domingo, 21 de novembro de 2010

TIRO PELA CULATRA

Em outro post citei a imagem dos meninos conversando na hora da pesagem, feitos crianças na hora do recreio, e um shushu no fundo tentando chamar a atenção de todos.
Chato.
Eu sempre detestei o shushu desde que apareceu pelas mãos da dona mercedes chutando os morenos e tomando conta da F1.
E, o Dick Vigarista não foi tudo o que os buenos babam mundo afora.
Um piloto comum com toda a F1 conspirando a seu favor.
Sim, eu sei que essa tese é velha e faz parte do repertório das viúvas do Senna.
No entanto, o chefe do blog sabe que tenho algumas restrições em relação ao piloto com nome de rio famoso
Enfim, a lenda diz que elegeram o shushu para ser o maioral em substituição ao Senna porque, infelizmente, este não poderia mais ser a encarnação dos ideais esportivos.
E, assim caminha a humanidade.
Na minha modesta opinião, shumacher representou um personagem ideal para os negócios.
Como cansou, o bueno, de gritar nos nossos ouvidos o "mó gênio da F1".
Bosta!
Gênio bosta nenhuma. Um piloto como outro qualquer, porém, sempre no lugar certo na hora certa, com as garantias certas e com um segundo piloto a acertar seu carro. E, pior, com os outros pilotos a o respeitarem muito mais do que merecia.
Tudo isso com o aval do mundo cruel da F1.
Até aí, mórreu (como dizem por aí) Tancredo.
O problema é que o shushu acreditou ser o shumacher da lenda.
Então, um belo dia e com um espanhol arretado (na época) no horizonte a ameaçar a lenda lemã, o campeão de tudo e de todas as estatísticas resolveu abandonar a porra da F1, para, vejam só, ajudar seu "irmão" massa a ser alguém nesse mundo áspero e cruel.
O problema é que ninguém acredita no cara. Se for verdade é mentira. Afinal, lendas não são reais. Shumacher não é um ser real e sim uma lenda.
Significa dizer que tudo o que diz respeito ao homem shumacher não existe no nosso mundo real. Alguém acredita quando ele diz que o pobre massa é seu irmão?
Então, essa pessoa não assitiu ao GP do Canadá neste ano quando ele jogou seu carro no do massa quebrando o bico da ferrari massiana.
Pois bem, esse ser shushu acreditou que é o shumacher da lenda e voltou a correr num F1.
Levou um pau danado. Nem vou falar das alegrias pelos vexames temporadas afora.
A cara do gordim pau mandado da dona mercedes nos boxes depois da rodada e lambada que o shushu levou do vitão diz tudo.
É um misto de incredulidade e pensamento tipo "e nós pagamos uma nota preta para esse braço duro'....
Chegamos então ao acidente envolvendo o shushu naquela porcaria de pista num lugar que nem lembro o nome.
Abdu dá aqui, ou algo assim. Tudo bem. Em nome do jornalismo vou procurar o nome na infernal Internet.
Abu Dhabi.
Bom, vimos a rodada do shushu e vibramos (eu e o chefe do blog, ainda em casa. Aliás, esse domingo de última corrida merece outro post e outra latinha).
Mas, a seguir levamos um susto.
Lembrando posts passados o carro do shushu virou uma pedra no caminho do vitão.
E, o vitão resolveu subir a pedra e apreciar a paisagem.
Pois é!
O bico do carro do vitão passou centímetros da cabeça do shushu.
Confesso que não vejo a menor graça em ver o shushu abandonar as pistar em dois caixões, um para a cabeça e outro para o resto. (Nossa!!!! Esse é o lado tenebroso da força)
Comentários sem noção à parte, o shumacher lenda voltou a correr na pele do shushu piloto qualquer. Certamente não pensou na possibilidade de ocorrer um acidente fatal como esse que quase se sucedeu no último grande prêmio do ano. Mesmo porque, se esse pensamento passasse por sua cabeça não teria prensado o rubim na Hungria. Ali, na Hungria a coisa poderia ter ficado feia.
É preciso alguém avisar o shushu que seus tempos de lenda passaram. Basta citar o Heidfield que voltou a correr meio que inesperadamente e bem ou mal, anda no mesmo tempo que o seu companheiro de equipe.
O shushu passou o ano "se divertindo" (ai, meus sais) sem andar convincentemente.
Portanto, esse negócio de se readaptar é bobagem para vender lendas com prazo de validade vencida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário