quinta-feira, 30 de abril de 2020

ENFIM!

"Bãs noites!"

BIBA DOS TECLADOS!






Falam do Robin.
Mas, eu sou a rainha dos teclados!!

CHEGOU CHEGANDO

Sei que o momento não é para brincadeiras.
Mas, ...



Corona chegando na festa.

SUPER!


Amiguinho vesgo! Qual o seu super poder?




Sou o super-dotado!


GENTE COMO A GENTE

Tia! Posso ir no banheiro? Estou verde de vontade!

FOTOS SEM MOTIVO

NA FILA DO BANHEIRO

CARRO DE GELO PARA O HOMEM DE GELO

O MENINO E O ÍDOLO

QUARENTENA E EXERCÍCIOS

Apesar de "presos" em casa não podemos esquecer dos exercícios.
Cookie dá o exemplo.



quarta-feira, 29 de abril de 2020

F-1 AND ROLL BABY



George Harrison pedindo para saírem da frente. Vai ensinar Emerson a pilotar no modo rock and roll

terça-feira, 28 de abril de 2020

NÃO DESISTE!

Temos que voltar a falar de Mimadon, o Fernando Alonso.
O site F1 Insider diz que ele se ofereceu para correr na vaga de Vettel caso o alemão não renove contrato.
Sim, o acordo de Tião Vetor com os vremios subiu no telhado. Tipo grana e duração e Leclerc.

Então, entra na história o monochatonesco. O cara chegou chegando. Tomou o lugar de primeiro piloto (sim, é verdade) de seu companheiro deixando o clima mais para chuvas e trovoadas. Tem sido um trabalho hercúleo gerenciar os pilotos de mamã Ferrari.
Porém, tudo pode acontecer na terra ferrarista. Por isso o post.

Agora, pensando logicamente. Alonso devastou todas as equipes por onde passou. Por sinal até a Ferrari. Tem, como costume, se vangloriar de andar mais que seus companheiros de equipe. Mas, nunca diz que tem preferência total. Até na fila do rango.
Enfim, alguém imagina uma dupla do espanhol e o monochatonildo?
Mesmo porque Mimadon terá (em 2021) 39 anos de idade. Nada contra, talquêi?
Sua última temporada foi em 2018. Acho que o tempo pesa, neste caso.

Finalizando, ele só iria se pagasse uma fortuna. Existem muitos outros pilotos disponíveis no grid.
Mas, como disse, tudo é possível.

"Aí, Luizão! Macacão tá guardadinho."

segunda-feira, 27 de abril de 2020

FÓRMULA ANTIGA

Os pessimistas andam dizendo, pelos cantinhos, que nem teremos f-1 neste ano.
Lógico que se houver não será um campeonato como estamos acostumados a ver.
Nos anos sessenta tínhamos em média 11 corridas.
O número foi aumentando de acordo com a fome de alfacinhas por parte dos dirigentes.
Em 2020 teríamos 22 corridas. Para fã nenhum botar defeito.
Mas, a pandemia já dizimou boa parte delas e coloca em dúvida as restantes.
De acordo com o regulamento, para valer, o campeonato deverá ter no mínimo oito corridas.
Pode ser, portanto, viável um campeonato à la anos sessenta.
E, para lembrar daqueles tempos uma foto dos boxes da velha e fodona Lotus.

Isso é que é mão na graxa

sábado, 25 de abril de 2020

FOGO NO PARQUINHO

A situação atual do país lembra uma expressão muito usada por alguns do "baixo clero".
"Briga de cachorro grande".

Voltando no tempo, lá na Química (anos 70!) tínhamos alguns professores bem ruinzinhos. Sob vários aspectos.
Um deles em particular não sabia quase nada  da matéria que ministrava.
E, éramos obrigados a aguentar o tranco. 
Não era muito inteligente bater de frente com o cara que dava as cartas/notas némesmo?

Um belo dia, no entanto, descobrimos uma maneira de desopilar o fígado. Uma espécie de vingança.
Um desses professores iria defender a tese de doutorado no anfiteatro da Filô. Justo o ruinzinho.
E, sua tese era chupada de um outro pesquisador, este sim, fodão.
E, o "chupado" iria fazer parte da banca.

