quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

TEMPO

 Éramos jovens e sonhadores. Lembro de deitarmos na grama do terreno baldio, olhar para o azul do céu e imaginar que uma nave espacial surgiria para resolver os problemas cotidianos. Minhas tenebrosas lições de matemática, por exemplo. Aos onze anos as preocupações dos adultos eram distantes. Tínhamos nossos próprios medos e assombrações. Fazia uma brincadeira idiota (hoje penso assim) em que a comparava com um extraterrestre. Seus pais e ela, filha única, possuíam um tipo físico único. Vinham de um país de nome impronunciável. Cabelos tão loiros que pareciam descoloridos. Olhos azuis como o céu. Por sinal, via nos olhos dela o céu sem nuvens. Pensava que com pouco esforço vislumbraria o espaço sideral. Quando da brincadeira ela olhava para mim de maneira inexpressiva. Era um elogio, certamente pensava. Minha amiga era de poucas palavras. Estudava em escola particular, o que era um luxo para a maioria do bairro. Quase nunca falava de sua vida. Eu, tinha certeza, era alguém importante em sua vida. O único a quem ela procurava. Não participava de brincadeiras com o restante da garotada. Dizia que as brincadeiras eram infantis demais. Enfim, ao meu modo estava apaixonado.

Invariavelmente, quando estávamos olhando o céu, perguntava o que eu faria se pudesse voltar no tempo. O que tentaria mudar. Ela insistia mesmo quando eu falava que tinha onze anos. Muitas decepções ainda viriam a ponto de querer mudar. Havia uma inquietude em sua voz. Como se algo inevitável estivesse por acontecer. Para ser sincero nunca pensei mesmo depois de quarenta anos na possibilidade de voltar no tempo e arrumar a casa bagunçada, por assim dizer.

Um belo dia minha amiga veio me ver. Com seu habitual jeito impessoal informou que iriam mudar de cidade. Fiquei tão aturdido que não ouvi para onde iriam. Disse que iria passar o resto do dia arrumando suas coisas.

Pela primeira vez na vida chorei um amor perdido. E, nem havia me declarado. No dia seguinte fui até sua casa para as despedidas. Não havia mais ninguém ou nada. Já haviam partido. Fiquei devastado com minha cartinha declaratória nas mãos. 

O tempo passou. Outras paixões vieram. Casamentos (sim, dois) filhos, uma vida normal na medida do possível. Como toda vida normal, algumas frustrações.

Nesta noite, no entanto, estou me amaldiçoando por não dar a devida atenção ao que minha amiga de quarenta anos atrás dizia. Para qual época iria se pudesse voltar no tempo.

Estou esperando o socorro porque meu carro quebrou na estrada voltando de uma curta viagem. Na minha frente minha amiga, que não envelheceu nadinha. Está ao pé do que chamamos de disco voador. Explicou que são viajantes espaciais. E, que tenho três minutos (sei lá porque três minutos) para decidir se quero voltar no tempo. Basta entrar no tal disco voador. E, voltar, por exemplo, ao início da viagem e levar o carro à oficina antes da quebra. Ou voltar no dia em que ela informou que iria mudar. E, me declarar. Deixar quarenta anos da minha vida desvanecer no tempo/espaço.

Que fazer?




sábado, 26 de dezembro de 2020

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

 Vivemos época de trevas. O mundo, que deveria aproveitar a pandemia e refletir sobre a existência terrena, perdeu-se no jogo. Basta ler os chamados cabeçalhos das notícias dos sites de notícias. Confesso que não tenho estômago para ler a maioria dos conteúdos.

O esporte favorito deste país é matar mulher, que não passa de  propriedade de um escroto qualquer. Lembrando que um escroto qualquer ocupa a presidência. 

O assunto não pode ser ignorado pela categoria máxima (ah ah) do esporte motorizado que tem esse papo de modernidade e puns atômicos que tiram o som como apelo à velocidade. Nesta seara temos um idiota russo a desrespeitar uma garota postando um vídeo com abuso envolvendo uma "amiga".

Estou lendo que o braço curto e execrável ser humano  Nikita Mazepin, do alto do din-din de papi, foi confirmado como piloto da Haas, que se torna deste modo a equipe lixo da F1. Espero que perguntem para seu companheiro de equipe (Schumacher fi) o que pensa disto tudo. E, claro, a F1 "firma" enfia a cabeça na areia ignorando tudo ao redor. Os tempos mudaram mas, a bolha da categoria finge que tudo está bem.

Nós, deste lado do blog, estarrecidos esperamos que a nave mãe venha nos buscar. Já deu. Pare o mundo que quero descer. Marte está de bom tamanho.

sábado, 19 de dezembro de 2020

PREVISÕES

 Um tempo atrás, e bota tempo nisso, o "must" de fim de ano era (junto com o, já, especial do reibeto) a previsão do que aconteceria no ano vindouro. Dona Alzira adorava as previsões e arrastava o resto da família para a frente da TV para  antecipação do óbvio. Tipo "alguém famoso vai morrer". Bom, se não for famoso o pessoal força a barra e mata um famoso mais ou menos (tipo participante do BBB,se houvesse naquela época). Determinadas previsões são relativamente relativas (ai, meu saco!). Um famoso (ou não) vai ter problemas no casamento, o brasil vai ganhar a copa do mundo (ou perder). O "Santios" vai dar vexame em algum campeonato. E por aí caminha a carruagem. Infelizmente as previsões perderam força ao longo do tempo. Povão anda incrédulo. Era muito divertido rir das previsões junto com véio Mero. Dois incrédulos por natureza.

Estou lendo algumas declarações acerca do ano que entra na F1. Dirigentes (cínicos, bem anotado) e o comportamento das equipes com relação aos pilotos que formarão dupla. Não contive o riso e a vontade de "postar".

Primeira: mamã Ferrari (aquela mesma que dispensou por telefone e sacaneou a temporada inteira um quatro vezes campeão) garante que o monochato vai correr em igualdade de condições com o novato (na equipe) Carlos Sainz (o Júnior). O velho e nausebundeante papo sobre a liberdade de lutar e o que vale é a equipe. O espanhol, sabemos, não é qualquer um. Em igualdade de condições colocará Leclerc (o queridinho) no chinelo. Charles não é ruim Tem potencial mas, é ainda estabanado. Aguardemos os próximos capítulos.

De outra banda os Toros Seniores contrataram o defenestrado Sergio Perez (nosso Chapolin Perez). Acontecimento a ser marcado na folhinha pelo fato de não ser um piloto da "escolinha do professor Hammer Marko" a ser triturado sem dó. Sergio tem história a ser considerada. Surgiu como grande promessa e, ainda por cima, amparado pelo dono da globo do México. Perdeu-se no jogo e encontrou o caminho neste ano de 2020 quando deu muitos crocs na cabeça do dono da equipe. Não do pai, mas, do "fi" Stroll o que dá na mesma. O mexicano entra numa equipe que faz o que o mimadinho Max quer. O holandês/belga/marciano faz biquinho e ganha chupeta com leite condensado. Fica assim então. Será que o mexicano vai ser ouvido em seus anseios por um carro ao seu gosto? Dizem que o carro dos Seniores que está no forno vem ao gosto de Mad Max. Não terá vida fácil o nosso Chapolin. Aguardemos, também, os próximos capítulos.

 

SERÁ CAMINHO ERRADO?

Como sabem sou conhecido na família por errar caminhos ou "desbravar" outros sem a menor noção.

Pelo menos estes acontecimentos entram no folclore familiar. 

Durante este ano em toda transmissão da F1 alguém brincava com o fato de Carlos Sainz ter assinado com a carroça da Ferrari. Vai sofrer, não vai andar na frente como estava andando com a McLaren e etc. Em suma, escolheu o caminho errado.

Mas, vem a notícia de um motor totalmente novo de mamã Ferrari para o ano que entra. Sim, já para 2021 onde (teoricamente) tudo estará congelado. Ficamos, o blog, com a pulga atrás da orelha porque sabemos do acordo sigiloso (e pornográfico) dos italianos com a FIA (da puta) em relação ao pum atômico fora dos conformes ano passado. 

Foi quando ouvi numa transmissão Felipe Giaffone, que sabe das coisas, falar como num devaneio que essa coisa de pum novíssimo é conversa para a boiada dormir. Ou seja, por conta do acordo mamã peidou com menos intensidade neste ano e no próximo vai poder soltar seus puns com vigor. Dentro do regulamento, esperamos. Para não sofrer uma punição mais dolorosa os vremeios estrangularam seu pum sofrendo a humilhação de ficar em sexto lugar no mundial de construtores. Ano que entra, tudo volta ao quase normal.

Mas, enquanto o campeonato não começa a gente tira uma da cara do Sainz no carro de mamã.

Sim, já tem um monte de memes desta foto. Mas, que ele está com cara de "mamãe me tira desta" está.



terça-feira, 15 de dezembro de 2020

LAMBÃO EM ABU DHABI

 Terminada a corrida em Abu Dhabi dona Gertrudes não ligou como habitualmente faz. Preocupado o blog entrou em contato. Ela atendeu com voz sonolenta dizendo que havia dormido a partir da metade da prova.

Não quis eleger o lambão mesmo a corrida foi de um tédio total. Ela acenou com a possibilidade de entregar o leitão porcamente assado para Vettel e sua cantoria pós-corrida. Vá cantar mal assim no "the voice". Não tem desculpa por estar dentro do carro. Até a "cola" da letra ele levou no "bolso".


Mas, o blog é fã do lemão e a indicação foi rejeitada.

