terça-feira, 19 de outubro de 2010

MONEY

Ah, o dinheiro!
Como diria o poeta, ergue e destrói coisas belas.
A F1 adora dinheiro.
E, nós que gostamos de F1 aprendemos a odiar a grana que compra cockpit.
Acredito que exista uma falta de ética e esportividade numa atitude em que um piloto entra com dinheiro e a equipe com um carro, seja lá ele qual for.
Imaginemos uma cena de faroeste: uma bucólica cidadezinha onde o melhor cowboy merece beber da melhor bebida destilada. Envelhecida 'centos anos numa caverna cheia de fungos alucinantes.
O melhor cowboy entra no boteco com o traseiro em frangalhos depois de domar o melhor cavalo empinado da região e molha a garganta com a bebida dos deuses.
Um dia, porém, chega à cidade um cowboy filhinho de mamã. Desce de seu corcel (II evidentemente), um puxa saco chuta a porta do boteco, e ele entra jogando um saco de moedas de ouro no balcão.
Explica que sabe montar o melhor corcel (II evidentemente) da fazenda de papá e merece ganhar toda a garrafa da bebida dos deuses.
Faz um biquinho em direção à garrafa.
o dono do boteco, um certo Bernye (eclestone, evidentemente) olha o saco (de dinheiro, de dinheiro) oferecido pelo forasteiro. Seus olhinhos de duende saltam de alegria.
Resumindo: o forasteiro sai com a garrafa da maravilhosa bebida e os outros cowboys (é assim o plural em inglês?) ficam chupando o dedo.
Nós, amantes da F1, ficamos chateados com a situação e sempre nos perguntamos até onde poderia chegar determinado piloto se tivesse tido tempo e tranquilidade para mostrar o que sabe.
Dessa vez, lamentamos que o incrível Hulk não tenha chance de mostrar serviço.
Ontem, entre tantos, foi o nosso Moreno.
Agora, o dono do corcel (II evidentemente) é um tal de Maldonado.
Mas, ele que se cuide. Amanhã pode entrar na cidade um outro almofadinha montando um Mustang.

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