sexta-feira, 29 de setembro de 2017

MOMENTOS INSÓLITOS

A F-1 é tão tecnológica e avançada que certos acontecimentos não se encaixam no esperado.
Junte a isso e um piloto mimimi a atrair bizarrices e voilá.
Tampa de bueiro solto pegando no pé de Romã da Granja.
Quando a gente lembra que em todas as corridas o dito reclama dos freios, agora vai reclamar do estagiário que não apertou a porca da tampa do bueiro.
Com o o acidente o treino madrugada adentro (para nós) lá na Malásia foi encerrado mais cedo.




Atualizando em 03/10.
O site oficial deixa compartilhar só que não. Passa um tempo e tiram do ar.
Paiaços.


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O LADO CRUEL

O lado de cá do blog anda em falta com posts porque estamos em temporada médica.
Sempre digo "não vá em consultórios porque algo aparece". Ou algos.
Tem o lado cômico/terror que são os pensamentos de redenção enquanto espera o veredito. "nunca mais", "vou parar de beber", "vou emagrecer", "vou fazer exercícios" e por aí afora.
Mas, mesmo com notícias ruins basta sair do consultório para se sentir desobrigado a tudo isso.
O post é para lembrar  que a F-1 é uma categoria cruel tanto quanto nosso corpinho que insiste em envelhecer e arrumar problemas.
Os pilotos não esperam condescendência. São cobrados em resultados e patrocínio.
Dependendo da grana que levam para a equipe a cobrança é mais amena. Até o dia em que outro frangote surge no horizonte com promessa de vitórias.
O "soviético", com diria "aquele" sujeito lesado, Danieldo Kuajato acaba de ser defenestrado dos Toro Mirins em favor do frangote Pedrinho Galinha. Este, depois de cacarejar durante algum tempo, conseguiu derrubar alguém. agora quem entra na alça de mira dos abutres é ele.
Kuajato sempre foi inconstante. Era piloto dos Toro Seniores quando perpetrou algumas barbaridades digas de Pastor Maldonado. Como essas bundadas em Vetor. 



Foi rebaixado para os Mirins cedendo o lugar para Mad Max (outro que adora uma encrenca).
Andou levando pau de Carlinhos Sain Rumo e preterido por "deficiência técnica".
Cruel.

sábado, 23 de setembro de 2017

FAÇO FILMES

Todos temos aqueles tempos de vacas magras. Ao invés de cervejas Larger Premium Isotônicas Irlandesas, Cintra.
Bom, certa vez topei entrar numas de dividir a cena com outros pseudo diretores. Ninguém do meu calibre. Mas, aluguel atrasado tal e coisa.
A ideia era de um filme de ficção científica. Cada diretor teria espaço marcado pelo tempo.
Acabei cedendo à modernidade em relação ao movimento de câmera. Sabem esses diretores que filmam em primeira pessoa?
A câmera confunde-se com o personagem. Temos a impressão de ver com os olhos do protagonista.
Uma merda. Não tem foco, aquela coisa tremida, iluminação de boate. Dá vontade, literal, de vomitar.
A câmera caminha pelo corredor de uma casa. É noite. Mas, podemos notar que as paredes estão sujas e o chão descuidado. Restos de lata de refrigerante (ganhei um merchã, evidentemente). Há uma luz no fim do corredor. Banheiro. Nosso personagem adentra vagarosamente. Aqui um dos pontos altos do filme.
Cabe até uma pausa explicativa.
Pensei que o protagonista poderia ser uma bela mulher nua acostumada com filmes estranhos. Seria assim: um espelho enorme refletindo seu corpo nu. Ela prescrutaria seu corpo como se intrigada. Não se identificaria com o que está refletido.
Sabem em quem pensei. Bela mulher e filmes estranhos. Scarlett Johansson. Nome difícil para pessoa difícil.
Liguei para ela. Depois de dezenas de tentativas ela me atendeu. Não conhecia este diretor. Maldito empresário. Só leva dinheiro.
Bom, o diálogo foi mais ou menos assim. Meu inglês não é bom. Dá para o gasto.
- Hello
- Hi
-  You a beatifull girl.
 - Hum
- I ned your love.
- Hum.
- I make filmes.
- Hum
- I ned your hot body in the mirror
- Shit.
- You topa?
- Ah ah ah ah.
Desligou na minha cara.
Tive que refazer a cena engolindo a rejeição. Tudo bem. Estou acostumado com pessoas que não reconhecem um trabalho de grande magnitude.
Voltemos à cena do banheiro. Toda refeita, evidentemente.
O espelho é normal, desses de escovar os dentes vendo a baba escorrer.
A imagem refletida é de um garoto. Estranhamente branco e ruivo. Não encontrei ninguém como gostaria. Pintamos o Marquinhos, filho do eletricista.
Ele olha a imagem (tivemos que refazer várias vezes. O pentelho morria de rir).
Olhos arregalados contempla os pés.
Assustado sai em desabalada carreira. A tal câmera pulando mais que nunca. O som de sua respiração ofegante.
Entra em uma sala. O pai assiste TV com uma coberta nos pés. Lógico. Brancão e ruivão. Sim, o pai do Marquinhos, todo pintado.
- Pai! Tenho seis dedos em cada pé!
- Sério? Diz o pai fingindo espanto.
- Não consigo contar os meus. Cada vez que arranco um nascem dois.
O menino, voz esganiçada.
- Sério? Dos três pès?
As últimas imagens mostram a casa com um disco voador pousado no quintal. Na fuselagem um adesivo com os dizeres "como estou dirigindo?" e um número de telefone de Marte.




