segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pedaços no tempo

"Esta pizza, na minha lembrança, era melhor". Tive o mesmo pensamento nas duas últimas vezes em que estive naquele lugar. Entre estas ocasiões, três anos de intervalo que foram suficientes para que eu esquecesse que o pedaço de pizza não é, propriamente, ruim, mas talvez existam melhores.
Há três anos, foi depois da viagem, logo que ela chegou de Londres. Sentamos lá no fundo, no salão de baixo, e fui pedir embalagens para levar. A pizza pode não ser a melhor, mas seu pedaço é dos maiores. Se qualquer ingrediente estiver amargo, vai ser uma grande amargura pra levar pra casa.
Este ano iremos viajar também, para o mesmo lugar. Passamos na pizza, entretanto, antes do embarque. Acabávamos de comprar alguns mapas e guias, ela falava dos planos, livros, bibliotecas. Será o auge do inverno, haverá chuva, frio e cinza nostálgico. Não tem problema, contudo. Desta vez, vai ser igual para os dois, e haverá um pint de Old Speckled em cada pub.


domingo, 28 de dezembro de 2014

Que sorte a minha, de novo...


(...)

Momento 3:

Uma correria terrível, fui ao fórum com calça de corrida, camiseta e tênis, a roupa para ir ao show. Não consegui planejar direito a logística, quem dirá sacar os velhos discos de vinil para entrar no espírito.
A noção de que aquele era um momento para lá de especial só veio aos poucos, quando a ansiedade e a putidão pelo som ruim foram baixando. 
Da outra vez, fiquei encantado porque o disco de vinil era o mesmo, na mesma vitrola. Meu pai ouvia quando era moleque, depois ouvia com a minha mãe, e depois eu ouvia sozinho e, agora, ouço com a Daniela. A MC não tem vitrola, mas convenceu meu companheiro de equipe sueco a ouvir também. E todos sorriram muito.

#somostodosostrogodos

Ela entrou no quarto, animada. Avistou sobre a caixa de som feita de criado o mudo o volume sobre ensino e cultura na Idade Média. 
"Ah, eu adoro coisas medievais. Você joga RPG?" 
"Não, não jogo RPG, não. Você joga?"
"Ah, eu adoro!", respondeu inclinando-se para deitar quanto olhava para mim com as mãos atrás da cabeça, ajeitando os cabelos para que não se amassassem tanto sobre o travesseiro. 
"Eu nunca me interessei muito", disse eu, em pé ao lado da cama, folheando a introdução ao livro. 
"Ah, mas eu sempre fiquei entusiasmada com coisa de dragão, armadura, sabe? Desde pequena gostei da Idade Média". 
Virei-me para ligar o rádio. Sintonizei em uma estação qualquer enquanto procurava um disco na estante. Ela prosseguiu:
"É estranho você não gostar. Meus amigos adoram RPG e eles são muito cultos, professores de faculdade. Você precisa se levar menos a sério, daí você iria se divertir com estas coisas. E Tolkien? Dele você gosta?". 
"Então, todos falam bem, mas ainda não li nada. Ele não escreveu já no século XX?"
"Sim, é verdade. Mas é bem medieval", sentenciou.
Querendo cortar o assunto, perguntei:
"E o Boécio? Você já leu o Boécio? Agostinho? O pseudo-Dionísio Areopagita? Se você gosta de coisa medieval, deve ter lido estes caras, não?".
"Não, não. Não conheço". 
Ficou olhando para mim com olhar meio perdido. Imbecil.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Trintão

