quinta-feira, 29 de junho de 2017

Outras brake tests cagadas

Assistindo esta corrida ao vivo, há 17 anos, tive certeza de que Schumacher tinha sido um filho da puta. Hoje, revendo a cena, acho a mesma coisa. 



quarta-feira, 28 de junho de 2017

PITAQUINHOS

- errei quando escrevi que Hamiltão iria ser desclassificado caso sua proteção cabeçal voasse fora.
(cara de William arrependido por ter votado no Neves Sobrinho). "Desculpem nossa falha". 
Na verdade, o piloto de dona Mercedes seria chamado ao boxes para dar um jeito na bagaça.

- A FIA (FIA das puta, na sigla em inglês) pode estender o drama mexicano que se tornou o chega para lá dado por Vetor em Hamiltão no GP de Báku. Estão considerando denunciá-lo ao tribunal internacional da porras loucas e ensandecidas. Ele já foi levado ao tribunal por ter xingado o diretor de corridas Charlie (bráu) Whiting após o GP do México no ano passado. Aquele envolvimento nada amoroso com Mad Max, lembram? Naquela ocasião passaram a mão na cabeça dele recomendando que não xingasse o véio. Agora, mamã Ferrari vai ter que rebolar levantando a saia para proteger seu pimpolho esquentadinho.
Até vejo a cena. Mamã, com uma rosa branca na boca, dança lascivamente ameaçando levantar a saia. Os bam-bam-bans, segurando o riso, pedem pelámô que não faça tal barbaridade. "A gente perdoa o lemão. Má, poupe-nos dessa visão dantesca".

- Piada pronta. Carlinhos (cada vez mais) Sains Rumo reclamou da atitude dos pilotos nas relargadas em Báku. Meio confuso uma vez que que criticou quem acelerava e freava na hora em que o carro de segurança iria para os boxes. Ou seja, a critica vai para Luís Hamiltão, que dita o ritmo na relargada. 
Lembrando que Carlinhos é o sujeito que perpetrou aquela patetada na largada do GP do Canadá.
Ah, entendi. Largada pode. Relargada não.

- Por falar em Carlinhos, este foi aconselhado por Mimadon a ir para a McLaren. Conselho de amigo da onça.

- Por falar em Mimadon, este saiu feliz de Báku. Deu a entender que seu futuro é rosa, apesar de ser hétero. Não rosa porque vai correr na Força Aí Índia. Mas, pelo fato de ter conseguido um belo assento para o ano que vem. Não assento de privada, como está hoje. Um assento que pode, finalmente, levá-lo ao tão sonhado terceiro título. Ou seja, a Mercedes.

- para que Mimadon vá para os braços de dona Mercedes Hamiltão tem que sair. O piloto inglês já deu a entender que não quer dividir a equipe com o espanhol conhecido por tudo querer e passar o tempo desmerecendo o companheiro para se sentir o maioral. Tudo com a complacência da imprensa em geral. Portanto, Luís deve sair. Para onde?
Se for para mamã Ferrari Vetor tem que sair.
E, Vetor iria para onde?
Grandes nós a serem desatados. Voltaremos ao assunto na próxima edição.

terça-feira, 27 de junho de 2017

ENQUANTO MASSA DORMIA

Bandeira vermelha. Prova interrompida.
Massinha de modelar em terceiro. Lancei Troll em quarto.
Papi Troll é dono da Williams. Tanto que aparece mais na TV que todo mundo da equipe.
Massinha dorme, dentro do carro, o sono de quem vai fazer e acontecer na relargada. (Tá certo. Não dormia. Licença poética, no entanto).
Alguém vem, sorrateiramente, e "quebra" o amortecedor de massinha, que dorme.
Sim, sou adepto da teoria da conspiração.
Como um amortecedor quebra parado? Ou durante a volta de aquecimento, em baixa velocidade, quando da relargada?
Nhein, nhein?
Como diria Bob "the answer is blowin' in the wind".

