendo desmontadas e um ou outro grito de "curíntia!".
Sobre a corrida.... bem, a corrida... foi uma decepção para nós, torcedores antiferrari. Alonso é um piloto fantástico, não há dúvidas. Não acho que o Massa poderia superá-lo no campeonato. Mas, ao mesmo tempo, não suporto a política cínica dos homens de vermelho.
Voltaremos depois de dormir um pouco...

QUE NOITE!

Já escrevi diversas vezes sobre o dilema das corridas (nossas) madrugadas adentro.
Desta vez resolvi dormir.
Eu disse dormir?
Aqui perto de onde moramos na infernal rib's abriram um espaço com supermercado e outras coisitas. Uns três quarteirões de distância.
Pois, nesta noite resolveram dar uma festa rave no estacionamento deste lugar.
Vocês "ouviram". Festa rave num bairro residencial.
Foi um tchum-tchum-tchum só noite adentro.
Não sei quem deu autorização para uma festa destas já que o bairro é residencial.
Mas, merece ser preso numa cela cheia de festeiros rave com o tchum-tchum-tchum no último volume.
Do outro lado da rua existe um condominio de sobrados. Imaginem o tchum-tchum-tchum e os sobrados chacoalhando.
Bom, vamos para a corrida com fundo musical.
Eu descobri o segredo da prima dona alfonsina. Além dos chiliques de menino mimado ele tem um poder secador impressionante.
Não aquele secador dos objetos molhados, ou aquelas coisas em forma de revólver que as mulheres usam. Secador de pessoas.
Lá na Alemanha não conseguiu secar o massa, mas deu piti e a mamã ferrari puxou as orelhas do piloto felipe que não saía da sua frente.
Mas, ontem, ao som do tchum-tchum-tchum, ele mostrou o poder.
Todos os buenos da vida falam que um grande campeão tem que ter sorte.
A prima dona mostra que tem sorte, ou o poder secador.
Senão vejamos:
Começa a corrida depois de assistirmos durante séculos aquela beleza de carro madrinha passear na frente dos meninos.
O roseberg vem todo assanhado muito disposto a mostrar que a mercedes dele também é bonita, além de possivelmente ser uma boa madrinha para ele.
Nosso herói uéber vinha na frente do alfonso.
Alfonso mirou seus olhos secadores, o uéber errou bateu e ainda por cima levou o roseberg assanhado com ele. Além de tudo sujaram os pezinhos na lama.
Mais carro madrinha e segue o tchum-tchum-tchum lá fora.
Para encurtar: o vetor sempre reclama dos freios. Não sei se os freios dele acabam porque ele não sabe frear ou se os freios acabam porque ele não sabe frear.
Enfim, o alfonso mirou no carro do vetor.
Não deu outra. Lá se foi, não os freios mas o motor e o vetor, que dessa vez não fez nenhuma besteira, além de não saber frear, ficou de fora.
Nosso outro herói, hamilton, resolveu ficar longe da prima dona para não ter que enfrentar o poder secador.
Acabou a corrida e a rave também. Acho que por volta das sete horas.
Foi uma noite para ser esquecida.
Sem falar no rubim que estava todo pimpão e acabou em sétimo.
Ah, o massa fingiu de morto e chegou em terceiro.
Destaque touro em loja de cristais para nosso nada sutil sutil (ai!)
Foi a única alegria da noite.

sábado, 23 de outubro de 2010

AH! OS TREINOS

Estamos diante do dilema já abordado pelo blog entre ir dormir ou não dormir nessas incríveis e boemias noites em que as corridas de F1 acontecem na nossa madrugada.
Nesse momento (etílico) meia noite e meia minha decisão é de ficar acordado preparando mandingas contra a prima dona alfonsina. Mesmo porque, na calada da noite posso atacar a geladeira em busca do néctar dos deuses.
Temos aqui dois problemas: o fato de considerar a prima dona o melhor piloto da F1 atual. Ali, pau a pau (cruzes!) com o Hamilton. Circunstâncias fazem com que o momento seja melhor para o espanhol.
O segundo problema: o uérber merece, pelo conjunto da obra, ser o bam-bam-bam de 2010. Um cara legal que vive um momento único e talvez único (êita!) na F1 atual.
Como dizem por aí, os touros vermelhos que chifram para valer, preferem o lemão vetor. O australiano soube, no entanto, aproveitar o momento e tornou-se o pentelho no cockpit número 2 que é o número um quando se fala em um campeão pelos touros que não espanhóis. Meio doido mas real. Caso contário o vetor já ouviria nos pavilhões auriculares a frase "o uéber é o cara, mano".
Então, a torcida é que o uéber mande bem no treino que vai começar e que eu aprenda a dedilhar melhor na bagaça desse lap.
Levei uma eternidade para postar este post (ai jesuis) pela falta de intimidade com as modernidades e a influência das amarelinhas.
Mas, aí está.
E,vamos correr para a geladeira.
Se as amarelinhas não ajudaram, pelo menos não atrapalharam.
Putz!
As amarelinhas atrapalharam, por outro lado, no mérito do post pelo que peço um aditamento à inicial.
Lembro do Senna, em entrevista à rede blobo, dizer que a corrida de F1 tinha graça já no sábado, nos treinos que definiam a largada. Se bem que naqueles tempos os tempos (nooooosssssa!) de sexta valiam para o domingo.
Enfim, depois dessa entrevista, no ano seguinte a Globo começou a mostrar os treinos de sexta e nós, amantes da F1 perdemos mais uma noite de sono quando dessas corridas lá no miesteriso oriente em que o dia é noite e a notie é sei lá o quê.
Só sei que devo parar e pegar outra daquelas coisas amarelas lá na geldaeira.
Porque as tcelas estálo ficando fugídias ou fugidías ou poeticamente falando, fugitivas.
meus dedos não sconseguem acompanbhar a velocidade do pensaemtoo.
espero que a prima dona alfonsidna tabém naõ consiga acompanhar os caras que, espero, chegam dna frenre dele.
até mais.
ou menos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

HUNTER HUNT

Mamma mia!
Li que lançaram a biografia do James Hunt.
Mais do que o título de 1976 (título este abandonado pelo Mickey Lauda a bem da verdade) o cara é lembrado pelas bagunças que aprontava.
Não o admirava muito como piloto.
Mas, se verdade for, o cara merece respeito.
Trinta e três aeromoças numa farra preparatória para o GP do Japão de 1976, em Monte Fuji.
Na teoria não existia nada parecido com o Viagra.
A bagunça durou duas semanas.
Esse merece que tiremos o capacete para ele.

MONEY

Ah, o dinheiro!
Como diria o poeta, ergue e destrói coisas belas.
A F1 adora dinheiro.
E, nós que gostamos de F1 aprendemos a odiar a grana que compra cockpit.
Acredito que exista uma falta de ética e esportividade numa atitude em que um piloto entra com dinheiro e a equipe com um carro, seja lá ele qual for.
Imaginemos uma cena de faroeste: uma bucólica cidadezinha onde o melhor cowboy merece beber da melhor bebida destilada. Envelhecida 'centos anos numa caverna cheia de fungos alucinantes.
O melhor cowboy entra no boteco com o traseiro em frangalhos depois de domar o melhor cavalo empinado da região e molha a garganta com a bebida dos deuses.
Um dia, porém, chega à cidade um cowboy filhinho de mamã. Desce de seu corcel (II evidentemente), um puxa saco chuta a porta do boteco, e ele entra jogando um saco de moedas de ouro no balcão.
Explica que sabe montar o melhor corcel (II evidentemente) da fazenda de papá e merece ganhar toda a garrafa da bebida dos deuses.
Faz um biquinho em direção à garrafa.
o dono do boteco, um certo Bernye (eclestone, evidentemente) olha o saco (de dinheiro, de dinheiro) oferecido pelo forasteiro. Seus olhinhos de duende saltam de alegria.
Resumindo: o forasteiro sai com a garrafa da maravilhosa bebida e os outros cowboys (é assim o plural em inglês?) ficam chupando o dedo.
Nós, amantes da F1, ficamos chateados com a situação e sempre nos perguntamos até onde poderia chegar determinado piloto se tivesse tido tempo e tranquilidade para mostrar o que sabe.
Dessa vez, lamentamos que o incrível Hulk não tenha chance de mostrar serviço.
Ontem, entre tantos, foi o nosso Moreno.
Agora, o dono do corcel (II evidentemente) é um tal de Maldonado.
Mas, ele que se cuide. Amanhã pode entrar na cidade um outro almofadinha montando um Mustang.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TRABALHAR QUE É BOM

Engraçada a F1.
Leio por todos os lados que o Dick Vigarista pediu para a equipe que masseasse o roseberg.
Não funcionou, mas, que a roda do roseberg atendeu aos anseios do lemão maior, atendeu.
Basta os touros vermelhos andarem na frente e são acusados de doping.
Os adversários precisam compreender que os touros vermelhos tem asas....
Leio no Speedblog que andaram testando os carros do vetor e do ué(ber).
Haja saco.
Enquanto isso, e por falar em desrespeito ao regulamento a prima dona alfonsina pede que o pobre massa o ajude.
Logo o massa que está na chamada marca do penalti.
Ah, a justificativa do título.
Schumacher, Alonso e etc querem facilidades. Trabalhar para conseguir resultados que é bom nada.
No caso do schuschu os posts do chefe dizem tudo.
Agora, o Alonso ficar pedindo o penico para o companheiro é muito feio.
Ele, tem minha antitorcida, mas é bom e não precisa apelar para conseguir mais um campeonato.
Se não vier neste ano, virá com certeza no ano que vem.

Uma possível explicação

O pater familias do blog não entendeu a estratégia de Jenson Button no GP do Japão. Eu achei que não houvesse nada a entender. Uma estratégia que não funcionou e nada mais.
Não foi a leitura que fez Christian Horner, da Red Bull, para quem Jenson foi utilizado como uma espécie de "gado de sacrifício" pela McLaren, e a coisa toda só não funcionou porque Lewis Hamilton teve um problema na caixa de câmbio. É o que noticia o F-1 News.
Explica-se. Com a pista encharcada no sábado pelo dilúvio que caiu sobre Suzuka, a McLaren esperava que, sem borracha na pista, os pilotos que largassem com pneus macios teriam problemas com desgaste de pneus bem cedo na corrida. Por isso, colocaram Jenson com pneus duros na largada, o que possibilitaria uma longa perna de corrida na liderança, ditando o ritmo e abrindo vantagem para os concorrentes.
Ocorre que com o calor de domingo, o pessoal com pneu macio não teve grandes problemas e pôde fazer um primeiro stint mais longo que o esperado, prejudicando a estratégia de Button, que teve pista limpa por menos tempo que o necessário para o plano funcionar.
Frustrada a estratégia para Jenson, Horner afirma ter a McLaren utilizado o piloto do carro nº1 para segurar os carros da Red Bull, enquanto Lewis Hamilton se aproximava do pelotão. Nas palavras do próprio Horner, formou-se uma espécie de sanduíche entre as duas McLarens. Tudo foi por água abaixo quando Hamilton perdeu a terceira marcha.
É claro que o pessoal de Woking negou, mas parece ser uma explicação razoável. E, diga-se, não há nada de ilegal nisso. Pode ser condenável, contudo, utilizar um de seus pilotos, que ainda tem chance matemática de título, em benefício do outro. Mas isso são outros quinhentos.
No fim das contas, a estratégia de Button não funcionou para ele devido à boa durabilidade dos pneus macios no início da corrida. Não funcionou para Hamilton, pois, apesar da troca da caixa de câmbio, Lewis acabou perdendo uma marcha ao longo da corrida. E, com isso, o time prateado vai ficando cada vez mais longo do título mundial.

Só pode ser piada...

Dando continuidade à programação humorística semanal, Schumacher confessou que pediu à equipe que mandasse seu companheiro Nico Rosberg lhe dar passagem. Schuchummy afirmou que estava mais rápido que Rosberguinho, que enfrentava problemas em seu carro, e que, por isso, esperava colaboração da Dona Mercedes. Está lá no Tazio.
Segundo a cartilha elaborada, publicada e divulgada pelo próprio Sapateiro, o piloto que está 587 pontos atrás do outro no campeonato não tem direito de ultrapassar. Não importa o quanto esteja mais rápido, a prioridade é sempre daquele com a pontuação maior, ainda que esteja andando atrás ao longo de todo final de semana. Em uma outra equipe em que o alemão oficial pilotou, não tinha essa, não. "Tá mais rápido? Problema é seu. O Sapateiro fica na frente".
Rosberguinho, filho do homê, tem 122 pontos no campeonato, apenas 68 a mais do que o alemão oficial, que soma 54. Diga-se de passagem que 122 é mais que o dobro de 54.
Interessante a mudança de valores do Schuchummy.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É piada?

E o Schumacão reclamou que a Mercedes trabalha melhor para o Nico Rosberg do que para ele. Capaz...
Schuchummy afirmou que nem sempre os dois carros da equipe estão iguais e que o seu bólido sofre com sérios problemas de consistência. Está lá no Tazio.
Realmente, dá para perceber que o carro de Schumacher é bem mais lento que o de Rosberg. Existe um problema evidente em um composto fundamental. É uma peça que fica entre o volante e o assento do veículo, responsável por virar o volante, trocar as marchas, poupar pneus quando é necessário e, principalmente, dar um bom feedback aos engenheiros com relação ao acerto do carro. Essa é a parte defeituosa do Mercedes de Schumacher.
No Japão, Rosberguinho ficou parado na hora largada - expediente muito comum com os segundos pilotos das equipes dirigidas por Ross Brawn. Schumacher começou doidão, passou o Rubinho e o escambau. Depois do pit stop, lá estava ele, novamente atrás de seu compatriota mais novo, que havia se recuperado da má largada. Não fosse a roda traseira esquerda ser ejetada do carro de Nico, Schuchummy mais uma vez teria levado um couro de seu companheiro.
Não vou repetir tudo o que foi feito este ano para que o alemão oficial alcançasse o Rosberguinho. Cara de pau do sujeito ainda afirmar que a equipe não lhe dá os devidos préstimos.