Resumindo: no dia marcado a galera foi assistir em peso. Nosso querido "chupador" foi execrado por todos os integrantes da banca. Não sabia explicar a própria tese. Nós, pobres alunos, exultantes com o massacre. Toma papudo.
O professor, cuja tese foi copiada descaradamente, deu uma aula para o pobre.
Mas, ele "passou" de ano. Lembro muito bem que tirou 9,50.
Escândalo. Fogo no parquinho.
De qualquer maneira fomos cumprimentar o professor após a defesa de tese. O cara era gordinho e estava suando em tricas. Mas, sua mão estava fria e ele em estado catatônico.
Passou mas, levou uma senhora piaba.
Em conversa com um professor mais próximo fiquei sabendo que se a banca foi reunida o dez estava garantido. Era muito difícil reunir pesquisadores da mesma área da tese. Enfim, dez seria demais.

Hoje, ou melhor ontem, me senti naqueles tempos, guardadas as devidas proporções. 
Briga de cachorro grande. Ninguém, nesta parada, é inocente. O marreco, por sinal, está acostumado a mandar gravações/zap para dona Globo. 
Fogo no parquinho. Fogo no circo. 
Pena que o Bozo é um palhaço absolutamente sem graça.
Seria cômico se não fosse trágico.
 
 

terça-feira, 21 de abril de 2020

F-1?1?

Não estou acompanhando as notícias sobre o campeonato de f-1 neste ano por motivos óbvios.
Ninguém sabe se vai acontecer. Mas, sei que Hamilton será campeão.

Sempre falo de carros bizarros da categoria. No passado as expectativas em relação aos carros eram maiores porque ninguém sabia o que algum maluco/gênio poderia apresentar. 
Hoje, os carros são cópias uns dos outros.

Enfim, fuçando a infernal internet descobri mais um carro excepcional em termos de desenho.

O  Eifelland Type 21. Correu em 1972, ano que acompanhei a F-1 bem de perto. Confesso que não lembro deste carro que foi pilotado por Rolf Stommelen um piloto alemão que era do ramo.
O piloto se desentendeu com o dono da equipe, um tal Günther Hennerici ao longo da temporada. Imagino o motivo.....

O carro era esta maluquice. 

Aqui o bicão mesa de centro adotado pela March

Aqui o bico "escorregador" de área kids
Entrada de ar na frente do cockpit e o retrovisor colocado estrategicamente para atrapalhar a visão do piloto.
Começaram com chassi March e problemas com superaquecimento e downforce fizeram com que copiassem o March "paradigma". Daí o bico "mesa de centro". 
Grandes ideias que não são aprovadas na primeira volta.
Mas, carro mais bonito que os de hoje.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

DUAS EM UMA

A corona que vale a pena

A lua bisbilhotando meu quarto através da porta entreaberta

quarta-feira, 15 de abril de 2020

PETS



Já escrevi sobre alguns de nossos animais de estimação. Como exemplo este.
Um post bem triste, por sinal.
Mas, o clã Onofri conviveu com vários animais de estimação. Desde peixes, gatos, tartarugas, cães nas suas várias raças e até andorinhas que cismam em fazer ninho no encaixe do ar condicionado. 

Quando moleque (e adulto) aprendi que os animais de estimação entram na família como membros efetivos. Ou seja, comem restos (ou não) do que os humanos se alimentam. Um pequinês lá de sampa tinha privilégios de bolacha exclusiva. Sim, gordice total.
Titã, o pequeno vira-lata de vozeirão, ganhava cerveja e licor. Uma vez bebeu do meu copo de cerveja sem permissão e eu resolvi embebedá-lo com licor. Tadinho. Sim, vou para o inferno.
Por sinal Titã era sem noção. Sabia que pizza com molho de tomate fazia mal mas, sempre pegava seu pedaço. Logo após ia regurgitar num canto qualquer.

O tempo passou. Como disse sou do tempo em que tudo era mato e bichos de estimação eram bichos. Agora são Pets. Puta que la merda.
Este lado do clã mora em apartamento e morro de dó de animais enclausurados nestes espaços pequenos. Inclusive animais humanos.
Mas, pedidos e rebeldia tanto persistem até que furam. Tivemos uma tartaruga que se suicidou pulando do sexto andar. Não me perguntem como.
Um tempo depois veio o Pio, uma calopsita colorida e cagona. Ficava solta e marcando território a cada cinco segundos. Este foi mais esperto. Pulou do sexto andar e sumiu do mapa. Mesmo com asas semi aparadas. 
Agora temos duas calôs que ficam numa gaiola enorme lá na sacada. Não tem as asas cortadas e, quando são soltas, o apê tem que estar lacrado porque voam loucamente pelo espaço exíguo.

