sexta-feira, 15 de abril de 2011

Lá na frente...

Terminou o primeiro tempo para o GP da China, e, mais uma vez, a diferença do Kid para o resto é espantosa. Foram 0,6s para Mark Webber e impressionantes 2,1s para Lewis Hamilton, o terceiro colocado. É muita diferença.
O Razia vinha fazendo um treino normal. Deu nove voltas, apareceu arrastando a asa dianteira sob seu carro, o Trulli fez cara de fezes, e o brasileiro não foi mais para a pista. Acontece.
Barrichello tomou um pau considerável do Maldonado, ficando 0,7s do venezuelano.
Massa fez um bom treino, terminando 0,4 a frente de Alonso. Heidfeld ficou com um impressionante quinto tempo, considerando que fez apenas cinco voltas até bater. Digno de nota, ainda, o desempenho de Nico Hulkenberg, que treinou no lugar do Sutil e deu cacete no Paul di Resta, titular da Force India.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Agora

Vai começar, daqui a pouquinho, o primeiro treino para o GP da China de F1. Horário bizarro, novamente.
Existe a possibilidade de que Luiz Razia, piloto brasileiro reserva da Lotus, faça suas primeiras voltas em um final de semana de corrida. Vamos ver se a notícia se confirma.
Dá para assistir o treino por este link.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

EXAGEROS

Eu ia fazer um comentário ao post do chefe do blog, mas, resolvi fazer um mini post.
Também não gosto de pneus que esfarelam só de olhar para eles.
Não há estratégia que acomode tantas variáveis.
Ninguém sabe ao certo o porquê do carro do Hamiltão gastar tanto pneu.
Virou loteria.
Tudo isso e ainda por cima asas que abrem e fecham e que não funcionam muito bem.
A prima dona teve as asinhas quebradas que não abriam depois de algum tempo de corrida. Isto deve render alguma bronca da mamã Ferrari no sentido de se proibir esta bobagem.
O Kessaco transforma os F1 em carrinhos de fricção e os pilotos em meninos que tem que prestar atenção no uso em conjunto com as tais asas que abrem, mas, só em determinadas situações.
O narrador fica explicando o tempo todo as luzinhas e o gráfico e a gente nem presta atenção na pilotagem que é o que interessa.
Enfim, o vetor anda muito porque se adaptou, ou se adaptou porque anda muito?
Uma coisa esta garantida: ou ele continua ganhando e escondendo o Kessaco ou o duende grisalho (que está muito quieto) aperta o botão rosso.
Em tempo: ficou gozado "esconder o Kessaco".

Absolutamente terrível

A corrida do úlitmo fim de semana foi interessante, movimentada. Terrível mesmo foi o horário para nós brasileiros.
Existem pessoas que dormem, dormem bem, dormem cedo. Acordar às 5 da manhã, para elas, talvez não seja lá um grande problema.
Existem pessoas que não dormem tão bem, ou que simplesmente não dormem diante de mínimas perturbações. Certamente, estou entre essas pessoas. O GP da Malásia significou, para mim, duas noites sem dormir.
Claro que a culpa não foi da corrida. Mas teríamos pegado no sono lá pelas 4, 5 da manhã, se não tivesse o GP.
Seja como for, não sei se gosto dessa coisa de pneus que esfarelam, asas que mexem e sistemas de reaproveitamente de energia. Oitocentas e trinta e sete paradas no boxe é muito. A corrida fica agitada, mas é artificial. Nada está acontecendo de verdade, só que os caras estão parando no boxe.
Foi mais ou menos o que aconteceu quando ressurgiram com a história do reabastecimento durante a corrida. O máximo de emoção que aquele sistema trouxe foi o carro do Verstappen pegando fogo, em 1994.
Fato é que o Kid está sentando a bota e os meninos da McLaren também. Petrov voou, mas quem chegou ao pódium, desta vez, foi o Niki Heidfeld - o que, de novo, me faz imaginar o que seria se Kubica estivesse sentado no bólido preto e dourado.
Chegar a frente de Alonso foi importante para Massa, ainda mais se considerarmos que a equipe tentou colocar ordem na casa no primeiro pit stop, quando seguraram o brasileiro por mais tempo devido a um "erro" do mecânico.
A Prima Donna, por sua vez, teve um momento embaraçoso ao acertar a traseira de Hamilton. Aliás, esse último não merecia punição nenhuma, não.
A Williams teve um fim de semana muito fraco, muito abaixo das expectativas. Ambos os carros abandonaram e parece que a equipe tem um bom tanto a remar para ficar na zona de pontuação nas próximas provas.
O que mais? Não lembro o que mais. Ah, sim, Mark Webber. Bom, eu ainda acredito. Mas, estou achando que ele mesmo está próximo de não acreditar mais. O Kid impressiona.