Ode ao Koba

A F-1 de hoje é quase que um saco. Vinte e poucos meninos mimados treinados desde o berço para serem pilotos de corrida.
Uma interessante exceção é Kamui Kobayshi. Em uma entrevista recente, o piloto japonês afirmou que nunca sonhou ser piloto de F-1. Queria mesmo era ser comediante. Segundo Kamui, seus pais nem carro tinham, e não estavam interessados em automobilismo. O piloto ainda revelou que já deu dois carros a seu pai, mas que ele vendeu os dois!
Não fosse bom de kart, Koba teria se tornado sushiman, como seu pai.
É um contraste interessante em um esporte em que os pais costumam "empurrar" os filhos carreira adentro, pressionando por resultados. Eu mesmo já presenciei uma corrida de kart em que o pai ficou berrando para o filho o que ele tinha que fazer. O moleque estava botando todo mundo no chinelo. Quase uma hora depois da corrida o pai/psicopata ainda estava falando na orelha do moleque porque os tempos não tinham sido suficientemente baixos, embora ele tivesse vencido a bateria com muita folga.
Quem sabe esse desprendimento seja o diferencial de Kobayshi. Um piloto muito bom, sempre bem disposto e pronto para arriscar uma ultrapassagem por um pontinho a mais.
Em sua corrida "em casa" não foi diferente. O japonês realizou diversas ultrapassagens, levando seu carro ao 7º lugar, após largar em 14º, o que garantiu à Sauber seu melhor resultado no ano, somando dez pontos com Kamui e Nick Heidfeld.
É possível que Kobayshi nunca dispute um título mundial. É possível, até, que nunca vença uma corrida. Mas, com sorriso aberto e freando tarde pra caramba, o japonês dá à torcida aquilo que ela quer ver: um piloto combativo que mesmo aos trancos e barrancos procura avançar no pelotão; e é isso que faz sua presença ter grande valor no grid da Fórmula-1.
Confira abaixo a entrevista do japonês à tv inglesa logo após o GP do Japão. As imagens estão invertidas e as vozes distorcidas para que o YouTube não delete o vídeo.


domingo, 10 de outubro de 2010

DORMIR OU NÃO DORMIR?

Corridas pela madrugada adentro são estranhas.
Em primeiro lugar a decisão entre ficar acordado até a hora da largada ou dormir antes e acordar a casa inteira com o despertador.
Quando solitários, como foi essa corrida do Japão, não há ninguém para comentar sobre os acontecimentos na pista
Pior, manter o silêncio é lei.
Enfim, fiquei acordado.
Pelo início da corrida pensei que os sonados eram alguns pilotos e não eu.
O petroleiro largou (não consegui ver se queimou) com um rojão acoplado no carro e deve ter pensado "é hoje que a jurupoca vai piar."
Arrumou um toque com o incrível Hulk e abandonou.
Massa alargou a pista e saiu dando uma força na índia.
Aí, veio o anticlímax.
A corrida virou uma monotonia do caramba.
Não entendi a estratégia do butão. Se era para chegar na frente do luiz nem precisava de tanto.
Se inspirado no vetor de algumas corridas atrás, quando trocou pneus na antepenúltima volta, falhou do mesmo jeito.
Por fim vale anotar que o butão vremeio do rose bráu continua na ativa.
O antigo manda chuvinha (o manda chuva era o toddy) apertou o butão vremeio e a roda do roseberg voou longe.
O Dick Vigarista deve mais uma ao rose......

sábado, 9 de outubro de 2010

MASSA ENCEFÁLICA

Como todos sabem sou adepto da teoria da conspiração.
Estamos a poucos momentos da largada do GP-Japão.
Pela classificação a prima dona afonsina vai precisar da ajuda da arbitragem para sair bem na corrida
Vitória só se desclassificarem os touros vermelhos para o cavalinho empinado levar algum
Imaginem os toddys da vida numa hora dessas
Enfim, o massa usou a massa encefálica e resolveu ficar longe da parada.
Tipo "eu nhein"?
Nada de ajudar a prima dona, nada de ser o segundo piloto oficial da equipe e etc.
Vai largar lááááá atrás e vai passar a corrida assobiando aquela músiquinha grudenta de algum latino "Tô nem aí, tô nem aí".
E, para variar, mais boatos da saída dele da mamã mafiosa ferrari.
Pensem bem.
Ele é tudo o que o alfonso queria como companheiro de equipe.
Mudar para quê cara pálida?

FEIO (S)

Nesta madrugada, quando vi o dilúvio em Suzuka, resolvi ir dormir. Mesmo porque o campeonato perdeu a graça.
Para mim não resta dúvidas de que as cartas marcadas indicam uma espetecular arrancada da prima dona em direção ao título.
Vai levar todos os troféus em forma de bosta que vierem
Para completar o comentário do chefe do blog (que voltou depois de uma longa hibernação na caverna 51) de uns anos para cá a mamã ferrari sempre esteve na lista dos possíveis fraudadores do regulamento.
Os outros são investigados, massacrados (Ron Dennis) e nada acontece com mamã mafiosa
Como diria o Frederico "e la nave vá".
Mas, assistindo ao clipe do Rush do último post do chefe eu me permito uma reflexão.
Mais que isso, uma contastação.
Os grandes rockeiros são feios para bedel.
Desde a minhoca bocuda (nessa idade rebolando desse jeito o cara não tem coluna vertebral) Mick Jagger até o careteiro do Robert Plant.
Todos geniais, sem dúvida.
Quando lá em cima receberam a notícia que iam nascer de novo, ao escolher ser uma estrela do rock, a compensação seria nascer feio de doer.
Claro, tem exceções.
Elvis, dizem as mulheres, era bonito.
Mas, de certo modo, um rockeiro de araque.
No fim da vida, gordo (ou inchado) foi cantar em Las Vegas.
Ninguém merece.

