sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PENSAMENTO EM TURBILHÃO

Ao comentar o texto do chefe do blog cometi um erro que parece ser recorrente.
Não sei o que fiz, mas o comentário saiu duplicado.
Sempre peço auxílio para inserir vídeos ou fotos e não consigo “linkar” textos. O famoso leia “aqui”.
Enfim, sou daqueles que usam o computador como uma máquina de escrever. Ou quase.
Houve um tempo em que eu me internava em um canto lá no apartamento dos meus pais, já nos Bancários, e passava as madrugadas datilografando. Muitas vezes Dona Alzira passava arrastando correntes (sim o gene é dela) e comentava algo sobre o “tec tec” da máquina de escrever.
Nem sei onde estão os contos amalucados que escrevi com ajuda de algumas loiras geladas.
Sei que a máquina tinha um defeito e uma das letras saía em vermelho. Nem precisa de DNA para identificá-la.
Houve esse tempo nas lembranças do Renato em que acreditava no Ombudsman da Folha de São Paulo. Eu era um assinante entusiasta e pensei que realmente iria ajudar a melhorar a porra do jornal.
Se não me engano o primeiro foi Caio Túlio Costa. Sei que respondeu sobre alguns assuntos.
Mas, logo percebi que a grana, que ergue e destrói coisas belas, engoliu as boas intenções, se é que haviam, da figura do ombudsman.
Hoje, não assino mais o jornal e me tornei um véio Mero a proferir discursos pela casa contra estes fascistas da grande mídia.
Por conta disto quando leio na infernal internet alguma notícia ou comentário sobre qualquer coisa meus dedos coçam com vontade de enviar o que penso do assunto.
Andei de fato chutando algumas portas e mandando ver. Ainda bem que com pseudônimo. Lógico, mais elaborado que “anônimo”.
Fui xingado em várias ocasiões.
Resolvi então ler alguns comentários anteriores antes de enviar o meu.
Percebi que a maioria das pessoas não entende o que está escrito e muito menos o que elas próprias comentam.
Cômico mesmo.
A partir desta contestação não comento mais nada. Ou quase nada. Mas, me divirto com as baboseiras e facadas no vernáculo.
Encerrando: diante de tantas possibilidades de qualquer pessoa, instruída ou não, postar seus pensamentos, vídeos, neuroses, comentários sobre F1, como um profeta do após-Calypso vos digo que chegará o dia (ou noite) em que voltaremos a ter círculos fechados de escritores e leitores. Como nos antigos monastérios. Uns escreverão com a certeza da iluminação. Outros lerão com a certeza da verdade.
E, os grupos fechados não irão interagir, por vários motivos. E essa interação é necessária para discussões sobre os rumos deste planeta. Todos terão a verdade, portanto, ninguém a terá.
Amém.

Um comentário:

  1. Monasterios sao o futuro! E o passado tambem - eramos jovens e me ditavam resumos de economia em ingles, xingando-me de burra por conta da traducao "imprecisa".

    Deu no que deu: Bem se ve que (ainda) nao entendi.

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