"será que Luizão tem razão?"

QUEM SABE, SABE

Quando Hamiltão despontou no mundão véio da F-1 a rainha da mansão, Valéria, começou a chamá-lo de "filhote de shushu (de schumacher e não chuchu o vegetal). Isso lá em 2007. Nem lembro bem qual, dos vários, incidentes perpetrados pelo inglês fogoso levou ao apelido.
Enfim, na corrida de Báku lembrei do que ela sempre diz do piloto Mercediano.
Shushu, o Dick Vigarista, era craque em sacanear para atrapalhar, ferrar mesmo, os adversários. Um piloto sujo, como se diz.
Vejam o que ele fez em 2004 durante um safety car em Mônaco. Pensou que, dentro do túnel, sua façanha passaria despercebida. Só que não. Freou tão forte que travou a roda dianteira esquerda. Montoya não conseguiu evitar a batida. E, Vigarista sifu. 




Em Báku, o filhote de Shushu (não resisto) armou algo parecido.
Notem, na "ibagem" onboard, que logo após a curva em mais ou menos 50 km/h dá um toque no freio o que pegou o lemão de calças curtas.
Algumas observações cabem neste lance. É preciso dar uma distância para a relargada entre o carro de segurança e um F-1. Até aí morreu Tancredo (o tio). Vetor sabe disso, calejado que é.
O problema que se coloca (ou cloaca, porque deu merda) é que, logo após contornar uma esquina o sujeito diminui de um tanto que parece alguém procurando um lugar para estacionar. 
Hamiltão sacaneou mesmo. 
E, o "italiano" que mora em Vetor fez que com que tudo fosse esquecido pela sua insana atitude.
Foi feio. E, Hamiltão não perdeu a oportunidade em aproveitar o lance "esquecendo", óbvio, que deu azo ao acontecido. 




A nós, pobres mortais, só resta esperar os próximos rounds, uma vez que os dois vão estar sempre, até o final do campeonato, um vendo a bunda do outro com aquela vontade de morder. Pornografias à parte.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

LAMBÃO EM BAKU

Após a corrida maluca em Aquivaifeijão, GP de Báku, Dona Gertrudes ligou com seu habitual berreiro.
Cada vez mais ela quer influenciar na escolha do lambão. Grita que "o leitão é meu. Nada tenho a temer."
Mas, normalmente concordamos com a escolha.
E, desta vez foi escolha coletiva.
"Todo mundo", berrou do outro lado. "Já mandei pro saco quase toda a vara. Sem trocadilhos...."
"Estou pedindo para o Joesley Safadão o 747 emprestado para levar os bichos assados. Ou, porcamente assados como você diz".  
Então, vamos lá.
Incorporei as "grandes luzes" do Youtoba sem saber se vão tirar do ar como fazem habitualmente.
Em todo caso acompanhemos os eleitos.



- de cara Vokdanem e Botas lembrando antigo amor e se esfregando no muro. Malucos de primeira volta. Na minha opinião, no entanto, Botas não tirou o pé, acertou a zebra (pobre quadrúpede) e pimba no meio da Ferrari. Coisas do futebol. 

- em 1:05 Carlinhos Sains (rumo) e o sustinho ao ver um Toro Mirim voltar para a pista. Pelo rádio, que não vai ao ar, " Uiii. Kuajato me assustou...."

 - em 2:00 o abandono de Mad Max. Ele quebra o carro ou o carro quebra? Ele andou embutido em Chapolin Perez o que pode ter contribuído para a quebra do pum atômico. Os carros de hoje são cheios de mimimis. Não encosta aqui, não pula ali, não passe a mão na traseira. E, finalmente o Finish Him, "estou gorda?"

