quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O CARRO

Leio que o carro do shushu campeão de 1994 está a venda por 'centos milhões de alfaces
Quem deveria comprar o famoso carro da famosa batida que mostrou ao mundo com quem a F1 estava se associando é o próprio Dick Vigarista.
Deveria comprar e esconder para sempre.....
Ou o Danou-se Hill e usar como carro-vudu, atirando capacetes no dito até o sono chegar.

domingo, 24 de outubro de 2010

Que noite, por aqui também...

Leio os comentários do pai do blog sobre uma noite automobilística infernal. Na outra sede do F-1 Literária não foi muito diferente.
Recebíamos a visita de um velho e estimado amigo, o que demandava celebrações. As tais celebrações começaram na sexta à noite, atravessaram o sábado e se estenderam pela madrugada. Como não poderia deixar de ser, tendo chegado em casa por volta das 3 da manhã, fiquei de pé para ver a corrida.
Não contava, contudo, que haveria quase duas horas de atraso na largada. O resultado: fui dormir, também, às sete da manhã.
Tudo bem. Não haveria grandes problemas. Ocorre que hoje, domingo, 24 de outubro, foi o dia da rave espírita anual que acontece na rua Maria Paula, endereço da sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Há vários shows ao longo do dia e o palco é montado exatamente embaixo das janelas dos quartos do prédio em que moramos. As janelas tremem, o barulho invade cada cômodo do apartamento. Não é só um cara com um violãozinho, não. A coisa é pra valer mesmo.
Resultado: dormimos às 7, fomos acordados às 9. E só agora, às 20h, é que a coisa toda terminou. Ainda ouço o tilintar das ferragens sendo desmontadas e um ou outro grito de "curíntia!".
Sobre a corrida.... bem, a corrida... foi uma decepção para nós, torcedores antiferrari. Alonso é um piloto fantástico, não há dúvidas. Não acho que o Massa poderia superá-lo no campeonato. Mas, ao mesmo tempo, não suporto a política cínica dos homens de vermelho.
Voltaremos depois de dormir um pouco...

QUE NOITE!

Já escrevi diversas vezes sobre o dilema das corridas (nossas) madrugadas adentro.
Desta vez resolvi dormir.
Eu disse dormir?
Aqui perto de onde moramos na infernal rib's abriram um espaço com supermercado e outras coisitas. Uns três quarteirões de distância.
Pois, nesta noite resolveram dar uma festa rave no estacionamento deste lugar.
Vocês "ouviram". Festa rave num bairro residencial.
Foi um tchum-tchum-tchum só noite adentro.
Não sei quem deu autorização para uma festa destas já que o bairro é residencial.
Mas, merece ser preso numa cela cheia de festeiros rave com o tchum-tchum-tchum no último volume.
Do outro lado da rua existe um condominio de sobrados. Imaginem o tchum-tchum-tchum e os sobrados chacoalhando.
Bom, vamos para a corrida com fundo musical.
Eu descobri o segredo da prima dona alfonsina. Além dos chiliques de menino mimado ele tem um poder secador impressionante.
Não aquele secador dos objetos molhados, ou aquelas coisas em forma de revólver que as mulheres usam. Secador de pessoas.
Lá na Alemanha não conseguiu secar o massa, mas deu piti e a mamã ferrari puxou as orelhas do piloto felipe que não saía da sua frente.
Mas, ontem, ao som do tchum-tchum-tchum, ele mostrou o poder.
Todos os buenos da vida falam que um grande campeão tem que ter sorte.
A prima dona mostra que tem sorte, ou o poder secador.
Senão vejamos:
Começa a corrida depois de assistirmos durante séculos aquela beleza de carro madrinha passear na frente dos meninos.
O roseberg vem todo assanhado muito disposto a mostrar que a mercedes dele também é bonita, além de possivelmente ser uma boa madrinha para ele.
Nosso herói uéber vinha na frente do alfonso.
Alfonso mirou seus olhos secadores, o uéber errou bateu e ainda por cima levou o roseberg assanhado com ele. Além de tudo sujaram os pezinhos na lama.
Mais carro madrinha e segue o tchum-tchum-tchum lá fora.
Para encurtar: o vetor sempre reclama dos freios. Não sei se os freios dele acabam porque ele não sabe frear ou se os freios acabam porque ele não sabe frear.
Enfim, o alfonso mirou no carro do vetor.
Não deu outra. Lá se foi, não os freios mas o motor e o vetor, que dessa vez não fez nenhuma besteira, além de não saber frear, ficou de fora.
Nosso outro herói, hamilton, resolveu ficar longe da prima dona para não ter que enfrentar o poder secador.
Acabou a corrida e a rave também. Acho que por volta das sete horas.
Foi uma noite para ser esquecida.
Sem falar no rubim que estava todo pimpão e acabou em sétimo.
Ah, o massa fingiu de morto e chegou em terceiro.
Destaque touro em loja de cristais para nosso nada sutil sutil (ai!)
Foi a única alegria da noite.

