segunda-feira, 31 de maio de 2010

KID VETTEL CONTRA A PASMACEIRA



Após o GP da Turquia neste domingo 30 de maio as opiniões se dividem entre os, vamos assim chamar, formalistas da F1 e os informalistas.
Ou seja, os que pensam em regras a serem obedecidas pelos pilotos em nome da harmonia do cosmos ou os que querem mais é que um cometa venha a cair no nosso quintal.
No caso da Turquia dizem que os pilotos (os quatro ponteiros) não entenderam as mensagens cifradas que as equipes transmitem no decorrer das provas e no calor da corrida muitas vezes o que era abacate vira abacaxi. No caso deste domingo uns entenderam que era para economizar combustível e outros entenderam que “é nóis mano” e foram à luta. Entre os primeiros Webber e Hamilton. Entre os segundos Button e Vettel. As mensagens são cifradas porque é proibido o jogo de equipe na F1. Assim como a proibição do papai Noel se inscrever com sua biga de 680 renas.
Uma das coisas que mais me irritam na F1 é essa coisa de um companheiro respeitar demais o outro a ponto de não ultrapassar, ou não poder ultrapassar para não ficar mal na equipe de modo, por exemplo, a não “esquecerem” de tirar o cavalete de seu carro quando da volta de apresentação. Aconteceu com o rubim na França em 2002. A desculpa? O carro não pegava. Até o pobre rubim deu entrevista dizendo que o carro “não pegou”. Sei, sei.....
Enfim, a torcida quer mais é corridas com disputas entre pilotos sejam de quais equipes forem. Batidas, quer de carro, de maracujá, acontecem nas melhores famílias.
Nosso locutor oficial adora dizer que na Ferrari “isso não acontece”. Numa certa altura da corrida o poderoso chefão diz “tragam as crianças para casa”. Tudo em nome da chatice das corridas.
Eu prefiro um Vettel criando asas e indo para cima mesmo batendo no companheiro de equipe. E, vimos em dois momentos, o que se sucede na F1 em nome da harmonia do cosmos. Primeiro o lemão saiu do carro fazendo gestos de que alguém é biruta. Não necessariamente seu companheiro de equipe. Poderia ser o próprio Vettel, porque não? Depois de ir até ao motorhome e tomar umas seis latinhas de red Bull com croc saiu dizendo as pasmaceiras de sempre.
Para terminar temos duas fotos tiradas da TV com a transmissão da Globo. A segunda (já que saíram invertidas) a batida entre os dois bois. Vejam o Hamilton atrás. Quase dá para ouvir um “UHÚ”.
Na primeira foto a equipe da boiada comemora mais um gol do Curíntias.
Eh eh

sexta-feira, 28 de maio de 2010

FACU X F1




A sexta-feira com treino extra oficial da F1 apresenta um dilema shakespereano: ir ao não ir à facu?
Claro que a F1 vence esse duelo.
Portanto, assisti ao treino que de resto não apresentou muita coisa.
Senão vejamos. A equipe do boi vermelho mandou no treino apesar do Butão ter chacoalhado a jaqueira. Em minha opinião a boiada é mais consistente.
Tivemos, por sinal, o lado pastelão por conta do Weber que, ao ter abandonado o treino entrando num daqueles desvios para uso da fiscalização, tentou se fazer entender gesticulando feito um italiano pedindo mais um chopp. Os fiscais, juntamente com o resto da humanidade, não entendiam o que o australiano queria. Ele apontava as rodas dianteiras, principalmente da direita. Tenho a impressão que pedia que descarregassem o extintor de incêndio nas rodas para esfriar os freios. Mas, nem fumaça saía. Num anticlímax o cara saiu do carro e, novamente junto com o resto da humanidade, pensei que ele ia pegar o extintor da mão do atarantado fiscal e mostrar como se faz freio quente com chantily. Mas, desceu como se não tivesse acontecido nada.
O massinha mostra que sente sua batata assando e não consegue usar o extintor de tempos consistentes para apagar o incêndio que começa a tomar conta de sua cozinha. Ainda saiu da pista, voltou na frente do shushu (mistura de lemão com sushi) e da prima dona alfonsina. Ganhou um tchauzinho do lemão, pelo menos.
E, no placar particular dos escrevinhadores deste blog, o rosebergue ficou na frente do lemão.
A prova está na foto tirada da TV mostrando o próprio lemão e os tempos à esquerda. Chupa esta manga shushu.