- em 2:20 o menino mimado, dono da bola. Vamos fazer um post sobre o entrevero e a, na minha opinião, sacaneada de Hamiltão. Mas, Vetor mostrou que tem sangue latino nas veias. Deveria segurar a onda. Perdeu a chance de vencer a corrida nesta bobagem homérica (de "seu" Homero). Coisa de motorista da 23 de maio (em sampa, naturalmente).

- 3:10  efeito Canadá. Não só os fiscais (alguns) de pista foram importados. A bronca entre Cocô e Chapolin também. O mexicano foi pior na relargada mas, não deixou espaço para o Escovão que, por seu lado não cedeu. Das duas uma. Ou se promove um jantar à luz de velas ou, uma briga de facão num quarto escuro.

- quase ao mesmo tempo  Mimadon mostra quem manda na porra da bagaça ao determinar a red flag.

- 4:40 Incrível Hulk e sua maldonadice solitária. Tadinho do inocente muro. Se bem que eu também cometi uma maldonadice no domingo à noite passando por cima de um canteiro num shópis da vida. .

- 5:00 a bizarrice da coisa. Quando esta proteção lateral foi lançada, em uma corrida (não me lembro qual) David Coulthard perdeu a dita no meio de uma reta. Em Báku, Hamiltão iria perder a peça resultando numa bandeira negra, ou seja, desclassificação. Andou segurando a proteção nas retas, em atitude perigosa até que foi aos boxes sanar o problema. Ao mesmo tempo Vetor foi punido. Ficou um tempão perguntando "que fiz?" 

- 6:50 e por falar em bizarrices. Botas "janta" Lancei Troll na linha de chegada para subir ao segundo lugar. Sim, vocês "ouviram".
Lancei Troll por pouco não chega em segundo. Botas que ficou uma volta atrás, passou o pimpolho canadense que foi ao pódio. Chupa Bueno.

Para encerrar o pessoal do bar de mamã Ferrari e Força Aí Índia merecem um leitão por não andarem com o regulamento debaixo do braço. Consertaram o carro de Vodkanem e Chapolim, respectivamente, dentro dos boxes, o que não é permitido. O serviço tinha que ser feito no pit lane.
Sim, o regulamento é uma idiotice mas, existe para ser respeitado.

Então, todo mundo cometeu sua maldonadice e merecem a quantidade estratosférica de leitões porcamente assados que, nesta altura, estão sendo levados de 747 emprestado do safadão.

Doidão

Vettel perdeu a corrida ontem por causa da estúpida manobra para cima de Lewis Hamilton, durante uma das centenas intervenções do safety car. Isso é para acabar com a lenda de que alemão tem sangue frio e não se abala com nada. Isto é conversa para boi dormir.
Duas coisas me provocaram estranheza: a) nas entrevistas após a corrida, Vettel resolveu ignorar o que tinha feito. A repórter: "mas houve contato com Lewis"; Sebastian: "sim, toquei em sua traseira porque ele fez um brake test"; repórter: "mas e depois, ao lado do carro de Lewis?"; Sebastian: "eu acenei para mostrar que não concordei com a manobra"; repórter: "mas houve contato com o carro de Lewis, não houve?"; Sebastian: "sim, eu acertei a sua traseira". Psicopata total; b) a conclusão de que Hamilton não teria freado ou tirado o pé do acelerador foi muito esquisita, pois dá para ver na imagem que, sim, ele diminuiu a velocidade. Na câmera onboard do carro de Vettel dá para ouvir nitidamente e ver pelos dados da telemetria que o alemão não saiu acelerando da curva. Tentei encontrar algum vídeo onboard do carro de Lewis que tivesse também os dados da telemetria, mas não achei.