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

RESCALDO

Com todas as equipes mais ou menos acertadas para o ano que vem, resta falar sobre a equipe de dona Clara, quero dizer, papi Troll, um pouco de Sauber e, finalmente, o adeus de Jóia Parmera.
Este, aliás, conseguiu seu melhor resultado no ano justo no GP em que levou o famoso pé na bunda. O chute deve ter ajudado da velocidade.
A volta de massinha, que aposentou-se e voltou ao grid, parece que tem o dedo, ou a grana, de papi Troll. Em Monza percebeu-se que o piloto brasileiro estava cheio de dedos quando perseguia o pimpolho canadense, companheiro de equipe. Não fosse Chapolin Perez a mastigar seus calcanhares nem tentaria aquele arremedo de ultrapassagem. Após a prova disse que não poderia arriscar prejudicar a equipe se os dois se envolvessem num acidente. Cuzão.
Ele disse que não fica na equipe de papi Troll se for a última opção. Então, tchau.
Tá um rolo a contratação ou renovação dentro da escuderia. Dizem que papi não quer Roberto Kudebica porque, certamente, o polonês vai deitar e rolar em cima do filho fraldento. Temos correndo por fora (e, por incrível que pareça o piloto reserva não tem preferência) Paulo que Resta que tenta porque tenta (como diz aquele locutor) voltar a ser titular.
Enfim, as águas vão rolar. Logo saberemos quem vai molhar os pés e quem vai subir no tablado.


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

LAMBÃO EM CINGAPURA

Dona Gertrudes, acabado o GP de Cingapura, Singapura, Pingapura, ligou numa mistura de berros e gargalhadas.
Disse que fica difícil torcer para a "molecada vermelha."
E queria dar o leitão para o "soviético" e a freada mirim (aprendeu o "mirim" com o chefe do blog).
Bom, fizemos uma reunião. Este lado do blog, o chefe e as notícias pós corridas. Decidiram não punir nenhum dos pilotos envolvidos. O blog ora achou que Mad Max era culpado, ora queria jogar a culpa em Mad Max, ora execrou o pimpolho pedante.
Mas, a bem da verdade houve um entrevero de corrida. Cada um foi vítima e algoz.
Coisa de livro da Gata Triste.
Vetor fez aquela manobra que é permitida mas, em se tratando de Mad Max ao seu lado, arriscada.
Veio para o lado esquerdo. 
O fraldento holandês/belga/marciano parecia não ter a intenção de evitar a batida. Pelas tantas resolveu abrir espaço indo para onde? Sim. Para o lado esquerdo onde estava nosso piloto preferido que havia feito uma largada do carai.
Kiwi Vodkanem veio que veio como nos seus melhores tempos. Iria contornar a primeira curva na frente.
Penso que foi aquele mais vítima do que culpado.
Os babacas globais disseram que ele não deveria largar daquele jeito porque esperava-se que iria comboiar Vetor. 
Não dá nem para comentar a asneira. O cara é piloto de competição.
Bom.
Legal foi o rádio de Mad Máx logo após o toque com os vremeios. 
 - Porra, acertaram meu carro. Foi aquele véio cego. Ou o lemão besta. Mas, estou andando. Ah ah. Se fuderam. Estou andando.
Daí veio o torpedo vermelho de Kiwi e pimba no pimpolho. 
Gostei também que sobrou para Mimadon e seus mimimis. Ainda deu umas voltas com o carro em frangalhos, mas acabou abandonando.
E o leitão porcamente assado?
Vai para quem?
Resolvemos dividi-lo entre Vetor e Mad Max. O raciocínio é interessante. Dois pontos.
O pimpolho viu um troço vermelho vindo pela direita. Esse troço estava à frente. Se não tira o pé bate.
Resolveu não tirar o pé. Porém, adernou para a esquerda. Lógico que não deve ter visto o outro troço vermelho muito mais à frente. 
Vetor leva porque fechou a porta sem pensar que o holandes/belga/marciano poderia, vamos assim dizer, deixar bater.
O resultado foi uma dor de cabeça para o time italiano.
Vão ter que remar muito para compensar o prejuízo.
Enquanto isso nossos escolhidos pela maldonadice poderão saborear o leitão do lambão.