domingo, 10 de abril de 2011

VÁ ENTENDER

Leio que o Hamiltão foi punido por "dançar" na frente da prima dona alfonsina e "ganhou" 20s no tempo total.
Caiu de sétimo para oitavo.
O barbeiro do dia, dona alfonso foi punido, vá lá, pela barbeiragem. Mesmo porque foi coisa de corrida. Também foi premiado com 20s extras.
Mas, não perdeu a posição. Continuou em sexto já que tinha vantagem maior sobre o yakikoba.
Fico a pensar se os carinhas não deram uma boa olhada no resultado final e resolveram dar uma mão para a máfiosa mamã Ferrari.
Afinal, lá na frente esses pontos que o Hamiltão perdeu podem fazer falta.
Ah, lembrando que o Massa usa seu carro como arma toda vez que alguém tenta ultrapassá-lo e nada acontece com ele.
Lógico que o "alguém" não se refere ao alfonso.
Ele não é louco em segurar o primeiro piloto da mamã Ferrari.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

VEJAM ESTA

Quando comecei a gostar de F1, como já disse, não havia toda esta tecnologia disponível para os fanáticos.
Digo, transmissões com o nível de hoje, e a infernal internet.
Mas, travando conhecimento com a mídia da época (mídia não é um termos usual daqueles tempos, mas, é bonito de se falar) gostava de um piloto chamado Jim Clark.
Já disse que ele é o verdadeiro escocês voador.
Achei esse vídeo no youtube com Jim Clark mandando ver no da direita em Oulton Park.
O circuito mais parece uma estrada vicinal.
Vejam as árvores em volta e no 1m e 32s (mais ou menos) como ele passa por sobre a "zebra" sem cerimônia alguma.
Bão esse menino!
Como o nosso Ayrton ninguém sabe dizer até onde chegaria em termos de títulos e estatísticas.
Mas, os dois chegaram aonde interessa. São considerados os melhores e idolatrados por zilhões de pessoas.
E, não pagaram o mico de ver um maluco com uma tatuagem horrorosa em sua "homenagem".

Pode?

Foram lá e acharam um doidão na Malásia que tem uma tatuagem enorme em homenagem ao Schumacher. A foto do doidão está abaixo, e a reportagem pode ser lida aqui.
Bom, eu poderia ficar aqui e discutir o sentido da vida, o vazio das pessoas que se dedicam inteiramente à veneração de alguém ou alguma coisa... mas eu tenho que trabalhar e o café está esfriando.

Foto: globoesporte.com

terça-feira, 5 de abril de 2011

LIMPEZAS


Neste fim de semana finalmente parte das reformas domésticas ficaram prontas.
Passamos à fase de tirar coisas dos móveis velhos e passar para os novos.
Isto significa travar contatos com aquelas velharias que guardamos pensando que no futuro voltaremos a ler ou usar.
Temos toneladas de revistas velhas para doar. O mais engraçado são as apostilas de 'centos anos atrás do tempo em que eu fazia concursos todo fim de semana.
Apostilas totalmente defasadas mas que marcaram época em uma etapa de mudanças na vida.
Depois de espancar alguns dinossauros escondidos nas gavetas encontrei, dentre outras, este suplemento da revista Quatro Rodas, em fevereiro de 1979 sobre o GP Brasil de F1, segunda prova do ano.
Jacques Laffite em primeiro e Patrick Depailler em segundo.
Dois franceses correndo pela equipe francesa Ligier.
Lembro vagamente dessa corrida. Sim, meninos eu já andava sobre a face da terra.
As duas Ligier dominaram completamente a corrida. Coisas de McLaren anos mais tarde com o Nariz (vulgo Prost) e o Senna.
Tínhamos feras como Gilles Villeneuve (chegou em 5º com Ferrari) e Mickey Lauda (em 22º com Brabham)
Mas, eu lembro de uma coisa.
Reparem na moça-carrapato ao lado do sorridente Laffite na capa do suplemento.
Ela tascou um beijo na boca do francês que não esperava uma premiação tão esfuziante.
Não sabia se ria ou se corria da dita.
A foto saiu em várias mídias e a moça posou para a Playboy (já naquela época, meninos).
Diz a lenda que na verdade ela foi orientada pela revista mais lida nos banheiros do mundo afora (ah, que grandes entrevistas....) a fazer o que fez.
Sei lá. Mas, é uma imagem marcante da corrida.
Outra ironia: no final da reportagem existe uma nota em que se lamenta um acordo celebrado entre a Confederação Brasileira de Automobilismo e o "todo poderoso" (palavras do suplemento) presidente da FOCA (Formula One Constructors Association) referente à venda dos dois grandes prêmio seguintes.
O "todo poderoso" é o nosso duende grisalho Bernie Ecclestone.