De qualquer maneira o blog também "dormiu" a maior parte da corrida e resolvemos não agraciar ninguém com o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. 

Como foi a última corrida mais tarde voltaremos com impressões sobre a temporada e quetais.

Sem mais.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

VERGONHA PARA A F1

 A F-1 sempre deu preferência aos endinheirados da vida. Mas, não como hoje em dia. Os famosos e escabrosos custos obrigam, segundo as equipes, contratar quem leva dinheiro. Em detrimento de bons pilotos. 

A equipe Haas não foge à regra. Mais um filho de quaquilonário ganha um presente de papi. Um tal de Nikita Mazepin cuja carreira só tem brilho nas atitudes anti esportivas  como na última corrida em Sakhir.



Fora das pistas o russo é um exemplo do riquinho machista. Leio aqui sobre o assédio cometido por ele sobre uma garota. Publicou certamente se achando o máximo. Apagou só que não. Hoje em dia em segundos posts são baixados e eternizados. Se diz arrependido (ah ah). A moça estranhamente relata que são amigos e tudo bem. Como? 

A equipe Haas condenou a atitude abominável do sujeito e "vamos tratar do caso internamente". Ou seja, vão esperar a poeira abaixar e fingir que tudo se resolveu. Afinal, o dinheiro é que importa. Ghunter Steiner, o boca suja, vai ter que posar para a foto da galeria fingindo, ou não, que está tudo bem. A atitude de tratar do caso dentro da escuderia pode cheirar a cumplicidade. 

Fica assim, o não rompimento do contrato não é só vergonhoso para os norte-americanos. É uma vergonha para a F-1 ver o cara desfilar com a carinha de playboy "posso tudo" nos boxes ano que vem.


LAMBÃO EM SAKHIR

 A verdadeira lambança no GP de Sakhir foi protagonizado pela equipe Mercedes. Mas, foi um erro tão ridículo que o blog pensa ser intencional. Colocar pneus para o segundo carro no primeiro que entrou? Sim, Russell estava na frente e entrou para o pit na frente. Acreditamos que a intenção era, sei lá, ferrar a corrida dos dois. Aguardemos.

Mas, o leitão porcamente assado de dona Gertrudes vai para o piloto que adora fazer maldonadices nas primeiras curvas. Foi assim com Vettel em uma das corridas na Áustria e agora acertando Perez (o defenestrado) acabando com sua corrida e a de Max Versttapen (por sinal dois mimizentos). Charles Leclerc o nome do agraciado. Esse tipo de afobação faz a gente pensar se os caras merecem o destaque como herdeiros de tal e tal piloto. Tem um belo e espinhoso caminho pela frente.

Sergio Perez sacodiu a poeira e foi cuidar da vida. Acabou vencendo a prova.

Max Verstappen, que novamente era favorito, chutou o muro feito menininho mimado de Helmut "hammer" Marko e foi chorar na cama.

E, o monochato leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Por sinal, na opinião dela Leclerc é daltônico uma vez que quando tem Vettel por perto sempre joga o carro para cima do lemão. Confundiu rosa com vermelho e pimba.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

SERÁ O FIM?

 Uma coisa puxa a outra. Antes de comentar a foto em questão, "senta que lá vem história". Tinha um coleguinha lááá atrás nos tempos do ginásio. Estamos falando da década de sessenta do ano passado. Tipo séc. 20.

Bom, como sabem morava no alto do Mandaqui. Serafim era o coleguinha. Por sinal, nada amistoso. Filho de PM estudava no famoso GESI (famoso só nas minhas memórias, bem entendido) na mesma época que este que vos tecla. Vocês tem conhecimento que, desde sempre, sou um um cara sem noção. Mesmo sabendo da belicosidade do Serafim toda vez que o avistava gritava "será o fim?"

Até que chegou o dia que quase foi o meu fim. Serafim resolveu me interpelar sobre a gracinha sem graça. Ele era (ou é, não sei se morreu) bem maior que eu. Lembro que exerci o meu lado diplomático/cuzão para não levar uma surra. Escapei.

Enfim, a ideia inicial do post seria Henrique e seu lado catastrófico. Ele adora temas como Titanic e desgraças gerais. Quando tira os olhos das várias telas que o hipnotizam fala sobre tiros, mortes e fim do mundo. Um tempo atrás tive que explicar o que levou o Titanic ao fundo do mar. Muitas vezes.

Ainda bem que não perguntou o porquê da tal Rose não puxar o Jack para cima da "táuba" já que havia espaço. Puta falha do filme.

Nos últimos dias as bombas atômicas lançadas sobre duas cidades japonesas na segunda guerra mundial virou tema. Ele assiste umas porradas de canais do Youtube e a gente não consegue filtrar o conteúdo. Penso que o tema saiu de um canal qualquer. Eu tenho um certo bloqueio sobre o tema. Não cabe aqui a explicação. Para resumir, um crime comparável aos campos de concentração nazistas.

Bom, para encerrar o lúgubre post, a foto.


Um belo pôr do sol. Mas, se mostrar para Henrique ele vai dizer, "vovô, a bomba atômica explodiu em Rib's". 

Sem mais.

ENTENDIDOS ENTENDERÃO

 


Steve no alto da colina. 




quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

XADREZ EM QUATRO RODAS

 Lembro quando um primo me ensinou a jogar xadrez num período de férias. No início não era páreo para ele. Então, o cara jogava sem a rainha. E, ganhava. Fiquei ligeiramente obcecado em conhecer o jogo e seus segredos e dar um pau no cara. Comprei um livro e estudei as jogadas dos grandes mestres.

Morava em sampa e ele aqui no forno chamado Rib's. Quando me igualei em termos técnicos surgiu uma tensão entre nós. Não gostávamos de perder. Os outros primos se renuíam em torcida. Quem joga xadrez sabe que torcida barulhenta não ajuda em nada. Enfim, quando ele voltou para cá começamos um jogo via cartas. Enviávamos cartas com as jogadas. No início com uma frequência a preocupar os pais pelo dinheiro gasto com os selos postais. Os mais novos nem sabem o que é isso.  Em verdade, os selos eram baratos. Com o tempo o jogo entrou numa enrascada. Pensava que ele repetia um jogo de um mestre qualquer como eu estava fazendo. Mais uma encrenca (desta vez postal) e o jogo restou esquecido. Depois de um certo tempo disse a ele que o empate seria a melhor saída. Argumentou que estava em vantagem e minha desistência seria o desfecho correto. Mais uma encrenca. Desta vez física. E, o jogo está em aberto até hoje. 

Tentei ensinar Henrique mas, ele não sabe perder e não segue regra alguma. Aliás, em jogo nenhum. Desisti, por enquanto.

Na F-1, se pensarmos bem, houve uma jogada por parte de Toto Wolff (nosso Totó Lobão) que cheira o jogo milenar.

Hamilton pegou Covid numa estranha situação uma vez que correu em Bahrein infectado porém, sem sintomas. Não vai participar da corrida no mesmo, só que não, circuito neste fim de semana.

Surgiram as mais variadas situações para sua substituição. Para apimentar havia a substituição de Romain Grosjean, o renascido das chamas, na carroça da Haas.

Candidatos não faltavam para o carro de Lewis. O eterno Nico Hulkenberg,  Stoffel Vandoorne (substituto em várias equipes), Esteban Gutierrez (!!!!), também reserva da Mercedes e, claro, Rubim.

Mas, veio uma jogada ainda a ser estudada. O escolhido foi o piloto da Williams e jovem da escola dos prateados (pretos, por ora) George Russel (para nós Jorjão Russo). No lugar do britânico entra Jack Aitken um misto de britânico e sul-coreano. 

Toto Wolff tem Russel sob contrato e o coloca numa situação (diria eu) difícil. Tem a obrigação de, no mínimo, andar junto com Bottas. Se ficar mais atrás, como Albon em relação ao companheiro de equipe vai ter seu passe desvalorizado. Se andar na frente de Bottas quem perde é o finlandês. Quem ganha com tudo isso? Sim, o Lobão. De qualquer maneira sai com dinheiro no bolso.

Vamos ficar de olho. 

Quanto aos outros pilotos acredito que não vão perpetrar nada marcante. Carros ruins, pista rápida e curta. 
Se fosse manager diria para fazerem um feijão com arroz e talvez um ovo frito por cima.



SEM LAMBÃO NO BAHREIN

 Depois de muita confabulação o blog decidiu não entregar o leitão porcamente assado referente à Maldonadice do dia lá no Bahrein. Dona Gertrudes, isolada em algum lugar por aí, ligou dizendo que ainda estava impactada pelo acidente e não iria opinar. "Vou sim abrir mais uma", disse ela.

O motivo é simples: Grosjean merecia, em condições normais de temperatura e pressão, o prêmio por ter levado seu carro para a direita como se não existisse mais ninguém no mundo. Pegou a Alpha Tauri do "soviético" Kvyat e deu no que deu. Agiu como um motorista aqui da abrasiva Rib's.

Não fosse a estranha e milagrosa (não gosto desta palavra. Mas, ...) sequência levaria o leitão. Sei que não é politicamente correto. No entanto gostaria de brincar dizendo que Romain teve seu momento Daenerys Targaryen ao sair em meio às chamas. 

