Assistindo esta corrida ao vivo, há 17 anos, tive certeza de que Schumacher tinha sido um filho da puta. Hoje, revendo a cena, acho a mesma coisa.
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quinta-feira, 29 de junho de 2017
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Pessoinhas
É sabido que Jenson Button, Dan Wheldon e Anthony Davidson competiram juntos no kartismo inglês enquanto pessoinhas. Os três atingiram considerável sucesso na carreira, especialmente Jenson, que chegou ao título da F-1. No entanto, nem sempre a vida foi fácil para o campeão de 2009. Neste vídeo abaixo, 20 anos antes, vemos o inglês vertendo suas lágrimas por ter sido desclassificado de uma prova por conduta antidesportiva. Sorte para ele, lá estava o pai John Button para consolá-lo.
Neste outro vídeo, vemos, além de Jenson Button e Dan Wheldon, o piloto Justin Wilson, que chegou a andar de F-1 (2003, Minardi) e está, hoje, na IndyCar. Legal, após a corrida, a entrevista com Jenson, aos 9 anos de idade, e seu orgulhoso pai.
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
NOTA
Só para constar: Button disse o que todo piloto sensato pensa, ou seja, não dá para dividir equipe com a prima dona alfonsina que exige toda a atenção para si. Também, em outras palavras, tem pena do Massa.
Hoje saiu um desmentido. Coisas do tipo "não foi bem isso. Fui mal interpretado" E por aí vai.
Mas, entendemos o que Button quis dizer.
E, leio aqui que a dona mercedes não tem pressa em renovar contrato de Michael (who?) Schumacher. Pelo andar da carruagem e notadamente a defecada na largada na Hungria (coisa de estagiário) penso que estão esperando o piloto alemão dizer adeus mais uma vez.
Fica chato dispensar o quaquicampeão por incompetência.
Aguardemos o próximo capítulo.
Hoje saiu um desmentido. Coisas do tipo "não foi bem isso. Fui mal interpretado" E por aí vai.
Mas, entendemos o que Button quis dizer.
E, leio aqui que a dona mercedes não tem pressa em renovar contrato de Michael (who?) Schumacher. Pelo andar da carruagem e notadamente a defecada na largada na Hungria (coisa de estagiário) penso que estão esperando o piloto alemão dizer adeus mais uma vez.
Fica chato dispensar o quaquicampeão por incompetência.
Aguardemos o próximo capítulo.
domingo, 25 de setembro de 2011
Dois bons meninos
Com a vitória de hoje, a nona da temporada, o Kid praticamente garante o bicampeonato que, na verdade, já parecia certo desde a primeira metade da temporada.
O menino impôs um domínio absoluto sobre seus concorrentes, algo que poucas vezes se viu na história da Fórmula-1. É um domínio diferente daquele que Schumacher exercia nos tempos mais vitoriosos da Ferrari. Naqueles anos vermelhos, o carro era indiscutivelmente melhor, tanto que o número de dobradinhas entre o alemão-mor e Barrichello é recorde absoluto: 24, dez a mais que a dupla mais espetacular de todas, Senna/Prost.
O número de dobradinhas Kid/Webber é expressivo: 10 em 3 temporadas juntos. No entanto, este ano, foram apenas duas, o que talvez demonstre que a superioridade do carro Red Bull não é tão absoluta quanto possa parecer a olho nú. Houve momentos ao longo de 2011 em que McLarens e Ferraris ameaçaram o domínio dos touros energéticos e Vettel teve que se virar para vencer corridas como a de Mônaco.
Ou seja, há um domínio técnico da Red Bull sobre os concorrentes mas que não é tão inquestionável quanto era o da Ferrari nos anos de 2002 e 2004. Na verdade, o carro é excepcional, mas não dispensa o talento do Kid. E o resto tem mesmo que lutar para ficar em segundo, inclusive o piloto do outro touro, Mark Webber, por quem tenho especial simpatia.