Café

A subida dos boxes, em Interlagos, onde ocorreu no último domingo o acidente fatal de Gustavo Sondermann é, realmente, palco de sérias pancadas. Não é difícil lembrar do acidente de Sperafico e batida que interrompeu o GP do Brasil de Formula 1 em 2003, envolvendo Webber e Alonso.
No entanto, "puxando" da memória, há pelo menos mais episódios recentes em que ocorreram acidentes feios naquele ponto.
Lá em 1999, o francês Stephane Sarrazin fazia aquele que seria seu único fim de semana a bordo de um carro de F-1, justamente no GP do Brasil. E sua única corrida na categoria terminaria na saída do Café, com um bela estampada e trocentos giros em cima do eixo:



Nada de mais grave com o piloto, e ele corre até hoje de Rally.
Outro acidente no mesmo ponto ocorreu em 2006, com Nico Rosberg, piloto da Williams naquele tempo. Ele e seu companheiro de equipe na época, Mark Webber, se estranharam na Descida do Lago. O alemão subiu com o carro já avariado e a pancada foi inevitável:



Em todos os acidentes mencionados, os carros voltaram para a pista, felizmente, sem consequências mais graves, exceto no caso de Sperafico, como já se sabe.
Interlagos é uma pista fantástica como é. Mas, em vista do histórico de acidentes, é inevitável que se repense a subida dos boxes para que se evite que mais pessoas percam a vida.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

FDS

FDS é uma sigla que pode ser interpretada de várias maneiras.
Como esse é um blog familiar não vou dar a interpretação que gostaria pelo que aconteceu neste Fim De Semana.
Tivemos a morte de Sondermann na tristemente famosa curva do café lá em Interlagos.
Pelo visto, agora que é tarde para o piloto da Copa Montana, parece que vão dar jeito nesta curva.
O chefe do blog foi no show aquático do zumbi mais famoso do mundo.
O nosso comedor de morcegos preferido Ozzy Osbourne.
Uma figuraça.
Bem escolhido o clipe que enfeita o blog. Essa música eu conheci faz pouco tempo e acho muito legal.
Voltando à F1, o chefe dos touros vremeios disse que o uéber não andou bem na estréia da F1 porque o acerto do carro dele foi equivocado.
Só não disse quem se equivocou.
E, estou ficando ligeiramente puto com o Markão porque adora comboiar a prima dona.
Tem mais é que cutucar o menino mimado da dona mafiosa ferrari.
Para encerrar: assisti ao documentário sobre o Senna ( o Ayrton) "Senna, o brasileiro, o herói, o campeão" e gostei do tratamento irônico dado às brigas políticas que envolveram o melhor piloto da F1 (na minha nada modesta opinião).
Só uma pitada. Se em 1984 (no século passado!!!) o Prost (ituto) tivesse sido humilde e não sacaneasse o brasileiro exigindo o final da corrida por conta da chuva (na gesticulação frenética) seria o campeão ao invés do Mickei Lauda. Ele ficou com metade dos pontos (4 e meio) e perdeu o título por meio ponto.
E, por aí vai.
Quem não assistiu faça o favor.

De novo?

Triste pensar que, novamente, um piloto da Stock Car vem a falecer após uma batida na curva do Café. Desta vez, a vítima foi o piloto da Copa Montana Gustavo Sondermann.
Há 4 anos, foi Rafael Sperafico, em uma batida muito parecida com a de Sondermann.
Coincidência? Fatalidade? Há culpados? Claro que há. Se em 2007 ocorreu um acidente fatal e em 2011 outro, na mesma categoria, no mesmo ponto do circuito, quase do mesmo jeito, é porque não se fez nada a respeito da segurança dos pilotos, nem por parte da administração do autódromo, nem por parte de quem organiza a referida categoria.
Soluções serão propostas, culpados serão encontrados (ou não). Eu não acompanho a Stock Car brasileira de perto. Na verdade, nem de perto e nem de longe. Mas, de todo modo, não posso deixar de me sentir um pouco imbecil por ser entusiasta de um esporte que mata.

