segunda-feira, 31 de outubro de 2016

What the fuck?

Foi tanto fuck no rádio de Vettel hoje que o título da postagem não poderia ser outro. Acabo de ler que alemão, former Crash Kid e tetra campeão, perdeu o pódio em função da disputa com Daniel Ricciardo. 
Não vi sentido na punição. A disputa foi linda e absolutamente de corrida, nada de mais. Não dá para comparar as mudanças de posição de Verstappen ao longo das freadas com a de Vettel em cima de Ricciardo. O holandês, efetivamente, põe os demais em risco, esperando que tomem suas decisões e, então, jogando o carro para cima do adversário; a disputa de hoje foi uma freada roda a roda, como uma disputa deve ser; Verstappen é sujo, Vettel não o foi hoje. 
Vocês três que estão lendo, não me entendam mal: acho Verstappen um puta talento, vai ser multicampeão, com certeza, mas... faz suas maldades com o apoio da organização da F-1. 
A impressão que é que Verstappinho pode fazer o que bem entender, pois tem aval da categoria e é bom para os negócios. Lembra o muito o early Schumacher, o que me fez levantar uma hipótese. Após sua estréia pela Jordan, o Sapateiro foi imediatamente alçado para a Benetton, no lugar de Roberto Pupo Moreno, e à situação de gênio do futuro. O trânsito fácil da equipe média para a que o tornaria bicampeão mundial três anos depois, a liberdade com que o alemão testou todos os limites do regulamento, a benevolência com quê foi tratado pelas "autoridades" - basta lembrar, para ficar em um exemplo fácil, que Sapateiro venceu o GP da Inglaterra, em 1998, sem cumprir a punição que havia recebido, e não aconteceu nada com ele -, lembram muito este início de carreira de Verstappen: a estranha ida da Toro Rosso para a Red Bull, às custas de Kvyat, e as inúmeras manobras estapafúrdias que terminam em pizza. 
Schumacher surgiu no momento em que a Mercedes ensaiava o seu retorno a F-1 e a montadora bancou os primeiros passos de Sapateiro. Não se sabia, naquele ponto, se teriam uma equipe própria ou não, mas havia a expectativa de que o investimento em Schumacher resultaria em uma parceria entre a marca e o piloto, o que apenas se efetivou quando do retorno da equipe Mercedes e do próprio Schumacher à F-1, em 2010. 
A ascensão meteórica de Verstappen coincide com o surgimento de um marca holandesa como a principal patrocinadora da F-1; a ascensão e proteção a Alonso coincidiu com a projeção do Santander, que o acompanhava. Que as decisões dos fiscais são incomodamente inconsistentes nos últimos anos é de conhecimento de todos; o que pouco se discute, por razões óbvias, são os interesses comerciais por trás destas inconsistências. 
Só para encerrar este rodeio todo que dei: o cara hoje cortou caminho, na cara dura, e só foi punido por causa do burburinho que a manobra gerou; o "fuck off" de Vettel para Charlie Whitting resultou, por um lado, em uma resposta imediata com a punição a Verstappen e, por outro, com a retaliação a Vettel, que acabou recebendo uma pena maior que a do próprio Verstappen. 
Meu pai, há alguns (muitos) anos atrás, no auge da veneração ao Schumacher, decidiu parar de ver corrida de F-1. No fim, em vez de acordar às 09h, como eu fazia, ele acordava às 09h30, 09h45, e via só a segunda metade dos certames. Não sei, não, mas, do jeito que a coisa anda, estou prestes a não colocar o despertador para tocar. Será que consigo?

Um brinde à nova cara da F-1!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

LAMBÃO EM AUSTIN

Pois é.
Nosso candidato à lambão, Tião Vetor,  não fez nenhuma maldonadice digna de superar nosso fraldento preferido Mad Max Ven No Tápen Zinho.
Na volta 27 do GP de Austin o pimpolho apareceu no bar dos Toro Seniores sedento por uma cerveja (Heineken, lógico). Só que o bar estava fechado. Cerveja quente, quitutes frios, funcionários estatelados pelo chão a falar mal dos patrões e etc.
Foi aquela correria. Ninguém entendeu e o fraldento perdeu centos segundos com a maldonadice digna do leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Por sinal, ela berrava no telefone "quá, quá. Esse moleque fumou um lá de Amsterdam."
E, correu para a cozinha com a intenção de rechear o leitão com "algo mais forte", segundo ela.
Zilhões de explicações oficiais e extraoficiais (extra oficiais, extra-oficiais, extra patronais) fico com a de Luciano Burp, lá da Bobo. Aliás, modéstia à parte, estava zapeando com o chefe do blog que o infante havia entrado no bar com o automático ligado. Pois Burp disse mais ou menos a mesma coisa. Ricardão Sorrisão, companheiro de Mad Max, havia entrado na volta anterior e, ele veio no embalo porque depois de um vem o dois. 
O que importa é bola na rede e leitão no papo. Se Mad Max experimentou o dito (foi de Concorde, que é mais rápido) está viajando até agora.
Minha teoria, finalmente, para a quebra de seu câmbio foi o fato de ficar mais tempo que o normal paradão nos boxes com o carro fervendo uma vez que os F-1 não tem ventilação forçada.
Quando saiu os boxes, babando para recuperar posições, a caixa de marchas não resistiu. Mas, é só uma teoria.   