Era a última profecia do meu pai que se concretizava. Estava em um auditório, sentado nas fileiras, quando alguém tirou uma foto de cima para baixo, reproduzindo a vista de quem olhasse da platéia a bancada em que se realizavam as conferências. Aquele, de costas, era eu, sem dúvida. Eu estava careca.
Não se trata, todavia, de uma calvície plena e absoluta. Ainda há, no topo da cabeça, vestígios de cabelo e, com estes parcos fios e a necessidade de ajeitá-los todas as manhã, resta ainda a percepção de se ter cabelo.
As minhas entradas remetem aos tempos de juventude. Tinha ainda uns quinze anos quando meu cabelo deixou de ter toda aquela pujança. Naquele tempo, eu atribuía o fato a dois fatores: meu desejo de não ter cabelo, em vista das dificuldades de convivência social que ele me trazia, e a maldição do meu pai, que desde minha infância informava que eu ficaria míope, deveria tomar muita água - e, eventualmente, cerveja -, já que certamente seria agraciado com pedras no rim e, por último, a carequísse. "Seu avô é careca e quase todos os seus tios também. Tenho pouco cabelo e é provável que o perca todo", dizia ele. No fim, a profecia funcionou só para mim. Meu pai ainda exibe uma potencialidade de topete bastante invejável, fez cirurgia nos olhos para não ser mais míope e há muitos anos não tem pedra no rim - muitos mais anos do que eu.
Este "fantasma" me acompanha desde muito. A  calvície não surgiu com um golpe de surpresa. Ela já era esperada e percebê-la foi, na realidade, um alívio. Está aí, é o fim do meu ciclo cabeludo. Acabou a expectativa e eu não tenho mais que brigar contra a natureza.

* * *

Algo em torno de um mês e meio após a famigerada e reveladora foto - revelou grande parte do meu couro cabeludo -, fui correr de kart. Havia 20 pilotos na pista, mas a disputa pela vitória ficou restrita aos dois ponteiros. Larguei na pole, liderei todas as voltas e fiz a volta mais rápida. No entanto, a corrida não foi fácil, pois fui pressionado pelo segundo colocado que esteve muito perto e ameaçou ultrapassar durante todo o certame. Neste tipo de situação, eu costumava sentir a pressão, acabava errando e abandonava a disputa pela vitória. Não foi o que aconteceu desta última vez. Percebi que aprendi bastante com a experiência, soube aproveitar a vantagem que tinha e aguentei firme, a despeito de alguns "empurrões" do meu competidor. 
Quando paramos nos boxes e nos cumprimentamos, notei que meu adversário devia ter vinte e poucos anos. Era quase dez anos mais novo que eu, portanto. Trocamos algumas palavras cordiais e senti-me como uma espécie de Rubens Barrichello vencendo o G.P. da Europa de 2009 sobre Lewis Hamilton. Quer dizer, aquele rapaz tende a ser bem melhor que eu - claramente, ele treina seriamente e já anda há mais tempo -, mas ainda não é. 

* * *

"O que você vai querer para o seu aniversário?". Esta é a pergunta padrão da minha mãe, todos os anos. Minha resposta anual é não querer nada, mas, mesmo assim, sempre se organiza ao meu redor alguma comemoração.
A data do meu aniversário faz com que as pessoas que não são da minha família estejam indo ao encontro dos seus, enquanto que os meus parentes estão chegando para a comemoração do Natal. A sensação que tenho é de que querer comemorar o aniversário é uma forçação de barra, afinal, não faria sentido constranger as pessoas a estarem comigo. Eu só nasci e, neste ato, não há, rigorosamente, qualquer mérito meu. 
Neste ano, no entanto, parecia importante marcar a passagem da década. "Tenho que comemorar, não é? Trinta anos...". 
E, então, foram todos chegando: familiares queridos, os primos que cresceram comigo, amigos que vejo todas as semanas, amigos que almoçam comigo, outros que jantam, amigos que não via há anos, outros que expulsaram os fantasmas de casa, amigos que moram perto, outros que moram longe e, ainda, os pequenos amigos que percorreram seus primeiros trezentos e poucos quilômetros de estrada para me ajudar a cortar o bolo. Todas as presenças imensamente significativas em suas individualidades. 
Não sei bem como minha mãe conseguiu isso. Mais difícil que juntar este povo todo é fazer despertar uma sensação rara. Se estiveram todos aqui, minha vida tem sido mais que perder cabelos no caminho.  

sábado, 29 de novembro de 2014

É NÓIS!

Dia 26 toda a diretoria do blog foi a um evento marcante para quem cresceu/nasceu ouvindo Beatles.
Fomos, em boa companhia, ao show de Paul McCartney. Diria o novo deus da chuva. Dois eventos debaixo de chuva. Mas, como ele mesmo disse: "who cares?"
Cresci, lá em Curitiba, assombrado pelo rock and roll e seus expoentes meninos (então). Com mais ou menos nove anos já procurava suas canções nas rádios, única fonte sonora para os sem dinheiro.
Lembro muito bem de "Help" e a preocupação do "seu" Mero com o deslumbramento de seu filho com "aqueles cabeludos".
Rá!
Deu no que deu.
Então, o show no antigo Parque Antártica foi um reencontro. Com o campo, onde fui várias vezes com "seu" Mero ver o Parmera jogar, e com minha criancice/juventude/maduranice/veteranice sempre com os Beatles como fundo musical relevante. Apropriadamente, em certa altura do show Paul diz em sonoro português/inglês "é nóis".
Há um momento no show em que eu choro. Quero dizer, mais que o normal. "Something" iniciando com uklele e o surgimento das imagens de George no telão. Tudo bem. Chovia e não eram lágrimas e sim lágrimas do céu.
Quero agradecer aos que foram conosco e aos que nos levaram e buscaram. Ah, ah.
E, como disse Paul McCartney ao fim "até a próxima".


domingo, 26 de outubro de 2014

CHATICE SEM FIM

A F1 anda muito chata. Nem Rubim, com  certeza, aguentou. Pelo visto, não fez força para continuar sendo o chato do grid. Depois de algumas corridas desisti da vergonha alheia de vê-lo cutucando as celebridades do mundo automobilístico.
A novela "Para onde vai Mimadon" continua.
A novidade é a autorização para duas equipes falidas não participarem das corridas dos EUA e Brasil-sil-sil.
Não vão fazer falta.
A encrenca maior da F1 foi a mudança radical no regulamento. Com isso, conseguiram cortar as asas da Red Bull mas, deram uma vantagem inesperada para a Mercedes. Vai ser a equipe a ser batida por umas três temporadas, no mínimo.
Os carros, com os motores híbridos não tem mais o som furioso que dava dor de cabeça nas pessoas.
Não estão feios. Estão horrorosos. Tanto que vão mudar o bico para o ano que vem.
As corridas são engessadas. Os pilotos são obrigados a usar dois tipos de pneus, a consumir assim ou assado e punições desencontradas estão cada vez mais na ordem do dia.
Até nós, aficionados, estamos desanimando. E, mesmo com tudo isso, as equipes estão falindo.
Chatice sem fim.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Biãxí

A primeira vez que notei Jules Bianchi foi em uma corrida de kart, mais precisamente o Desafio das Estrelas de 2013, promovido por Felipe Massa na Penha-SC. O francês colocou todo mundo no bolso, guiando com classe ímpar. Na primeira bateria, venceu com imensa vantagem pilotos consagrados, entre eles, kartistas reconhecidamente habilidosos. No dia seguinte, garantiu o título com um quarto lugar após largar em oitavo.
Na ocasião, a bolha do kart de Bianchi estava pintada com cores parecidas com as da Force India e isso serviu para alimentar os rumores de que o piloto estrearia na Fórmula-1 por esta equipe. O francês estreou, de fato na F-1, em 2013, mas pela Marussia, equipe em que permaneceu em 2014 e pela qual marcou dois pontos com um novo lugar no GP de Mônaco. Apesar de serem apenas dois pontinhos, o feito é significativo, pois foi a primeira vez em que uma das equipes "nanicas" que iniciaram suas atividades na F-1 em 2009 pontuou. Além disso, estes dois pontos, até aqui, colocam a Marussia na frente de Sauber e Catherham no mundial de construtores.  Caso se confirme esta classificação, deve haver um impacto positivo no orçamento do time anglo-russo.
Bianchi era candidato a um imenso sucesso na F-1. Há algumas semanas, discutia-se um possível futuro seu na equipe Ferrari. Dias depois, todos apreensivos esperando novidades sobre suas condições de saúde que são muito difíceis. Para os fãs do automobilismo, fica a impressão horrível de que um acidente evitável pode ter encerrado uma grande carreira que apenas começava - a mesma sensação que tivemos com o acidente com o Kubica, em 2011. A carreira é o de menos, no entanto. Vamos torcer para que a família possa receber Jules em casa, depois deste longo dia de trabalho. 
Abaixo, algumas lembranças do Desafio das Estrelas de 2013.





quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O BONDE DA HISTÓRIA

Os últimos acontecimentos acerca de contratos dos pilotos para 2015 mostram que alguns perdem o bonde da história. Talvez, por se valorizarem demais.
Mimadon passou um tempão dizendo que eram boatos as notícias de sua sua saída de mamã Ferrari.
Subiu no telhado e não decidia se jogar de lá nos braços de alguma equipe.
Vimos que o bonde da história o atropelou. Ele, com sua lerdeza estava trabalhando em função de guiar para a melhor equipe do grid. Dona Mercedes. 
Porém, jogaram água no chopp dele.
Vettel foi anunciado para mamã Ferrari. Dizem que para o seu lugar, Kvyat anunciado no lugar de Vettel, e Hamilton confirmado na Mercedes. Mais, Lauda (o falante) diz que Alonso assinou com McLaren e Hamilton continua na Mercedes.
Na verdade não há motivo para Lewis sair da equipe alemã porque, muito provavelmente, será o carro a ser batido no ano que vem. Sair agora por causa das rusgas com Rosberg não tem sentido. Principalmente porque tem preferência quase descarada da equipe.
Como vimos, Mimadon quer ir para a equipe Mercedes está vuduzando um de seus pilotos. Qualquer cockpit de Dona Mercedes interessa.
A equipe McLaren vai sair do zero com o motor Honda de volta a F1. Ninguém sabe como como será o desempenho dos motores (agora não é mais motor e sim "unidade de força") japoneses imediatamente após seu retorno.
O espanhol, vendo a aposentadoria chegar, precisa de um título para corroborar a sua fala (e de muita gente) que é o bam-bam-bam das paradas. Por isso, quer assinar com a equipe inglesa por um ano somente. E, continuaria vuduzando os pilotos da Mercedes pensando em 2016. 
Então, enquanto as pedras rolam, vamos lendo as teorias a respeito das cadeiras. 
Que Hamilton assinou com a McLaren (ôba-ôba para Mimadon). Que, em verdade, Raikkonen perderia seu lugar na mamã Ferrari. Lembrando que o piloto finlandês vem sendo visivelmente boicotado na equipe. Mesmo agora com a provável saída do espanhol. 
Diante do quadro não me espantaria o "fico" de Mimadon e a saída de Raikkonen. Azar de Vettel.


"como o mundo se mover sem meu consentimento?"

domingo, 5 de outubro de 2014

AVE CESARIS

Neste estranho domingo para os amantes da F1, após o trágico acidente de Jules Bianchi na madrugada, recebemos a notícia da morte de Andrea de Cesaris, ex-piloto de Fórmula um, em acidente de moto em Roma, onde morava. 
Tinha 55 anos e era um de meus preferidos pelo jeitão imprevisível de ser. Mais ou menos um Nigel Mansell que não deu a sorte de estar no carro certo na hora certa.
Famoso por seus acidentes em corrida repito um vídeo onde ele vocifera contra Nelson Piquet em Monaco após um encontrão dos dois. Imaginem o ruído dos carros desviando deles. Ninguém ouviu ninguém. Mas, assim era Cesaris.



Outro acidente dos bons foi esse em Zeltweg. Dizem que lhe custou o emprego. Notem que uma pistas dessas não entraria no calendário, hoje em dia. Uma valeta bem ao lado da pista e grama a granel para o carro escorregar até Marte.



Uma informação que não tinha conhecimento e que chupo, bem como a foto, do blog de Rodrigo Matar e que ele tinha a Síndrome de Gilles de Tourette que provoca espasmos musculares, principalmente na cabeça.

seria uma explicação para tantos acidentes?


De qualquer maneira, é sempre doloroso notícia de morte trágica de pessoas ligadas à F1 do passado e que ainda buscam a descarga de adrenalina proporcionada pela velocidade.



sábado, 4 de outubro de 2014

ATROPELADO

El Mimadon, bem ao seu estilo, subiu no telhado e lá de cima poetizava sobre seu futuro.
Na maior viadagem desconsiderava todas as especulações, ou não.
"vou para cá, vou para lá, vou ficar, vou no banheiro e já volto, vou para a Lotus com Britadore (toc, toc na madeira), sou o máximo embora ultimamente tenha sido o mínimo" e etc.
Lá no outro canto do ringue estava o lemão Vetor. Não sei se escrevi aqui ou só comentei com o chefe do blog, mas, as inexplicáveis quebras de seu carro no inicio do ano deixavam claro que o amor pelas latinhas vremeias havia chegado ao fim. Disse que ele não iria emplacar 2015 nos toros vremeios.
Bom cabrito, no caso o alemão, não berra e não sobe no telhado. Fica esperando o momento de dar a cabeçada certa. Mimadon, pensando que é gato, subiu e ficou fazendo pose.
Pois levou uma tijolada no kengo.
Cristiano Horn buzinou no Japão que Vetor não só saiu da equipe austríaca como vai para os braços de mamã Ferrari.
Mó tumulto no terreiro e Mimadon, no telhado, aturdido. "Má que se passa? Ói eu aqui, gente".
Antes que pudesse sacar a arma de trocar o vremeio do cavalinho pelo vremeio dos toro anunciaram que o companheiro de Ricardão será Daniel Kuajato.
O espanhol, até o fechamento deste post, ainda está no telhado sorumbático (palavra quase pornográfica...) olhando o horizonte e vexado. Foderam o teatrinho dele.
Tanto que rubim massa tripudiou.