Enfim, a coisa ficou desnecessariamente caótica, coisa de jogo de futebol entre bêbados. Para Sebastian, não houve nenhum ganho. Mesmo tendo chegado à frente de Hamilton, perdeu pontos importantes para o campeonato em um momento em que a Mercedes dá mostras de ter voltado à velha forma, impondo-se soberbamente sobre os demais tanto em classificação quanto em ritmo de corrida. Além de que, Lewis vai agora dar as cartas em um jogo que ele tanto gosta: o de palavras, fora da pista.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

PINGANDO PITACOS

- De quando em vez noticia-se a ida de Chapolim Perez para os braços de mamã Ferrari. Depois do que se viu, no entanto, no Canadá dificilmente ele cairá nos braços da dita. Estevão Cocô era mais "fast" do que ele que, simplesmente não abriu caminho, desobedecendo ordens (as famigeradas) para sair da frente. Os italianos preferem alguém que cumpra as determinações. Até mesmo porque, pensando só em seu umbigo, o mexicano fez a festa de Vetor que ultrapassou as duas Força Aí Índias terminando em quarto.

- Outro dia li  que a única manda chuva da F-1, a tal Monisha Karltenborn (vulgo Mônica Cadêobolo) fez um trabalho excelente para rebaixar a equipe Sauber. De média para bosta. Sexismo à parte eu concordo. Vejam, por ex., o acordo com mamã Ferrari para usar motores do ano passado em carros de hoje. Totalmente diferente dos de ontem. Agora Mônica é história. Dizem que ela não concordou em mandar mais brasa na sardinha do Filho do Eric. Queria igualdade de direitos. A gente sabe que isso só funciona na teoria. Puxa daqui, puxa dali a corda arrebentou para o lado da dita.

- Kuajato e Carlinhos Sains (rumo) andam se estranhando nos Toro Mirins. Uma história esquisita de um aproveitar o vácuo do outro alternativamente. Essa pornografia não podia dar certo. Nada que mude os rumos do universo. 

- Tem chinês brincando de lançar equipe da F-1. Mas, a coisa é um labirinto. British House Companies (sei lá que porra é essa) revelou uma nova equipe chamada China F-1 Racing Team Limited. Ela era uma coisa que virou outra que era dirigida por um advogado. Pronto. Para tudo que tem merda no meio. A F1, através de seus pentelhos mandões, diz que não sabe, que não é assim, que tem que abençoar de um ano para outro. E, eu aqui perdendo tempo com essa especulação.

Enfim, neste fim de semana tem GP de Báku. Alonso vai carregar a McLaren até o final, quando vai quebrar e sair de mimimis mundo afora.

- Haja saco.

terça-feira, 13 de junho de 2017

LAMBÃO DO CANADÁ

Dona Gertrudes ligou antes mesmo da poeira abaixar.
- o que há com Carlinhos? Tá Sains rumo?
E caiu na gargalhada.
Sim. Sains perdeu o rumo.
Pior. Foi justificar a maldonadice dizendo que o "espeiínho" de seu carro é muito pequeno, causando justificada ira do chefe da Rá, equipe de Romã da Granja, o primeiro a ser tocado pelo espanhol cegueta.
Massinha de modelar, que estava todo pimpão nem viu o que aconteceu, levando a segunda bordoada.
Por sorte ficou só nisso.
Como já correm as especulações sobre a dança dos pilotos para o ano que vem o jovem e fogoso espanhol tenta mostrar serviço.
Por enquanto leva o leitão porcamente assado de dona Gertrudes. 