DUAS (OU TRÊS) PALHAÇADAS

Primeiro vejamos as ibagens abaixo. Kico Roseberg foi punido com dez segundos no tempo de prova por conta desta ultrapassagem sobre Vodkanem. Ou seja, "não pode ultrapassar menino. Você não é o Mimadon!"



Agora, vejam a ultrapassagem de Mimadon sobre massinha de modelar o GP de Austin.




Foi pior, né? Mimadon entrou com vontade para cima do brasileiro. Usou o carro da Williams como "encosto", empurrou para fora da pista e, de quebra, furou o pneu do carro de dona Clara Williams. Quem viu apostou numa bela punição para o espanholito mais mimado do planeta. Eu disse mimado?
Nada aconteceu. Os tais comissários tratam alhos como se fossem bugalhos e nossa paciência como liga de titânio.
Duas palhaçadas dignas de ficar se perguntando "por que assisto esta merda?"
A terceira palhaçada vem dos locutores oficiais. São patetas demais. Elegem um piloto para gênio e o cara tem licença para cagar. Não param e pensam. Melhor deixar para lá. Exceção ao Burp que sempre é coerente e mata as ibagens como ninguém. O resto é leme ao lixo.

sábado, 22 de outubro de 2016

CANDIDATO A LAMBÃO

Nesta época de eleições (blargh!) vamos ao candidato ao leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Em meio aos rumores sobre renovações/contratações envolvendo os pilotos da F-1, corre o boato que Vetor tiraria um ano sabático em 2017. Má ou mê como Butão.
Sabemos que Butão não volta mais. Conta com 36 anos de idade e um monte de garotas querendo seu telefone. Inclusive Mariana.  Essa história de "descansar" um ano, no caso dele, é coisa para inglês ver. Como ele é inglês tudo se encaixa.
Já no caso de Vetor a coisa muda de figura. O sujeito tem 29 anos de idade, fogo no rabo (eh eh), e muita lenha para queimar. Mudou para a mamã Ferrari na hora em que Sorrisão sentou no colo do Toro e ofuscou toda a história do lemão. Lógico que nós entendidos (ah ah) de F-1 vislumbramos uma certa má vontade dos Toro Seniores com Vetor que venceu e aconteceu na equipe chifruda. Coisas da categoria. Não sabemos o que rolou nos bastidores mas, Vetor ficou sem espaço O blog até anunciou sua saída após uma quebra esquisita (tenho preguiça em pesquisar o post).
Chegou na casa de Mamã Ferrari, como se diz, chegando. Ganhou corrida e distribuiu sorrisos, simpatias e tudo o mais.
Mas. Ferrari é mamã Ferrari. A equipe é dirigida meio que aos trancos e barrancos. Recebe um caminhão de alfacinhas só para participar do campeonato e vive dando cabeçadas em termos de veículo. Como se não tivesse dinheiro suficiente para contratar/construir um senhor veículo.
Veículo diga-se de passagem, aquela coisa com quatro rodas que anda mais que os outros.
Mamã Ferrari anda apanhando em termos de competitividade e hoje apresenta um carro que desaba escadaria abaixo Esta situação afeta um piloto acostumado a sentar em bólidos confiáveis e rápidos e velozes e vencedores e etc.
Nem vou falar da estratégia cotidiana. Aquela que vemos no calor da corrida. Aquiíabene é todo caras e bocas e uma merda frita na hora da estratégia. Nós do blog, que entendemos para cacete da bagaça, ficamos zapeando sobre "que bosta estão fazendo?". Fora dona Gertrudes que berra nos ouvidos, via telefone, deste que vos tecla. Coisas tipo "o que este porra de galã dos anos quarenta está fazendo? Cadê o comendador para botar ordem nesta porra? Porra!".
Enfim, Vetor é um puta piloto destruído por uma puta (no sentido stricto sensu) equipe.
Sobra nosso querido Vodkanem que não está nem aí para a situação. Senta, corre, e, encanta.
Mas, Vetor está incomodado. Não é de hoje que parece um maluco de primeira volta. 
Amanhã, é um sério candidato a ser o lambão da corrida. Naquela primeira curva à esquerda com  freada em ponto cego. 
É ver para crer.

"É sangue nos zóio, Luizão!"


PENSE OUTRA VEZ

Acabado o treino oficial, tudo como dantes.
Nada ameaçou os meninos de dona Mercedes, como era de se esperar.
Lógico que a corrida promete porque, pela observação nos treinos, os Toro Seniores estão com bom ritmo de corrida.
No treino que vale posição de largada, no entanto, só deu a garotada prateada.
Hamilton, Roseberg, Sorrisão, Mad Max, Vodkanem e Vetor.
Anotando o bom tempo (sétimo) de incrível Hulk, superando seu chato companheiro Chapolin Perez (décimo primeiro). Parece que as corridas de despedida da equipe estão fazendo bem para ele.
Anotando por último a fala de Felipe Nariz dando a entender que seu carro sofreu muitas "mudanças" estranhas de um dia para outro. Ou seja, tem gente sabotando sua carroça. Não duvido nada.


