domingo, 4 de janeiro de 2015

ICH BIN EIN BERLINER

Faz tanto tempo que não visitava o blog ("o blog está abandonado") que só agora vejo os posts anteriores.
Bem, preliminarmente, tenho idade o suficiente para lembrar da guerra fria e a morte que surgiria por detrás de uma nuvem em forma de cogumelo.
Os americanos do norte sempre venderam o peixe de salvadores da humanidade. Cretinos que são.
Quando John Fitzgerald Kennedy proferiu a famosa frase do título desta postagem, em Berlim da guerra fria, em 1963 eu ainda não tinha discernimento sobre as questões mundiais e o rumo deste planeta.
Mas, ao ler um dos posts do chefe do blog foi o que me ocorreu. Ou seja, a frase. Por quê? Sei lá.
Como diria Zequinha, meu açougueiro favorito, vamos dissecar as partes.
Quanto tiram uma foto num ângulo não apropriado tenho aquela famosa coroinha de padre.
Continuo míope, só que operado. Mais ou menos como o ex-alcoólatra. Bebo muito, só que não.
De vez em quando solto umas pedras "rinais" feias para carai. Só que sem dor. Ou melhor, com a dor "final" quando elas encaixam vocês sabem onde.
Aprendi algumas coisa nesta jornada da vida. O corpo sabe. Neste fim de ano comentava sobre as dores de cólicas renais e meu corpinho lembrou das ditas mandando um aviso em forma de pré dores "cólicais". Melhor nem escrever sobre isso já que, por hora, o corpo "esqueceu" das dores.
Mas, o motivo desta visita é o título do post.
Em uma de minhas crises renais um médico "japonês" brincou comigo (contorcendo de dor) porque ele também tinha pedras no rim. Conselho: muita cerveja. Adorei o cara.
Calvíce: um filha da puta de um colega do colegial vivia dizendo que eu ficaria careca por causa das entradas. Motivo: ele tinha que cortar o cabelo pelo emprego no banco e eu era cabeludo para irritar "seu" Mero.
Miopia: era meu charme. Nada como um tímido de óculos. A rainha da mansão que o diga. Ela adorou quando operei (meio que sem querer querendo). Brincadeira.
Enfim, somos todos  berlinenses.
O que importa é estarmos em paz com nosso corpinho e com a humanidade que nos cerca.