Três caras

A madrugada foi frustrante pelo não-treino de Fórmula-1. Não faz mal. A alegria do final de semana foi garantida pelos três caras canadenses que fizeram um show em São Paulo nesta sexta-feira.
Simplesmente fantástico.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Japão

Para não ficar no chororô antiferrarista, é interessante lembrar um momento marcante da pista que vai sediar o próximo GP de Fórmula-1: o fantástico Suzuka.
Para os brasileiros, o traçado é especial. Ayrton Senna conquistou seus três campeonatos lá, viveu um grande drama em 1989, com a coisa toda entre ele, Prost e o saudoso Ballestre. Nelson Piquet venceu em terras nipônicas o campeonato de 1987, com a batida de Mansell nos treinos. Barrichello obteve uma maravilhosa vitória em 2003, o que, no fim das contas, deu uma mãozinha para o título do alemão oficial.
Mas vamos lembrar de um outro momento mais recente da história do autódromo. Trata-se da vitória de Kimi Raikkönen em 2005. O finlandês partiu da 17ª colocação para a vitória, ultrapassando Giancarlo Fisichella na abertura da última volta.
O pole position na ocasião foi Ralf Schumacher; o grid foi todo bagunçado por causa da forte chuva nos treinos.
Alonso e Raikkönen partiram lá de trás e fizeram corridas memoráveis. A vitória de Kimi merece entrar na galeria das maiores. Kimi Raikkönen, um sujeito diferenciado, que hoje em dia - e talvez mesmo naqueles dias de 2005 - está dando bananas para a Fórmula-1.
Relembre, na narração dos frustrados italianos.

De volta

Como já explicado pela ala patriarcal do blog, uma de nossas suntuosas sedes teve sérios problemas técnicos ao longo do mês de setembro. Faz poucos dias que a situação se regularizou.
Se está tudo bem com a conexão, é o "blogueiro" que anda meio desconectado.
Também pudera. Duas vitórias em sequência dos homens de vermelho. Está parecendo eleição no Brasil.
Alonso andou como um verdadeiro campeão, principalmente em Cingapura. Mas uma eventual conquista do espanhol neste ano já está manchada. Já tem o gosto de marmelada. Primeiro, pelo que fizeram com o Massa; segundo, pelo que fez a FIA, que jogou o regulamento no lixo.
Eu nunca vi um julgamento como aquele. Imagine só ajuizar uma ação que não vira em nada e ainda te prometem alterar a legislação vigente. Danem-se as regras do jogo.
Mas isso é assunto velho.
O que nos deixa ainda mais intrigados é o fato de a FIA ter resolvido não testar as asas da Ferrari, como a enquente ao lado faz irônica menção.
Quando surgiram as dúvidas quanto à regularidade dos equipamentos da Red Bull, a bola foi levantada também contra a Ferrari. A FIA testou todo mundo menos os italianos. O comentarísta oficial Reginaldo Leme disse algumas palavras sobre isso na transmissão do GP da Itália, alegando que "não sabia porque não foram atrás da Ferrari". E, para variar, ficou tudo por isso mesmo.
A temporada 2010 começou maravilhosa, cheia de disputas e corridas excelentes. Agora, já voltou à chatisse. O campeonato será marcado pela "fantástica" arrancada de Alonso rumo ao título. Mas nós sempre teremos a pulga atrás da orelha quanto a isso.
E eu torço para o Webber desde criancinha.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Peter Warr

Leio com tristeza a notícia do falecimento de Peter Warr, ocorrido na última segunda-feira. Warr era uma figura emblemática nos boxes da Lotus, até 1989, quando se retirou do time.
Sua carreira está intimamente relacionada com a de Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna, pois foi chefe de equipe de ambos em suas respectivas passagens pela equipe de Colin Chapman. Mais até do que isso, teria sido Warr o responsável por tirar Senna da Toleman e levá-lo para a Lotus.
A título de homenagem, segue abaixo a entrevista concedida por Ayrton e Warr a Reginaldo Leme, logo após o acerto entre o brasileiro e a equipe inglesa.


domingo, 26 de setembro de 2010

CHATICE NA PONTA

A corrida de hoje em Cingapura (ou Singapura, escolham) foi, no frigir dos ovos (como diria minha avó) chata.
Tentanto resumir: o vetor era o cara que chegava e não chegou. A prima dona não precisou de muito esforço para vencer. Abaixo, no entanto, uma foto e comentário sobre a largada.
As únicas atrações foram os pilotos lá de trás que bateram uns nos outros parecendo aqueles carrinhos de parquinho de diversão.
Neste quesito, o shushu se deu bem porque seu carro resistiu. O engraçado é que ele levou uma bundada de ladinho do Koba e devolveu no Heidfield, que é da mesma equipe que o japones. Desconfio que ele não percebeu que o koba havia batido.
O campeonato, no entanto, está se desenhando como minha teoria da conspiração: o vetor entrou para trocar os pneus na mesma volta que o Alonso. De duas uma: ou burrice monumental ou não queriam repetir o vexame da McLaren que fez o butão perder a posição para a prima dona após a troca na Itália.
Para encerrar. Ninguém fala nada mas a prima dona alfonsina após a largada joga o carro para cima de quem está do lado.
Não sei reproduzir o vídeo da largada e, então, vai uma foto mesmo.
Mas, percebe-se que o vetor tirou o pé para não bater.
Fica tudo por isso mesmo.