Está aqui:



Portanto, ficamos assim. Gato Mimadon só tem o caminho de Dona McLaren e, duvido, que vá concretizar outra coisa como sugerida num post aqui do blog.
E, nós, como disse o chefe, em mensagem no Uáts, vamos virar ferraristas desde criancinhas.
Afina, Vetor é o cara e Vodkanem tem o estilo que gostamos.

"vai ser divertido"

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

CORRENTES NA MADRUGADA

As corridas lá no outro lado do mundo trazem um ingrediente a mais no lado interiorano do blog.
Assistir ao vivo ou gravado?
Treinos e corrida?
Corrida não tem jeito porque faz parte do show. Assistimos ao vivo.
Lembro de uma história engraçada. A rainha da mansão sofreu uma pequena intervenção "siderúrgica" e estava internada logo após a operação. O médico entrou para explicar o que havia se passado. Eu estava de olho na corrida e, confesso, não prestei muita atenção. Até hoje sou lembrado do ocorrido. Mulher não esquece...
Mas, enfim.
Hoje temos o primeiro treino que terá início dez da noite. Fácil assistir.
Ainda teremos um atrativo extra que será a estréia do bebê Má Vernotápen, filho do Jos(é).
Ele vai deixar a mamadeira de lado por uns tempos.
Também poderemos ter a surpresa do anúncio da saída de El Mimadon da barra da saia de mamã
Ferrari.
Ele subiu no telhado e ameaça cair faz um tempão.
Jura amor eterno para uma equipe que quer ver (literalmente) pelas costas.
O treino oficial será duas de la matina de sexta para sábado. Gravar ou assistir está na pauta.
Corrida três de la matina no sábado para domingo depois de uma festa de aniversário vai ser punk.
Vamos fazer um esforço de reportagem e ficar acordado. Torcendo contra Mimadon, claro.

"olha o tamanho da mamadeira"

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ALONSO SUBIU NO TELHADO

A saída, dada como certa, de Mimadon da barra da saia de mamã Ferrari virou uma novela sem enredo.
Vários jornais dizem que ele pediu uma grana preta (como se já não ganhasse) e mamã não quer pagar.
Aquela história, confirmada por Montedemerda, que se não tivesse um determinado número de pontos em relação ao primeiro colocado no campeonato o liberaria virou letra morta. Ninguém confirma que esta cláusula existe de fato em seu contrato. Dizem, por outro lado, que Honda san pagaria a multa rescisória para mamã e ter o espanhol pedante dividindo seu ofurô.
Enquanto isso, a gente se diverte tentando responder para onde vai Mimadon.
Particularmente acho que ele vem correr de Stock Car no Brasil
carro secreto com as cores de bosta. 
Acima a foto de um teste secreto de um carro secreto com as possíveis cores secretas do carro do secreto Mimadon. Como seria patrocinado pelo banco com logotipo em forma de bosta juntaram vaso sanitário e papel higiênico e chegaram ao piloto espanhol.

Mimadon e seu tricarro turbinado
Outros garantem que Britadore estaria criando uma categoria só para suas vitórias. Tricarros de descida de montanha. Ele correria com lastro maior que os outros para garantir o primeiro lugar.
Afinal, como berram os babacas globais "é um gênio."