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

FOI DADA A LARGADA

A dança das cadeiras para o ano que vem, finalmente, começou. Nada que afete as grandes equipes.
O que parece certo é a saída da Honda da McLaren indo para os Toro Mirins. E, Renault, motores, indo para McLaren.
Mesmo com problemas cansativos (para todos) o pum atômico da Honda deve ser preservado na F-1. Por isso a intervenção federal das forças ocultas (outras nem tanto) do mundão da categoria para que tudo se ajeite.
Lógico que Mimadon vai dizer que o mundo girou ao seu redor. Que não fosse assim seria assado. Ele iria para a Indycar, ou coisa parecida, e seríamos penalizados sem a sua magnífica presença.
Neste momento, uma explicação.
Aprendi a interpretar os sinais no horizonte quando fiz uma viagem à China, quando jovem, para interiorizar os raios invisíveis que varrem o cosmo e nossa pequenitude existência. Meu mestre, Si Fhu Djeu, lecionava durante as madrugadas. Amanhecendo, apontava para cima pedindo silêncio. Então, mostrava o horizonte onde o sol nasce murmurando algo como "estão vendo aquele raio esquisito? Se não for uma bomba nuclear são os deuses enfurecidos".
Em seguida olhava para nós, os dez ou quinze (alguém sempre chegava ou partia) escolhidos, começava a caminhar nos chamando e dizendo "Tamu fudidos, cambada. O bar é para lá."
Bom, até hoje tenho calafrios ao amanhecer. Principalmente porque aquele gordinho da Coréia do Norte pensa que é gente. Pior, pato Donald pensa que ele é. Tamu fudidos.
Ah, esqueci. Aprendi mais tarde que os raios não são interiorizáveis. Passam por nós (nós a terra) como se não existíssemos. E, que a cerveja chinesa é horrível.
Bom, o horizonte pode ser o amanhã. 
As mudanças podem começar sorrateiras. Nada parecido com um caminhão de transporte parando na sua porta. Ou o japonês da Federal. Por sinal, criminoso.
Li que Carlinhos Sain Noção (seu novo nome) assinou contrato com a Renault. Equipe. Vai correr junto com incrível Hulck. Facilita a rescisão do contrato dos Mirins com a Renault motores.
Tudo faz parte do grande plano.
Lógico que o braço duro Jóia Parmera dançou. As luzes no horizonte dizem que o espanhol vai correr já neste ano pelos franceses.
Então, entra em cena o famoso sem ter sido, franguinho Pierre Gasly, vulgo Pedrinho Galinha.
No passado deu declarações no sentido de correr pelos Toro Mirins, não esperando o anúncio oficial. 
Resultado: levou um pé na bunda sem ter contrato assinado. A demissão mais rápida da história.
Agora, disse que vai correr em Singapura, ou Cingapura, ou Pingapura, pelos Mirins.
No lugar de quem cara pálida?
Como diz o filósofo, "quem viver verá".

"se o Luizão está assim segunda de manhã, imagina sexta à noite...."

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

TEMPO QUE ESCOA

A paisagem revela o horizonte tão conhecido. 
Décadas no horizonte.
O morro, a plantação de cana de açúcar, ora prestes a ser cortada, ora a ser cultivada. 
Décadas.
Estou no campinho de futebol, hoje abandonado. Bem que nunca efetivamente utilizado. Mas, outrora um campo de batalhas inesquecíveis. Tempos passados quando os perna de pau de Rib's enfrentavam os perna de pau de sampa. Embates nada gloriosos porém, com a lembrança de uma peitada de um certo sobrinho contra o tio, que o adora anote-se. Hoje, o fato é digno de comentários e brindes pela ousadia, áras.
Décadas.
Hoje, 07/09/2017, estava a observar o morro e recordar as décadas passadas na velha chácara.
A porra do tempo que escoa mas. nos deixa o morro imutável a marcar a passagem das décadas.
Então, Henrique o neto/rei/herdeiro de tantas emoções alocadas num zip qualquer, chama minha atenção no espaço/tempo.
Zizi, zizique, nênes é o depositário de tantas décadas a observar o horizonte. O morro que sempre muda mas, sempre nos revela o tempo passado e guardado. Filhos, sobrinhos, parentes, amigos.
Crescem e pensam que se vão. Passam dessa vida e pensam que serão esquecidos. Estão do nosso lado e sempre amados.
No meu torpor (ave skoll) não distingo o antes de Renato/Mariana daquele que quem vem depois, Henrique.
Há uma doce mistura de voz, feições e a rebeldia que não adianta combater.
Nênes exige minhas habilidades em eliminar as formigas marcianas e suas bases terrestres instaladas na chácara. Entre inundações por água e devastações provocadas por chutes nas entradas secretas dos inimigos marcianos vivem em mim as inesquecíveis lembranças de Renato/Mariana neste mesmo espaço/tempo e embates contra os inimigos de sempre. Besouros, chifrudos, borboletas malucas, ou formigas marcianas.
De tudo, inclusive o choro feito bezerro desmamado, a certeza de que, enquanto nosso esquadrão secreto existir não há Trumph nos destrua.

décadas


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O QUE TE ESPERA


SIGA O CHEFINHO

Após o GP de Monza o twiter passarinhou 'centos comentários sobre a disputa Troll/massinha.
A grande maioria maldizendo o piloto brasileiro pela falta de combatividade ou excesso respeito ao chefinho, uma vez que papi Troll manda e desmanda na equipe.
Dizem que não queria, digamos assim, perder o lugar para 2018.
Penso que não.
Massinha de modelar já vem no automático faz um tempão. Seu ritmo de corrida provoca sonolência.
Com carro bom ou ruim ou carroça.
E, na minha opinião, durante toda a carreira demonstrou dificuldades na hora de atacar. Para defender tudo bem. Não dá espaço e joga sujo algumas vezes. No caso da defesa sobre Mad Max, ainda em Monza, ignorou a tentativa e fez seu traçado como se fosse o último habitante da terra. Agiu certo, tanto que não foi punido.
Mas, falta a ele, e a outros pilotos na atual F-1, aquela gana que poucos mantém ao longo da carreira. Seu tempo passou.
Duvido que permaneça na F-1 ano que entra. 
Já declarou que tem a F-E (de choque) em mira. Boa sorte com aqueles malucos de todas as voltas.



terça-feira, 5 de setembro de 2017

LAMBÃO NA ITÁLIA

Terminado o GP de Monza dona Gertrudes ligou com seu berreiro habitual e provocações idem.
Depois de vários minutos consegui informar a ela que concordava com o ganhador do leitão porcamente assado.
Mad Max. Por conta do risco quando da tentativa de ultrapassar massinha de modelar e pelo chega para lá em cima de Magnificúzem. 
O pimpolho belga/holandês/marciano nem quer saber, como mesmo disse após a corrida, em relação às reclamações do piloto da Rá. Corre como se o mundo fosse dele. Ou seja: deveria saber que massinha não é um piloto gentil. Não iria deixar espaço na gincana. Muito menos para ele. Tentou e se deu mal. Com o dinamarquês não foi diferente. Passou pelo cara e fez a tomada da curva como se não houvesse ninguém no mundão véio. 
Adoramos o segundo caso. "Suck my balls", deveria ter dito Mad Max ao ouvir as reclamações de Magnificúzem, um piloto bem boca e comportamento sujos.
O piloto dos Toro Seniores se acha, como dizem hoje em dia. Não tem maturidade nem educação esportiva. Toda vez que seu carro quebra reclama como se não tivesse sua parcela de culpa. Despreza os outros pilotos porque se julga acima deles.
No fundo, no fundo Sophie Kumpen, sua milf mãe e Jos, seu maluco pai, tem culpa no cartório. Uns puxões de orelha não fariam mal nenhum.
Enquanto não cresce faz nossa alegria com maldonadices que o levam a ser escolhido o lambão do domingo.