E, finalmente chegou Cookie o Yorkshire Terrier que mais parece um vira lata pentelho.
Como disse, no meu tempo tudo era mato. Ou seja, a cachorrada aprendia a fazer as "necessidades" no lugar certo na base da porrada. Brinquedos eram panos velhos e plásticos que iriam para o lixo.
Cookie já chegou todo mimadinho com brinquedos adequados para sua incipiente dentição (!!!) comida de filhote (que ele renegou. Só come a de adulto) e o ensinamento básico na base da modernidade. Ou seja, muita falação do que pode e do que não pode. Com isso ele faz cocô onde não deve. Xixi onde bem entende. Passa o tempo roendo o que não deve e tudo o mais.
Resumindo: é um vira-lata com um acabamento melhor.
A prova é ignorar os brinquedos temáticos comprados de acordo com a atenção que deve ter nesta fase de crescimento e "massacrar" o utensílio doméstico de alguma casinha de brinquedo.







WTF?

VIA "MAPS"

INTERVENÇÕES VALERIANAS - O RETORNO


segunda-feira, 13 de abril de 2020

FLIGHTRADAR

Não é um radar voador mas, um site de acompanhamento de voos.
Sem entrar nos detalhes do "GPS" do avião, virei um aficionado pelo acompanhamento de aviões.

Lógico que, várias (algumas tenebrosas) histórias surgiram neste tempo.
Vamos lá.
O chefe do blog ainda morava neste tenebroso país e vinha de sampa para rib's by plane em algumas ocasiões. Quarenta minutos de voo.
Estava voltando para Congonhas e acompanhava o avião. Percebi que houve um movimento do avião típico de quando a aeronave arremete. Coisa normal, diga-se de passagem.
Porém, eu colocava observações no zap-zap da família. E, avisei da arremetida. Todos se voltaram contra o "jornalista". Ninguém queria saber de notícias que poderiam ser ruins. Ainda mais porque não era possível averiguar o que de real estava acontecendo.

Tomei jeito? Claro que não. Lá estava novamente o chefe do blog na europa voando de algum lugar (não lembro) para Dublin, Irlanda. Numa época em que bom tempo por lá significa neve aos borbotões.
Estava na "firma" mas, um olho num monitor e outro no voo.
Quando faltavam uns cinco minutos para o pouso o avião desapareceu do flightradar. Puta que la merda.
Atualizei o site e dei foco no aeroporto. Não havia dúvida de que o avião sumiu antes de pousar.
Bom, sabia que os celulares ficam desligados (hoje nem tanto) e, num primeiro momento, não liguei para o chefe. Mas, não conseguia nem pensar direito. O que poderia ter acontecido? Lógico que a gente sempre pensa no pior. Com o coração aos pulos tentei ligação várias vezes. Quase meia hora depois o chefe atendeu tipo "estava acompanhando o voo?"
Resumindo: o tempo estava feio para carai. Não dava nem para ver a ponta da asa do avião. Por sinal, um avião da Embraer. Provavelmente deu pane no "GPS" quando o avião estava próximo do solo.
Mas, desceram. Com o cu na mão mas, desceram. E, levei o maior esculacho por acompanhar o voo.

Terminou?
Claro que não. No final do ano passado eles vinham para cá. Via TAP. 
Lá estava eu de novo, novamente, outra vez, acompanhando o voo. O avião era o clássico 747.
Tudo parecia bem. Estavam no meio do oceano Atlântico. Não bem no meio mas, quase.
De repente o avião faz meia volta. Puta que la merda, de novo.
Estava voltando para Lisboa. Algum problema mecânico. Será que aguenta voltar? Será grave? Vai sumir do mapa?
Enquanto tentava controlar o pânico veio um zap do chefe do blog. Estavam voltando porque um sujeito estava passando mal.
Mas, que porra é essa de zap-zap. Qual é essa operadora fodona que manda sinal lá das alturas?
É que agora os aviões são equipados com wifi, vejam só.
Nada parecido com o wifi de algumas companhias de ônibus que só funcionam na propaganda.
Então, explicação dada o problema maior foi adiar a festa porque até tudo se resolver e o voo recomeçar não é coisa de meia hora. E, mais bronca por ficar de olho no voo.

E, aguardo o próximo voo. Para grandes emoções.

