segunda-feira, 26 de abril de 2021

NO MURO

 Neste fim de semana tivemos um GP histórico de F-1 lá em Mônaco. Preciosidades antigas deveriam disputar o que chamaria de amistoso. Se fosse proprietário de um carro desses nunca iria bater roda num circuito. Mas, tem louco para tudo.

Pois bem, vários entreveros como uma estranha batida de René Arnoux com uma Ferrari 312 no sábado, até uma encoxada, também estranha, do piloto Marco Werner com uma Lotus 77 em Jean Alesi, com outra Ferrari 312. Carros caríssimos que vão para a oficina. Fico pensando se ainda fabricam pneus e peças para tanto.



Comentamos, o pessoal do blog, que se a F-1 atual realizasse algumas corridas dessas como preliminar iriam sentir o peso da comparação. Era uma F-1 com variedades de ideias de construção e sem esse monte de tecnologia a tirar a emoção.



terça-feira, 20 de abril de 2021

TIRO NO PÉ

 Muitos declaram que os pilotos da F-1 são, digamos, difíceis. Algumas vezes enxergam a si mesmo através de lentes enganadoras. E, alguns são pedantes mesmo. Recentemente Fernando Alonso (nosso Mimadon) questionado onde se colocava em relação aos pilotos do grid atual respondeu dizendo que era melhor que todos. Depois, certamente conversando com sua assessoria, disse que não entendeu a pergunta.

Enfim, George Russel dispensa apresentações. Ano passado substituiu Hamilton na dona Mercedes e só não ganhou em Sakhir porque houve aquela defecada da equipe quanto aos pneus. Na minha opinião proposital, diga-se de passagem. O clima pesaria muito se o substituto sentasse num carro que nem era seu número (em termos de tamanho do cockpit) e vencesse.

Mas, o inglês entrou em 2021 com a corda toda. Já se coloca no lugar de, no mínimo, Bottas. No GP da Emília "a Romanha" em Ímola  na volta 33 veio a chance de ultrapassar nada mais nada menos que Valtteri. O resultado:

 


 As "ibagens" não ajudam muito para o veredito de culpa. Mas, a mexida para a direita de Bottas é normal. George, acredito que pela afobação, saiu com as rodas direitas para a grama e pimba. Foi caco para todo lado. O britânico saiu xingando toda a geração do finlandês quando, nestas ocasiões, um pouco de sendo seria melhor.

 Foi ao twitter culpar o piloto da Mercedes, tal e coisa.

Entra em campo o mandão de dona Mercedes e dono do passe de Russell. Toto Wolff (nosso Totó Lobão), primeiro brincou e depois falou sério. Disse que se ele (George) fizer um bom trabalho vai para dona Mercedes. Caso contrário volta para a Copa Renault Clio. 

Mais não precisa. George voltou atrás, pediu desculpas e deve pagar punição ajoelhando no milho.

Também ficar esperto porque, apesar de ser queridinho de Toto, tem muito piloto bom no grid com o ego melhor administrado. 

Post Scriptum: o vídeo não abre pela porra de direitos. Mas, se clicarem no link do youtube dá para assistir

domingo, 18 de abril de 2021

LAMBÃO EM EMÍLIA ROMANA (ÍMOLA) 2021

 Dona Gertrudes ligou alucinada após o GP de Ímola/Emília Romagna e quetais. Primeiro queria saber se os pontos seriam dobrados pela bagunça da nomenclatura do Gp. Respondemos, "sei lá". Vários palavrões depois nossa querida cozinheira e antiga integrante de várias equipes dos anos dourados declinou seu voto para o lambão de Ímola ou seja lá o que seja. 

Lewis Hamilton, segundo ela, seria o agraciado com o leitão porcamente assado. "Cagou ao ultrapassar os retardados, quero dizer, retardatários e saiu da pista perdendo a chance de vencer". O blog ponderou dizendo que Mad Max errou numa relargada, dando o pé cedo demais, rodando e dando uma sorte tremenda ao não perder posições. Ela berrou argumentando que, então, Sergio Perez deveria saborear o leitão pelas inúmeras cagadas durante a prova. Berros daqui e dali, dona Gertrudes abandonou a disputa. Foi, segundo ela, pegar mais uma latinha na geladeira do local de onde acompanha a pandemônia. 

Deste modo, o blog resolveu agraciar o piloto com o leitão porcamente assado de dona Gertrudes com nosso Grosjean, numa maldonadice com o safety car em campo.




ôpa. Desculpem nossa falha. A equipe é a mesma, a situação muito parecida. Enfim, na minha opinião, um demorou demais para perder o assento e o outro sentou por causa do nome.

Mick Schumacher tem a carreira impulsionada pelo sobrenome. É duro. Entendemos. Mas, não podemos deixar de agraciá-lo com o leitão do dia pela maldonadice perpetrada em safety car.

Assim, leva o dito leitão entregue via Tartadurex recheado com livros de auto ajuda sobre como lidar com o legado paterno. 





sábado, 17 de abril de 2021

GARIMPANDO

 Dando um rolê no youtube encontrei essa versão de bohemian rhaposdy cantada pelo elenco de Muppets Show. O espetáculo, no brasil, era apresentado aos domingos pela manhã. Assistia nos meus tempos da Facu de Química. 

Mas, vamos ao show...




quinta-feira, 15 de abril de 2021

CHOCANTE

 Todos sabem que não gosto da F-E (a chocante) por falta de circuitos decentes, punições esquisitas semanas após a corrida terminar, esse modo mário kart, som ridículo de zabeias enlouquecidas e etc.

