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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

AINDA "MÁQUEPORRA"?

Da série carros "lindos" da F-1 o Elfelland 21 que andou assombrando (pelas formas) em 1972.
Estava assistindo um documentário sobre a temporada de 72 (gloriosa para nós) quando surgiu na tela este carro. Confesso que nunca tinha notado.
O carro é um chassis March adaptado por um projetista suiço, Luigi Colani (sim suiço, apesar o espagueteano nome) que tentou colar o projeto na parede da glória (aquela gostosa).
Bancado por um alemão dono de uma fábrica de trailers o carro não foi longe.
A entrada de ar é muito estranha e fico imaginando se, em velocidade, o carro "respirava" devido à curvatura do bico. Enfim, charme maior é o espelho retrovisor. Certamente o piloto não via nada por causa da asa traseira.

aqui o carro em ação com Rolf Stommelen
LEGAL O PERISCÓPIO

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

DA SÉRIE: MÁQUEPORRA?

Esta coisa bizarra (ou não) das fotos é o March 2-4-0 criado em resposta ao Tyrrel P-34, carro com seis rodas.
A diferença é que o Tyrrel tinha quatro rodas dianteiras e o March quatro rodas traseiras. Portanto motrizes. Portanto, deveria ter um senhor câmbio. Mas, não.

no museu

na pista
A March nunca foi uma equipe com dinheiro disponível. E, resolveu criar um Dinossauro difícil de lidar.
Notem que as rodas traseiras e dianteiras tem o mesmo tamanho. A idéia não era de todo má.
Em 1976 foi construído um protótipo (provavelmente este da foto "na pista") que não conseguia dar uma volta sem quebra de câmbio.
Então, o projeto foi abandonado no meio de 1977 por falta de condições financeiras da equipe.
Lembrando que hoje em dia carros com mais de quatro rodas estão proibidos.

o tyrrel "inspirador"

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O VERDADEIRO MIKKO

Vamos falar de Mikko Kozarowitsky.
O nome já indica. Nascido no Maranhão numa cidade chamada Barra do Corda. Em sua família destacavam-se grandes esportistas.
Porém, Mikko sempre foi uma negação na área em que a família se destacava, o cabo de guerra.
Desde cedo, quando vinha correndo para a escolha dos participantes, ficava esquecido num canto. Seu corpo franzino não ajudava.
Todos diziam "ih, não quero o Mikko no meu time". 
Tornou-se o verdadeiro mico.
Uma das pessoas mais velhas da cidade aconselhou o pobre menino a tentar a sorte como jóquei nas corridas de mulas que eram populares nos fim de semana.
O problema surgiu logo. Como era muito fraco não conseguia domar as mulas e elas corriam em disparada pela multidão levando perigo.
Mikko, então, resolveu tentar a sorte na cidade grande.
Foi para São Luís do Maranhão correr como ele mesmo dizia "naqueles cavalões"
Na verdade Mikko Kozarowitsky é finlandês de nascimento correu apenas duas corridas na F1 por uma equipe chamada RAM em 1977 na Suécia e Inglaterra onde bateu e quebrou a mão. Nenhum ponto marcado.


                      Mikko Kozarowitsky. Pensando bem ele é da família Fittipaldi.

domingo, 22 de julho de 2012

NOBRE AUSTRÍACO

Ao relembrar os pilotos que já passaram ou mesmo os que ainda correm de F1 fico a imaginar em como era a vida desses botas antes de ingressarem no circo.
Principalmente em consideração aos nomes que ostentam.
Os de hoje nem tanto porque a decisão de tentar a carreira na F1 vem muito cedo. Provavelmente quando alguém notou que eles são competitivos com seus carrinhos de bebês.
Então, a vida anterior não é tão interessante.
Mas, vamos imaginar um piloto das antigas como Alex Soler-Roig.
Um nome pomposo, como diria minha avó.
Seria assim: Alex Soler-Roig é um nobre austríaco desses que andam pela mansão de robe vermelho. Um charuto em uma das mãos e uma taça de champã na outra. Ao seu lado um criado carrega o jornal aberto na página com as últimas notícias financeiras. Descobre que acordou mais rico do que quando foi dormir. Tédio.
Uma bela manhã esta no jardim de inverno pensando no que fazer com tanto dinheiro e também em uma atividade outra que não ganhar mais dinheiro.
Ao olhar a capa do jornal nota uma manchete informando que um tal Jim ganhou uma corrida de F1.
Bom, ele pensa, se um Jim pode vencer porque não um nobre como Alex Soler-Roig.
Assim, a F1 ganha mais um piloto em suas fileiras.


                             Alex Soler-Roig antes de dar uma virada em sua vida.

Agora a realidade.
Alex Soler-Roig é espanhol nascido em 1932 com estréia na F1 em 1971 na África do Sul.
Correu somente até 1972 tendo como último GP o da Espanha. Não fez nenhum ponto em sua curta carreira andando com Lótus, BRM e March.
Uma carreira nada nobre. Deveria continuar sendo, em minha imaginação, um nobre austríaco.




Este é um dos carros que Soler-Roig utilizou em sua curta carreira. É um March. Um carro improvável como podemos notar pela prancha de surf servindo de asa dianteira. Nem Dona Gertrudes pensou nessa solução.

O simpático Alex Soler-Roig. Mais parece um professor de física.

sábado, 18 de dezembro de 2010

E PUR SE MUOVE



Estou relendo algumas revistas e suplementos antigos e achei esta curiosidade de 1975 no suplemento da revista Quatro Rodas nº 179.
Um March 751 que foi pole position nas mãos do Vittorio Brambilla no GP da Suécia daquele ano, disputado em Anderstorp.
Eu gostava dos March porque vira e mexe surpreendiam andando bem.
Agora, esse é feio que dói. Em 1975 existiam carros com desenhos modernos como os UOP Shadow e os lindos Lotus 72 com letras no fim do alfabeto, já que o modelo sobreviveu durante muito tempo. Na Suécia, por exemplo, eram os Lotus 72-E.
Mas, o inusitado é que o March em questão é um Fórmula 2 adaptado como diz o texto.
Ou seja, é como se um carro de GP-2 "mexido" fizesse uma pole qualquer por aí nos dias de hoje.
Notem os "limpa trilhos" que são as asas dianteiras. Nem sei se ajudam ou atrapalham.
Também de destaque os enormes pneus traseiros sem pensar na economia de borracha.
Ah! Para encerrar, não satisfeitos com o "limpa trilhos" os caras adaptaram uns penduricalhos aerodinâmicos nas laterais das asas. Tão às pressas que não houve tempo para pintar com a cor "laranja mecânica" do resto do carro.
Penso que foi esse o detalhe que valeu a pole......
Em tempo: na corrida o Vittorio não sentiu o gosto da vitória (não resisti!)
Teve problemas, foi trocar pneus e chegou em 23º.