Um "Azul" indo de Floripa para Campinas

sexta-feira, 10 de abril de 2020

TELETRABALHO

A primeira vez que ouvi falar sobre o teletrabalho foi por volta de 2008 quando cursava Direito. 
Um dos professores imprimiu o projeto de lei e o colocou em discussão.
Não lembro muito bem sobre o enfoque da discussão. Mas, sei que o equipamento e a fiscalização foram temas muito debatidos. A conclusão foi a de que os equipamentos iriam ficar por conta do interessado e o trabalho seria por metas. Lógico que, alguns queriam saber como iria funcionar as horas extras...

Foi então que lembrei que um quase parente nosso trabalhava em sampa numa empresa com sede nos Estados Unidos. Enfoque trabalhista mais moderno. E, vejam só! Na década de noventa fizeram um teste com alguns cargos de chefia. Forneceram computadores e o pessoal trabalhava em casa. Uma vez por semana reunião na empresa para aferição do teste.
Depois de algum tempo concluíram que não funcionava. Nosso quase parente, por exemplo, ficava de pijama o tempo todo (não havia conferência em vídeo) e disperso pela casa. 
Resultado: voltaram ao trabalho na empresa. Terno e tudo o mais.

Trabalho numa "firma" extremamente conservadora. Não vou falar nada sobre o ambiente hierárquico porque o chefe do blog arrepia os cabelos quando dou nome aos bois.
Até o reconhecimento da pandemia tínhamos duas pessoas em teletrabalho. Conseguiram a duras penas.
A portaria que regulamentou o teletrabalho na minha "firma" não é muito diferente da lei trabalhista. Comparecimento semanal e metas a serem cumpridas. Ironia: metas maiores daqueles que trabalham na "firma".

Apesar do conservadorismo houve uma atitude rápida e drástica em relação ao trabalho quando da decretação da pandemia. Em pouquíssimo tempo fomos colocados em teletrabalho. Computadores acessados por via remota. Ou seja, meu computador na "firma" está ligado permanentemente. Lógico: os monitores desligados.
O equipamento, no entanto, por nossa conta. Aqui em casa somos dois na "firma". Portanto, compramos um computador novo com dois monitores e foi realizado um upgrade no laptop véião de guerra que ficou ligeirinho. Por sinal, de onde teclo este post.

Tudo para dizer que os conservadores tiveram que curvar-se ao moderno. Estatísticas preliminares dão conta que o teletrabalho pode ser mais eficaz do que o comparecimento físico na "firma". 
E estamos, os funcionários, aprendendo a administrar o tempo. 
Como trabalhamos por meta o tempo não é o inimigo. 
Nem o espaço. A rainha da mansão se apoderou do computador fodão com dois monitores. Então, montei um cafofo num canto da casa, uso este lap, tabáio só de bermuda, fone de ouvido e com a eficiência de sempre (ah, ah).
E, tanto aqui quanto lá, muito café.

Estamos neste regime até 30 de abril. Depois,......bom depois ninguém sabe se chegará.
Toc, toc na madeira.



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Chômage

Fevereiro foi-se junto com o carnaval; gosto de fevereiro, quando o ano ainda é fresco e nos engana com o truque de parecer suficiente para dar conta da vida. Então, passa o feriado, março vem e começa a espremer o tempo entre os dedos numa tentativa desesperada de não deixá-lo fugir.
O mês passou atordoado. Corria para cima e para baixo as escadas do metrô, mesmo sem saber o porquê da pressa ou aonde o trem levaria. 
Semanalmente, um aplicativo no celular informa sobre a evolução do índice de desemprego na França; na estante, livros lidos e não lidos se acumulam, ao lado das inescapáveis tarefas pragmáticas a realizar; outro dia, estava passando em frente ao museu e resolvi entrar: "há tempo", constatei com assombro. 
Com medo de perdê-las, deixo para as horas um orifício menor que o de um funil. Há, todavia, uma porta larga por que poderíamos passar confortáveis, eu e elas. Acumula-las-ia do outro lado do batente questionando, uma a uma, sobre o caminho dali em diante. Só elas saberiam. 
Almocei com um amigo antes que março se esvaísse e, quando fomos ao caixa pagar pela refeição, aproximou-se um homem com uma bolsa caída sobre os ombros, dirigindo-se ao dono do restaurante: 
"Boa tarde. Eu sou eletricista e passo pelos estabelecimentos para perguntar se há necessidade de alguma reparo, algum serviço a ser feito". 
"Hoje, não, obrigado", respondeu o proprietário. Talvez outro dia tivesse. 
O homem saiu. Quis interpelá-lo a respeito de seu cartão de visitas; se não tivesse cartão de visitas, ofereceria ajuda para que conseguisse. Fiquei apenas parado, contudo, observando o eletricista que ia embora, desejando profundamente que encontrasse, sem aflição, as suas horas.

terça-feira, 7 de abril de 2020

CARROS SEMI PELADOS






Não poderia faltar Bernie intrigado perguntando: "aqui é a frente?"