sábado, 10 de junho de 2017

FAÇO FILMES

Eu faço filmes.
Sobre uma menininha moradora em uma propriedade perto de um riacho. Numa manhã qualquer ela estava no gramado em frente à casa com os  olhos vidrados em direção à água. Sua mãe, recebendo visitas, chamava sua atenção dizendo, "está encantada com o mundo, Princesa?" 
E a menina respondia "Rã-rã". 
"É um belo dia de sol não é, minha Rainha?"
E a menina "Rã-rã".
Todos sorridentes e felizes com a manhã ensolarada e o fim do embargo sobre as casas que perduraram décadas. A família comprou aquela propriedade numa verdadeira pechincha. Não havia mais o perigo da radioatividade.
A mãe pergunta para a menina. "Está com fome, minha princesa?"
A garotinha, linda com cachinhos loiros, volta-se, finalmente, e diz sorridente "Rã-rã!"
Do riacho, enormes rãs saltam em direção à casa. São do tamanho de vacas. E, com mandíbulas de tubarões. E, sim, estão com fome. Mas, não se preocupem. O filme tem final feliz. A garotinha era sim uma rainha. Das rãs. E, sobrevive à carnificina. A cena final do filme mostra a linda garotinha partindo com o exército de rãs, alteradas pela radioatividade, em direção à cidade.


Eu faço filmes.
Sobre um enorme macaco que invade e destrói uma fazenda. Atira vacas e ovelhas para todo lado. Desfere socos em homens e mulheres que viram verdadeiros cacos. Close no rosto do macaco (se é que macaco tem rosto.). Tá. Reformulando. Close na cara do alucinado macaco. Ele notou uma criança em um cesto de vime no fundo do que parece ser um quarto extremamente simples.  Apanha a criança que não solta um gemido sequer. Olha fixamente para o rebento e resolve fazer dele sua refeição. A Câmera afasta-se. O enorme macaco morde a criança. Faz, no entanto, uma careta de nojo e a atira longe, como fez com as ovelhas. A criança cai e espatifa-se em vários pedaços, louça que era. O enorme macaco fita a câmera que afastando-se cada vez mais revela que um sagui fugiu do cativeiro e invadiu o presépio do vizinho. 


