sábado, 19 de fevereiro de 2011

LIFE

Bom!
Algumas postagens são determinadas por fatores extras.
Não exatamente a F1.
Aliás, a F1 anda muito previsível.
Então, hoje o motivo dese post não tem muito com as corridas materialmente falando.
Tem com alguns liames que embasam a vida desses caminhantes do que podemos chamar de terráqueos.
Sim, meus caros e parcos leitores, eu bebi algumas.
Fora o embaçamento da tela, outros fatores fazem com que eu tecle no éter.
Tivemos uma comemoração de aniversário de um sobrinho, de um sobrinho, de um sobrinho de um sobrinho que sempre fez parte da família, se me entendem.
Ninguém, católico, apostólico, romano, evangélico, macumbeiro, curintiano, santistia, sum paulino e etc, está neste mundo áspero, cruel, e maravilhosamente inesperado à toa.
Hoje eu vim no banco de trás do carro.
Minha filha veio dirigindo e eu pude admirar as paisagens que sempre mudam quando mudamos de banco.
Como trilha sonora desta viagem, os "Britos".
Músicas do ano de 1964.
As paisagens não são as mesmas do ano de 1964 considerando Ribeirão Preto
Não são as mesmas considerando o luizão que vivia em Curitiba na época do lançamento dessas músicas.
Não são as mesmas de quando eu ouvi essas músicas pela primeira vez tendo como pano de fundo as paisagens do caminho que hoje percorremos.
Esse caminho percorrido tendo com pano de fundo esta trilha sonora (como uma tatuagem sideral) é imutável na concepção terráqua e movediça do ponto de vista cosmológica.
O mundo é absurdamente mutável.
Ontem, eu chorava ouvindo "in my life".
Hoje, eu choro ao ouvir "in my life".
Nada mais definitivo do que "All these places had their moments, With lovers and friends I still can recall, Some are dead and some are living, In my life I've loved them all."
Meninos e meninas.
A vida é feita de uma colcha de retalhos do que somos e do que seremos.
Vivam tudo o que tem que ser vivido.
E, quando vierem da chácara no banco de trás, ouvindo a trilha sonora de suas vidas tenham a certeza de que tudo valeu e tudo vale.
Tendo a vida que sonharam e as pessoas as quais você ama.
Estando estas pessoas lá ou cá, mas, sempre em seus corações.

Um comentário:

  1. Tal pai, tal filo.
    Sabe, doutor Luiz, passei aqui porque acabei de lembrar do senhor. Por causa do "Bito" que o Renato diz ser seu preferido. E não há como não venerar George Harrison quando se assiste o tal do "Concert for Bangladesh", como fiz há pouco.

    Mas chego aqui e o assunto é a maravilhosa música de Lennon... Enfim, só bebi café, portanto é melhor ficar quieta. Mas a pergunta que não quer calar é: A Mari é pilota? hehehehe

    Peace!

    ResponderExcluir