UMA COISA PUXA OUTRA

Estava lendo sobre a profanação do cemitério na cidade de Örebro que atingiu, entre outros, o túmulo do ex-piloto Ronnie Peterson.
Todos que gostam da F-1 gostam deste sueco, morto em 78 decorrente de ferimentos recebidos num acidente besta em Monza.

Fui até a infernal internet dar uma olhada nas fotos antigas sobre o tema F-1. Por sinal, os carros mais feios daquela época são mais bonitos que os atuais.
Encontrei esta foto.


Dois grandes pilotos. Peterson controlando a Lotus 76 numa curva e Emerson Fittipaldi com sua McLaren M-23 atrás.
Emerson seria campeão em 1974.

Mas, pera aí!
Ronnie pilotando a Lotus número 1?
Que se passa?
O número um era utilizado pelo campeão do ano anterior. E, seu companheiro o número 2.

O campeão de 1973 foi o chato Jackie Stewart.

Ah. Tem explicação. Uma coisa puxa outra. A foto tem significado lógico. O chato escocês pendurou o volante ao final de 1973.
Pelo regulamento da época o número um seria herdado pela equipe campeã dos construtores.
Que foi a Lotus e não a Tyrrel, equipe de Stewart.  Então, os pilotos da Lotus usaram os números um e dois.
Regulamentos à parte Peterson merecia ser o número um.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

AH, A PRIVADA!

Sou ligeiramente famoso na família por "postar" depois de algumas cervejas. Apesar de auto censura sempre há a presença daquela frase/palavra que ali não estaria não fosse aquela nebulosidade que invade nosso cérebro vindo das mais profundas regiões de nossa mente.
No dia seguinte lá vou eu consertar o post.

Enfim, o post que antecede a este lembra muito os acima classificados.
Lógico que o chefe do blog (ele voltou!!) tem a verve mais elaborada e impulsionada por bebidas mais sofisticadas que a "água suja" que estou acostumado a ingerir.

Não estou, longe de mim, dizendo que o post resultou numa contemplação filosófica do vaso sanitário, vulgo privada, antes da devolução "liminar" do anteriormente ingerido. Liminar no sentido de uma apreciação perfunctória do mérito. A bebida bateu e voltou num efeito bumerangue trazendo o almoço/janta a tiracolo.

Mas, privada é para mim motivo de um certo trauma.
Quando era menino lá em Curitiba morava numa humilde casa guarnecida por um banheiro decente. Na medida do possível.
Mas, frequentava casas com banheiros no quintal. O que significava um tremendo pavor ao precisar fazer uma visita noturna. Todo tipo de monstro aguardava o mijão/cagão no escuro entre a casa e o ambiente onde depositaríamos os excessos não mais utilizáveis por nosso corpinho.
O vaso, nestes casos, era um buraco no solo, chamada fossa, com um "sentador" de madeira. Sim, se o infeliz fosse muito magro báu-báu. Eu me agarrava nas paredes porque era muito magro. Saudades da minha magreza.
Alguns mais modernos tinham uma espécie de aparador de metal. Normalmente feitos utilizando uma bacia velha. Era uma espécie de funil colocado entre o vaso e o infinito. 
Se a petizada se divertia com o barulho das "obras" caindo lá na China (algumas fossas pareciam não ter fim) o som da lata aparando e encaminhando o motivo da ida ao banheiro era para envergonhar qualquer cagão que se preza.

Mas, décadas depois estava tendo um papo alto astral com véio Mero sobre as cagadas da vida. Vejam só. E lembrei dos banheiros rurais de Curitiba. 
Ele lembrou que em certa ocasião noturna sentou num desses com aparador e fez o que tinha que fazer. Ouviu na primeira rajada, sons de algo arranhando a lata. Não ligou muito. Poderia ser um sapo besta. Sapo besta é o que não faltava em Curitiba.
Acabada a obra resolveu averiguar o bicho lá dentro. Puxou a lâmpada (daquelas de cordinha) e deparou-se com uma ratazana tentando escapar do cocô. E, mirava no objeto mais próximo de sua escapada. O saco de véio Mero.
Imaginem que o homem ficou com intestino preso uns seis meses.
E, qualquer que fosse o banheiro fazia uma investigação completa dos arredores. Principalmente no vaso. Porque mesmo nestes modernos pode aparecer um jacaré, ou tubarão.
Prefiro ficar com os monstros e os sapos bestas.