Destacando as várias subidas e descidas que tornam o circuito de Austin bem interessante.

DROPS

Assisti ao final do terceiro treino que não vale nada lá em Austin, Texas. 
Vendo Mad Max terminar em primeiro, Sorrisão em segundo e Vodkanem em terceiro, pipocam manchetes afirmando que dona Mercedes vai comer poeira no GP daquele país grande e bobo.
O que não li é que nos minutos finais Roseberg saiu para volta rápida e alguma coisa deu errado em seu carro porque voltou para os boxes e saiu sem tempo para abrir volta. Por seu lado, Hamiltão foi "solto" no meio do tráfego e foi atrapalhado pela carroça de Felipe Nariz.
Não fosse por estes pequenos infortúnios a classificação seria diferente. Luís terminou em quarto e Kico em quinto.
Durma-se com um barulho desses.

O duende mor do circo, Berne Aquistone, atacou novamente. Disse que, para a F-1. o melhor seria que o mimizento Hamiltão fosse campeão. Deu umas explicações atarantadas e pronto. De vez em quando penso em como um ser tão arrogante e sem noção tem tanto poder nas mãos. Seria ele uma marionete com alguém por detrás (êpa!) a realizar os negócios?

Danieldo Kuajato fica nos Toros Mirins. Acredito que é uma compensação pela sacanagem feita no início do campeonato trocando-o pelo fraldento Mad Max. Foi dos Seniores para os Mirins. Agora vai ter mais um ano pra dizer a que veio.

Dez anos do segundo título de El Mimadon. Estávamos lá em Interlagos. A equipe toda do blog (eh eh). Só lembro de um espanhol brigando com a gente pelo lugar abaixo na arquibancada (ponto G). Horas e horas de um aperto inominável. Meninos, (talvez) nunca mais. No final só nós e o espanhol a berrar "Alonso, Alonso" e "chupa alemão, filho da puta". 

Butão ficou na frente do Mimadon (por sinal) e ninguém dos locutores oficiais noticiou. Quando o espanhol anda na frente do companheiro de equipe todos berram que o cara é um gênio. Esses senhores deveriam pensar e não usar o automático. Mais ou menos o que acontecia com o locutor oficial e shushu apanhando do carro na sua volta (de pijamas) à F-1. Dizia o bueno no automático "ele já ganhou tudo, Está se divertindo". Analisar os verdadeiros motivos, isso não. Pensar dói.

Mad Max vai ter que encontrar outra maneira de se defender tentando jogar adversários para fora da pista. Finalmente, proibiram a manobra que tanto gosta em trocar de lado durante a freada. Vamos ver se entra na cabecinha dele.


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

RELAXANDO

O senhor todo compenetrado é nada mais nada menos que Igor Sikorsky, pioneiro da aviação. Ucraniano considerado o pai do helicóptero atual, com rotor principal e um rotor vertical anti-torque na cauda.



O chapéu firme e forte

E, um P-51, o cadillac dos ares.



Grande trem de pouso

GRANDES MADRUGADAS

Há vinte e cinco anos atrás. No GP do Japão!
Valia a pena levantar madrugada adentro (se bem que eu não dormia) lá em Jaboticabal para assistir a F-1. Nem tanto pelas vitórias de Senna (o Ayrton) mas, pelos grandes embates. Naqueles bons tempos só havia um piloto mimimi. Alain Prost(ituto).
O resto era pé embaixo.
Tão embaixo que Nigel Mansell (vulgo Nada Manso) perdeu o controle de sua Williams, saiu da pista e Ayrton tornou-se tricampeão (tri-campeão, tri campeão) podendo até largar a corrida e ir para o bar.
Mas, ele mudou a estratégia (explico depois) passou seu grande companheiro Gerard Berger (vulgo Geraldo Brega), abriu vantagem e, praticamente na linha de chegada, permitiu a vitória do austríaco. Até hoje ninguém sabe direito se foi ordem de Ronron Pênis, se foi boa vontade do brasileiro pela ajuda recebida ou sei lá o quê.
Resumindo: para continuar a luta pelo título Mansell tinha que vencer o GP do Japão. A estratégia da McLaren era "largar" Berger na frente e Ayrton segurar o povo na unha. Foi o que aconteceu até o inglês sair da pista. 
Para nossa alegria. Grandes e inesquecíveis madrugadas.
Notem a cara de Frank Williams em 1:30. Não é a toa que recebeu o título de Sir. Na verdade estava pensando "filho da puta. Segura esse carro na pista, carai!"



Agora o momento putaquemepariu. O narrador oficial, percebam, não entende muito bem a aproximação de Berger na última curva. Quando Senna faz sinal também não.
Mas, quando o austríaco passou para vencer gritou o famoso bordão (que não o engrandeceu, pelo contrário). Meninos, que vergonha alheia....