Enfim, segue o bonde. Neste fim de semana tem corrida no mesmo circuito. Só que não.

domingo, 22 de novembro de 2020

ÍDOLOS DERRETEM

Muito relutei em escrever este post. Ídolos são seres que transcendem o homem/mulher e não deveriam ter atitudes mundanas. Atitudes essas só reservadas aos terrenos.  E, os terrenos, não deveriam contestar o ídolo. Mas, por detrás do ícone existe um ser de carne e osso. Tá certo, depois de um tempo gordurinhas são acrescentadas ao "tipo".

Desde uma frase de Pelé (não sei o ano) tento separar o homem do atleta/piloto e etc. Ele disse, certa vez, que o Pelé era o Pelé e o Edson era o Edson. Sabendo do homem por detrás do ídolo.

Vou restringir o post aos dois grandes ídolos de minha infância/juventude. Além de Pelé, Emerson Fittipaldi.

Por sinal, Pelé foi meu primeiro grande ícone de grandes e inesquecíveis conquistas. Já escrevi sobre meu primeiro contato com ele lá em Curitiba e o famoso 11 X 0 sobre o Botafogo de Rib's. Em 21/11/1964. Ontem.  Oito gols só dele sobre o time de coração (depois do "Parmera") do véio Mero. Virei santista naquele dia para tristeza do véio em questão.

O sujeito Edson Arantes do Nascimento é execrável. 

Tentando resumir, seu primeiro divórcio incluiu uma cláusula de silêncio acerca do relacionamento entre os cônjuges (ou cônjes, segundo um ex/atual pilantra juiz). Ou seja, eventos que não deveriam ser divulgados. Não reconheceu uma filha nem mesmo depois do exame de DNA. Disse, certa vez, que "o brasileiro não está preparado para votar" que foi "traduzida" pelos apoiadores da então ditadura como "o brasileiro não sabe votar". Neste ponto estou com ele. Basta observar o resultado das eleições passadas (para presidente.)

Mas, não estendendo a conversa, recentemente enviou uma camiseta ao "presidente" desta merda. Do meu time do coração. O "Santios". Com dedicatória. Muitos vão dizer "o cara está com oitenta anos e não lê notícias". Pelo passado penso que a assinatura está errada. Pelé é um monumento ao futebol. Edson é um cara a ser esquecido. Triste  mas, verdadeiro.

Como santista digo que esta camiseta deveria ser queimada


Não vou falar muito sobre Emerson Fittipaldi. Ou Fintinpaldi, nas palavras de véio Méro.
Responsável pelas primeiras grandes emoções acerca da F-1 deste que vos tecla lá em 1972 quando venceu o GP de Monza sagrando-se campeão e quase matando o véio "Wirsão" do coração. O tempo passa e é inexorável.
Recentemente, descobrimos que o cara contrata e não paga. Contratos, por exemplo, da etapa do WEC e tudo o mais. O blog foi em peso à corrida da WEC em Interlagos em 2014 promovido por ele.

Sim, foi muito legal. Tem post por aí.

Logo depois surgiram notícias acerca do não cumprimento dos contratos envolvendo o evento. Conversa vai conversa vem descobrimos que Emerson é um picareta contumaz. Zilhões de contratos e quetais nunca honrados em vários eventos..

Lembro bem, lá atrás, quando assinou para competir com uma equipe "brasileira" 1976 e a grana que levou. A Copersucar era brasileira no nome e patrocínio. O resto, até as rodas, era estrangeiro.
Enfim, o piloto comprou, com a grana do contrato,  uma fazenda de laranjas em Araraquara que, segundo ele,  nunca deu lucro.

Vem, o pioneiro dos campeões brasileiros na F-1, declarar, sobre as dívidas, que vai honrar os compromissos. Mas, o tempo passa e o dito não honra porra nenhuma. Então, para foder minha admiração, deu uma declaração ridícula culpando o PT por sua "caloterice". Investiu numa usina de etanol e o PT deu prioridade (segundo ele) à gasolina. Bom, sabemos que essa conversa é para boi dormir. Nenhuma usina de etanol se deu mal (quase rimou) em qualquer governo desta porra de país. Lógico, desde que bem administrada.

Então ficamos assim: Fittipaldi diz que vai pagar e não apresenta sequer bens que deveriam ser penhorados. De um dos vários processos.

Enfim, não sei o que pensam esses ídolos sobre o legado que restaria após seu "passamento", como diria minha avó. Bens materiais ou espirituais serão confrontados pelas gerações futuras como são agora por muitos daqueles que os admiravam incondicionalmente e descobriram a fatalidade inerente aos seres humanos em sua essência. Escolheram o lado errado da "força".

 Fodam-se. Minha vidinha é mais honrada que a deles


Blarg

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

PALPITES

 O ser humano adora dar palpite. Entendendo ou não do assunto.

E, palpite traz a lembrança, por exemplo, do começo da loteria esportiva lá nos anos 70. Virou febre. Todo mundo apostava. Lembro que um tio ganhou duas vezes, para desespero de Véio Mero que não ganhava nada. Lembro também dos palpites acerca do sexo do bebê que iria nascer. A mulherada se reunia em rodinhas examinando a situação. Tamanho da barriga (algumas enganavam porque a futura mamãe já era ligeiramente barriguda), se a barriga estava muito para baixo, pontuda, a quantidade de chutes do pentelhinho e etc. Uma vez Véio Mero cortou o barato dizendo que era menino. Sem mais. E, nasceu um menino. Lógico. De saco cheio dos palpites intermináveis ele cravou um "X" qualquer. Mas, dona Alzira ficou com a certeza que o marido tinha um lado vidente.

Na F-1 zilhões dão palpite. Até o blog. Palpite no sentido de chutar. Não uma opinião abalizada. Mesmo ex-pilotos adoram opinar no chute sem conhecimento do ocorrido. Ou seja, palpitam.

Um campeão é Jacques Villeneuve. Canadense campeão de 1997 derrotando Michael Schumacher. Tá certo que em 2018 cravou que Hamilton é melhor que o alemão. Concordamos. Mas, vive polemizando por polemizar.

Bom. Vimos a péssima largada do novo mimadinho da F-1 Max Verstappen lá na Turquia. Por sinal Albon acompanhou o chefe. No fundo ninguém, dos Toro Seniores, vai externar o verdadeiro motivo. O asfalto estava um sabão para todos. Portanto, meu palpite (ah ah) é uma falha de embreagem. Os dois carros saíram mal. E, já havia acontecido antes por falha justamente da embreagem. Mas, para desespero do belga/holandês/marciano vários ex-pilotos sentaram paulada. Até Timo Glock. O sempre presente Villeneuve e quetais.

Verstappen então veio rebater os ditos alegando preliminarmente que não são especialistas. Bola fora. Todos já sentaram num F-1. Certo que, poderiam ponderar alegando desconhecer os reais motivos da lambança na largada.  Disse que o problema foi a asa dianteira ajustada errada. Pera aí. A asa (ou asas) não influem tanto assim numa largada. Lá na frente tudo bem. Mas, exatamente na hora de tacar o pé no acelerador? Não colou.

O grande enrosco para Max foi o fato de ser franco favorito para a vitória. Com a largada ruim cometeu uma série de maldonadices. Só não levou o leitão porcamente assado de dona Gertrudes porque o blog gosta menos do monochato. Penso que, mesmo com a péssima largada, poderia ter vencido. Mas, a pressão não foi bem administrada.

O primeiro gostosão dos Toro Seniores raramente entra em disputa com outros pilotos nos últimos tempos. Não tem carro para enfrentar as Mercedes e tem carro para estar folgadamente na frente dos outros. E, quando tem que dizer a que veio faz o que fez. Ficou uma marca, diria o poeta.


Acima o leitão merecido e não agraciado. Precisava entrar embutido?



segunda-feira, 16 de novembro de 2020

LAMBÃO NA TURQUIA

 Durante a prova torcemos muito para Vettel. Mas, o monochato Leclerc fez, reconhecemos, uma bela corrida de recuperação, passou meio mundo e, no final, iria chegar em segundo após um erro de Sergio (bye bye) Perez. 

Então, fez uma maldonadice no apagar das luzes (como diria o poeta). Desceu a reta com a asa aberta por ter passado o ponto de abertura ainda atrás do mexicano e defecou na frenagem. Podemos ver nas "ibagens" que o piloto da Mercedes rosa não iria conseguir a ultrapassagem. Noves fora Vettel passou o "companheiro" de equipe e quase cruza em segundo. 

Como sempre faz depois de uma maldonadice o monochato xingou a si mesmo. Dona Gertrudes ligou dizendo que ele deveria deixar os xingamentos para o espelho. Soa meio mimimi demais essa atitude.

Enfim, pela maldonadice de fim de prova Leclerc leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Como a segunda onda da Covid 19 está dando as caras por aí, nossa cozinheira predileta recheou o dito com muito álcool gel. Torcendo para que ele não coloque no microondas (ou algo assim) para esquentar.



 

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

ELEIÇÕES

 O blog contém muitas postagens sobre eleições de ontem, hoje e sempre. Uma das transgressões  mais icônicas de minha vida política ocorreu em 1978 (faz tempo!!!). Titio Geisel (como a gente se referia a ele) permitiu (a ditadura, na verdade) uma eleição  para vários cargos. Nem lembro quais. 

Lembro que era uma ditadura militar e, dependendo do resultado, a bola seria levada do jogo pelo resultado, digamos, inesperado.

Mas, lá estava este que vos tecla com véio Mero na fila para a votação. Em sampa. A gente passou o tempo todo xingando "tudo o que aí está". As pessoas em volta de olhos arregalados, com aquela expressão "não conheço os malucos". Não sei em que ele votou. Mas, no escurinho da urna escrevi "Geisel filho da puta" na cédula. Pelo menos descobri que a votação foi anônima de fato. Nunca fui interpelado pela transgressão.  