Indo para casa... enxarcados

Ontem - a esta hora, anteontem-, o fantástico Ozzy Osbourne fez um show bem legal aqui em São Paulo. Bem legal e bem molhado. Assim que a chuva apertou, a primeira providência de Ozzy foi pegar um balde cheio d'água e virar sobre si mesmo, em solidariedade as fãs enxarcados.
Fica o post para lembrar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

(NENHUMA) NOVIDADE

A F1 caminha por circuitos estranhos nessa época de modernismos forçados e naturais.
Sabemos que o talento dos pilotos não é mais determinante para uma boa corrida e um campeonato decente.
Um tempo atrás o Leves Hamiltão foi perseguido pelos donos da F1 recebendo punição até por tentativa de ultrapassagem.
Tudo porque era ousado e sempre tentava ultrapassar os adversários. Até algumas voltas antes de parar nos boxes para trocar pneus e reabastecer.
Acabou irritando os alhos e até os bugalhos.
Estou lendo que já pensam em mudar regras se as coisas continuarem do mesmo jeito.
Ou seja, os meninos Hamiltão (em segundo) e o Vetor (em primeirão e em primeiro).
Não tem jeito: eles são melhores que os outros e andam muito.
Dão espetáculo.
Tem a prima dona alfonsina e aqui entra um fator determinante.
A prima dona resolveu chumaquear. Acha que todos devem respeito e sair da frente de seu carro. É um bom piloto mas, está deixando de lado o prazer de guiar pelo prazer em ter a melhor estatística.
Voltando ao tema do post, todos acham que a corrida deve ter um sem números de ultrapassagens não importando os fatores.
Não vale o talento de quem larga atrás e tira a diferença brigando por posições.
Agora o que manda é parar 'centas vezes nos boxes e voltar babando com pneus novos.
Para tanto, pediram que a fabricante elaborasse pneus de segunda de maneira que acabem logo.
Com isso cria-se um artificialismo na corrida que pode acabar (como acabou na última) ocasionando injustiças com quem anda bem e merece estar na frente.
Pensa-se em alterar regras porque tem um lemão voador com cara de bebê "mamãe quero mais" a atormentar os adversários com seu talento para guiar rápido.
Com isso perde a F1 e ganha a prima dona alfonsina porque seria ele o maior beneficiado na história.
E, para colocar a cereja no bolo do inconformismo, vem o Britadore (manager da prima dona) dizer que a Ferrari tem que pensar em 2012, quando a primeira corrida ainda nem foi apagada de nosso gravador.
Nossa vida de fã da F1 não é fácil.
Vou começar a prestar atenção numa tal de Truck Series (parece campeonato de truco, sei lá). Tem um talento puro estreando: o Kiwi Rack Nem.

domingo, 27 de março de 2011

BRASIL- EIRAS E BEIRAS

Acabei de ver a corrida. Gravada, por sinal.
Diga-se de passagem que adorei a zonab. Mas, se não passar também não repetirei a jornada.
Enfim, assisti ao treino oficial ao vivis (axé Mussum!) e a corrida em gravação caseira após a zonab.
Sim, crianças, senti falta do bueno nosso de cada dia.
Meu chará é muito ruim. Ganhou a posição usando o kers-saco em relação ao primeiro playboy Cagado Bueno.
De tudo um breve resumo.
Rubim.
O principiante do ano. Uma saída de pista num momento crucial nos treinos, e uma batida no meio do navio do roseberg na corrida. Coisas de principiante, tadinho.
Tem muito tempo de carreira pela frente. Vai aprender......
Massa.
Uma rodada na saída de boxes nos treinos, coisa de menino em início de carreira, e uma briga burralda com o butão no princípio da corrida.
Na minha modesta opinião, provocou a punição do jasão quando não deixou espaço para o inglês: ou batiam ou o butão fez o que fez e foi punido.
Mas, o massa mostrou que é o segundo piloto.
Aprontou tudo o que tinha direito em relação ao jasão (fechando, dividindo curvas improváveis e etc,) e fingiu que não viu a prima dona alfonsina passar por ele logo após o jasão conseguir, a duras penas, ultrapassá-lo.
Tenho certeza de que vai para casa no fim do ano.
Ou correr pela Martini Racing. Não sei se era essse o nome, mas os drinks ao término da corrida são garantidos pela patrocinadora.
Melhor que ele está o vetor que corre por uma equipe que dá asas a quem já tem asas.
Bão esse menino. E aquele que chegou em segundo.
Para encerrar: petrovão, prima dona e uéber.
humm!
Já vi esse filme......

sábado, 26 de março de 2011

NOVIDADE?