sábado, 25 de setembro de 2010

DUENDE VERMELHO

A brincadeira surgida entre os tecladores deste blog sobre o duende vermelho e sua vítima preferida parece ressurgir no atual campeonato.
Sou adepto da teoria da conspiração.
Portanto, nada mais normal para mim que o duende vermelho (não sei se o substituto do toddy, o dominguinhos) apertou o butão vremeio e o massa ficou sem carro antes mesmo de apertar o da direita.
E, para completar, pelo menos neste sábado, minha teoria está funcionando.
Eu digo que aquele banco do logotipo em forma de bosta está comprando o título para a prima dona alfonsina.
O vetor, que mandou e desmandou quando a brincadeira não era para valer, nada fez na hora de se medir o tamanho da coisa.
E, por aí vai.
Se amanhã o luís hamilton e o vetor se estranharem na primeira curva e a prima dona sair morrendo de rir, corro para jogar na megasena.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

REALIDADE?

Leio na coluna de Fábio Seixas na Folha de São Paulo que o capo di tutti capi Flavio Briatore pode assumir o lugar do Domenicali (vulgo dominguinhos (?)) na mamã Ferrari.
Seria o óbvio não é mesmo?
Já que é para promover a bandalheira vamos colocar um profissional.
Daí, o massinha voltaria para a sauber. Na minha opinião ele não deveria ter saído da Sauber para a Ferrari. A maior prova é o lemão mó sacana chamá-lo de irmão. Ou seja, mais um Irvine nas paradas. O Ihvainessa é aquele piloto que adorava ser capacho do lemão sacana.
Fróide explica......
Ah!
Diz o Flávio Seixas que o Raikkonem iria para a Renault. Uma boa notícia.
Mas, o Kubica na Ferrari nem pensar. Imaginem o xilique da prima dona quando o Robertão Kubo ganhar dele por um nariz.....

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ABANDONO

Estamos sem postagens há vários séculos se considerarmos a velocidade com que o mundo anda hoje em dia.
Um pouco porque o chefe do blog está sem internet em casa e, mais um pouco porque este colaborador anda desanimado, além de uma certa monografia por fazer.
O desanimo fica por conta do colinho dado pela F1 esta entidade abstrata e voraz comedora de grana (eu disse grana e não grama) à mamã ferrari, que, por seu lado, é uma véia fedorenta.
Mas, este episódio de deserto em relação às postagens lembra um fato que se sucedeu no século passado envolvendo este tecladista ( no sentido de teclar).
Quando eu fazia faculdade de Química na gloriosa e fascista Filô de Rib's fomos em caravana curtir uns dias de ócio etílico num rancho (na verdade uma tapera) na beira de um rio (não me perguntem qual) nas proximidades de São Carlos.
Uns oito ou nove marmanjos.
Só para ilustrar a falta de experiência do grupo digo que não havia eletrecidade no local. A água vinha do rio através de uma bomba mais barulhenta que carro de F1 com escapamento furado. Apesar disso, não levamos água. Nem refrigerante. Somente cerveja.
Mas, o interessante é que mesmo não havendo essa facilidade em se "plugar" com o mundo e suas andanças, estranhei demais o fato de, pela primeira vez na vida, ficar uns quatro dias sem ler jornal ou assistir o noticiário da TV. Porque, mesmo com a censura imposta pelo regime militar, eu tinha o hábito, herdado do véio Mero, em ler jornais e acompanhar as notícias.
Quando voltamos dessa Odisseia levei um choque anafilático com tantas informações e em saber que o mundão véio continuou andando sem minha permissão.
Ah, perdi a corrida de Monza de 1977.
Também sobrevivemos. De certa forma, fizemos parte de uma experiência científica pelo grupo ter sobrevivido ingerindo somente cerveja.
No fundo, e cá entre nós, foi horrível. No sábado a visão de uma garrafa de cerveja já causava náuseas em todo mundo.
Mas, a boa notícia é que na sexta seguinte ao nosso retorno já havíamos superado esse problema.
Bebemos em comemoração, já pensando na próxima viagem. Que, por sinal, aconteceu.

sábado, 11 de setembro de 2010

Luto

Sim, um carro vermelho fez a pole, mas estou resignado com a ausência de justiça divina.
O luto é por outro fato - de antemão já aviso que não é nada sério.
Anunciou-se, nesta última semana, que o fantástico baterista Mike Portnoy está deixando o Dream Theater para viver novas experiência por aí.
Nunca vi em banda alguma um entrosamento tão grande entre bateria, baixo e guitarra quanto no Dream Theater. Tecnicamente, era impressionante, embora 90% das pessoas não goste.
A banda, contudo, não vai terminar. Ano que vem tem disco novo e uma turnê, já batizada de "The spirit carries on".
Bom, da minha parte, vi o "espírito continuar" em todas as últimas vezes que o Dream Theater tocou em terras brasileiras. Em todas elas, houve uma catarse coletiva. Com esse espírito, tomara que continuem por muitos e muitos anos.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dear Mr. Fantasy

Música para alegrar o GP de Monza.