Já fiz um post sobre a invasão do restaurante da USP aqui em Rib's nos idos de setenta onde escrevi no ponto dos funcionários a mesma frase. Puxava a alavanca do ponto e aparecia um papelzinho com a data impressa. O funcionário deveria assinar o horário de entrada/saída. Depois de 'centas frases homenageando o ditador de plantão alguém me alertou que estava bom. Chega. Sabemos sua opinião.

Enfim, eleições são contestadas por quem perde e, por incrível que pareça, por quem ganha. O atual "presidente" desta merda diz que houve fraude na eleição que o elegeu. Lógico, vindo de quem veio, não existem provas  provando (ui!).

Aquele sujeito presidente (ainda) do país enorme e bobo diz que foi roubado na atual eleição. O pleito foi fraudado  etc e tal. Lógico, tudo sem provas. O que deveria ser levado em consideração pelo sujeito que aparentemente entra num forno micro-ondas toda manhã (que cor de cenoura é essa, Arnaldo?) é que a sua atitude põe em dúvida todo o sistema democrático do país enorme e bobo. Se os Estados Unidos lá do norte são o exemplo de democracia o que leva um ex-atual-ex presidente a contestar o pleito que o defenestrou? 

Aguardemos os próximos capítulos.

Bom, na esteira dos líderes sensatos o blog declara que reconhece a vitória de Joe Biden na eleição para presidente daquele país enorme e bobo lá no norte.

Em consequência, "chupa Trump, chupa Bozo".

Segue a história.....

TÉDIO NA TELA

 Dona Bobo, quero dizer Globo (bobo somos nós), anunciou que não iria renovar o contrato de transmissão com dona Liberdade (a tal) acerca da F1.

Até que fiquei feliz porque ultimamente a transmissão é uma bosta. Acaba a corrida e você é convidado a migrar para uma página da internet (penso que paga) para ver o pódio. Um desrespeito total.

Mas, quem assumiria? No imbróglio entrou a renovação do autódromo de Interlagos. Tudo vencendo e negociações complicadas. O chefão de dona Liberdade é um tal de Chase (bigode ridículo) Carey. Um braço duro.

Lógico que entra em cena o presidente e uma tal de Rio Motorsport, um conglomerado com dinheiro vindo não se sabe de onde. A gente sabe mas, é melhor não comentar. Pois é. O mandatário supremo desta merda toda está preocupado em enfrentar o governo de sampa (o estado) por conta das eleições presidenciais e garantiu a F1 lá no Rio de infortúnios janeiros. Não tem autódromo por lá. Jacarepaguá foi destruído. Sem problemas. Vamos construir um num lugar de preservação ambiental. Normal neste governo. 

 Então tá. O bigode sem noção até posou com a "turma".


Não. Não tem algemas na foto.

Bom. Resumindo: não existe outra TV aberta com a capacidade de dona Globo. Falaram que a TV Cultura aqui de São Paulo iria transmitir a bagaça. Lembrando que lá atrás havia a transmissão também pela Cultura. Muito boa, por sinal.

Mas, o tempo passou e a categoria máxima (ah ah) exige amplitude nacional que só a Globo tem.

Correndo por fora o governo de São Paulo, ao que parece, renovou o contrato e Interlagos estará nos calendários vindouros.

Dona Liberdade ficou num mato com cachorro brabo. Meteu seu próprio rabo entre as pernas e voltou a negociar com a Globo. Que, agora, vai fazer enorme ânus doce para renovar.

O bigode, que está louquinho para entregar o cargo, ficou com cara de tacho e, se bobeou, "perdeu" a carteira depois da foto.

Quem ri disso tudo é o papi/avô Eclestone. Negociar é com ele.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

EFEITOS COLATERAIS

 Gosto de comparar os seres humanos com automóveis no quesito idade/desgaste. Sempre falo para não levar o carro ao mecânico porque ele vai descobrir um monte de defeitos no seu veículo. Para que o automóvel possa desempenhar seu papel de ir e vir será preciso trocar um monte de peças. O mesmo em relação aos médicos. 

Normalmente só vou ao consultório sob condução coercitiva. Mas, vou. Pois então. Nos últimos tempos descobriram um monte de defeitos no corpinho deste que vos tecla. Tiraram várias peças e não repuseram nenhuma. Em compensação um combo de remédios. Fico vagando pela casa tentando lembrar se tomei todos. Já tentei marcar num papel mas, não deu certo.  

Mas, o post é sobre o efeito colateral que esta mistura maluca ocasionou em minha vida. Fui enviado para outra dimensão. Atualmente estou num país surreal. Só pode ser alucinação provocada pelos remédios.

Pequenos exemplos. O ministro do meio ambiente quer acabar com o meio ambiente. O presidente da fundação Palmares é racista. Tem ministro que viu Jesus na goiabeira. O ministro da economia encasquetou (como dizia minha avó) com o retorno da CPMF na falta de eficiência para gerir a tal economia. A politica externa está atrelada ao pensamento "trumpiano" de enfrentamento com a China. E, Trump (na teoria) caiu do cavalo. E etc, etc. Não vou falar do presidente (my god!) porque o remédio da pressão pode não dar conta.

Estou fugindo dos consultórios graças à pandemia. Mas, vou ter que voltar para rever o combo farmacêutico que me jogou neste universo maluco.

Como dizia aquele cantor "parem o mundo que eu quero descer".


segunda-feira, 2 de novembro de 2020

LAMBÃO EM ÍMOLA

Existem pilotos que caem na graça geral por desempenhos acima da média com carros ruins e companheiros idem. George Russel tem feito a graça em passar, em alguns GPs. para o Q2 com um carro que ainda é uma carroça. Ano passado foi companheiro de Robert Kubica. Sempre bateu o  polonês.  Lógico, em condições normais de temperatura e pressão, sem as limitações físicas, Kubica é muito mais piloto. Neste ano seu companheiro só está lá porque papi ricão comprou seu lugar na equipe. Nicholas Latife é o braço duro em questão. George sempre está na frente do canadense. 

Mas, apesar de todo a festa para o britânico o blog prefere esperar para ver. 

E, vimos uma maldonadice digna de um fora de série como Romain Grosjean: rodar com o safety car na pista. Pneus frios e pé pesado. Quando acelerou, atrás do carro de segurança, a Williams escapou e foi para o guard rail. Restou ao nosso Russel admitir o erro e levar o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.

É um piloto jovem tal e coisa. Mas, um erro primário  merece um prêmio à altura: o leitão porcamente assado.

Dona Gertrudes avisou que também vai enviar algumas latinhas de cerveja choca do pub favorito dela. Um tal de "Rotten Berr". O slogan é mais ou menos "entre, beba todas que a ambulância é gratuita". 




Aqui uma montagem engraçadinha de Romain Grosjean em Baku/2018
Vamos perder esses hilário momentos.






sábado, 31 de outubro de 2020

PORTEIRA FECHADA

Não lembro quando ouvi a expressão pela primeira vez. Mas, certamente foi por estas bandas interioranas. Conversando com algum conhecido este disse que "fulano comprou uma fazenda com porteira fechada."

Imaginei, no primeiro momento,  como o novo proprietário iria adentrar a fazenda com a porteira fechada. Arrombando a cerca, feito boi sonso. Descobri, no entanto, que significa comprar algo e levar tudo o que tem lá dentro. No caso, bois, casa, plantação e etc.
 
Tivemos outro episódio que ilustra bem o motivo do post.
Já escrevi diversas vezes sobre o famoso "rancho" na beira do rio perto de São Carlos onde a rapaziada da Química ia desopilar o fígado bebendo todas. Sim, meio incoerente desopilar o fígado bebendo todas. Mas, a gente não sabia nada de medicina.
Para chegar até lá tínhamos que atravessar algumas fazendas. Com gado. E, porteiras. 
O filho do dono do "rancho" repetia sempre que deveríamos atravessar as porteiras sem esquecer de fechar. Para o gado não sair por aí dando um rolê.
Então, era assim.
A caravana chegava na porteira. O gado do lado de lá vinha curioso com o pessoal da cidade. O gado do lado de cá vinha curioso com o pessoal da cidade. E, gado do tamanho de elefante. Nosso amigo avisou que o pessoal bovino era do bem (lembra alguma coisa?). Só não avisou que os bovinos eram curiosos. Chegavam perto das janelas e olhavam para dentro como a dizer "e aí, turma?"
Normalmente eu ia sentado no banco do carona e o motorista, cagão, ameaçava buzinar. Vai saber o que aconteceria. Melhor não.
Bom, sempre havia o corajoso (que normalmente já havia ingerido alguma coisa alcoólica) que descia do carro e ia abrir a porteira.
Na primeira vez que fomos gelei com a possibilidade do gado do lado de lá passar para o lado de cá. E, vice-versa. 
E sermos pisoteado pelos elefantes em forma de vacas (e bois).
Mas, nada disso aconteceu. Aberta a porteira o pessoal quadrúpede se afastou, os carros passaram, fechou-se a porteira e tome polca.
Incrível a civilização bovina. Todas as vezes que fomos para lá aconteceu desta forma. Em algumas vezes quase desci para abrir a porteira. Mas, sempre faltava a coragem etílica.
A explicação?
O gado estava acostumado com o movimento. Havia a hora certa de trocarem de pasto, ou algo assim. Antes do tempo certo não passavam de um lado para outro.
Então, sem crise. Eles só eram curiosos.