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

TUDO PARA AGRADAR O PATRÃO II

Nosso Felipe Nariz deu uma declaração no mínimo puxassaquística ao declarar seu apoio aos motores defasados (de mamã Ferrari) que irão empurrar a bosta da Sauber ano que vem. Simples. 
A escuderia italiana fornece motores deste ano para carros do ano que vem. Ou seja, garantia de andar para trás como os Toros Mirins que usam, neste 2016, motores defasados de mamã Ferrari (de 2015).
Chassi bom eles tem. Motor não.
Mas, dona Sauber fingiu que não viu a situação dos mirins e topou uma besteira desta.
Então, vem Nariz (aliás, o Filho do Eric também apóia a besteira)  justificar dizendo que o problema da equipe suiça é o chassi. O motor não "atrapalharia" tanto se o carro fosse bem nascido.
Então tá.
Vamos aguardar um carro que será tão bom que vai empurrar o motor.

"pensando bem. Para que carro?"

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

COISAS BOAS ACONTECEM

Como sabem sou conciliador da justiça federal aqui de Rib's.
Hoje, olhando a pauta dos processos do dia encontrei um Ronie Peterson.
Não um Ronnie Peterson mas, um Ronie Peterson.
Havia um Ronie Von também. 
Mas, o nome sueco com sobrenome italiano (melhor não dizer o sobrenome) chamou por demais minha atenção.
Não há como não ligar o nosso Ronie ao piloto. Um nome nada brasileiro.
Por sorte, o processo veio parar na minha mesa. Antes da chegada do autor e seu advogado comentávamos, eu e os advogados da parte ré, sobre o nome.
Disse que, lógico, iria perguntar. E, foda-se o protocolo. Conciliação tem que ser mais informal nénão?
Bom, houve acordo (menos mal) e, colhendo assinaturas perguntei se o nome Ronie Peterson tinha a ver com o piloto.
O autor disse que sim. Seu pai gosta de F-1 e colocou seu nome em homenagem ao piloto porque ele (o autor) nasceu no ano em que o sueco morreu.
Pronto, nós mais velhos (advogados da parte ré e eu) começamos uma discussão acerca do excelente piloto e a tragédia que o abateu. Matei a pau, como se diz. Numa certa altura o advogado resolveu consultar (via celular) o google sobre uma informação que eu passei.
Quase pulei na mesa dizendo, "pó confiar. Temos até um blog sobre F-1".
Encurtando a história o autor, Ronie Peterson, olhava atarantado para nós como a dizer "quanta celeuma por causa de um nome". Sem falar na jovem advogada espantada com tanta informalidade.
Enfim, coisas boas acontecem. Acordo fechado e a descoberta que alguém gosta tanto de F-1 a ponto de batizar o filho com o nome de um ídolo do esporte. 

o original mostrando toda a sua habilidade
É que, na época não pensei neste tipo de homenagem mas, no ano de 1984 o campeão foi um renascido das cinzas. Venceu por meio ponto um campeonato marcado por uma "curintianada" para cima de Ayrton Senna.
Se eu resolvesse homenagear o piloto do ano dando o nome do dito ao meu filho, o marido da Dani iria ter o nome Niki Lauda.
Que tal?





OSSO QUERIDO

O blog se diverte com a dança/pancadaria das cadeiras que teve início com a inesperada (até para a Força Aí Índia) ida de incrível Hulk para as bandas nebulosas da Renault.
Quem será o companheiro de Kico Hulk?
Quem irá para seu lugar?
Quem matou Salomão Hayala?
Não sabemos até agora. Quero dizer, quem matou Salomão foi o mordomo.
Em relação ao assento na Força Aí Índia temos centos candidatos.
Enquanto isso, na arena, os gladiadores Valéiro Botas (amigo de Dora, a aventureira), Pascoal Vêlánhein, Felipe Nariz (que andava sumido) trançam suas lanças em busca de um lugar decente no grid. Bobear e Rubim anda disparando e-malas se oferecendo.
Bom, de qualquer sorte, estas equipes não estarão na linha de frente para o ano que entra. Por isso a graça da disputa.
Qualquer osso serve.
E, fico imaginando o teor das conversas. Quando acaba o currículo entra a baixaria. Tudo para abocanhar o osso saltitante do fundo do grid.


sábado, 15 de outubro de 2016

GRANDES AMIGOS

Lembrando que o rapaz da esquerda levou um choque "carral" em 2015 e bateu a cabeça na Austrália em 2016.
foto CTR-Chupada de F1 Corradi.



"meu boné é mais bonito!"

O QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO

O carro das fotos é um Cosworth 4WD. Apesar do chassi diferente é o mesmo carro.
E, sim, é um F-1.
Que nunca correu.
Porém, nasceu de um projeto ambicioso patrocinado por nada mais nada menos que um dos sócios da Cosworth, que dispensa comentários.
Keith Duckworth tinha planos de tornar a fábrica preparadora de motores uma grande campeã da F-1 construindo carros de primeira grandeza.
No início da história dos motores Cosworth os carros que eram equipados com eles apresentavam dificuldades no momento de tracionar quando exigidos ao máximo em termos de recuperação de velocidade.
A ideia de Keith era construir um carro com tração nas quatro rodas de maneira a compensar a brutalidade do motor (brutalidade é bonito). Notem que os pneus dianteiros e traseiros tem a mesma bitola. Os planos começaram a serem colocados em prática no fim de 1967.
Havia muito de modernidade como chassi em lâmina de alumínio (para tornar o carro o mais leve possível). Duckworth queria chamar Jim Clark para conduzir o bólido.
Duas coisas atrapalharam os planos. Jim morreu em 1968, e o genial Colin Chapman resolveu os problemas de tração que o motor apresentava.
Além disso o carro era instável demais, com tendência a sair "de frente". 
Jackie Stwart chegou a testá-lo e não gostou nada do patinho feio.
Resultado: foi inscrito para correr no GP da Inglaterra em 1969 mas, não deu as caras.
Projeto abandonado, o único exemplar apareceu, restaurado, no festival de Goodwood, Inglaterra.