Fantástica versão ao vivo!


MAMÃ FERRARI

Os comentários do dono do blog sobre o episódio mamã ferrari são definitivos.
Uma análise dos vários aspectos que, em verdade, regem os homens e a F1.
Uma das questões é sobre o fato de continuar, pelo menos eu, assistindo a algo que deixou de ser esporte para ser um negócio.
O Santader comprou a equipe mamã ferrari e certamente exige que sua prima dona alfonsina ganhe um título e rápido. De preferência neste ano. Nem que seja com gol de mão.
Nada melhor para o banco que seu mimadinho erga o troféu em forma de bosta em triunfo sobre todos os outros (patrocinadores).
Eu já ameacei deixar de assistir a F1 em várias ocasiões e realmente deixei de acompanhar algumas corridas.
Dessa vez não falei nada.
Sei que não deixarei essa droga (!).
No entanto, sou famoso aqui em casa por torcer contra.
A seleção do dunga, o amado santios (ontem levou gol de um loco no último minuto)
e etc.
Portanto, daqui para a frente sai o shushu (mesmo porque é chutar cachorro morto) e entra a prima dona. Estarei na primeira fila da torcida contra o mimadinho do santander.

FIA, Ferrari, F-1 e o Duende Vermelho

No começo deste temporada, Sebastian Vettel despontava como o garoto prodígio, sério candidato ao título, e ninguém esperava que veterano Mark Webber pudesse ameaçar sua posição dentro da Red Bull. O time austríaco tem uma clara preferência pelo alemão, mas tratou Webber com dignidade ao longo da temporada - exceto no caso da asa dianteira na Inglaterra - e Webber impôs-se impiedosamente sobre Vettel, a despeito da preferência da equipe.
Na McLaren, o "dono" da equipe Lewis Hamilton esperava em seu território o campeão mundial Jenson Button. Hamilton conta com apoio do time e com imenso carinho por parte de todos de Woking. No entanto, Button venceu duas vezes, logo de cara, deixando Hamilton em uma situação de pressão. Ao longo do ano, Hamilton inverteu a situação, vencendo três provas contra duas de Jenson, dominando amplamente, a esta altura, seu companheiro de equipe.
Desde o anúncio pela Mercedes da contratação do sapateiro oficial Michael Schumacher até a corrida de abertura no Bahrein, a mídia não falou de outra coisa que não a volta do heptacampeão às pistas. "É uma questão de três, quatro corridas para Schumacão mostrar para seu companheiro Rosberg como é que faz a coisa". Apesar da nítida preferência da chefia e do apoio incondicional dispensado a Schumacher, a despeito de suas patéticas apresentações, a Dona Mercedes trata Rosberguinho com dignidade - ou, pelo menos, sem sabotagem - e o alemão mais jovem domina amplamente seu parceiro mais famoso.
Na Ferrari, a contratação de Fernando Alonso trouxe para o time o patrocínio do banco gigantesco Santander e da seguradora Mutua Madrileña. Como todos podem ver, o banco em questão está em evidência em quase todos os GPs, e sua marca serve, inclusive, de molde para os troféus entregues - ridículso e muito feios.
Alonso foi para a Ferrari para ser campeão. É o time ideal para conquistar campeonatos. E só ver as estatísticas da última década. A Ferrari contratou Alonso para ser campeão, e por isso paga tantos milhões de euros ao espanhol.
Felipe Massa resistiu nas primeiras corridas, chegando a estar na liderança do campeonato. Alonso conquistou uma vitória na abertura do ano, cometeu vários erros, mas se impôs de forma razoavelmente sólida sobre o brasileiro. Pelo menos até a largada do GP da Alemanha.
Engraçado que, no dia anterior, conversávamos eu e a ala patriarcal do blog que era bem provável que Massa assumisse a ponta da prova na primeira curva. Vettel, o pole, não vinha largando bem, fecharia para cima de Alonso, atrapalhando-o, e sobraria a ponteira para Massa. Dito e feito.
Naquela oportunidade, com Massa liderando e Alonso reclamando, o espanhol tinha - repetimos - apenas uma vitória no campeonato. Massa, nenhuma. Poderia conquistar sua primeira, equilibrar as coisas no time. Era um final de semana especial para o brasileiro: completava-se um ano do fatídico acidente na Hungria, que o deixou de fora da temporada de 2009; morrera seu tio, incentivador muito próximo. Não poderia haver melhor circunstância para uma vitória, não só para a carreira, mas também para a vida de Felipe.
Entretanto, naquele dia, a Ferrari optou por não tratar Felipe Massa com dignidade. Naquela corrida ficou claro: só o Alonso disputa o título; o papel de Massa é não atrapalhar.
Falamos, no ano passado, sob um outro contexto, que o princípio do automobilismo é muito simples: ganha quem chegar primeiro. Não importa quanto custe o carro. Pode ser um carrinho de rolimã, um kart, ou um F-1: vence quem chegar primeiro, lúdico assim mesmo.
A Ferrari decidiu, há muitos e muitos anos atrás, que a lógica interna da equipe é outra. Lá na Itália, vence quem os homens de vermelho decidem.
A lógica ferrarista motivou, após um famoso episódio no ano de 2002, mudanças nas regras da F-1. Manipulações de resultado como aquela estariam dali em diante proibidas.
Tanto em 2002, quanto este ano, na Alemanha, a Ferrari escolheu o vencedor em uma corrida qualquer. Não havia nada em jogo. Em 2002, o domínio da equipe era tamanho que ninguém a ameaçaria na briga pelo título. Schumacher já havia desaparecido lá na frente. Era a sexta corrida do ano, e ficou claro para o mundo que, na Ferrari, só Schumacher estava disputando o título, ainda que Barrichello chegasse na frente.
Em 2010, estávamos na 11ª etapa de 19. A rigor, a Ferrari não está tão dentro da briga pelo título a ponto de precisar escolher um piloto. Na verdade, entregaram a Fernando Alonso uma vitória ocasional, que pode não mais se repetir, dado o rendimento dos carros vermelhos. Então foi um fuzuê danado, um papelão, por uma vitória que aconteceu por acaso, que não pode ser repetida sistematicamente; uma vitória que poderia significar muito mais para a vida de Massa do que significou para o campeonato de Alonso, da Ferrari e do Santander.
Mas, se em 2002 regras foram elaboradas para barrar a subversão do princípio básico do esporte, em 2010, tais regras foram quebradas. Foram quebradas com a conivência da FIA, sob presidência daquele que praticamente inventou os métodos ferraristas neste mister: o duente vermelho Jean Todt, sobre quem já falamos na ocasião em que assumiu a presidência o referido órgão.
A decisão do Conselho Mundial, na última quarta-feira, significa uma mudança no princípio do próprio esporte. Regras éticas e desportivas foram quebradas e o que se fez a respeito? Uma promessa de rever a proibição da manipulação de resultado, para agora permiti-la. Trata-se, ainda, de um esporte?
Talvez, um ser humano melhor que eu parasse de acompanhar a categoria. Isso seria o certo, já que estão sendo apregoados princípios com que não concordo.
Amanhã cedinho começarão os treinos para o GP da Itália. Assistirei tudo com o entusiasmo de sempre. Assim como é lúdico o princípio norteador das corridas, continuo com a crença lúdica - ingênua e tola - de que, acima de tudo, F-1 é um esporte em que homens vestidos de super-heróis sentam em máquinas especiais e brigam entre si para ver quem chega na frente. O problemas é que... não é.