Perdi o foco do post.
Ah, lembrei.
No caso da F-1 a Alfa Romeo fechou a porteira e o gado que lá estava ficará. Antonio e Kimi não são gado mas, uma boa metáfora.
Williams tentou um acordo com Sergio Perez (um que tem grana para comprar vaga) mas, pelo visto não compensa perder o desconto pelos motores Mercedes. Então, fica com o menino dos lemães George Russel e o endinheirado Nicholas (braço duro) Latife. 
Sobram as vagas da Haas e uma da Red Bull, uma da Alpha Tauri (vão defenestrar o mal educado russo) e outra da Mercedes (ah ah).
Uma das vagas da Haas parece destinada ao schuschuzinho impulsionado pelo sobrenome. 
O resto está lá na porteira esperando para ver o que acontece.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O QUE TÁ CERTO TÁ ERRADO

 A F-1, como todos sabem, busca diminuir custos. Uma das ideias é tirar um dia dos treinos livres. Quinta feira a voluntária escolhida. Até aí, tudo bem.

Descobri, no entanto, que uma nova forma de fim de semana será testada num fatídico circuito 14 anos depois da última corrida lá corrida (adoro estas bostas). Ímola. A prova ganhou o nome de Emília-Romagna. Feito a prova da Estíria que nunca mais será disputada. 

Haverá um só treino livre de 90 m no sábado e depois de duas horas e meia o treino de classificação. Ou seja, se alguém resolver conhecer o guard rail os mecânicos terão pouco tempo para aprontar o carro para o treino que vale. Tudo isso num circuito que não é utilizado faz um tempão e precisa ser "aprendido" por todos. Quatorze anos atrás os carros eram bem diferentes. Nem sei se algum dos pilotos da atualidade andaram nesta pista. 

Enfim, planejamento é o que anda em falta no balaio de dona Liberdade, a dona (ah ah) da bagaça.

O teste do novo formato poderia ser feito num circuito já conhecido da rapaziada. Mas, parece que a equipe que cuida destas coisas se inspira no planalto brasileiro. 

Enfim, estava todo pimpão (como diria minha avó "aquela") planejando assistir os treinos extras oficiais e descobri que terei que acordar seis da la matina no sábado se quiser acompanhar o único que não vale nada. Resumindo: vou assistir o treino oficial. 

Torcendo para dona Liberdade vender os direitos da porra da bagaça para quem entende do riscado.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

SOLTEM OS FOGOS!

 A primeira vez na vida que presenciei fogos de artifício (no caso só rojões) foi em Curitiba. O clã Onofri saiu de Rib's para conquistar o mundo sob a batuta de véio Mero. Devo ter contado a história em algum lugar no blog. Apesar da distância alguns parentes davam as caras. Inclusive minha avó Sidália sogra do véio.

Infelizmente minha avó era um saco. Como diziam chata de galocha. E, uma verdadeira sogra. Vindo de tão longe a estadia tinha que valer a pena. Portanto, alguns meses de chateação. Sei que é feio falar assim de um ente tão próximo. Mas, ela adorava martirizar os filhos (duas mulheres e um homem) em detrimento dos cônjuges (ou cônjes, segundo um certo ex-juiz).

Sei que era uma guerra surda entre os dois. De um lado meu pai tirando onda o tempo todo (para aguentar a chatice) e de outro Sidália e suas chatices (ah ah).

Em uma ocasião minha avó jogou a toalha e declarou que iria partir em breve. Meu pai saiu de casa meio que na surdina sem falar nada. 

Algum tempo depois ouvimos fogos de artifício perto da casa. Saímos para o quintal (espantando os sapos) e vimos véio Mero no comando dos rojões. Claro era que festejando a ida de minha avó. Fechou o tempo mas, ficou na memória a lembrança engraçada. 

Os fãs da F-1 tem um motivo duplo para festejar a saída de dois pilotos que fazem hora mais que extra na categoria.

Finalmente, caiu a ficha do boca suja Ghunter Steiner. A equipe Haas dispensou seus dois pilotos ruins de braço. Kevim (suck my balls) Magnussem e Romain Grosjean entraram com a bunda e a escuderia com o pé. Não sabemos para onde vão mas, certamente não mais na F-1. Não evoluíram como pilotos e só fazem a alegria dos jurados do lambão das corridas.

Que soltem os fogos.


"Acende o pavio aí, Zé!"




terça-feira, 27 de outubro de 2020

LAMBÃO EM PORTIMÃO (rimou)

O GP de Portimão em Portugal foi, até certo ponto, interessante.
O começo caótico e o "chove não chove" que nem os locutores aguentam mais. 
Kimi Raikonenn mostrando e chacoalhando no início úmido e a incrível e efêmera liderança de Sainz.

Terminada a corrida dona Gertrudes mandou um zap. Concordou com o blog acerca das escolhas dos pilotos pelas equipes. O blog pensa que a condição financeira não devera ser determinante como é hoje em dia como condição para contratação dos pilotos. Dinheiro é o que conta. Talento...

Hoje a categoria está apinhada de filhinhos de papai brincando de carrinho veloz e furioso.

E, vem mais por aí.  Por isso, a maldonadice do dia foi escolhida principalmente pelo critério bufunfa de ser.

Lance Stroll se envolveu num acidente num dos treinos livres com o mimadinho Verstappen. Este, foi extremamente grosseiro com o canadense perdendo a razão. Ao invés de pelo menos puxar a orelha de Max, todos, para variar passaram a mão na cabecinha (oca) do dito. 

Na corrida Stroll cometeu uma maldonadice quando foi ultrapassar o pobre Norris (que também xingou adoidado). O lance do Lance (ai!) foi parecido com aquele do treino livre. Aparentemente ele não sabe calcular o zig porque quando vai para o zag tem um carro no espaço. Deu no que deu. 

Por essas e outras leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Nossa cozinheira preferida já enviou o petisco para o próximo embate da F-1 que ocorrerá no tristemente célebre circuito de Ímola.




terça-feira, 13 de outubro de 2020

LAMBÃO NA ALEMANHA

 A escolha do 'premiado" que levará para casa o leitão porcamente assado de dona Gertrudes foi escolhido de maneira parcial pela nossa "equipe".

Após este incidente/acidente envolvendo um de nossos pilotos preferidos, Kimi Raikkonen, e George Russel o finlandês levou incríveis 10s de punição. Foi, na opinião de todos que entendem de corridas, algo inevitável (o toque) porque Kimi perdeu o controle do carro.



Mas, os caras que não gostam de ação na pista puniram o piloto da Alfa Romeo quando este completava sua corrida de número 323 batendo o recorde de Rubim.

Portanto, até dona Gertrudes concordou que "mexeu com Vodkanem, mexeu conosco". Vai enviar o leitão para o diretor da porcaria toda Michael Masi e suas lambanças no comando da bagaça. No futuro teremos uma categoria onde será proibida a ultrapassagem, ou tentativa de.


sexta-feira, 9 de outubro de 2020

LUZES DA RIBALTA

 E aí você está de boas no seu prédio. 

Repentinamente alguém resolve escanear.

Por vários dias.

 

 

 


GAROTÃO DE 80

 Por falar em Beatles um dos meus quatro favoritos (!!) faria 80 anos hoje.

Talvez o que mais mergulhou no que a vida ofereceu de pesado em termos de infância e saídas pelas drogas. Tenho um livro, que mais parece uma bíblia (pelo tamanho), onde John Lennon é retratado como um usuário contumaz de drogas leves e pesadas. 

Mas, o tempo passou, vencia a luta tentando ficar limpo, mudou para Nova York com "ela", venceu a (in) justiça de lá que o queria deportado, e estava numa fase light da vida. Então, um norte-americano típico o assassinou.

Deixou um legado eterno, nem preciso dizer.


Por exemplo esta música. Singela, porém, linda. Feita para "ela" que aparece no vídeo. Junto com George Harrison.








quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O DISCO DA DISCÓRDIA

Quando estudava no CEDOM lá nos idos de 71/72 (não lembro a data exata) um colega meu apareceu com o álbum "Let It Be" "deles". Havia comprado no mesmo dia e levado na aula porque ia direto do trabalho. Pedi para dar uma olhada. Babando disse que adorava os Beatles. Respondeu algo do tipo "e quem não?" 
Com toda a coragem do mundo indaguei se emprestaria o disco até o dia seguinte. Como o cara trabalhava durante o dia não teria tempo de ouvir. Eu não trabalhava, por sinal. Não é que ele topou? Um disco zero bala dos Beatles. Iria ouvir o dia inteiro e mais um pouco. 

Bom, entra na história uma menina legal. Quando viu o troféu na minha carteira pegou e disse que adorava a música "The Long and Winding Road". Retruquei "e quem não?" Disse que procurava a canção o dia inteiro no rádio. 
Ela pensou que o disco era meu. E, pediu emprestado. Com aquela carinha de cachorro pidão. Não sei o que se passou na minha cabecinha de vento. Mas, emprestei o disco emprestado. Sabendo que ia dar merda.

 Ela disse que levaria no dia seguinte. Eu pensei que teria que renovar o pedido de empréstimo. Até treinei a cara de cachorro pidão. 

 Pois bem. Ela não levou o disco. Nem no outro dia. Meu colega estava felicíssimo com a idiotice do sujeito que empresta um disco emprestado. Disse para me virar. Não iria falar com a "devedora".
 Lá fui eu (era quinta-feira) putíssimo com a menina que não era mais legal. Disse que iria apanhar por causa dela. Ela com a carinha de "nossa, que dó" garantiu que levaria a preciosidade na sexta.