TROLLANDO A WILLIAMS (OU, ENRIQUECENDO O VERNÁCULO INTERNETIQUÊS)

Logo mais um fraldento vai ser anunciado na F-1. 
O campeão de F-3 européia Lance Stroll (vulgo Lancei Troll) correrá pela equipe de dona Clara Williams. O anúncio só acontecerá no final de outubro porque o canadense só completará 18 anos no dia 28. Depois de Mad Max a categoria resolveu impedir a entrada de garotinhos em carrinhos de bebês.
O sobrenome do novo fraldento chamou minha atenção. Dei algumas gugadas chegando ao termo troll e finalmente ao trollando tão usado por aí e que não fazia a menor noção do que significava. Pois o imberbe já foi útil.
A carreira de Lancei é assustadora. Papai quaquilonário comprou tudo e todos para que filhinho pudesse brincar de piloto de competição. Canadense do ramo do vestuário gosta de automobilismo e quer fazer seu pimpolho campeão para satisfação própria.
Tipo chegou comprando uma equipe européia (a Prema) logo que o filhinho saiu do kart e por aí vai.
Sim, temos nossos Piquetezinhos com equipes próprias montadas/compradas pelo pai Piquetão. Mas, o approach é diferente. Nada esmagador. Por exemplo, o fato do canadense ser descaradamente ajudado pelo companheiro de equipe, trocando de lugar sempre que na frente, e ter seu estilo Ven No Tápen Zinho ignorado pelos comissários. Sim, tal como o holandês, Troll adora jogar adversário para fora das pistas.
Bão, conhecendo o estilo diria que papai comprou boa parte da equipe Williams para filhinho brincar de piloto de F-1. Quero ver mandarem Botas (o amigo de Dora, a aventureira) abrir caminho.


"Te cuida Luizão. Papai compra o blog e te despede...."

PEÇAS SE ENCAIXANDO

Leio que o verdim Kico (incrível) Hulk vai correr pela Renault ano que vem.
O campeonato está sendo aguardando com certa expectativa porque, com a mudança do regulamento, espera-se um avanço de todos em direção ao topo. Para desbancar a hegemonia de dona Mercedes.
Quem acompanha a F-1 sabe que nada vai mudar. 
Os grandes continuarão no topo e os "pequenos" continuarão a se estapear pelos degraus mais baixos.
Não conheço os motivos da saída de Hulk da Força Aí Índia. Sei que a equipe tem um carro razoável e as finanças eternamente na UTI. 
A Renault, hoje, é uma porcaria ambulante. Nada indica que as coisas vão mudar ano que entra apesar de ser uma equipe de fábrica, como se diz. O motor, pelo menos, melhorou horrores.
Enfim, Kico (mais um) é um piloto que tem nossa simpatia e esperamos que tudo corra bem (ou seja, o carro) para ele.

"o problema é que a Força Aí Índia é um deserto..."

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

RENASCIDO

Niki (Fênix) Lauda.


foto de Mike Yates

LIÇÃO DE CASA

Sentados Graham Hill e Colin Chapmam. Agachado Jim Clark tentando montar o quebra-cabeças.

(foto ctr-chupada de timewastingmachine)


"onde vai a porcaria da porca?"

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

COMO VENCER NA VIDA E FAZER INIMIGOS

No GP de Japão, em certa altura, ficou evidente que haveria uma disputa pelo segundo lugar entre Hamilton e Mad Max. Vetor, numa estratégia equivocada (para dizer o mínimo) não teria chances nem de ver de perto a encrenca.
Sim. Encrenca.
Mad Max é um piloto excepcional mas, de cabecinha doida. Realiza manobras arriscadas com o intuito de defender posição. Já se estranhou com Kiwi Vodkanem, por exemplo, que reclamou barbaridade e nada aconteceu. 
Disse que é um piloto excepcional. Quando Hamiltão chegou fazendo e acontecendo descobriu que não é fácil ultrapassar o pimpolho holandês. O piloto dos Toro Seniores contornava a chicane antes da reta (em descida) de tal maneira que o inglês não conseguia velocidade para ultrapassagem. Nem com a asa aberta (êpa!). Que fazer? Tentar em outro lugar.
Antes da chicane, na famosa curva onde Prost (ituto) bateu em Senna (o Ayrton, não o Bruno).
Foi ali que Luís veio na penúltima volta na sua última chance. No vídeo o resultado.
Está escrito em algum lugar que o piloto pode manobrar uma vez e entrar na trajetória do adversário. Sim. Mad Max faz isso. Com o porém de fazê-lo no último instante, já freando. Ou seja, não poderia. Quem vem atrás ou bate, ou tem a sorte de Hamiltão, passeando fora da pista.
Dona Mercedes entrou com recurso mas, Hamiltão pediu que tirassem a reclamação.
Sabemos que nada iria acontecer. Como não vai até alguém se machucar.
Mad Max é o garotão do momento. Como foi Shushu, Mimadon e etc.
O cara tem 19 (!!!!) anos e é muito bom.
Mas, sabe como ninguém angariar inimigos. 



