terça-feira, 10 de abril de 2012

AH! A POLITICA!

Estou lendo que o GP lá onde o Judas perdeu o Bahrein está ameaçado por conta das encrencas políticas.
Como sabemos este arquipélago tem petróleo saindo pelo ladrão (êpa!) e quem tem petróleo tem desconto no quesito direitos humanos. Sua localização é no sudoeste da Ásia, pertinho da Arábia Saudita. Estou com preguiça de tentar postar uma imagem chupada do Google Earth.
O sistema de governo é típico desta região. Monarquia repressiva com fachada de democracia.
Mas, o que acho interessante neste assunto é a posição de entidades que desejam e, por sua atividade não poderiam mesmo ter posições políticas. Afinal, esporte é esporte.
Mas, em certos momentos não podem evitar procedimentos políticos quando assim necessário.
Desde sempre o esporte é envolvido em questões políticas por motivos óbvios. É uma vitrine. Muitos olhos estão voltados para o evento e é muito tentador chamar a atenção para alguma reivindicação, qualquer que seja ela.
Enfim, o esporte, muitas vezes, se engalfinha com política, e não é de hoje.
A F1 não escapa dessas coisas.
Tem até o famoso cara aí do vídeo. Ninguém lembra o que esse padre maluco reivindicava. Foi o mesmo que deu um bote no nosso corredor de maratona Vanderley Cordeiro de Lima nas Olimpíadas de 2004.





A F1 tinha estágio na África do Sul no auge da apartheid. Corria no Brasil na época da ditadura.
A linha do certo/errado é muito tênue e a tomada de posição dos dirigentes da F1 depende muito do respingo no lado econômico da categoria.
Todos envolvidos fazem pressão, pilotos, dirigentes, ex-pilotos, jornalistas especializados e por aí vai.
Se, no entanto, o duende mor da entidade que comanda a F1 notar que o prejuízo financeiro em realizar uma corrida não desejada por meio mundo por ser uma afronta aos acontecimentos no país, então nosso admirador do Hitler toma a atitude em “deixar” que tomem decisão por ele.
É o que está acontecendo neste episódio. Berne Aquimoney lava a mãos e diz que “a decisão de participar ou não está nas mãos das equipes”. Lógico que tem um monte de “ora vamos ver”.
Analisando pelo lado humano e não financeiro ou mesmo esportivo, penso que a F1 poderia ter uma atitude mais firme e centrada no aspecto social de um evento marcado em um país conturbado.
Melhor do que confirmar a imagem que tem hoje em dia, de mercenária insensível.

Um comentário:

  1. Nao sei pra que gasto dinheiro com revistas (carissimas) preparatorias pra vestibulares pros meus filhotes se poderia simplesmente mandar o link do F1 Literaria...

    Chapeu de otaria e marreta

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