Foi quando tive um lampejo de inteligência. Disse que iria na casa dela durante o dia apanhar o disco. Ela fez cara de espanto. Lógico. Não iria levar o vinil porra nenhuma. Mas, eu sabia onde ela morava. De vez em quando a gente fazia uns trabalhos juntos. 

 Assim foi. Na hora do almoço lá estava eu plantado na porta dela. Não teve jeito. "Quer entrar?" "Não!" 
"Toquei "The Long and Winding road" no som do meu irmão. Você precisa ouvir".
Pensei, "o cacete, carai".
 Levei o disco a tempo de ouvir na minha eletrolinha fajuta. Devolvi à noite sob olhares fulminantes e exame geral da integridade do disco. Por sorte estava lindão. 

Durante o resto do ano este colega contava sobre discos novos que havia comprado com aquela cara de gozação. Sabia que não tinha coragem de pedir nada mais emprestado porque a menina que não era mais legal estava de olho. Hoje, não consigo ouvir a música sem lembrar do episódio. Mas, quem não gosta? 





quarta-feira, 7 de outubro de 2020

UBER RAIZ

Imaginem uma coisa dessas hoje em dia. Todos seriam punidos e Nelson Piquet não iria receber pela viagem.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

F-1 RAIZ

Sempre que entra um carro de segurança sem a menor necessidade como o despiste de Kevin Magnussen na Áustria neste ano (em uma das corridas)  começo a esbravejar que a categoria está muito viadinha. 

Digo que no "meu tempo era para os fortes." Concluo "aqui tudo era mato".

Muitos reclamam deste excesso de zelo em um esporte que envolve risco. Nenhum piloto entra no carro pensando que está num mundo virtual. Sabem que, apesar dos carros mais seguros, a coisa pode ficar feia.

 

 Em algumas ocasiões o chefe do blog argumenta que eu exagero nas reclamações. Até mandou o vídeo abaixo como exemplo de falta de consciência da direção de prova nas priscas eras. De minha parte disse, então, um dos meus bordões "aí também não!"

Foi em Jarama 1970. Por incrível que pareça ninguém ficou seriamente ferido.

Lógico que deveriam ter parado a corrida. 

Mas, é um belo exemplo de F-1 raiz. 

Fiscais jogando água, pó químico, xixi e tudo mais enquanto os carros escorregam gostosamente na curva. Caminhões de bombeiros competindo com os bólidos, pessoas no meio da zona. Enfim, uma festa. Fogo no rabo e pé na tábua!

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

PARÇAS

 Ao longo de minha vida sempre tive os chamados "parças". Não os nebulosos amigos do eterno (babaca) menino Ney.

Mas, aqueles caras que davam uma ajuda na hora de pagar a conta do bar, defendendo o amigo (parça) em discussões aleatórias, apoiando nas críticas aos professores,  e coisas que não cabem num blog familiar. 

Ainda tenho vários parças nos grupos cibernéticos.

Mas, quando era jovenzinho nos tempos da Djalma Forjaz (só os fortes entenderão), por exemplo, os parças eram voláteis no sentido literal (ou não) do termo.

Na hora do "vamu vê" muitos se revelavam exímios corredores de cem metros rasos e que se foda o parça em tela.

Pois bem. Caso fosse dono de uma equipe de fórmula um insatisfeito com a fornecedora  de pum, no caso a Renault, ficaria muito feliz em sentar no colo de uma empresa tipo Honda. Depois de várias tratativas lá estamos de parceria, para o que der e vier.

Mas, a Honda é aquela mesma que vai e vem da categoria. Vamos poupar o leitor de histórico sobre a participação dos orientais na F-1. 

Uma lembrança dos tempos em que morava em Jaboticabal ilustra bem o significado de parceria no ramo automobilístico. Certa vez encontrei um taxista, japonês legítimo, na praça dos "bancos" (toc toc na madeira) e conversa vai conversa vem o assunto virou para a F-1. Disse que Senna era "du carai" e estava botando para quebrar. O taxista retrucou sorridente dizendo "motoro Honda muito bom, né?". Sim. A famosa parceria sem a qual ninguém vai longe na categoria máxima (ah ah) do automobilismo mundial. Concordei com o nipônico (novo) amigo e segue a carruagem.

Mas, leio que a Honda  vai deixar os Toro Seniores para 2022. Meio que sem aviso prévio vai cair fora (mais uma vez) da F-1. Lógico, devem ter avisado a turma dos Toros antes do anúncio oficial.

Depois de participações como equipe própria e fornecedora de motores os orientais vem novamente com aquele papo sonolento que (confesso) nem li até o final. Saem porque estão levando pau das Mercedes  e não  querem investir em atualizações do pum atômico.

O que vale, segundo os filósofos, é bola na rede. Os caras investem rios de grana para ter visibilidade e, principalmente, hegemonia no investimento. 

Ferrari ganha, Ferrari vende. Sim, no caso Ferrari dá vexame, Ferrari vende.

Mas, é mais ou menos assim que funciona a coisa. 

No fundo, lá no fundo, os investidores da Honda perceberam que estão dando a bunda para bater. Principalmente pelo lado Mimadon de  Mad Max ao reclamar abertamente do pum Honda. 

Todo o investimento vai para o ralo da transmissão quando o mimadinho resmunga contra o motor ao invés de tentar ajudar a resolver os problemas.  Lógico, no entanto, que Max não foi o fator determinante na questão.

Mas, o chato é que a Honda dá a impressão de ser um parça não confiável. Ou seja, nunca entre na zona esperando que a montadora vá te emprestar a grana para aquela noitada (quase) inesquecível.

 E, o grande suspense para os próximos capítulos é "qual o pum escolhido pelos Toros?"

Aguardemos.

 

domingo, 27 de setembro de 2020

LAMBÃO NA RÚSSIA

O blog estava inclinado a conceder a iguaria de dona Gertrudes à direção da  prova na pessoa do diretor de corridas Michael Masi, que substituiu Charlie Whiting, pela idiota punição dupla ao inglês Lewis Hamilton que treinou a largada num lugar "impróprio" antes de alinhar.
Retiraram, após a corrida, os dois pontos na carteira numa evidente confissão de culpa pelo exagero. Lembrando que após o GP da Toscana em Mugello o inglês sentou porrada na direção de prova quando da relargada "com emoção". Aquela em que o carro de segurança apagou as luzes um pouco antes dos boxes. Houve um rebosteio geral.  O tal do Masi ficou nervosinho e Lewis que se cuide. Melhor tomar cuidado com as andanças de patinete pelo grid. Vão dar um jeito de puni-lo por excesso de velocidade no pit lane.
Mas, o blog gosta mesmo é de lambança.
E, Romain Grosjean também. Vejam uma de suas maldonadices na corrida. O cara não consegue ser ultrapassado sem aprontar alguma. Vettel conseguiu (!!!!) ultrapassá-lo e o francês só de mimimi destruiu o isopor com as indicações para os pilotos que despistam naquele ponto. Melhor era brita......



Mas, conceder o leitão porcamente assado de dona Gertrudes para ele seria um prêmio. Mesmo porque já está acostumado.
Portanto, o leitão vai para Carlos Sainz Jr (nosso Sainz noção) que não destruiu o isopor mas, destruiu sua corrida na primeira curva que conta.
As placas que indicam o caminho correto a ser seguido ficam, no final, perto do muro. Não deu outra.
O espanhol tomado pelo Mr. Magoo foi com tudo e pimba no muro. Sim, pneus frios, sujeira na área de escape tals e coisas.



Nada tira o brilho da maldonadice. Tanto que, logo após, dona Gertrudes mandou um zap dizendo que "taí o lambão". Indagada sobre onde estava disse que curtia uma praia no mar Negro com um pessoal "soviético". Disse também que seguia os protocolos da Covid-19. Usava máscara. Só máscara. Ainda bem que não mandou foto.
Enfim, Sainz vai receber seu leitão porcamente assado acompanhado de tapas espanholas. Não são o que estão pensando. Tapas é um prato típico espanhol. Na base de batata frita, queijo, polvo e o que mais vier.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

O CHATO!

 Sempre há o chato.

Mas, não vamos falar do primo do piolho. 

Falemos do chato humano. O famoso pentelho que vem dar palpites quando não é chamado. Ou fala o óbvio em alguma reunião com ares de grande descobridor (do óbvio). O chato é aquele cara que surge do nada. Geralmente quando algo importante está rolando. 

Quando mais jovem que hoje, lá em sampa, havia um chato que tentávamos evitar. Jogos de futebol eram marcados aos cochichos, passeios de bicicletas mediante senhas e tudo o mais. Esse chato gostava de ser chato. O plano dele era muito simples: ficar na minha cola. Saía para a calçada e o cara aparecia sorridente perguntando o que estava acontecendo. Logo a turminha passou a me evitar para evitar o chato. Saco.

A intervenção do chato normalmente é ignorada até aquele ponto em que a chaleira ferve. A partir daí é o caos. Qualquer reunião/brincadeira vai para o vinagre (como dizia minha avó). E, o mais importante. O chato é o cara que se convida  para qualquer evento. 

Mais ou menos isso ocorre na volta de Mimadon para a F-1.

Sabemos que ele volta para a Renault ano que vem no lugar de Ricciardo. Mas, resolveu se colocar à disposição da equipe desde agora. Visitou a fábrica em Enstone, sentou a bunda na forma para a fabricação do banco e fala como se fosse pilotar em alguns fins de semana. 