domingo, 9 de outubro de 2016

LAMBÃO EM SUZUKA

Mais uma vez a escolha para o lambão da corrida tornou-se fácil.
Vejam que por pouco não houve maldonadice por parte de que largou atrás de Luís Hamiltão.
Por sorte, todos passaram limpos e o lambão caiu para oitavo.
O blog ficou tentado a conceder o leitão porcamente assado ao capo de mamã Ferrari, Mauricinho (caras e bocas) Aquivaimal, pela estratégia mirabolante de Vetor, que tirou do piloto lemão a possibilidade de chegar em terceiro.
Mas, dona Gertrudes berrou no telefone "Luís merece o leitão especial. Desdenhou a pole dizendo que não precisava dela para vencer".
Por essa declaração leva o leitão especial. Recheado de sushi e shashimi com uma garrafinha de plástico contendo shoyu. "Light", berrou novamente no telefone. A ideia é que, ao cortar o petiscão, a garrafinha de shoyu exploda espalhando o conteúdo leitão adentro (ou afora). Se vai dar certo ninguém sabe. 
O motivo do prêmio é a largada chocha do piloto inglês. Sabemos que os carros de  dona Mercedes tem uma embreagem inconstante. É preciso, penso eu, até uma dose de sorte para que tudo corra bem ao largar.
Por sinal, a largada tem decidido qual dos dois pilotos leva o caneco para enfeitar a lareira.
No GP do Japão decidiu também a premiação lambonística. 



sábado, 8 de outubro de 2016

PEQUENA SURPRESA

O treino oficial para o GP de Suzuka foi, digamos, morno.
A pequena surpresa é mamã Ferrari com o terceiro tempo com Kiwi Vodkanen. Vetor, punido, fez o quarto tempo e larga em sétimo.
Os Toro Seniores largam em quarto e quinto. Como o ritmo de corrida deles é melhor que o de mamã Ferrari pode haver emoção no andar de baixo.
No de cima vai ser a velha encrenca entre os pilotos de mamã Mercedes.
Roseberg foi mais rápido que Hamiltão todo o final de semana.
O que isto quer dizer?
Nada.
O que vale é bola na rede. Diria que a largada, para variar, é essencial para o resultado final. E, Suzuka tem uma primeira curva muito esquisita. Ideal para que nosso maluco de primeira volta (Vetor) apronte mais uma.
Aguardemos.



"Tô com a barba de molho".

HOMENAGEM AO SOLDADO CONHECIDO

"give peace a chance"

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ó SANTA BUROCRACIA!

CAPÍTULO UM

 - Mas, o que vocês dão de brinde?
Pergunta Valéria após a escolha preliminar do modelo.
- xô vê, diz o vendedor.
Eu pensei, enquanto esperávamos, "tapete e protetor de cárter".
- Tapete e protetor de cárter. O vendedor diz em uma entonação que parece ser algo exclusivo. 
Pensei "deveria ter apostado".
Valéria não esconde a decepção, "mas, tem concessionária que entrega o veículo com documentação. Placa e etc."
O vendedor sabe que seu produto é melhor que o da concorrência.
- Mas, não tenho autorização para mais nada do que isso.
Silêncio na sala. Ele sabe que o peixe está na rede. Eu sei que estou na rede. Mas, Valéria não desiste. 
- Mais nada? Tem certeza?
- Vô vê!
Volta com a cartada final.
- Consegui o insufilme!!
"Pôrra! Legal!" Pensei.
Valéria faz cara de conformismo. 
Vamos aos finalmente (como dizem os minimalistas).
- Como fazemos para sair com o carro emplacado?
Pergunto porque os últimos carros seguiram este protocolo. Por que perguntei?
- Se fizer por aqui, como é final de ano, não compensa. Entregamos a papelada toda. Basta ir ao Ciretran. É muito rápido, e, mais barato. 
O tom confidencial, driblando o despachante que trabalha com a agência, convenceu Valéria.
Eu arrepiei ao lembrar o circo de horrores que é o Ciretran. Temos que mentalizar Buda, Ghandi, Jesus, Cristo e o anjo Gabriel para não sucumbir.
Da última vez fui acompanhando uma pessoa que tirou de letra a burocracia e outros obstáculos. Até elogiou a forma de uma gordinha (nada contra as gordinhas) que nos atendia. Não tenho este desprendimento. 
Como dizem os pessimistas, sobrou para mim.