Uma rapidinha porque este fim de semana é complicado por causa da zonab.
Já descobriram a "porva" quando ao desempenho dos touros vermelhos
Kers light, que só funciona na largada e portanto, não tem nada com a classificação de ontem, asa que abaixa mais que o permitido e etc.
Dona mamã mafiosa Ferrari está ansiosa para ver os touros irem para o matadouro já que vive de implicar com o sucesso dos outros.
Tudo isso, em relação aos touros tem um problema.
Só funciona com o vetor?
O uéber não andou tudo isso.
Portanto, podem esperar que logo logo vão descobrir que o vetor tem um dispositivo especial que aliado a muito chucrute e repolho podre, proporciona um ganho de velocidade devido ao pum atômico que além de impulsionar o carro reta adentro nocauteia os adversários mais próximos .

Hummm!

Acharam uma possível explicação para a vantagem enorme do Kid no treino de classificação: a Red Bull teria criado um KERS mais leve, só para as largadas. Está tudo aqui, no Tazio.
Quem viu o treino sabe que o Vettel não utilizou o KERS em sua volta rápida. O tal "KERS leve" seria uma boa explicação. Por outro lado, será que o carro de Webber tem duas pedras de 30 kilos no lugar do KERS e por isso ficou tão atrás do Kid?
Talvez sejam os centímetros a mais na altura... ou o Sebastião é mesmo de outro mundo.

Das verstehe ich nicht, Kid

Vettel foi incompreensivelmente mais rápido que a concorrência. Muito mais rápido. Difícil de entender. Webber e toda a concorrência foram pulverizados. Simplesmente fantástico.
Destaque para Petrov, excelente sexta colocação, o que nos leva a imaginar como seria se Robert Kubica estivesse a bordo da outra Lotus.
Hamilton muito bem em segundo, mostrando uma McLaren forte.
Destaque também para Paul di Resta, na frente de Sutil na corrida de estreia.
De resto, Alonso mais ou menos. Massa, com uma rodada bizarra, menos. Barrichello... vai entender o que houve.
Amanhã, só não dá Kid se os deuses lares australianos não quiserem.

A primeira

Mencionamos, ainda há pouco, no último post cuja redação foi abortada porque o sono já me compelia a escrever coisas que estão além da minha compreensão, o GP da Austrália de 1996.
Interessante aquela corrida. A primeira em Melbourne, a primeira do Schumacher na Ferrari, a primeira no Villeneuve na F-1. Estreia fantástica, largando na pole-position.
Era para o canadense ter vencido. De repente ele começou a andar devagar, devagar e o Hill passou. A primeira vitória rumo ao título daquele ano.
Mas, antes disso tudo, teve a primeira largada. E depois da largada, a porradona do Martin Brundle. Vale a pena dar uma olhadinha.



Ah, sim, e depois disso, teve outra largada. E o Brundle largou de novo, com o carro reserva. O resto, dá para ver aqui.

Diferente

Daqui a pouquinho, teremos o primeiro treino oficial da temporada 2011 de F-1. O começo de uma temporada que já deveria ter começado há duas (duas?) semanas, no Bahrain.
O cancelamento do GP foi uma atitude de bom senso - raridade neste esporte que é cada vez menos esporte.
Cá está o início do campeonato em seu lugar de direito, na Austrália. Aliás, ainda vejo começo de campeonato na Oceânia como "novidade", já que foi só em 1996 que a corrida na terra dos canguros deixou de ser em Adelaide para ser em Melbourne e de ser a última para ser a primeira do ano.
Há muitas coisas diferentes na F-1 este ano: asa traseira que mexe pra cá e pra lá, mas só pode mexer onde eles deixam, KERS, um monte de braço duro pagante - nem tão monte assim, vai.
Apesar de tudo, a maior diferença que sinto diz respeito a mim mesmo. A praxe manda que a abertura da temporada, o GP de Spa-Francorchamps, o GP do Brasil e a corrida que decide o título têm de ser assistidas em dupla. Esse ano, eu a ala patriarcal do blog vamos assistir a primeira prova cada um no seu canto. Até porque o pai do blog tem prova domingo e vai ter que gravar o Grande Prêmio para assistir depois.
Eu estarei aqui, na caverna 51, resistindo bravamente ao sono e enchendo linguíça no blog para o tempo passar mais rápido.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Temporal Australiano na Austrália

Terminou agorinha mesmo o primeiro treino para o GP da Austrália e Mark Webber achou um 1:26.831 no finalzinho e terminou na frente de todo mundo.
Confesso que torço pelo sujeito em seu GP de casa. É legal ver um piloto ganhar na frente de sua torcida.
Destaque para Barrichello, um excelente quinto tempo, semanas a frente de Maldonado, como era de se esperar.
Também como se esperava, Rosberg deu um chocolate no Schumacher, terminando apenas seis décimos na frente do alemão-mor. Seis décimos! Ano passado, a culpa era do pneu...
Ainda mais esperado do que tudo, é o domínio da Red Bull. Entre Webber, o primeirão, e Alonso, terceirão, há uma diferença de nove décimos. É muito. Vamos ver se isso se matém no treino de logo mais.
Abaixo vai a classificação conforme a cronometragem oficial, disponível em f1.com. Clique na imagem para ampliá-la.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Ao vivo