Ou seja, lá vem o chato dar palpite no carro. Para o australiano Ricciardo não muda muita coisa porque está de partida. Mas, Esteban Ocon (nosso Escovão Cocô) pode ir colando as barbas de molho. O espanhol adora atazanar companheiros de equipe. 

Devemos lembrar que está sendo lançado um documentário na Amazon com cinco episódios sobre a carreira do dito. Pretendo não assistir. Lógico que a famosa frase "GP-2 engine" dita em Suzuka acerca do pum Honda não está presente. Com esta manifestação do chato mais portas se fecharam. Ele diz que se arrepende mas, coloca a culpa nos outros, claro.

Enfim, por este lançamento e outros quetais vamos aguentar Mimadon fazendo caras e bocas nos grids daqui até o fim do mundo, quero dizer, temporada.

Só bebendo para aguentar o chato.


"manja o estilo, Luizão!"



quarta-feira, 23 de setembro de 2020

0,5 + 0,5 = 2

 Esta matemática não é mágica. Mas, é assim que esta parte do blog encara os dois pilotos da Haas.

 Explicando. Kevin Magnussem (nosso Magnificúzem) e Romain Grosjean (nosso Romã da Granja) já estão fazendo hora extra faz tempo.

Um lampejo aqui e outro ali mas, o que eles tem de bom no currículo é a "alegria" dos comissários de pista a retirar pedaços de seus carros após uma maldonadice qualquer. De uns tempos para cá a Haas despencou ladeira abaixo. O boca suja do Gunther Steiner não é capaz de comandar uma construção simplizinha de um carro de corridas. Com o atual pum atômico da Ferrari o desastre era mais do que previsto.

O próprio boca suja anunciou que a equipe estuda pilotos para 2021. Aqueles que serão castigados a dirigir para a escuderia.

Tem de Sergio Perez, outro que só está onde está por força da grana que ergue e destrói coisas belas, ao Pietro Fittipaldi que é piloto de teste. Este parece não ter chances imediatas.

Outro citado é o Shumizinho (Micki Schumacher). Penso que ele não vai topar. Se for o caso vai para outra carroça. A Alfa Romeo que também usa pum ferrarista.

Enfim, se houver a dupla troca ficaremos sem algumas ações a tirar o marasmo das corridas nos dias de hoje. Principalmente  Grosjean reclamando dos freios. 

Mas, já vão tarde.....

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

LAMBÃO EM TOSCANA

 O blog resolveu premiar vários pilotos com o leitão porcamente assado de dona Gertrudes após o GP da Toscana em Mugello.
Foi uma corrida dessas sem pé nem cabeça. Bandeiras vermelhas e tudo o mais.
Logo na largada o mimadinho (mimadon estará de volta em 2021) Max Verstappen teve problemas com o pum atômico que restou a meio pau deixando-o no meio da zona (êpa). Na gostosa esfregação que se seguiu sobrou para alguns entre eles o pimpolho que saiu todo de mimimi como se fosse um fidalgo acima dos acontecimentos que afligem quem está na chuva. Deve ter ido chorar no colo de hammer.

Mas, na relargada com os carros em movimento com Bottas no "comando" resultou um engarrafamento digno de estradas com neblina. O primeiro tira o pé e o resto vem batendo feito bola de boliche. 
O regulamento mudou e, agora, quando o carro de segurança sai fora só vale a ultrapassagem depois da linha de chegada. Aliás, bem coerente.
Tempos atrás, acendeu a luz verde todos liberados para a carnificina.
Enfim, penso que os pilotos não lembraram da mudança das regras. Quando o carro de segurança apagou as luzes indicando que iria entrar para os boxes (aliás, apagou as luzes tardiamente já na curva que antecede os pits) os "meninos" aceleraram como se não houvesse amanhã. Lá na frente o finlandês ditava o ritmo e diminui a velocidade para escapar de Hamilton, acelerando logo depois. 
Mas, lá atrás o caos se instalava.
Não houve culpados mas, pelo afobamento/maldonadice os seguintes pilotos dividirão o leitão.
Carlos Sainz (noção), Antonio Giovinazzi, Kevin Magnussen e Nicholas Latifi.
Dona Gertrudes disse que não vai distribuir um leitão por piloto porque seria premiar a incompetência. Vai dividir a iguaria jogando o leitão porcamente assado embaixo de um ônibus, juntando o resultado com uma pá de lixo em partes igualitárias enviando as porções a quem de direito.
 




EVOLUÇÃO - BY ZIZI

 Segundo nosso colaborador a personagem é uma evolução de um antigo desenho.





quinta-feira, 10 de setembro de 2020

LAMBÃO EM MONZA - 2020

Houve uma demora na escolha da maldonadice do GP da Itália de 2020 porque o blog queria escolher o monogachato Leclerc pela estampada na curva parabólica.
Mas, ele assumiu a culpa e, em verdade, pelas paupérrimas condições do carro os pilotos tem que andar (ou pilotar) na corda bamba.

Um outro fato chamou a atenção. Noves fora o regulamento sempre ridículo que fecha os boxes quando o safety car adentra ao gramado.
De toda sorte dona Mercedes comeu bola e chamou Hamilton avisando do safety car.
Em 15 s ouvimos a chamada. Em 20 s o quadrado com a cruz "vremeia" indicando boxe fechado. Infelizmente a sinalização era uma bosta mas, a equipe jogou a vitória de Lewis no lixo.
Portanto, o leitão porcamente assado de dona Gertrudes vai para o chefão que adoramos detestar.
Toto Wolf (nosso Totó Lobão) vai receber a iguaria lá em Mugello na Itália palco do próximo GP. 




quarta-feira, 2 de setembro de 2020

OLD SPA-FRANCORCHAMPS

Encontrei este vídeo na infernal internet.
Mostra o circuito antigo, com imagens atuais, de SPA.
Muito legal. E, podemos notar que era de alta velocidade. Para poucos.
Tem até uma ultrapassagem em 2:55 m.




terça-feira, 1 de setembro de 2020

LAMBÃO NA BÉLGICA - 2020

Cá entre nós, como bem disse Hamilton, deveríamos voltar a dormir após a largada do GP da Bélgica/2020. Se, tempos atrás, havia a necessidade de economizar combustível hoje são os pneus.
Não dá, né? Corrida chata.

Porém, segue a boiada. 
O leitão porcamente assado pela maldonadice do dia iria para Matia Binotto (o Maria Bonita) pela incrível carroça vermelha que se transformou o carro de mamã Ferrari.
Imaginem o tamanho da falcatrua do pum atômico do ano passado. Os vremeios fizeram o pornográfico acordo com a FIA (da puta), abriram mão de dois campeonatos (ano que vem nada muda no regulamento) e dizem que o desastre é uma tempestade. Não sei a diferença.

Mas, veio o acidente de Antonio Giovinazzi e pusemos nossa sonolenta cabecinha de vento a pensar.
Ele é rápido e não tem carro? É rápido e não tem concentração (tem uns lances esquisitos)? 
Nesta temporada anda peitando nosso querido Kimi Raikonen (Räikkönen, na versão etílica) o que não denota vantagem uma vez que, sem um bom carro, o finlandês anda mais preocupado com a escolha do pijama para o futuro.

Ainda na dúvida sobre a escolha lembrei de antiga escolha "lambalnadice" lá na China em 2017.
Está aqui.

Tudo junto e misturado Antonio declarou que perdeu a traseira do carro e não achou mais. Foi para o gradil causando a lambança do vídeo.
Nem disfarçou dizendo que "algo quebrou" como muitos fazem.

Portanto feita a escolha. Informamos dona Gertrudes que não atendeu o celular. Preocupados mandamos um SMS inventado pelo prof. Pardal (ele mesmo) que faz ecoar uma sirene de fim de expediente (igual às fábricas antigas) no aparelho de som da "vítima".
Imediatamente a velha cozinheira retornou xingando toda minha geração passada e futura.
Explicou que participou, na véspera, de uma festa virtual esgotando todo seu estoque de biritas.
E, dormiu logo após a largada.
Mas, concordou com a escolha.

Portanto o leitão porcamente assado vai para a maldonadice de Antonio Giovinazzi. Como ele é italiano a iguaria vai recheada com pasta (espero que não de dentes) e molho à bolonhesa. 
Dona Gertrudes disse que não acompanha vinho porque tomou todos.




sexta-feira, 28 de agosto de 2020

ZONA!

Evito mas, temos que falar sobre o que aí está.
Quando preciso minutar alguma decisão na firma onde trabalho faço pesquisa jurisprudencial. Por isso o nome do atual (?) governador do Rio de Janeiro não me era estranho. Usei algumas decisões dele como paradigma.
O espanto foi em relação ao alinhamento com a violência do estado para cima seja lá de quem for. Foi eleito na esteira da direita raivosa que odeia tudo o que não é da "família". Entenderam, né?
Decepcionante, para quem deveria defender o estado de direito, as afirmações do tipo "dar tiro em quem porta arma".

Assisti seu pronunciamento nesta manhã. Suas acusações quanto à lisura da ação não devem ser consideradas bravatas de quem foi pego com a boca na botija. Sim, como cidadão e cético penso que "aí tem". E, tem em outras plagas. 

Mas, o motivo da zona é o fato da dona Globo declarar que não vai transmitir o campeonato de F-1 a partir do ano que vem. Significa, creio  eu, que nem seu braço pago (Sportv) transmitirá. Ou seja, ruim com ela, pior sem ela. Era duro aguentar o Galvão. O Leme perdeu o rumo e foi defenestrado (não falava coisa com coisa nos últimos tempos).  Hoje, assisto com um ouvido na transmissão via TV e outro no rádio. 