CAPÍTULO DOIS
No dia seguinte lá fui com a tal documentação (um papel esquisito, na verdade) em direção ao Ciretran. Ele fica localizado próximo à estação ferroviária (sim, ferroviária) de Rib's. A referida já nasceu decadente. Quando criança lembro que a cidade acabava ali. Adolescente, morando em sampa, visitando a parentada, descobri que nas adjacências habitavam as "tias". Quando voltei para cursar Química constatei que era verdade. As "tias" ocupavam um bairro inteiro perto da estação. Frequentei este bairro interessado na pesquisa social/educativa/etílica etc e tal.
Reminiscências à parte cheguei no horário de abertura.
O prédio é velho e mal cuidado. Pelo menos o serviço está terceirizado (sabem o que isso significa) e um pouco melhor. A gordinha amiga da Dani não trabalha mais lá.
Esses lugares são engraçados. Existe um pré atendimento que não serve para nada. Nem olharam se a documentação estava em ordem.
"Pega a senha" e espera ser chamado. Obedeci e esperei sentadinho.
- Cento e dezessete, guichê 5, berrou a moça.
Pensei, "cento e dezessete?". Eu era o terceiro, em verdade.
- Quero emplacar um carro zero.
Ela pegou o papel da concessionária e foi para um computador no fim da sala. Logo percebi que não sabia o que fazer. Pegou o celular e começou a mandar mensagens de voz pelo zapzap (santo zapzap, por sinal).
Meia hora depois e um caminhão de papel impresso, lá veio ela.
"Vai no banco, paga isso, paga aquilo, paga aquilo outro, paga isso outro, não esquece de pagar isso, não esquece de pagar aquilo outro. Volta aqui com cópia de comprovante de residência, cópia da CNH..."
Nesta altura disse uma frase que nunca pensei em dizer, acostumado com a burocracia que sou.
- Moça! Será que serei capaz de executar tudo isto?
Ela olhou para mim e, sem piedade, disse.
- É fácil.
Lá fui eu com greve dos bancos, Meu cartão estava com a senha "queimada" (aguardem o post sobre),
Cartão da Valéria que, feliz da vida, estava preparada para pagar centas coisas que nunca vimos na vida.
Agência do banco na esquina. Pelo menos essa facilidade. Piquete na porta para impedir entrada dos "cumpanheiros" fura-greve.
Um ano atrás eu estava na mesma, e triste, situação dos bancários. Perdemos, é verdade. Rogamos praga na Dilma que associou-se aos "do mal" que, enfim, a derrubaram.
Mas, quase ergui o punho e gritei "Tamu junto, cumpanheiros!"
Entrei na agência. Ar condicionado desligado. Quem não mora em Rib's não sabe o que isto significa. Uma hora dentro e dona Gertrudes vai ter mais um leitão assado.
Bom, sou um cara inteligente e letrado em coisas tecnológicas. Quase chorei mas, descobri que por detrás de um ícone inocente como "taxas detran são paulo" existe um universo de opções onde seu dinheiro (suado) é sugado (rimou!) num ralo de taxas, impostos, taxas, impostos e outras coisas que nem quero lembrar.
Quando completei a lição de casa passada pela gordinha (não a amiga de Dani), fui até uma Lan House (sim!) tirar Xerox de tudo o que havia de direito.
Só que não. Lembro que disse para a menina da Lan, "espera que vou acabar voltando. Vão falar que esqueci cópia de alguma coisa".
Voltei ao Ciretran. Nova senha. Conversas desagradáveis entrando ouvido adentro enquanto na fila. Uma senhora (para não dizer véia histérica) dizendo, atrás de mim, para quem quisesse ouvir, que havia ido ao poupatempo e que havia um problema com o documento de seu carro e que isso impedia o licenciamento etc e tal. Logo formou-se uma junta de palpiteiros sobre o problema da véia (nesta altura tornou-se véia mesmo).
Agarrei a primeira terceirizada que passava, expus meu drama (sem citar a véia histérica, sou fino) e perguntei "tenho que ficar na fila da senha?"
A gorda (não a gordinha da Dani) disse entediada. "Sim"
Na verdade ela nem prestou atenção no que eu dizia. "Gorda", pensei/xinguei.
Bom, lá fui eu no mesmo guichê com a mesma gordinha (que, repito, não era a da Dani. Aliás, já disse que ela não trabalha mais lá. Portanto, vamos parar com as lembranças).
 - Faltou o xerox da CNH.
Nesta altura do campeonato, exausto, nem liguei para mais uma lambada no lombo (não rima mas, dói).
Suspirei e disse para a gordinha, "posso vir direto ou tenho que pegar nova senha?"
Ela, com mó dó do véio respondeu "não pode vir direto".
Aleluia.
Voltei para a Lan. "Não disse que voltaria?" A menina (magra demais, por sinal) deu um sorriso irônico como a dizer "foda-se".
Xerox tirado, voltei ao guichê.
Como um eleito pelos deuses (ou "sabe com quem está lidando?) furei a fila. Entre olhares furiosos e flechativos entreguei tudo com olhar de "num guento mais."
A gordinha disse "Tudo bem. Espera que vou entregar o protocolo."
 - Hosana nas alturas.
 Ou algo assim.
Vou lá emplacar o dito?
- Nãããão!
- Depois de liberar os documentos amanhã depois das très pode emplacar na sexta feira.
Bom, depois de toda esta epopeia (nem sei se tem acento) sorri bestamente agradecendo.
E, para que tudo termine bem, nada como cheiro de carro novo.
Tá na garagem dizendo,
"Valeu o sofrimento, classe média?"