"M" de Mimadon
Dizem também que vai para o ramos dos desenhos animados abstratos em concreto. Categoria criada por Berne Aquistone ávido por conquistar novos sítios de produção de grana. Correria com o melhor carro (lógico) com um "M" de Mimadon no capô.


cuidado com o choque
Outra opção é a categoria mais moderna da atualidade. Idéia do Jean Todão (o homem do botão vremeio).
Categoria com intervenção urbana. Os pilotos levam os carros elétricos até o traçado no bolso.
As corridas são marcadas via internet e com pouco tempo de antecedência. Público e pilotos só ficam sabendo onde e como horas antes. A audiência do site da categoria está garantida.
Lógico que, sendo um gênio, Mimadon vai saber antes de todos o traçado escolhido. Vai dar aquela treinadinha antecipada. Na foto a primeira corrida, ainda sem a presença do espanhol, que ocorreu dentro da Igreja de Notre Santo Daime. Uma loucura.
"We all run in yellow submarine"
Toma força também a categoria de corridas de submarino, muito famosa nos mirantes próximos às praias.
Mimadon já escolheu o seu, caso resolva se transferir lá.
Até a escolha do espanhol pedante muita especulação vai ocorrer. 
Estaremos atentos.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

SABOTAGEM?!

A F1 é uma estranha categoria. Tão visível e, ao mesmo tempo, com suas zonas cinzas.
Decisões são tomadas de uma hora para outra e sem sentido a não ser deixar no ar que alguém deve ser prejudicado. Como exemplo, a recente decisão de se proibir determinadas mensagens via rádio. Virou uma bagunça tão grande que muitas equipes não cumpriram o determinado e não foram punidas.
No GP de Cingapura Kico Roseberg nem alinhou para a largada e teve problemas com o volante faz-tudo de seu carro.
Dona Mercedes finge que não tem preferências em relação a quem levanta o caneco de campeão da temporada deste ano mas, faz de tudo para desestabilizar Roseberg.
Em Monza cheirou mal a escapada dele e a ultrapassagem, em consequência, de Hamilton. O cheiro era de um acerto pelo pneu furado do carro do piloto inglês provocado por uma barbeiragem de Kico.
Enfim, agora a equipe alemã admite que uma substância estranha foi introduzida na coluna de direção e ferrou com os circuitos eletrônicos que mandam nos atuais carros.
Só faltou dizer que foi sabotagem. Dizem que estão investigando a porra da bagaça.
Para nós, que gostamos (nem tanto ultimamente) da F1 fica mais uma certeza. A própria equipe permite/ajuda essas sacanagens.
Muito significativa a alegria do Totó Lobo quando o piloto alemão se ferra. Nem faz aquela cara de paisagem obrigatória quando enquadrado por uma câmera.
Possivelmente esta história vai morrer como tantas ao longo da história da categoria.
Mas, fica sempre a dúvida da lisura de Dona Mercedes.

"esta história me deixou de cabelo em pé"

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PARA ONDE VAI MIMADON?

Não estou dando muita atenção nas notícias que colocam Don Mimadon em várias equipes, inclusive na Ferrari, para o ano que vem.
Mas, agora o pessoal exagerou.
Saiu por aí, e aqui também, que Mimadon iria para a Lotus. Coisa de Britadore, o Flávio.
É a piada do ano. Se bem que...
Dizem que tem um rico capaz de comprar o acervo morto-vivo da equipe e bancar o espanholito que teria que dar muitos chiliques para compensar o salário. Carro que é bom, não teria tão cedo.
Aguardemos os próximos capítulos.

"vai por mim rapá!" 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

CUIDADO, TIA!

Chupado do Flávio Gomes que chupou de outro lugar e etc.
Mas, vejam o que dá uma tia que não tem a mínima idéia do que seja uma corrida qualquer.


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Parece que não voltei

A ideia era voltar a escrever com regularidade por aqui, não era?
Bem...


sábado, 13 de setembro de 2014

ELÉTRICOS!

Nesta madrugada tivemos a badalada estréia da FE lá na China.
Carro elétrico não é novidade no mundo já faz um certo tempo. Mas, a nova categoria veio recheada de promessas de modernismo e quetais.
Muita gente graúda no grid, que por sinal atrasou, lembrando os velhos tempos de F1 quando a largada era atrasada até que se tirassem os inúmeros sapos da pista.
Como não poderia ficar de fora nessa data histórica acordei mais cedo para assistir ao vivo.
Confesso que o narrador conseguiu me irritar tanto quanto os globais.
Fala sem parar como se narrasse futebol pelo rádio.
Com isso o tal barulho "supersônico", como disse Luca Cheiodegraça, ficou em segundo plano.
Cara chato.
Bom, dos três brasileiros do grid Cheiodegraça ganhou a corrida. Eu disse ganhou.
Prostituzinho e nosso antigo e surpreendente Olhaífield bateram na última curva.
Lá embaixo a besteira do filho do Prostituto.
Piquetezinho foi má ou mê. Mais para mê. Chegou em nono numa corrida apagada.
E Senna esse, não aquele?
Continua o mesmo. Senão vejamos.