Agora, a categoria está sendo transmitida pela TV Cultura. Bom, no domingo tentei assistir o GP de Roma. Os pilotos tem recursos, na minha opinião, contrários ao esporte como fanboost (nosso fã bosta), modo ataque e coisas do gênero. A nossa Stock Car também tem essas coisas. Enchem o saco, em verdade.

Voltando, Lucas Di Grassi vinha em oitavo lugar quando em plena reta levou uma encoxada de Sébastien Buemi e foi para o muro abandonando a prova. É uma rivalidade antiga mas, não se justifica tal atitude.

O que aconteceu com Buemi? Continuou na prova chegando em oitavo lugar. Punição? A direção de prova avisou que viria no final da prova. Ou seja, iriam passar o pano. 

Não deu outra. Cinco segundos de punição. Coisa horrorosa. Na próxima vez aposto que Di Grassi vai devolver a encoxada. E, levar cinco segundos. Ou não.

É uma categoria cheia de pilotos bons, equipes de primeira grandeza mas, com um regulamento e gerenciamento ridículos. Não dá.


 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

VELHOS TEMPOS

 Lembro que meus primeiros contatos com problemas mecânicos nos carros da família deram-se lá nos anos sessenta. Um marcante ocorreu na volta de "Santios" e o bravo fusquinha branco. O clã Onofri foi em caravana com colegas de véio Mero. Na subida, via Anchieta, o fusquinha abriu o bico. Sei lá. Calor, excesso de peso, velhice, motor fraco, ressaca, muita comida no "estrômo". Sei que encostamos e logo havia uma reunião de entendidos em volta do motor desfalecido. Zilhões de palpites depois, alguém deu o veredito. A centralina está quente demais. Na ocasião não tinha a menor ideia do que era. Hoje (ave google) sei que é um dispositivo que, na época, tinha a função de controlar a entrada do combustível e ar nos carburadores. Bom, a solução foi arrumar um pano encharcado com água e envolver a dita até o carro voltar do desmaio. 

A partir daí, toda vez que um carro apresentava problema eu dava o diagnóstico de entendido: "é a centralina". Mesmo que fosse um pneu furado.

Pois bem. Quando vi esta foto no site "Por Dentro dos Boxes" lembrei imediatamente do episódio do fusquinha desmaiado


Pista de Reims (França) em 1966. O carro Ferrari desmaiado, o piloto Lorenzo Bandini tentando dar um jeito e a junta de médicos em volta. Tenho certeza que o sujeito de roupa escura e óculos está dizendo "é a centralina, Lorenzo".

quarta-feira, 7 de abril de 2021

O MEME E A FLAUTA


 Sem mais.

sábado, 3 de abril de 2021

CHUMBO AMIGO

 Quem nunca?

Não vale o chumbo de colegas. Aquele em forma de bullying que todo mundo já sofreu na vida.

Já sofri o chumbo amigo (no caso "amigo")  literalmente. Acho que já contei esta história em algum lugar por este blog. Mas, recordar é viver.

Lá nos idos dos anos sessenta, rua Djalma Forjaz e meu amigo (ou equivalente) César Locão. Tem muitas histórias dele aí atrás. Pois bem, César tinha uma espingarda de chumbinho. Aquelas de pressão. Teoricamente não mata. Mas, dói, e, dependendo da distância do tiro machuca feio. 

Em uma ocasião, não sei bem porque, estávamos eu e o meu "amigo" andando pela mata abaixo da escola de bombeiros no chamado Barro Branco. A escola ficava numa elevação e, ditadura militar, o local era vigiado constantemente. A ideia era caçar passarinhos. Num dado momento olhei para cima e vi dois soldados fazendo gestos para que nos afastássemos do local. Avisei César Locão que, arma em punho, balbuciou algo como "meu pai é sargento da PM". Até aí tudo bem, era verdade. Mas, os carinhas lá em cima não sabiam. Observavam dois moleques andando pelo matagal com uma espingarda. Avisei que iria sair do matagal. Locão apontou a espingarda para mim e disse que meteria um chumbinho sei lá onde no meu corpinho. Bom, nem é preciso dizer as razões do César porque era Locão, nénão?

Então, tive um desses lampejos inexplicáveis. Avistei um pobre pardal e apontei ao "amigo". Ele, esqueceu as ameaças e mirou na ave. Atirou, errou, e quando voltou-se para o rebelde este estava longe correndo mata afora. Pois não é que o fidapu carregou a espingarda e atirou no pobre "amigo"? Ouvi o barulho do chumbinho no mato próximo e engatei uma quinta. Corri até nossa rua (já qualificada nos autos) entrei em casa a salvo e fiquei um tempão dando um gelo no amalucado. 

O post é sobre um chumbo amigo envolvendo Mark Webber e Fernando Alonso (nosso mimadon). Os dois são, ou eram, amigos. O australiano deu uma entrevista dizendo que a Alpine/Renault não deveria ter contratado aquele que se acha o melhor do universo porque, porque.... está véio.  

Mais ou menos assim: a Alpine/Renault deveria investir num jovem piloto porque numa dessas contratam um novo Hamilton, Verstappen, Leclerc ou um novo Alonso (de vinte anos atrás). Mas, contrataram um véio de quarenta anos que pode ser bão mas, será que vai longe? 

Uma declaração dessas vindo de um amigo é mais que um chumbinho na bunda.


muy amigo