Experimenta falar para um desses caras deixar o de trás vencer... Isso aí tem mais valor do uma corrida de F-1.

domingo, 5 de setembro de 2010

Amarelo, Deus e Chuva

Lewis Hamilton venceu magnificamente o GP de Spa Francorchamps, na semana passada. Não deu chances a ninguém, assumindo a ponta na largada e ficando ali até a bandeirada final.
Houve apenas um momento em que os adversários de Hamilton efetivamente tiveram alguma chance: foi no momento em que o inglês escapou na Rivage, quando a chuva já começava a cair, e por muito pouco não acertou a barreira de pneus.
Qual a explicação de Lewis para o acontecido? Como ele conseguiu manter o carro deslizando pela brita sem ficar atolado e sem bater? Perguntas essas que demandam uma resposta técnica, obviamente. Vamos ver o que Lewis disse:

"Eu freei muito tarde e bloqueei os pneus, alargando na curva oito, e - Jesus! -, o Senhor definitivamente tinha sua mão sobre mim ali e eu pude me safar dessa. (I braked quite late and locked my wheel and went wide at turn eight and jeez, the Lord definitely had his hand over me there as I was able to get away with it)".

O inglês ainda declarou que, antes da prova, estava rezando para que tudo desse certo.
O domínio de Hamilton sob condições oscilantes e adversas e sua explicação para tudo na vontade divina me lembrou um piloto muito popular, que também correu de McLaren e que também andava por aí com um capacete amarelo.
Vejam a explicação desse piloto para seu domínio na prova de Donington, em 1993:



Não se trata tanto de comparar as pilotagens de Hamilton e Senna. Mas as semelhanças entre eles chamam a atenção. Ambos pilotos muito rápidos, ambos polêmicos entre seus pares e ambos buscando na fé a explicação para suas performances. Esta atitude era comum em Senna; não me lembro de Lewis fazê-lo antes de Spa.
Dizem alguns que esta confiança de que Deus estava ao seu lado é que fez Senna ser tudo o que foi; dizem alguns que a mesma confiança o levou a colocar seus adversários e a si próprio em perigo em muitas ocasiões. Estaria Hamilton no mesmo caminho? Não sei. Mas o inglês, pelo menos, no mesmo carro já esteve para gravação deste Top Gear especial - vídeo muito legal.



Agora é esperar e ver quais glórias o futuro reserva ao capacete amarelo mais jovem, dono de uma carreira já muito bem sucedida.