sábado, 23 de outubro de 2010

AH! OS TREINOS

Estamos diante do dilema já abordado pelo blog entre ir dormir ou não dormir nessas incríveis e boemias noites em que as corridas de F1 acontecem na nossa madrugada.
Nesse momento (etílico) meia noite e meia minha decisão é de ficar acordado preparando mandingas contra a prima dona alfonsina. Mesmo porque, na calada da noite posso atacar a geladeira em busca do néctar dos deuses.
Temos aqui dois problemas: o fato de considerar a prima dona o melhor piloto da F1 atual. Ali, pau a pau (cruzes!) com o Hamilton. Circunstâncias fazem com que o momento seja melhor para o espanhol.
O segundo problema: o uérber merece, pelo conjunto da obra, ser o bam-bam-bam de 2010. Um cara legal que vive um momento único e talvez único (êita!) na F1 atual.
Como dizem por aí, os touros vermelhos que chifram para valer, preferem o lemão vetor. O australiano soube, no entanto, aproveitar o momento e tornou-se o pentelho no cockpit número 2 que é o número um quando se fala em um campeão pelos touros que não espanhóis. Meio doido mas real. Caso contário o vetor já ouviria nos pavilhões auriculares a frase "o uéber é o cara, mano".
Então, a torcida é que o uéber mande bem no treino que vai começar e que eu aprenda a dedilhar melhor na bagaça desse lap.
Levei uma eternidade para postar este post (ai jesuis) pela falta de intimidade com as modernidades e a influência das amarelinhas.
Mas, aí está.
E,vamos correr para a geladeira.
Se as amarelinhas não ajudaram, pelo menos não atrapalharam.
Putz!
As amarelinhas atrapalharam, por outro lado, no mérito do post pelo que peço um aditamento à inicial.
Lembro do Senna, em entrevista à rede blobo, dizer que a corrida de F1 tinha graça já no sábado, nos treinos que definiam a largada. Se bem que naqueles tempos os tempos (nooooosssssa!) de sexta valiam para o domingo.
Enfim, depois dessa entrevista, no ano seguinte a Globo começou a mostrar os treinos de sexta e nós, amantes da F1 perdemos mais uma noite de sono quando dessas corridas lá no miesteriso oriente em que o dia é noite e a notie é sei lá o quê.
Só sei que devo parar e pegar outra daquelas coisas amarelas lá na geldaeira.
Porque as tcelas estálo ficando fugídias ou fugidías ou poeticamente falando, fugitivas.
meus dedos não sconseguem acompanbhar a velocidade do pensaemtoo.
espero que a prima dona alfonsidna tabém naõ consiga acompanhar os caras que, espero, chegam dna frenre dele.
até mais.
ou menos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

HUNTER HUNT

Mamma mia!
Li que lançaram a biografia do James Hunt.
Mais do que o título de 1976 (título este abandonado pelo Mickey Lauda a bem da verdade) o cara é lembrado pelas bagunças que aprontava.
Não o admirava muito como piloto.
Mas, se verdade for, o cara merece respeito.
Trinta e três aeromoças numa farra preparatória para o GP do Japão de 1976, em Monte Fuji.
Na teoria não existia nada parecido com o Viagra.
A bagunça durou duas semanas.
Esse merece que tiremos o capacete para ele.