O que acho especial é o fato de Vettel não subestimar nenhuma vitória, abrindo sempre um largo sorriso a cada conquista, agradecendo os "boys" no boxe com o mesmo entusiasmo e trocando o capacete a cada triunfo. Não é comum dirigir um carro de corrida, não é comum dirigir um carro de F-1 e é muito menos comum vencer uma corrida que seja ao longo de uma carreira. Todos os primeiros lugares têm que ser comemorados como únicos e, neste - e em quase todos os outros quesitos - o Kid não decepciona. Por isso, ele é o bom menino número 1.
O outro bom menino é aquele que fez o segundo lugar hoje: Jenson Button, que, aos 31 anos de idade, já não é tão menino assim.
Quando inglês se juntou à McLaren, no ano passado, após vencer o campeonato de 2009 pela Brawn, eu apostei em um massacre de Lewis Hamilton para cima dele. Achei que o protegido de Ron Dennis iria comer Jenson vivo. No entanto, ao longo de 2011, quem efetivamente mostrou serviço foi Button, tanto que ele é o único a ainda ter chances - ainda que meramente matemáticas - de roubar o título do Kid.
Hamilton entrou em uma fase estranha. Parece que mesmo manobras simples - como a que tentou executar para ultrapassar Felipe Massa hoje - dão errado e toda corrida é potencialmente um fracasso.
Button, por outro lado, tem pilotado de forma soberba, com a calma de sempre, e conquistou duas vitórias lindas este ano.
Apesar do título e do sucesso que alcançou na carreira, Button se mantém fiel ao seu modo de encarar a vida, tendo sempre ao lado o simpático John, seu pai, e a bonita namorada, Jessica Michibata, trocando a postura rude e arrogante pelo sorriso fácil e honesto, muito raro neste mesquinho e patético mundo das corridas de carrinho. Por isso, é o bom menino número 2.
Dois bons meninos, realmente, que merecem fazer a dobradinha do ano.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Uma possível explicação
O pater familias do blog não entendeu a estratégia de Jenson Button no GP do Japão. Eu achei que não houvesse nada a entender. Uma estratégia que não funcionou e nada mais.
Não foi a leitura que fez Christian Horner, da Red Bull, para quem Jenson foi utilizado como uma espécie de "gado de sacrifício" pela McLaren, e a coisa toda só não funcionou porque Lewis Hamilton teve um problema na caixa de câmbio. É o que noticia o F-1 News.
Explica-se. Com a pista encharcada no sábado pelo dilúvio que caiu sobre Suzuka, a McLaren esperava que, sem borracha na pista, os pilotos que largassem com pneus macios teriam problemas com desgaste de pneus bem cedo na corrida. Por isso, colocaram Jenson com pneus duros na largada, o que possibilitaria uma longa perna de corrida na liderança, ditando o ritmo e abrindo vantagem para os concorrentes.
Ocorre que com o calor de domingo, o pessoal com pneu macio não teve grandes problemas e pôde fazer um primeiro stint mais longo que o esperado, prejudicando a estratégia de Button, que teve pista limpa por menos tempo que o necessário para o plano funcionar.
Frustrada a estratégia para Jenson, Horner afirma ter a McLaren utilizado o piloto do carro nº1 para segurar os carros da Red Bull, enquanto Lewis Hamilton se aproximava do pelotão. Nas palavras do próprio Horner, formou-se uma espécie de sanduíche entre as duas McLarens. Tudo foi por água abaixo quando Hamilton perdeu a terceira marcha.
É claro que o pessoal de Woking negou, mas parece ser uma explicação razoável. E, diga-se, não há nada de ilegal nisso. Pode ser condenável, contudo, utilizar um de seus pilotos, que ainda tem chance matemática de título, em benefício do outro. Mas isso são outros quinhentos.
No fim das contas, a estratégia de Button não funcionou para ele devido à boa durabilidade dos pneus macios no início da corrida. Não funcionou para Hamilton, pois, apesar da troca da caixa de câmbio, Lewis acabou perdendo uma marcha ao longo da corrida. E, com isso, o time prateado vai ficando cada vez mais longo do título mundial.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Encontro entre presente e passado
Interessantíssimo este viral da McLaren. Lewis Hamilton e Jenson Button são mostrados visitando um galpão repleto de carros antigos da equipe.
Joe Saward, em seu blog, comenta que não havia qualquer roteiro para a gravação e que as câmeras foram postas longe dos pilotos para que eles pudessem "esquecer" que elas estavam lá. O resultado é realmente bem espontâneo.