Eu faço filmes.
Sobre um sonhador. Década de 60. O homem e os soviéticos (notaram a ironia? Fiz a distinção para conseguir patrocínio da CIA) disputavam a chamada corrida espacial.
Numa cidade perdida em meio ao deserto do Texas mora nosso herói. Desde pequeno fascinado pelos grandes espaços. Quando cresceu tinha certa obsessão pelo cosmo. Com o advento da corrida espacial resolveu que era um escolhido para fazer história. O primeiro homem a pisar na lua.
Contava, nos bares da vida, que iria construir uma cápsula que seria lançada em direção ao nosso satélite. Já havia construído a mira. Era muito fácil.
Como todo filme deste estilo os convivas riam dele. Se os americanos (os homens do início da narrativa)  ainda apanhavam para colocar uma caixa de metal em órbita, imaginem um fazendeiro do meio do deserto. Iria construir um canhão de peido de vaca? Considerou a idéia mas, haja vaca.
Passa o tempo. Bolei aquelas imagens rápidas com um calendário no rodapé.
A câmera desce do escuro do espaço até o centro da cidade mais próxima da fazenda do sonhador.
Precisamente na praça central. Num palanque as autoridades e o sonhador.
O prefeito, véião, e sua fogosa mulher mirando em algum vaqueiro sarado. O cientista louco dizendo que tudo foi calculado. E, tudo daria certo. E, a cidade entraria no mapa.
Lógico, nos meus filmes existe uma certa dose de humor. Portanto, alguém grita em meio à multidão. "A cidade já está no mapa. Vi agorinha mesmo." O engraçadinho leva uma bifa de sua crente (na missão) mulher.
O cientista cético dizendo que tudo daria errado e a destruição viria em forma de.....de......de um enorme estilingue.
Sim. O sonhador seria lançado à lua a bordo de uma cápsula feita de alumínio tendo como propulsor aquele estilingue fincado no meio da praça que seria puxado por tratores até o ponto, exaustivamente calculado, de soltura. Era ele feito de ferro com tiras de borrachas importadas da amazônia. Tudo de primeiro mundo. Tirando a borracha, claro.
Como é um filme esqueçam detalhes como a viagem de volta, roupas apropriadas para as andanças na lua e quetais.
Sob aplausos o sonhador desce do palanque em direção ao estilingue. Trajando um macacão de motociclista, capacete idem. No capacete um desenho feito por ele retratando a si mesmo e o brasão de sua fazenda. Ou algo parecido. Ele é sonhador e não desenhista. Claro, para agradar a CIA,  fiz com que carregasse no bolso a bandeira americana retirada da sala do prefeito. A gulosa mulher do prefeito fez questão de dar uma beijoca na bandeira. E, uma lambidinha porque, nos meus filmes, existe uma certa dose de erotismo.
Sobe a câmera, espetada numa grua. O sonhador entra na cápsula, já instalada no estilingue, sob os aplausos da multidão e avisos ignorados do cientista cético. O prefeito fecha a cápsula. Sua gulosa mulher quebra uma garrafa de uísque (champã é coisa de viado) na dita.
Rufam os tambores. Sim, a escola local mandou sua banda marcial.
Os tratores começam a puxar as tiras do estilingue. Lá dentro, entre lágrimas que não consegue enxugar por causa do capacete, o sonhador relembra toda a sua vida de ilusões e anseios em fazer história. Como todo filme patrocinado pela CIA, existe aquela coisa de família americana suas perdições e reencontros. O sonhador levava uma vida de desilusões. Seu pai não aceitava seus devaneios desferindo cascudos toda vez que falava em viajar cosmo afora. Ou adentro. Seu feito seria sua redenção.
Volta a câmera aérea. Os tratores já perdem o impulso inicial. Começam a patinar. A multidão prende a respiração. Pingos de suor revelam-se nos tratoristas como se eles estivessem fazendo força.
Repentinamente um estalo.  Todos procuram a origem. A base do estilingue não aguentou a pressão.
Arrebentou fazendo com que toda a parafernália fosse lançada em direção aos cidadãos e a cidade em volta. Os tratores são lançados pelo ar espalhando seu combustível. Tudo explode, até os hidrantes. Lembrando que é um filme. Licença poética. 
A cidade praticamente some do mapa, onde seria colocada. Zilhões de mortos. 
Cena final. A cápsula repousando intacta no solo fumegante. Na verdade grama fumegante.
Após algum suspense batidas e a porta é atirada longe. Enquanto a câmera sobe, o sonhador sai do seu habitáculo, arranca o capacete e, olhos esbugalhados observa a cena em volta. 
Fitando o espectador, através da câmera, grita triunfante.
Lua, sua linda, cheguei.

terça-feira, 6 de junho de 2017

PITACOS

- Totó Lobão também quer motores mais barulhentos para a F-1. Ora, ora, ora. E, para quem quiser entender, elogiou Vetor ao dizer que é trabalhador e entendeu antes os pneus. Sim, imagino o lemão sentado nos boxes numa conversa ao pé da "oreia" com os gorduchinhos.

- Mate-me Até Morrer (vulgo Matt Morris) chefão da McLaren disse que o carro laranja é um dos melhores da F-1. Tá. Então os pilotos são os piores. Sinceramente o Morris era desconhecido para mim. Continua sendo.

- Dona Clara Williams defende seu ricaço piloto Lancei Troll dizendo que as críticas a ele são "desagradáveis e injustas". Má que o moleque é ruim, é.

- Mimadon está de volta. O gênio vai carregar o carro nas costas. Tadinho.

- Cristiano Córner, chefão dos Toro Seniores disse que os três próximos circuitos serão difíceis para sua equipe. Humm. Canadá é travado feito Mônaco onde Sorrisão subiu ao lugar mais baixo do pódio (mas, subiu). Tá cheirando desculpa antecipada.

- Além do que sempre chove na ilha.

- Para finalizar, Kubica o desafortunado piloto de competição, uma vez que adora uma boa panca vai testar um F-1 depois de seis anos. O teste é mó esquisito. Não sei para que vai servir. Ao lado do russo Tironokuzim vai testar um carro da Renault de 2012 quando a Renault era a Lotus, essa não aquela. Tudo para dar em nada.