MONEY

Ah, o dinheiro!
Como diria o poeta, ergue e destrói coisas belas.
A F1 adora dinheiro.
E, nós que gostamos de F1 aprendemos a odiar a grana que compra cockpit.
Acredito que exista uma falta de ética e esportividade numa atitude em que um piloto entra com dinheiro e a equipe com um carro, seja lá ele qual for.
Imaginemos uma cena de faroeste: uma bucólica cidadezinha onde o melhor cowboy merece beber da melhor bebida destilada. Envelhecida 'centos anos numa caverna cheia de fungos alucinantes.
O melhor cowboy entra no boteco com o traseiro em frangalhos depois de domar o melhor cavalo empinado da região e molha a garganta com a bebida dos deuses.
Um dia, porém, chega à cidade um cowboy filhinho de mamã. Desce de seu corcel (II evidentemente), um puxa saco chuta a porta do boteco, e ele entra jogando um saco de moedas de ouro no balcão.
Explica que sabe montar o melhor corcel (II evidentemente) da fazenda de papá e merece ganhar toda a garrafa da bebida dos deuses.
Faz um biquinho em direção à garrafa.
o dono do boteco, um certo Bernye (eclestone, evidentemente) olha o saco (de dinheiro, de dinheiro) oferecido pelo forasteiro. Seus olhinhos de duende saltam de alegria.
Resumindo: o forasteiro sai com a garrafa da maravilhosa bebida e os outros cowboys (é assim o plural em inglês?) ficam chupando o dedo.
Nós, amantes da F1, ficamos chateados com a situação e sempre nos perguntamos até onde poderia chegar determinado piloto se tivesse tido tempo e tranquilidade para mostrar o que sabe.
Dessa vez, lamentamos que o incrível Hulk não tenha chance de mostrar serviço.
Ontem, entre tantos, foi o nosso Moreno.
Agora, o dono do corcel (II evidentemente) é um tal de Maldonado.
Mas, ele que se cuide. Amanhã pode entrar na cidade um outro almofadinha montando um Mustang.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TRABALHAR QUE É BOM

Engraçada a F1.
Leio por todos os lados que o Dick Vigarista pediu para a equipe que masseasse o roseberg.
Não funcionou, mas, que a roda do roseberg atendeu aos anseios do lemão maior, atendeu.
Basta os touros vermelhos andarem na frente e são acusados de doping.
Os adversários precisam compreender que os touros vermelhos tem asas....
Leio no Speedblog que andaram testando os carros do vetor e do ué(ber).
Haja saco.
Enquanto isso, e por falar em desrespeito ao regulamento a prima dona alfonsina pede que o pobre massa o ajude.
Logo o massa que está na chamada marca do penalti.
Ah, a justificativa do título.
Schumacher, Alonso e etc querem facilidades. Trabalhar para conseguir resultados que é bom nada.
No caso do schuschu os posts do chefe dizem tudo.
Agora, o Alonso ficar pedindo o penico para o companheiro é muito feio.
Ele, tem minha antitorcida, mas é bom e não precisa apelar para conseguir mais um campeonato.
Se não vier neste ano, virá com certeza no ano que vem.

Uma possível explicação

O pater familias do blog não entendeu a estratégia de Jenson Button no GP do Japão. Eu achei que não houvesse nada a entender. Uma estratégia que não funcionou e nada mais.
Não foi a leitura que fez Christian Horner, da Red Bull, para quem Jenson foi utilizado como uma espécie de "gado de sacrifício" pela McLaren, e a coisa toda só não funcionou porque Lewis Hamilton teve um problema na caixa de câmbio. É o que noticia o F-1 News.
Explica-se. Com a pista encharcada no sábado pelo dilúvio que caiu sobre Suzuka, a McLaren esperava que, sem borracha na pista, os pilotos que largassem com pneus macios teriam problemas com desgaste de pneus bem cedo na corrida. Por isso, colocaram Jenson com pneus duros na largada, o que possibilitaria uma longa perna de corrida na liderança, ditando o ritmo e abrindo vantagem para os concorrentes.
Ocorre que com o calor de domingo, o pessoal com pneu macio não teve grandes problemas e pôde fazer um primeiro stint mais longo que o esperado, prejudicando a estratégia de Button, que teve pista limpa por menos tempo que o necessário para o plano funcionar.
Frustrada a estratégia para Jenson, Horner afirma ter a McLaren utilizado o piloto do carro nº1 para segurar os carros da Red Bull, enquanto Lewis Hamilton se aproximava do pelotão. Nas palavras do próprio Horner, formou-se uma espécie de sanduíche entre as duas McLarens. Tudo foi por água abaixo quando Hamilton perdeu a terceira marcha.
É claro que o pessoal de Woking negou, mas parece ser uma explicação razoável. E, diga-se, não há nada de ilegal nisso. Pode ser condenável, contudo, utilizar um de seus pilotos, que ainda tem chance matemática de título, em benefício do outro. Mas isso são outros quinhentos.
No fim das contas, a estratégia de Button não funcionou para ele devido à boa durabilidade dos pneus macios no início da corrida. Não funcionou para Hamilton, pois, apesar da troca da caixa de câmbio, Lewis acabou perdendo uma marcha ao longo da corrida. E, com isso, o time prateado vai ficando cada vez mais longo do título mundial.