Neste exato momento, está acontecendo o primeiro treino para o GP da Austrália da F1. Por meio deste link, é possível acompanhar ao vivo online.
Voltamos depois.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma boa ideia

Acordei hoje com a sensação de que estava esquecendo o aniversário de alguém. Hoje, Ayrton Senna faria 51 anos de idade. Gosto de lembrar dele porque, no fundo, é um dos dois sujeitos responsáveis pela minha irremediável paixão por corridas.
Um vídeo legal para celebrar: uma volta no treino de classificação para o GP da Bélgica de 1991 sem narração, só o propulsor de 3,5L, V10 da Honda para ouvir.




domingo, 13 de março de 2011

Estranheza e partida

Mais uma crônica da vida disfarçada de comentário sobre Fórmula-1...
Já disse, em algum lugar do passado, que o GP da Hungria de 2008, ou melhor, a largada para o GP da Hungria de 2008, foi o momento em que passei a torcer por Felipe Massa naquela temporada. E, ali - se me permitem uma digressão -, começou um dilema pessoal: como torcer por Massa e contra a Ferrari ao mesmo tempo?
Na ocasião, Felipe teve um início de prova estupendo: largava na terceira colocação, atrás das duas McLarens, com Lewis Hamilton na pole. Pulou muito bem e posicionou seu carro na linha de fora, fritou muita borracha na freada para a primeira curva e saiu à frente de Hamilton, na primeira posição:



A partir daí, o brasileiro fez uma sólida corrida na liderança, sem dar chance a ninguém. Hamilton teve problemas e acabou ficando para trás.
No entanto, a corrida perfeita do ferrarista não teria uma final feliz para ele. Faltando três voltas para a bandeirada, o motor o deixaria na mão e uma vitória linda, que parecia certa, tornou-se fumaça esbranquiçada.
É impossível reconstruir o que Felipe Massa sentiu e pensou ao caminhar de seu carro quebrado até os boxes naquele dia 3 de agosto de 2008. Não há dúvidas, todavia, que se tivesse feito uma largada normal, uma corrida média, a frustração teria sido muito menor. Deve ser uma sensação análoga a de um menino tímido, que se coloca atrás de algumas decisões ao longo de muito tempo, por princípio ou seja lá o que for, e percebe que não aproveitou tão bem seus tempos de escola. Imaginem que alguns anos depois, uns 7 anos, sei lá, o menino tem a chance de ver que sua vida poderia ter sido bem diferente. Mas, a chance dura poucas horas, a experiência desaparece como os grãos de areia somem do bulbo superior de uma ampulheta. Felipe Massa, como um menino tímido, pode ter se voltado para as forças superiores que governam nossas vidas e perguntado: "Para que isso? Para que a excelente largada, a corrida perfeita, se iria acabar desse jeito? Melhor seria ter deixado meu carro parado na volta de apresentação".
Certamente, ao longo das três semanas que transcorreram entre o GP da Hungria e o GP da Europa, em Valência, onde Massa fez as pazes com o número 1, o piloto conviveu com muitos fantasmas, como os dos GPs da Austrália, Malásia e Inglaterra daquele mesmo ano. Teve de reaprender a dar o passo a frente. Deve ter acordado em várias manhãs pensando naquela corrida que era dele, merecidamente, mas que não levou.
Felipe, hoje, deve ainda pensar que sua vida teria sido diferente se tivesse vencido e levado os pontos daquela corrida na Hungria. Talvez tivesse conquistado aquele campeonato. No entanto, vira-se a ampulheta, as areias voltam a escorrer de um bulbo para o outro e nunca param. Ele sabe que a frustração daquele 3 de agosto o fizeram um piloto melhor, um homem melhor. Felipe Massa agradece a experiência.

sexta-feira, 4 de março de 2011

CHEGANDO

Estamos próximos do início do campeonato deste ano. Campeonato de F1 diga-se.
O chefe do blog e eu estamos "animados" com a nova temporada.
Tanto que tenho que tirar as teias de aranhas e chutar algumas baratas quando entro na "redação".
Só para constar leio que os bovinos vermelhos (não equinos, por favor) estão tão preparados que estão escondendo os chifres. Literais, por favor.
A Toro Rosso, que é a Red Bull versão pobrinha, está fazendo uma boa pré-temporada.
Daí, começam as especulações.
Como vão reagir nas pistas?
Vão abrir caminho para os bovinos mais ilustres?
Previsões de reclamações dos adversários não faltam
Duas coisas: pré-temporada é pré-temporada.
Feito aquele bordão do futebol: jogo é jogo e treino é treino.
E, quem viu o Aquelesoares tirar as chances do Uéber ficar na frente do mimadinho alfonsino na última corrida do ano sabe que especulações costumam morrer na praia.
Ademais reclamar é com a Ferrari mesmo. Os mafiosos não se conformam em não serem os mais belos da pradaria. Eu disse pradaria.
É isso.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PILOTOS