Na largada todo mundo tomando mó cuidado em não levar um choque (literal) e nosso Bruninho faz o favor de peitar a zebra quebrando a suspensão. É aquele carro que sai mancando da prova. Este não mudou nada.
Uma das horas mais tensas de qualquer corrida nos dias de hoje é a famigerada parada nos boxes. Neste caso, troca-se de carro (!) porque os ditos não tem bateria que aguente a prova inteira. Meu lular também não tem bateria para aguentar seis horas de rock and roll. Quando estou no trabalho o rock me acompanha. "Não deixe o rock sair de você!", diz o moço da rádio.


Aqui o pit stop de Sam Pássaro, que vinha em primeiro depois das paradas dos líderes. Com a defecada do filho do Prostituto acabou em terceiro.
Fico imaginando que, qualquer dia destes, um desses pilotos vai sair do carro, tropeçar e perder um tempão até conseguir se encaixar no outro. Isso porque, quando andei de kart (quero mais!) não conseguia sair do dito tamanha a canseira. O cara chacoalha por meia hora (mais ou menos) e tem que sair correndo para outro carro. Tadinho.
Agora a grande besteira do Nicolas. Vamos ao vídeo chupado do Entuba.



Notem que Prostituzinho entra na reta que desemboca na última curva todo lampeiro e pimpão.
Olhaífield, que ganhou a posição de Cheiodegraça nas paradas, parecia conformado em ser o segundo de uma corrida histórica (a primeira da categoria do futuro).
Nicolas olha de um lado e de outro acha que vai deixar papai cheio de orgulho e faz a curva como se estivesse no quintal de casa. Deu no que deu.
Notem que estas zebras mal feitas ajudam no espetáculo feérico, porém perigoso.
O carro de Kico decolou e bateu no alto do muro.
Eu achei que bastava marcar o funeral. Tanto que a TV só mostrou o que restou quando o piloto alemão surgiu do útero de seu carro elétrico. Não sei porque os fiscais nem tentaram desvirar o carro. Medo de choque?



Aqui, o que parecia ser um momento luta-livre do evento. Olhaífield saiu do carro e desembestou a correr atrás do Prostituzinho. Pensei que o final iria reunir duas categorias, Automobilismo e UFC. Mas, que nada. Ficaram só naquele papo aranha.
A classificação final está aí.
De certa maneira fez-se justiça com Luca Cheiodegraça porque ele é um dos embaixadores da nova categoria e colaborou muito com o desenvolvimento dos carros.


1LUCAS DI GRASSIBRAAUDI ABT52:23.41325 voltas
2FRANCK MONTAGNYFRAANDRETTI+2.867
3SAM BIRDINGVIRGIN+6.559
4CHARLES PICFRAANDRETTI+19.301
5KARUN CHANDHOKINDMAHINDRA+23.952
6JÉRÔME D'AMBROSIOFRADRAGON+31.664
7ORIOL SERVIÀESPDRAGON+41.968
8STÉPHANE SARRAZINFRAVENTURI+43.896
9NELSON PIQUETCHNCHINA+43.975
10DANIEL ABTEUAAUDI ABT+1:02.507
11JAIME ALGUERSUARIESPVIRGIN+1:03.613
12NICOLAS PROSTFRAE.DAMS+1 volta
13NICK HEIDFELDALEVENTURI+1 volta
14KATHERINE LEGGEINGAMLIN AGURI+1 volta
15MICHELA CERRUTIITATRULLI+1 volta
16HO-PIN TUNGCHNCHINA+2 voltas
17TAKUMA SATOJAPAMLIN AGURI+4 voltas
18SÉBASTIEN BUEMISUIE.DAMS+11 voltasNC
19JARNO TRULLIITATRULLI+23 voltasNC
20BRUNO SENNABRAMAHINDRA+25 voltasNC