Só pode ser piada...

Dando continuidade à programação humorística semanal, Schumacher confessou que pediu à equipe que mandasse seu companheiro Nico Rosberg lhe dar passagem. Schuchummy afirmou que estava mais rápido que Rosberguinho, que enfrentava problemas em seu carro, e que, por isso, esperava colaboração da Dona Mercedes. Está lá no Tazio.
Segundo a cartilha elaborada, publicada e divulgada pelo próprio Sapateiro, o piloto que está 587 pontos atrás do outro no campeonato não tem direito de ultrapassar. Não importa o quanto esteja mais rápido, a prioridade é sempre daquele com a pontuação maior, ainda que esteja andando atrás ao longo de todo final de semana. Em uma outra equipe em que o alemão oficial pilotou, não tinha essa, não. "Tá mais rápido? Problema é seu. O Sapateiro fica na frente".
Rosberguinho, filho do homê, tem 122 pontos no campeonato, apenas 68 a mais do que o alemão oficial, que soma 54. Diga-se de passagem que 122 é mais que o dobro de 54.
Interessante a mudança de valores do Schuchummy.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É piada?

E o Schumacão reclamou que a Mercedes trabalha melhor para o Nico Rosberg do que para ele. Capaz...
Schuchummy afirmou que nem sempre os dois carros da equipe estão iguais e que o seu bólido sofre com sérios problemas de consistência. Está lá no Tazio.
Realmente, dá para perceber que o carro de Schumacher é bem mais lento que o de Rosberg. Existe um problema evidente em um composto fundamental. É uma peça que fica entre o volante e o assento do veículo, responsável por virar o volante, trocar as marchas, poupar pneus quando é necessário e, principalmente, dar um bom feedback aos engenheiros com relação ao acerto do carro. Essa é a parte defeituosa do Mercedes de Schumacher.
No Japão, Rosberguinho ficou parado na hora largada - expediente muito comum com os segundos pilotos das equipes dirigidas por Ross Brawn. Schumacher começou doidão, passou o Rubinho e o escambau. Depois do pit stop, lá estava ele, novamente atrás de seu compatriota mais novo, que havia se recuperado da má largada. Não fosse a roda traseira esquerda ser ejetada do carro de Nico, Schuchummy mais uma vez teria levado um couro de seu companheiro.
Não vou repetir tudo o que foi feito este ano para que o alemão oficial alcançasse o Rosberguinho. Cara de pau do sujeito ainda afirmar que a equipe não lhe dá os devidos préstimos.

Ode ao Koba

A F-1 de hoje é quase que um saco. Vinte e poucos meninos mimados treinados desde o berço para serem pilotos de corrida.
Uma interessante exceção é Kamui Kobayshi. Em uma entrevista recente, o piloto japonês afirmou que nunca sonhou ser piloto de F-1. Queria mesmo era ser comediante. Segundo Kamui, seus pais nem carro tinham, e não estavam interessados em automobilismo. O piloto ainda revelou que já deu dois carros a seu pai, mas que ele vendeu os dois!
Não fosse bom de kart, Koba teria se tornado sushiman, como seu pai.
É um contraste interessante em um esporte em que os pais costumam "empurrar" os filhos carreira adentro, pressionando por resultados. Eu mesmo já presenciei uma corrida de kart em que o pai ficou berrando para o filho o que ele tinha que fazer. O moleque estava botando todo mundo no chinelo. Quase uma hora depois da corrida o pai/psicopata ainda estava falando na orelha do moleque porque os tempos não tinham sido suficientemente baixos, embora ele tivesse vencido a bateria com muita folga.
Quem sabe esse desprendimento seja o diferencial de Kobayshi. Um piloto muito bom, sempre bem disposto e pronto para arriscar uma ultrapassagem por um pontinho a mais.
Em sua corrida "em casa" não foi diferente. O japonês realizou diversas ultrapassagens, levando seu carro ao 7º lugar, após largar em 14º, o que garantiu à Sauber seu melhor resultado no ano, somando dez pontos com Kamui e Nick Heidfeld.
É possível que Kobayshi nunca dispute um título mundial. É possível, até, que nunca vença uma corrida. Mas, com sorriso aberto e freando tarde pra caramba, o japonês dá à torcida aquilo que ela quer ver: um piloto combativo que mesmo aos trancos e barrancos procura avançar no pelotão; e é isso que faz sua presença ter grande valor no grid da Fórmula-1.
Confira abaixo a entrevista do japonês à tv inglesa logo após o GP do Japão. As imagens estão invertidas e as vozes distorcidas para que o YouTube não delete o vídeo.