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

POR FALAR EM ACIDENTES....

Jackie Oliver em Rouen, Fr, em julho de 1968.

"tem conserto, tio?"

PODERIA SER PIOR

Romã da Granja começou todo pimpão o campeonato deste ano porque, por circunstâncias, a Rás andou bem no início. Chegou em sexto na Austrália em quinto no Bahrein. Despertou ciúmes de outras equipes que disseram haver alguma ilegalidade no uso de equipamentos de mamã Ferrari por parte da equipe. 
Até houve um post dizendo que era preciso esperar a carruagem andar mais um pouco.
A carruagem andou, a Rás desandou e Granja começou a falar mal do carro.
Na Malásia, no entanto, dois problemas poderiam resultar em consequências maiores.
No vídeo vemos a quebra do freio traseiro esquerdo do carro de Romã. Por sorte a área de escape não é tipo mamãe que põe no colo e devolve para a pista. É brita.
O carro deslizou e parou próximo do gradil.
Se a área de escape fosse menor Granja provavelmente não iria sair andando.
Para completar Escovão Gugutierrez viu a roda dianteira esquerda sair em desabalada carreira por má fixação. Neste caso, também as coisas poderiam ser piores.
A equipe levou multa de 5 mil abobrinhas no caso do mexicano. Ficou barato.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O MOMENTO DO CAMPEONATO

O vídeo da quebra do motor de dona Mercedes de Luís Hamiltão e seu lamento "no, no, no" são extremamente decisivos para o entendimento do que vem por aí em termos de campeonato.
Tudo ia bem para o piloto inglês que liderava com folga após Roseberg ser tocado por Vetor (o lambão do domingo) e cair para último.
Enquanto o lemão penava para escalar o pelotão (linda esta expressão) o inglês desfilava com galhardia. Só que não.
Faltando quinze voltas para o término da bagaça veio a quebra do motor, o lamento e, a acusação de estar sendo boicotado.
Disse, entre outras, que seu motor Mercedes é o único que quebra dentre os outros cento e quarenta e três.
Daí vem a pergunta: O motor quebra porque alguém apertou o botão vremeio ou porque o piloto não sabe ler o manual de instruções?
De qualquer modo todo mundo jogou água gelada na história. Desde que ele pode dizer o que pensa até que não disse o que disse (segundo Mickey Lauda).
Enfim, se ele vencer a próxima e Kico abandonar (vai ser no Japão) volta a liderar o campeonato e fazer caras e bocas como adora quando está por cima.
Mas, se o lemão for esperto vai na maciota (como diziam antigamente) e leva o caneco (como diziam antigamente) para casa.
Para o campeonato o momento da quebra foi um "yes, yes, yes".
Espanta o tédio.


LAMBÃO DA MALÁSIA

Desta vez não houve dúvidas quanto à maldonadice da corrida em Cingapura. Mesmo porque o escolhido ligou para sua vítima e pediu desculpas.
Vetor, nos últimos tempos anda afobado.
Com a largada vem com ímpetos em decidir a corrida na primeira curva, ou volta.
E, nos traz a lembrança dos malucos de primeira volta como Marcão Uéber chamava os Maldonados, Granja, Chapolin e por aí afora.
No começo fez tudo certo. Mad Max não largou bem e o lemão enfiou o carro na abertura (êpa). Mas, foi afoito e freou tarde demais. Acabou acertando Roseberg que não tinha nada com a história. Não fossem circunstâncias posteriores da corrida o desastre para o piloto de dona Mercedes seria completo, uma vez que rodou e caiu para último lugar.
Quem realmente ficou no prejú foi Vetor que foi obrigado a abandonar e ouvir Mad Max chamá-lo de idiota.
Por tudo isso leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.




sábado, 1 de outubro de 2016

ENQUANTO ISSO NO CASTELO DE ABRANTES,

Tudo como dantes.
Acabou o treino oficial para o GP da Malásia e nada mudou no grid. Pelo visto, e pequenos erros cometidos, Roseberg vai engolir poeira do companheiro de equipe. E, a corrida vai ficar entre os dois, evidentemente.
Mad Max deu o ar da graça e larga em terceiro com Sorrisão em quarto.
As Ferraris com aquela velha desculpa de "esperávamos ficar na segunda fila" largam juntas logo atrás dos Toro Seniores.
A evolução, por sinal, dos carros austríacos é evidente colocando mamã Ferrari mais para baixo na classificação. Não sabemos se os carros italianos tiveram um avanço porque todo mundo (na categoria) proclama evoluções que, por fim, não é demonstrada na hora do "vamu vê".
Vejam o caso da Sauber que continua brigando no fundo do poço (quero dizer grid) apesar de "evoluir".
Enfim, vamos aguardar a corrida torcendo para que Mad Max nos proporcione motivos para levantar (ou não) de madrugada.