NOVO FILME VELHO

Só para constar. Sabemos que o dinheiro move o mundo. E, as pessoas. Enquanto nossos negócios, ou "negócios" vão bem você é da "turma".
Mas, quando o esquema começa a fazer água tudo muda de figura. Dizem que Collor caiu por não querer dividir. Dizem que o PT caiu por querer a maior parte do bolo.
Temer não serve mais para acobertar as mumunhas da vida pública brasileira. Eu diria que nunca a vida pública brasileira esteve tão na privada.
Agora, diante do julgamento do Superior Tribunal da Embromação (TSE) o brasil se vê diante de um impasse.
Dona Globo (uma que pensa ser a prisão de Lula o antídoto para a crise) se posiciona a favor da cassação da chapa Dilma/Temer.
O mordomo de filme de terror não serve mais. Já cumpriu seu papel.
O problema é a justiça. O querido Gilmar Dantas (lembram?) já andou dizendo que, se for preciso, alguém pede vistas do processo, senta em cima, e 2018 chega. Seu amigo (quero dizer, o tal mordomo) fica a salvo.
O esquema vai ter que ser outro. Se não houver a cassação, a desmoralizada justiça vai, mais uma vez, jogar no lixo o que resta de sua decência.  
Vão falar em zilhões de coisas. Até em retirar dos autos delações que foram anexadas a destempo.
A maior prova que houve Caixa 2, 3, 3 e 5 é daquele que entrou com a ação.
Aécio Neves. Mais sujo que pau de galinheiro. E, lógico, grande amigo do Gilmar Dantas.
Estamos no mato sem cachorro porque a onça domina tudo.

"para mim sem muzzarella. Por causa do colesterol"

sexta-feira, 2 de junho de 2017

CANDIDATOS


O blog deste lado viveu momentos tensos após as três batidas retratadas abaixo.
Quem levaria o leitão porcamente assado de dona Gertrudes?
Como dito no post do lambão, o Filho do Ericson veio salvar a lavoura, para ficar no ramo alimentício.
A "arte" perpetrada por Jasão Butão foi, de início, tétrica. Sem saber, primeiro quem era, e depois o estado do piloto "pregado" no gradil seguramos o riso. Descobrimos então, que tratava-se de Vêlánhein alçado ao status de quadro na parede por um piloto que respeitamos. 
Com os mortos e feridos em bom estado caímos no riso. E, lamentamos a falta de noção de Butão. Não havia como passar naquele ponto.
Já a maldonadice de Chapolin Perez é algo sempre esperado. O menino ainda guarda dentro de si o maluco de primeira volta. Pode não ser na primeira mas, espera-se de tudo do mexicano alucinado.
A verdade em Mônaco é que não há como ultrapassar quem vai à frente. Só esfregando as partes íntimas e contar com a boa vontade de quem vai ser ultrapassado. 
Essa curva, La Rascasse, é fudidona. Os caras vem mais ou menos embalados (se isso é possível em Mônaco) e alguém sempre tenta uma gracinha. Dá no que deu. Lembrando que, no ano passado, houve aquele enrosco entre Nariz e o Filho do Ericson, ambos com a carroça da Sauber.












Por falar no marcão Filho do Ericson, ele salvou as paradas leitoreiras ao nos proporcionar mais um momento de impagável comédia ao bater no gradil logo após ultrapassar o carro madrinha (ou de segurança) para descontar a volta atrás. Desbancou do primeiro lugar Chapolin Perez, uma vez que não iríamos escolher nosso parça Butão para deglutir o prêmio pela melhor maldonadice da corrida.
O sueco afirmou que os freios estavam quentes e os pneus frios. Ou vice-versa. Sei lá. Nem prestei muita atenção. Nem ele, na hora de fazer a curva.