domingo, 10 de outubro de 2010

DORMIR OU NÃO DORMIR?

Corridas pela madrugada adentro são estranhas.
Em primeiro lugar a decisão entre ficar acordado até a hora da largada ou dormir antes e acordar a casa inteira com o despertador.
Quando solitários, como foi essa corrida do Japão, não há ninguém para comentar sobre os acontecimentos na pista
Pior, manter o silêncio é lei.
Enfim, fiquei acordado.
Pelo início da corrida pensei que os sonados eram alguns pilotos e não eu.
O petroleiro largou (não consegui ver se queimou) com um rojão acoplado no carro e deve ter pensado "é hoje que a jurupoca vai piar."
Arrumou um toque com o incrível Hulk e abandonou.
Massa alargou a pista e saiu dando uma força na índia.
Aí, veio o anticlímax.
A corrida virou uma monotonia do caramba.
Não entendi a estratégia do butão. Se era para chegar na frente do luiz nem precisava de tanto.
Se inspirado no vetor de algumas corridas atrás, quando trocou pneus na antepenúltima volta, falhou do mesmo jeito.
Por fim vale anotar que o butão vremeio do rose bráu continua na ativa.
O antigo manda chuvinha (o manda chuva era o toddy) apertou o butão vremeio e a roda do roseberg voou longe.
O Dick Vigarista deve mais uma ao rose......

sábado, 9 de outubro de 2010

MASSA ENCEFÁLICA

Como todos sabem sou adepto da teoria da conspiração.
Estamos a poucos momentos da largada do GP-Japão.
Pela classificação a prima dona afonsina vai precisar da ajuda da arbitragem para sair bem na corrida
Vitória só se desclassificarem os touros vermelhos para o cavalinho empinado levar algum
Imaginem os toddys da vida numa hora dessas
Enfim, o massa usou a massa encefálica e resolveu ficar longe da parada.
Tipo "eu nhein"?
Nada de ajudar a prima dona, nada de ser o segundo piloto oficial da equipe e etc.
Vai largar lááááá atrás e vai passar a corrida assobiando aquela músiquinha grudenta de algum latino "Tô nem aí, tô nem aí".
E, para variar, mais boatos da saída dele da mamã mafiosa ferrari.
Pensem bem.
Ele é tudo o que o alfonso queria como companheiro de equipe.
Mudar para quê cara pálida?

FEIO (S)

Nesta madrugada, quando vi o dilúvio em Suzuka, resolvi ir dormir. Mesmo porque o campeonato perdeu a graça.
Para mim não resta dúvidas de que as cartas marcadas indicam uma espetecular arrancada da prima dona em direção ao título.
Vai levar todos os troféus em forma de bosta que vierem
Para completar o comentário do chefe do blog (que voltou depois de uma longa hibernação na caverna 51) de uns anos para cá a mamã ferrari sempre esteve na lista dos possíveis fraudadores do regulamento.
Os outros são investigados, massacrados (Ron Dennis) e nada acontece com mamã mafiosa
Como diria o Frederico "e la nave vá".
Mas, assistindo ao clipe do Rush do último post do chefe eu me permito uma reflexão.
Mais que isso, uma contastação.
Os grandes rockeiros são feios para bedel.
Desde a minhoca bocuda (nessa idade rebolando desse jeito o cara não tem coluna vertebral) Mick Jagger até o careteiro do Robert Plant.
Todos geniais, sem dúvida.
Quando lá em cima receberam a notícia que iam nascer de novo, ao escolher ser uma estrela do rock, a compensação seria nascer feio de doer.
Claro, tem exceções.
Elvis, dizem as mulheres, era bonito.
Mas, de certo modo, um rockeiro de araque.
No fim da vida, gordo (ou inchado) foi cantar em Las Vegas.
Ninguém merece.