Este post é inspirado no comentário sobre o "Life".
MC (espero que o "doutor" seja ironia....) dentre outras considerações pergunta se a Mari é pilota.
Mari, para quem não sabe, é a minha filha.
Este comentário me remeteu aos tempos remotos de minha adolescência quando iniciei meu aprendizado de maneira autodidata a dirigir automóveis.
Claro que foi escondido do "seu" Homero.
Morávamos em uma casa em São Paulo, com uma garagem que na verdade era um corredor de passagem para outras casas. Havia uma parede, de concreto, que fazia parte de uma dessas casas.
Meu pai guardava neste corredor um Jeep ano 1956 com câmbio seco (ou seja, só entra marcha no tranco) e três marchas, além da ré.
A ré, por sinal era onde fica a primeira nos velhos fuscas.
Diz a lenda que O Jeep participou honrosamente da guerra da Coréia.
Lógico que não porque a guerra em questão durou de 1950 a 1953.
Mas, fazia parte do histórico familiar contar para os incautos que era um Jeep famoso.
Foi neste carro que comecei a dirigir escondido do véio Mero.
Eu ligava o dito, engatava a ré e subia até quase a rua. Depois, desengatava e ele descia sem que eu conseguisse colocar a primeira marcha.
Um dia consegui. Engatei a primeira e antes que pudesse dizer "shazam" bati na parede.
Minha primeira barbeiragem.
Por sorte a parede era de concreto e o Jeep tinha um parachoque dianteiro que mais parecia um trilho de estrada de ferro.
Bom, para encurtar, evoluí para o fusca e a brasília (mais tarde). Sem meu pai saber (pelo menos era o que eu pensava)
Eu fazia faculdade em Ribeirão Preto e só tirei carteira de motorista em janeiro de 1980, já véião.
Um pouco antes de seu falecimento eu estava conversando com o véio Mero e ele disse que sabia que eu pegava o carro escondido.
Como eu gastava parte da mesada recolocando o combustível gasto perguntei: "má como?"
E, ele com a voz empostada, como adorava fazer nas horas de marcar jurisprudência disse: "você repunha a gasolina mas, eu olhava o hodômetro."
O bacana é que ele sabia e não falava nada.
E, o homem era bravo.
Enfim, que eu saiba meus filhos nunca pegaram o carro escondido.
Tiraram CNH direitinho e dirigem como manda o figurino.
Ralo mais o carro que eles.
Agora, sempre gostei de andar rápido.
Eles também.
A Mariana também. Ela é, numa linguagem da minha época, bicudinha.
E, ela é pilota.
E, MC parabéns pelo bom gosto.
Também tenho esse DVD do Jorjão.
Não há como não chorar a falta desses meninos
Ainda bem que o moleque Paulo está vivo e forte.
Consola.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

LIFE

Bom!
Algumas postagens são determinadas por fatores extras.
Não exatamente a F1.
Aliás, a F1 anda muito previsível.
Então, hoje o motivo dese post não tem muito com as corridas materialmente falando.
Tem com alguns liames que embasam a vida desses caminhantes do que podemos chamar de terráqueos.
Sim, meus caros e parcos leitores, eu bebi algumas.
Fora o embaçamento da tela, outros fatores fazem com que eu tecle no éter.
Tivemos uma comemoração de aniversário de um sobrinho, de um sobrinho, de um sobrinho de um sobrinho que sempre fez parte da família, se me entendem.
Ninguém, católico, apostólico, romano, evangélico, macumbeiro, curintiano, santistia, sum paulino e etc, está neste mundo áspero, cruel, e maravilhosamente inesperado à toa.
Hoje eu vim no banco de trás do carro.
Minha filha veio dirigindo e eu pude admirar as paisagens que sempre mudam quando mudamos de banco.
Como trilha sonora desta viagem, os "Britos".
Músicas do ano de 1964.
As paisagens não são as mesmas do ano de 1964 considerando Ribeirão Preto
Não são as mesmas considerando o luizão que vivia em Curitiba na época do lançamento dessas músicas.
Não são as mesmas de quando eu ouvi essas músicas pela primeira vez tendo como pano de fundo as paisagens do caminho que hoje percorremos.
Esse caminho percorrido tendo com pano de fundo esta trilha sonora (como uma tatuagem sideral) é imutável na concepção terráqua e movediça do ponto de vista cosmológica.
O mundo é absurdamente mutável.
Ontem, eu chorava ouvindo "in my life".
Hoje, eu choro ao ouvir "in my life".
Nada mais definitivo do que "All these places had their moments, With lovers and friends I still can recall, Some are dead and some are living, In my life I've loved them all."
Meninos e meninas.
A vida é feita de uma colcha de retalhos do que somos e do que seremos.
Vivam tudo o que tem que ser vivido.
E, quando vierem da chácara no banco de trás, ouvindo a trilha sonora de suas vidas tenham a certeza de que tudo valeu e tudo vale.
Tendo a vida que sonharam e as pessoas as quais você ama.
Estando estas pessoas lá ou cá, mas, sempre em seus corações.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