Arqueologia do vaso sanitário

O ambiente aconchegante, composto por móveis de madeira escura com detalhes dourados que harmonizam com o carpete vermelho, acomoda os cavalheiros que, bem vestidos, aspiram, bebem, fumam e sorriem. 
"O senhor saberia me informar onde fica o reservado?"
"Claro. O senhor pretenderia utilizar um vaso sanitário?".
"Como?"
"Há de se perguntar, nestas situações, o que é, então, um vaso sanitário, uma privada?"
A surpresa com a pergunta é tamanha que o cavalheiro necessitado sorri e esboça uma resposta, esperando que ela fosse a chave que lhe abrisse o caminho até o seu destino.
"Ahn... é um artefato para auxiliar os subprodutos da digestão humana a atingirem o sistema de esgoto, suponho. Com licença, sim?".
O interlocutor posiciona-se entre o necessitado e o caminho até o banheiro.  
"Vamos suspender, por um instante, a unidade a que convencionamos chamar de privada. Reconheço como poucos a utilidade desta unidade: o alívio que proporciona é diretamente proporcional ao aperto que a homeostase provoca quando dela nos aproximamos. Mas o que temos, se abrirmos mão da unidade, não é um conjunto mais ou menos disforme de peças muito diversas entre si? Um recipiente côncavo, composto de porcelana, em regra dotado de um assento, acoplado a um sistema de circulação de fluídos, possibilitando que elementos líquidos ou sólidos sejam ejetados do ambiente doméstico ou de trabalho?
Esta dispersão de elementos apenas pode ser identificado como privada em certas circunstâncias pré-definidas, a partir da observação de determinadas regras que a permitem identificar como tal. Repare que a emergência deste objeto -  'privada' - se dá em função de um conjunto de relações complexas, em que se incluem processos sociais, econômicos, sistemas de normas, etc., e não preexiste à sua descoberta; ou seja, as relações que permitem a criação de um objeto não são metadiscursivas e nem estão no texto, ou no ato de fala, como forma acabada do discurso; compõem, na verdade, os limites do próprio discurso, como sistema pré-terminal, tal qual a dor de barriga que antecede a diarreia".
"Meu senhor, por gentileza, apenas me aponte o caminho até o banheiro. É esta porta atrás do senhor, não é?" 
"Eu poderia, sim, dizer que esta porta atrás de mim dá acesso ao se destino. Que utilidade isso teria, contudo? Em nada pode ser útil a indicação do caminho ao banheiro a quem não conhece, como o senhor, o que é uma privada. Provavelmente, terminar-se-ia por zanzar por estes corredores até que se apreendessem os elementos de uma formação discursiva que fizesse 'ver' a privada. Fora destas condições, a privada, simplesmente, não existe, e é inencontrável o que é inexistente".
Ao que responde, já impaciente, o sujeito necessitado:
"A realidade da privada, senti-la-ia fora de qualquer contexto discursivo, precisamente em seu assento gelando meu traseiro. No caso, entretanto, busco apenas o mictório, cuja existência posso, sem prejuízo, apenas imaginar a alguns centímetros dos meus pés".
Ambos riem divertidamente e trocam cartões de visita. 

domingo, 5 de abril de 2020

QUARENTENA E GENESIS

O nome "genesis" nos remete a muitos significados.
Mas, "aqui e agora", sem correspondência ao telejornal sedento por sangue lá do SBT dos anos 90, significa o grupo musical que me cativou nos anos 70.
Por sinal, fiquei famoso por separar o "Gênesis" com e sem Peter Gabriel.
O cara que era a essência do grupo. Teatral e carismático. Enquanto o grande guitarrista Steve Hackett ficava sentado num canto e encantando com seus acordes Gabriel brilhava. 

Enfim, na quarentena e tábaiano home (na medida do possível) office, busquei na infernal internet o bálsamo para minhas dores de não conexão.
E, fiquei surpreso com a descoberta de uma tournée de Hackett (o entocado) interpretando as inesquecíveis músicas e (óóóóh) falando. O tímido se revelando.

Aqui vamos abrir um parente, como diria Zequinha, meu açougueiro preferido.

"Meu" Gênesis envolve Peter Gabriel. Carisma, atitude no palco, interpretações inesquecíveis.
No vídeo abaixo. Hackett entocado e sentado.  


Em 1975 Peter Gabriel deixa o grupo. Quem assume os vocais é o baterista Phil Collins que foi vocalista em algumas músicas na era "Gabriel"
Voz extremamente parecida com Peter. Porém, na minha opinião, carisma zero.
Lógico, que na época,  execrei  os discos seguintes. Porém ouvia "no cantinho do quarto".
Enquanto Peter enveredava por caminhos estranhos musicalmente falando, Gênesis se "robertotransformavam". Ou seja, musiquinhas grudentas tão ao agrado das véias fãs do reibeto.

Mas, sim. Algumas legais. Mas, não entendi a saída de Gabriel de um grupo tão  especial e antenado com os fãs que não eram consumidores tipo lojas americanas porém, fiéis.

Na pandemia pesquisei o grupo e encontrei estes shows de Steve Hackett pelo mundão afora.
Sim, confesso que adorei. E, por incrível que pareça o vocalista tem a voz extremamente parecida com o original Gabriel. Seu nome é Nad Sylvan. Um E.T. norte americano criado na Suécia. 
E, carismático. Rouba a cena, simplesmente porque não quer aparecer mais que as músicas que tanto adoramos. E, imaginem o "entocado" no centro do palco. Nada mais.


sexta-feira, 3 de abril de 2020

Gênios da quarentena

A cada quinze minutos, recebo um lembrete: Shakespeare escreveu Rei Lear; Newton inventou a modernidade; Munch ficou doente, mas, mesmo assim, jamais deixou de pintar. E é claro que eles não se destinam ao incentivo ou ao compartilhamento de curiosidades com duvidoso grau de acurácia histórica. São mensagens que vêm lá da seção de auto-ajuda-corporativa, que querem te informar que você não fez nada de útil - porque, oras, quem é que, mesmo fora da quarentena, vai escrever o Rei Lear? -, que seus esforços para tentar permanecer vivo não bastam, é necessário produzir, produzir, produzir.  
No futuro, para meus sobrinhos e afilhados, vou dizer que produzi este post

ESTAGIÁRIOS - 0

Não.
Não vou falar mal de estagiários.
São, vamos assim dizer, aprendizes que deveriam aprender (ui!) e colocados, depois de um tempo, na condição de efetivos "servidores". Detesto o termo "servidores" porque sei que no fundo somos servidores.
Enfim, lembro sempre de um lá do meu início de carreira na (in) justiça.
O Agnaldo. Posso dizer o nome porque provavelmente existem 'centos Agnaldos advogados. Ou, mais provavelmente, o Agnaldo do post não tenha conseguido passar na porra do exame da OAB.

Bão. O Agnaldo em questão era daqueles "espertos".
E, espertos, existem em todas as áreas. 
Por exemplo, um dos funcionários da loja de meu cunhado que vivia dizendo que "falti porque devido à morte de minha avó tão querida".
Tempos depois, feitas as contas, meu cunhado chegou à conclusão que o dito funcionário tinha umas seis avós.
E, lógico, o "Zézim" disse que eram avós de coração. 

Enfim,  o Agnaldo lá do TRF3, início de minha carreira, era sem noção feito o Zézim
Logo que entrou uma de suas incumbências era levar as estatística aos gabs dos "home".
Pois não era que ele entrava nos gabs e pedia para ver o "home"?
Para entregar a estatística.
Quem se interessa em estatísticas?
Um belo dia alguém falou para ele que a dita poderia, e deveria, ser entregue ao chefe de gabinete.
E, o Agnaldo ficou indignado. O MMzão (acima do juiz que é MM) deveria ser informado em primeira mão da estatística.

Expliquei como funcionava a hierarquia na (in) justiça e o pobre Agnaldo não deve ter dormido naquela noite pelo olhar indignado que me lançou.
Dentre várias situações hilárias uma se destacou.
Agnaldo faltou num dia e apresentou um atestado médico. Sei lá qual o problema.
Faltou outro dia e apresentou o mesmo atestado.
Questionado saiu com aquela de "peguei o atestado errado"
Lógico que não apresentou o atestado correto e perdeu o dia.