Três caras

A madrugada foi frustrante pelo não-treino de Fórmula-1. Não faz mal. A alegria do final de semana foi garantida pelos três caras canadenses que fizeram um show em São Paulo nesta sexta-feira.
Simplesmente fantástico.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Japão

Para não ficar no chororô antiferrarista, é interessante lembrar um momento marcante da pista que vai sediar o próximo GP de Fórmula-1: o fantástico Suzuka.
Para os brasileiros, o traçado é especial. Ayrton Senna conquistou seus três campeonatos lá, viveu um grande drama em 1989, com a coisa toda entre ele, Prost e o saudoso Ballestre. Nelson Piquet venceu em terras nipônicas o campeonato de 1987, com a batida de Mansell nos treinos. Barrichello obteve uma maravilhosa vitória em 2003, o que, no fim das contas, deu uma mãozinha para o título do alemão oficial.
Mas vamos lembrar de um outro momento mais recente da história do autódromo. Trata-se da vitória de Kimi Raikkönen em 2005. O finlandês partiu da 17ª colocação para a vitória, ultrapassando Giancarlo Fisichella na abertura da última volta.
O pole position na ocasião foi Ralf Schumacher; o grid foi todo bagunçado por causa da forte chuva nos treinos.
Alonso e Raikkönen partiram lá de trás e fizeram corridas memoráveis. A vitória de Kimi merece entrar na galeria das maiores. Kimi Raikkönen, um sujeito diferenciado, que hoje em dia - e talvez mesmo naqueles dias de 2005 - está dando bananas para a Fórmula-1.
Relembre, na narração dos frustrados italianos.

De volta

Como já explicado pela ala patriarcal do blog, uma de nossas suntuosas sedes teve sérios problemas técnicos ao longo do mês de setembro. Faz poucos dias que a situação se regularizou.
Se está tudo bem com a conexão, é o "blogueiro" que anda meio desconectado.
Também pudera. Duas vitórias em sequência dos homens de vermelho. Está parecendo eleição no Brasil.
Alonso andou como um verdadeiro campeão, principalmente em Cingapura. Mas uma eventual conquista do espanhol neste ano já está manchada. Já tem o gosto de marmelada. Primeiro, pelo que fizeram com o Massa; segundo, pelo que fez a FIA, que jogou o regulamento no lixo.
Eu nunca vi um julgamento como aquele. Imagine só ajuizar uma ação que não vira em nada e ainda te prometem alterar a legislação vigente. Danem-se as regras do jogo.
Mas isso é assunto velho.
O que nos deixa ainda mais intrigados é o fato de a FIA ter resolvido não testar as asas da Ferrari, como a enquente ao lado faz irônica menção.
Quando surgiram as dúvidas quanto à regularidade dos equipamentos da Red Bull, a bola foi levantada também contra a Ferrari. A FIA testou todo mundo menos os italianos. O comentarísta oficial Reginaldo Leme disse algumas palavras sobre isso na transmissão do GP da Itália, alegando que "não sabia porque não foram atrás da Ferrari". E, para variar, ficou tudo por isso mesmo.
A temporada 2010 começou maravilhosa, cheia de disputas e corridas excelentes. Agora, já voltou à chatisse. O campeonato será marcado pela "fantástica" arrancada de Alonso rumo ao título. Mas nós sempre teremos a pulga atrás da orelha quanto a isso.
E eu torço para o Webber desde criancinha.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Peter Warr

Leio com tristeza a notícia do falecimento de Peter Warr, ocorrido na última segunda-feira. Warr era uma figura emblemática nos boxes da Lotus, até 1989, quando se retirou do time.
Sua carreira está intimamente relacionada com a de Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna, pois foi chefe de equipe de ambos em suas respectivas passagens pela equipe de Colin Chapman. Mais até do que isso, teria sido Warr o responsável por tirar Senna da Toleman e levá-lo para a Lotus.
A título de homenagem, segue abaixo a entrevista concedida por Ayrton e Warr a Reginaldo Leme, logo após o acerto entre o brasileiro e a equipe inglesa.