Particularmente interessante é a reação dos dois pilotos atuais da McLaren, ambos já campeões mundiais, ao se depararem com um velho e muito especial carro da equipe...
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sábado, 24 de abril de 2010
McLaren à la Peixe
Quem diria que, de quatro corridas realizadas até aqui na temporada de 2010, duas teriam sido vencidas por Jenson Button? Bem, eu não diria.
Imaginei, no final do ano passado, que Hamilton comeria Button vivo, sem dó nem piedade e, ainda, com a típica frieza inglesa. Nada disso.
Hamilton tem sido, sim, uma espécie de piloto show do ano. É uma pena, contudo, que o show dure até metade da corrida - com exceção da corrida da China, é claro. Parece que o talento de Hamilton consome todo pneu antes dos demais. E, principalmente, antes de Button.
Dizia um outro piloto, que também usava um capacete amarelo e corria pela McLaren, que vencer uma corrida é saber dosar a hora de acelerar feito doido e a hora conservar o equipamento para sobrar fôlego no final. Hamilton é jovem e, assim que aprender, não tem para ninguém.
De todo modo, isso não se aplica à corrida da China, em que o inglês da McLaren nº 2 foi fantástico do início ao fim, conseguindo um excelente segundo lugar, dadas as circunstâncias da corrida.
Mas, mesmo assim, o vencedor foi Button, seu companheiro de equipe, que parecia não ter chances contra Hamilton antes do início do campeonato.
O estilo do inglês nº1 é exatamente o oposto daquele de Hamilton - muito menos apaixonante, diga-se. Tudo é feito na medida certa, e o arrojo está, principalmente, no desenho da estratégia, e não em ultrapassagens ousadas.
O fato é que a McLaren de Martin Whitmarsh vem dando show, com Hamilton, e conseguindo resultados, com Button. Parece um certo time de futebol do litoral paulista. Resta saber se os ingleses de Woking conseguirão aplicar uma goleada na temporada. Como disse o próprio Button, eles estão na frente nos dois campeonatos, mas, na verdade, estão ainda perseguindo a Red Bull, que, em termos de performance, continua dois passos a frente.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
Hamilton x Button
Vai ser interessante observar, no próximo ano, como se comportarão os pilotos e a equipe McLaren tendo os dois últimos campeões ao volante de seus carros.
Os dois, para completar, ingleses.
A temporada de 2010 vai somando particularidades bastante fora do esperado. Uma montadora comprando uma equipe, e uma equipe contratando dois pilotos teoricamente fortes para dividirem o mesmo time, prática em total desuso desde a "era Schumacher".
A última vez que tivemos dois campeões na mesma equipe foi com Senna e Prost em 1989, também na McLaren.
Espero que o time de Woking tenha o bom senso de deixar os dois quebrarem o pau. Pelo bem do esporte.
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domingo, 4 de outubro de 2009
Acaba em... Abu Dabi?
Com um breve lançar de olhos sobre o desempenho de carros e pilotos na corrida de hoje, pode-se notar que algo interessante pode acontecer com o campeonato nas duas últimas provas.
Os carros da Brawn não têm ritmo para andar na frente - pelo menos foi assim em Cingapura e Japão - e, continuando assim em Interlagos e Abu Dabi, Barrichello tende a perder o vice-campeonato para Vettel, que voou hoje. Quer dizer, aquele que tem sido apontado como o principal rival do inglês na briga pelo título pode até perder o segundo lugar.
É interessante que, se as coisas caminharem em São Paulo como caminharam em Suzuka, pode ser que o título chegue ainda em aberto a Abu Dabi, mas com Barrichello fora da disputa; Vettel pode vir a ser o adversário de Button na corrida final.
São apenas suposições, mas é o que os rendimentos dos carros têm demonstrado.
Na verdade, a minha torcida é para que Rubens possa vencer em casa, depois de tantos anos tentando. Ainda que Button consiga encerrar a disputa pelo título por aqui, uma vitória de Barrichello seria muito bonita para a torcida. Mas, infelizmente, não é essa a tendência. Tomara que eu esteja enganado.
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