LONGO TEMPO

Estou em falta com o blog há algum tempo.
Em verdade, o motivo é um certo desânimo com as coisas do automobilismo.
As notícias da pré temporada são as mesmas de tempos atrás e a única notícia que mereceu minha atenção foi a porcaria do acidente do beto kubico.
Agora, fico indignado com as escolhas das equipes.
Não entendo o motivo da Renault escolher um piloto que nunca foi para substituir o betão enquanto o dito fica xavecando as enfermeiras. Sim, ele é tão bonito que vai ganhar o troféu "o mais lindo paciente".
Brincadeiras de lado, o Hydefield já deu o que não tinha que dar.
Por que não entregar o carro para o Senna sobrinho?
Seria uma atração junto com o Petrão. Uma equipe demonstrando confiança em seus pilotos que em condições normais seriam número 2, mas, diante da fatalidade do afastamento (espero) temporário do piloto principal teriam a chance de mostrar serviço.
E, que bosta de ironia.
A Lotus, a verdadeira Lotus, no século passado viveu a tragédia de ver o seu piloto número um morrer tragicamente em Monza. Ele, por sinal, foi o primeiro e, até agora, único campeão póstumo da F1.
Naquela ocasião a Lotus entregou seu melhor carro para um rapazinho estreante neste mundo áspero que é a F1. Não é que o cara deu o que falar?
Um tal de Fintinpaldi (como dizia o véio Mero).
Hoje, esse arremedo de Lotus não tem culhões para demonstrar ousadia.
Vai passar 2011 em branco.
Pelo menos até a volta do betão.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Doido de pedra

Não sei bem a razão, mas tenho pensando bastante nesta música ultimamente.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

PQP

Muito triste saber do acidente de Robert Kubica na manhã de hoje. O piloto participava do Rali Ronde di Andora, na Itália. A notícia completa está aqui.
Chegou-se a especular que o polonês poderia ter sua mão direita amputada, o que, felizmente, já foi descartado pelo hospital. Apesar de não correr risco de morte, o piloto foi seriamente ferido e não se sabe se poderá disputar as primeiras provas da temporada de F-1. O favorito a assumir a vaga é o reserva da Lotus Renault, Bruno Senna.
Kubica é um dos melhores do grid. É claro que muito se revela sobre um piloto quando ele é submetido a situações de pressão extrema, como a disputa do título mundial, coisa por que o polonês ainda não passou. Mas, ainda assim, considero-o um dos mais - senão o mais - completo piloto da atualidade.
Quando li sobre a possível amputação, lembrei do caso do Alessandro Nanini, piloto italiano extremamente talentoso que teve a carreira interrompida por conta de um acidente de helicóptero em 1990. Na ocasião, Nanini, que vinha tendo um desempenho excelente na temporada, chegou a ter o braço amputado e reimplantado.
O italiano só voltou às competições em 1992, mas nunca pode dar seguimento à sua carreira na F-1.
Resta esperar que a coisa funcione de forma diferente para Kubica e que ele possa levar a efeito todo seu potencial. Como fã, fica minha torcida.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não tô sabendo

Todo dia que abro as notícias sobre F-1 percebo que estou muito desinformado com os acontecimentos automobilísticos deste ano.
É motor de Golzinho 1.0, asa que mexe pra cá e pra lá... Acabo de ler que o Schumacher vai voltar ao pódium com o novo carro da Mercedes e vou orar antes de dormir para que o sujeito esteja errado.
Uma coisa que não mudou é a Red Bull andar na frente com o Kid sentando a bota.
Enquanto eu me atualizo, vamos com um das antigas, mesmo.
Ecco John Watson!