E agora José?
José anda dizendo que aquela estranha empresa que estranhamente diz que constrói um puta autódromo no Rio em lugar de preservação ambiental (lógico. Estamos no brasil) em tempo recorde também deterá os direitos de transmissão. 
José explicou mas não entendi. Dona Globo com toda a grana não entrou em acordo com dona Liberty. A estranha empresa deverá ter belos argumentos, em forma de alfacinhas, para conseguir os direitos de transmissão. Melhor não perguntar de onde sairá o din din. Afinal, estamos no brasil.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

COMPARANDO

Assisti quase inteiro o GP da Estíria de MotoGP em 23/08. As corridas são mais movimentadas que as de F-1 por conta das motos serem mais próximas e alguns pilotos serem mais, digamos, loucos que  os da F-1. Claro, noves Grosjean fora.

Mas, o motivo do post foi a ideia de comparar os tempos de pole position de cada categoria.
Principalmente depois que Maverick (jura?) Viñales pula da moto a mais de 200 Km/h quando sem freio na curva Remus.
A moto GP disponibiliza um sem número de câmeras para nosso deleite. Alguma são risíveis porque mostra a bunda do piloto.
Então "The Doctor" Valentino Rossi nos mostra toda sua técnica. Tente não prestar atenção no rebolado.



No acidente de Viñales a câmera poderia mostrar sua cueca borrada. Um belo susto mas, sem maiores consequências.



Com datas próximas estes dois eventos proporcionaram um comparativo em termos de velocidade por terem sido realizados no mesmo circuito.
Senão vejamos: o pole position no caso das motos fez o tempo de 1:23.580. Pol Espargano o piloto.
Na F-1 o GP da Estíria que foi aquele com data mais próxima ficou prejudicado em termos de tempo da pole por causa da pista molhada.
Mesmo assim Hamilton percorreu 1:19.273.
Voltando ao GP da Áustria em 05/07 Bottas foi o pole com 1:02.939.

Pois é. As motos parecem voar. Alcançam velocidades de mais de 300 Km/h. Então, a diferença para os F-1 está nas curvas onde o "quadrúpede" se dá melhor pelo dowforce.
Mas, estes 20 segundos entre um e outro parecem não existir quando assistimos à uma corrida de motoGP.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

500 MILHAS

Confesso que pela primeira vez em muitos anos assisti a prova das 500 milhas de Indianápolis inteira.
Foi uma corrida interessante porque as bandeiras amarelas levam as equipes a mudar a estratégia de corrida. 
Mas, desde o início ficou claro que a corrida ficaria entre Scott Dixon, Takuma Sato, Josef Newgarden, Graham Rahal, e Santino Ferruci.
Como sempre acontece, quem corre em primeiro não tem nada garantido porque consome mais combustível. A estratégia do vencedor foi ficar na moita até as voltas finais. 
Takuma Sato, como quem não quer nada, apareceu no final da corrida.
Segundo o próprio poderia ter problemas de combustível pelo longo stint final.
Mas, o acidente (feio para carai)


de Spencer Pigot faltando 4 voltas para o final salvou o piloto japonês que venceu pela segunda vez. Cruzou em bandeira amarela mas, tá valendo.

Foi com motor Honda. Os carros equipados com o "empurrador" japonês deitaram e rolaram.

Abaixo alguns acidentes e o incidente com o freio dianteiro direito do carro James Davison que simplesmente pegou fogo sem mais aquela.
E, a panca de Marcus Ericsson que vinha todo assanhado entre os dez primeiros.  





Sem esquecer que Mimadon fez uma corrida ridícula. Seus fãs culpam a embreagem pela pífia apresentação. A verdade é que o espanhol não fez nem aconteceu.
Para nossa alegria.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

WILLIAMS VENDIDA

Durante um tempo na minha existência convivi com vendedores de carros. Zero bala e usados.
No caso dos usados aprendi que existe uma bela maquiagem envolvendo os negócios. Até mesmo "voltar" a quilometragem quebrando o lacre do odômetro. Hoje em dia não sei como funciona esta sacanagem porque a medição de distância é digital na maior parte dos veículos. 
Algumas atitudes são compreensíveis nos negócios. Explanar que o carro é praticamente novo apesar de dez anos de uso é muito comum. Esconder as marcas do tempo aplicando polidores que eliminam pequenos riscos mas, em contrapartida, diminuem a camada de tinta protetora também faz parte do jogo.
Até que é um pecado perdoável tendo em vista que alguns/algumas humanos também o fazem. 

Lógico é, que se alguém quer vender um produto usado, vai enaltecer o passado glorioso e o presente conservado para carai.

É o caso da equipe Williams que acaba de ser vendida para um grupo de investidores norte-americanos. Apesar da atual decadência a escuderia dispensa apresentações e maquiagem enganadora. Criada em 1977 por Frank Williams e o buldogue Patrick Head (sujeito mal humorado) atingiu seu auge nos anos 90. A famosa suspensão ativa causou espanto e ninguém conseguiu semelhante suspensão com a mesma eficiência.
Enfim, de 2000 para cá a equipe entrou numa espécie de montanha russa. Sobe e desce. Até que desceu.

Os novos donos, dizem, não vão mudar o nome (lógico) a sede (razoável) mas, quanto à direção não houve declaração. Sabemos que Frank Williams não dirige a equipe faz algum tempo. Claire Williams, que está à frente nos dias atuais, não conseguiu evitar a derrocada. Aguardemos.

O bom da história é que, pelo visto, a tendência é a preservação da equipe como entidade histórica dentro da F-1. Afinal, se compramos um carro histórico não faz sentido modificação a ponto de descaracterizá-lo.
Enfim, lá se vai a última equipe de garagem (como dizem os românticos) da categoria.   
Nós, fãs, queremos a recuperação da escuderia na pista dando calor na rapaziada da frente do grid

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

PARA CONSTAR

Voltando aos setenta. Participei de muitas atividades "contra o que aí está" nos meus tempos da Química. Já escrevi algo por aí.
Uma das coisas que me irritavam nas assembleias estudantis era a enrolação dos oradores pelos mais variados motivos. Normalmente, quando estávamos em greve, a falação sem fim tinha a função de cansar quem queria terminar o movimento. A maioria ficava de saco cheio das ladainhas e saía. O pessoal que ficava era a favor da continuidade. Havia toda a combinação. Política é política.
Acontecia assim: quando a mesa se preparava para iniciar a votação alguém erguia a mão e falava "por uma questão de ordem". Ou seja, pedi a palavra e não me foi dada. Isso depois de  'centos discursos parecidos.
Quando não dava mais (apupos gerais) o sujeito ainda vinha com o famoso "só para constar".
Que era a senha para constar na ata da assembléia que não foi dada a palavra ao chato.
Sim, meninos. Havia uma ata. Em plena ditadura militar elaborava-se uma ata da assembléia.
Lógico. Ninguém era maluco em declinar nomes e os palavrões dirigidos ao "que aí está". Mas, registrava-se o início, o número aproximado de participantes e o resultado. Maluco mesmo.

Então, em verdade o post é para constar que o piloto (um deles) que adoramos detestar Fernando "Mimadon" Alonso está pagando pela besteira em dizer, quando na F-1 que o pum Honda era de GP-2.
Tais motores (esses de verdade) dominam a Indy. Ele vai correr as 500 milhas. A fábrica japonesa vetou seu nominho. 
Daí, vai de Arrow McLaren e motor Chevrolet. Larga em 26º e admite que vai ser difícil vencer.
Nós torcemos para que não vença. "Não desejamos mal a quase ninguém..."


"DISCÓRDIO MAS CONCÓRDIO"

Essa lenga lenga pela assinatura do tal pacto da Concórdia acerca dos contratos das equipes com a F-1 lembra muito meus tempos de "horas felizes" quando cursava Química nos anos setenta.
Sexta feira era dia de afogar as horas extenuantes na tentativa de assimilar o que era um spin, fração molar e quetais. Para aliviar a eterna brincadeira "qual é o símbolo do cobre?"

O pessoal se reunia para decidir onde começar a bebelança. Uma maneira de agradar a todos envolvia uma via sacra de carro (!!!) ou a pé pelos bares preferidos de cada um. 
O problema era onde começar.
Discussões intermináveis que, o nome já diz, ainda eram presentes nas paradas. Alguém sempre dizia que deveríamos ter começado por outro bar.
Um saco. Só bebendo para aguentar.

Bom, a notícia que nos interessa é que o tal pacto foi assinado.
Ninguém sabe muito bem seu conteúdo mas, sabemos que mamã Ferrari foi coagida (mesmo ganhando rios de dinheiro a mais que a concorrência) pelos seus puns pornográficos do ano passado. Lógico que empurraram o escândalo para baixo do sofá em troca da assinatura.
Dona Mercedes estava fazendo ânus doce e algo aconteceu nas últimas semanas que ocasionou uma rápida anuência. Ah, tem o caso mal explicado (e punido) das Mercedes Rosa. Como se mexer fede mais um monte de esqueletos para baixo do sofá.
Enfim, esses pactos são muito parecidos com acordos entre mafiosos. Bem ao gosto de Berne Ecclestone. Mesmo que a dona das paradas, hoje em dia, ser a Liberdade.
De qualquer maneira as atuais equipes vão até 2025. Nós ficamos na esperança (talvez vã) de melhores corridas.