Apesar de tudo gostava do estagiário Agnaldo. 
Lembro que o ajudava nos trabalhos.
Ele ficava um tempão olhando as notas no site da faculdade.
Eu dizia que não adiantava a tentativa de hipnose. As notas não iriam mudar.
Passavam uns trabalhos para ajudar nas notas e ele copiava e colava de uma porrada de sites.
Um monte de tudo. Bastava ter a palavra chave que ele copiava e colava.
Nem arrumava a formatação.
Vergonhoso.
Num belo dia, sem conhecer lhufas dos procedimentos judiciais, resolvi ajudar num trabalho sobre Agravo de Instrumento.
Meninos. aprendi com o estagiário. Não tinha noção, naquela época, sobre esses instrumentos destinados a atravancar o bom andamento da (in) justiça.
Mas, já estava apaixonado pela (in) justiça. E, interessado em aprender.
E, feito a bagaça, Agnaldo tirou dez e passou na matéria.
Ficou feliz, eu fiquei feliz, e até hoje penso se alguém leu com atenção o que o "Agnaldo" escreveu. 
Mas, vejam só. Um estagiário ajudou um outro estagiário, porque eu não passava de um "outsider" lôcão para aprender tudo sobre tudo da (in) justiça.
E, sempre lembro do esperto Agnaldo tantos e tantos estagiários depois.
E, sinceramente, espero que ele tenha alcançasse o sucesso.
Ou como advogado ou como vendedor.

QUARENTENA

Em casa sim. Loira gelada também.




quinta-feira, 2 de abril de 2020

PAIBISAVÔ

Estou lendo que Bernie Ecclestone, perto dos noventa (anos!) vai ser pai pela quarta vez.
São três filhas. Uma com 65, outra com 35 e a caçula (até então) conta com 31 anos.
Nada contra. 
Mas, não deixo de lembrar de uma história lá dos anos setenta e poucos quando estudava no glorioso Cedom em sampa.
Eu tinha um amigo do colegial que era uma figura. Um metro e noventa de altura e uma vontade louca de acontecer. Se dizia comunista em plena ditadura. Tanto que escrevia as provas em vermelho.

Tem um monte de história envolvendo o cara.
Mas, vou ficar só em uma que quase custou a amizade.
O avô dele contava com uns oitenta anos. Era uma raridade na época.
Numa bela noite (sim, estudávamos à noite) ele contou na rodinha antes da aula que o avô seria pai. Estava juntado com uma menina de uns trinta anos. O que também era uma raridade. 
Como o gajo tinha quase dois metros todo mundo fez aquela cara de bunda mas, ninguém teve coragem de questionar a informação. 
Coube a este que vos tecla aprofundar a questão.
Pedi mais detalhes. Ele explicou que o véio era fodão tal e coisa. 
Eu não aguentei e falei que o filho seria do padeiro e o véio tinha entrado na história.
Bom, meu amigo ficou puto e passei um tempo na geladeira. O filho nasceu tal e coisa.
Nunca mais toquei no assunto para não perder a amizade e alguns dentes.

Disso tudo fico aqui pensando se tem padaria perto da casa do Bernie.

"eu tenho o ..... poder"


quarta-feira, 1 de abril de 2020

ATUALIZANDO

Ninguém, na realidade, sabe como vai ficar a temporada da F-1 em 2020 (o ano mal nascido).
Mas, algumas notícias merecem uma lida.

A primeira que me chamou a atenção foi de uma malvadeza atroz.
Helmut "hammer" Marko sugeriu que os pilotos dos Toro, da Alpha sei lá o quê, da escolinha do professor hammer e etc, fossem reunidos em algum canto para treinar e contrair o covid-19.
Na cabeça do desmiolado eles iriam se recuperar ficando prontos para o campeonato.
Pode Arnaldo?
O cara é insano. A infecção não é uma gripezinha qualquer como querem alguns candidatos a ditador.
E, quem iria pagar a conta se um desses jovens fossem para o beleléu?
Claro que "hammer" não iria se juntar aos meninos. Ele faz parte do grupo de risco.
De qualquer sorte a ideia não vingou. Eu pediria um exame mental do autor.

A outra notícia até me animou.
A Aston Martin retorna à F-1 a partir de 2021.
Pensei: "que legal. Mais uma equipe na bagaça".
Mas, jogaram água no meu chopp.
Vai haver mudança de nome da Racing Point (que era a Força Aí Índia). Nada de novo no front.
Leio que papai Troll (digo Stroll) está animado tal e coisa. Essas declarações são muito engraçadas.
Ninguém fala a real. Pelos "press realese" todo mundo chegaria em primeiro. 
Além de tudo devemos considerar que o carro dos "Point" é uma mercedes disfarçada.
Tudo fake como as declarações do candidato a ditador.

E, vamo que vamo.