terça-feira, 25 de maio de 2010

CEVERT E A TYRREL


Lembro que no início do meu interesse por F1 uma equipe e piloto chamavam a atenção por serem rivais diretos do Emersão e sua Lotus preta.
Era o carro Tyrrel e o chato Jackie Stewart. Chato por vários motivos. Entre os quais o fato de defender melhores condições de segurança e se aproveitar de certas circunstâncias das corridas para favorecimento próprio. O caso comentado neste blog da morte de Roger Willianson fala tudo.
Stewart não se importava em ser chamado de “escocês voador”, quando na verdade o voador era outro escocês: Jim Clark o Senna da época.
Mas, um piloto da Tyrrel chamou minha atenção em 1973. François Cevert.
Não vou falar sobre ele ou carreira porque disponível aos montes pela diabólica internet.
Mas, eu lembro que fazia o curso colegial em 1973 (sim, sou véio) e achei que o cara tinha futuro. Era considerado o sucessor do chato Stewart, andava muito bem. Lembro da corrida de Nurburgring, em 1973, em que ele não ultrapassou o chefão porque não quis. Ou não podia...
Enfim, estava eu na classe no colegial numa noite qualquer quando umas meninas entraram com uma revista (não lembro qual) falando do Cevert. Eu pensei que eram meninas modernas acompanhando a F1. Que progresso da humanidade tal e coisa.
Que nada!
Elas estavam babando nos olhos azuis e quetais do cara. E,óbvio, nenhuma foto dele dentro do carro.
Quando ele morreu nos treinos em Watkins Glen última corrida do ano fiz uma sacanagem inominável. Arrumei uma revista com as fotos do acidente. Horripilantes. Fui mostrar para as meninas que “adoraram” a minha idéia. Fiquei famoso entre elas e nunca mais me dirigiram a palavra.
Mais tarde eu concluí que realmente foi muita idiotice de minha parte.
Dando uma olhada na internet achei esta foto do Cevert na Tyrrel nº 6.
Vejam o tamanho da entrada de ar. Este carro tinha a entrada deste jeito mesmo. Se colocarmos o carro em pé, teria uma napa respeitável. Daquelas que não deixam ar para mais ninguém...
A foto foi retirada do site www.f1-images.de

sexta-feira, 21 de maio de 2010

BUEIRO ABAIXO

Acabei de ler no G1 que foi confirmada a versão de que o rubim abandonou a corrida de Mônaco no domingo passado por causa de uma tampa de bueiro solta.
Não foi pneu ou suspensão.
Eu apostava na suspensão, mas o inusitado me pegou.
O incrível hulk, também da Willians, já havia abandonado por problemas na asa dianteira.
O locutor oficial adora dizer que os pilotos, com exceção do lemão shushu, abandonam as corridas por culpa exclusiva.
Foi asssim com o Luís Hamilton em Barcelona. Ficou esbravejando que o piloto inglês havia jogado fora a oportunidade de ser segundo na última volta da prova.
Não sossegou nem com o replay mostrando que, ou pneu ou suspensão falharam.
Completando, no caso do incrível hulk ele disse que o piloto, também lemão, entrou na parte suja da pista. O comentarista que já foi piloto e manja tudo da coisa explicou como funciona a curva dentro do túnel.
O problema é que o locutor oficial não deixa ninguém completar um pensamento.
Agora seria bom uma mea culpa ao admitir que houve quebra do carro e não erro do incrível hulk.
Ele vai admitir o comentário errado tendo ao lado o verdadeiro papai noel. Ou seja, esperem sentados.
Para encerrar, supema ironia do destino uma tampa de bueiro fazer a corrida do rubim ir para o esgoto.....
ele deve estar em casa se perguntado "má logo eu?"

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Webber x Vettel

E Mark Webber vem colocando Vettelzinho no chinelo. O australiano venceu as duas provas da fase européia da temporada, assumindo a ponta da tabela e firmando-se como um forte candidato ao título.
Verdade seja dita: Vettel poderia já ter sumido na frente dos outros, não fosse uma série de problemas mecânicos que o atrapalharam bastante. Outra verdade, porém, é que, desde que o carro parou de quebrar, quem vem vencendo é Webber.
Será que a briga pelo título vai ficar entre os dois? Veremos.

Foto: E-Band

A Promessa

Último domingo, terminada a corrida nas estreitas ruas de Mônaco, eu vociferava contra as injustiças da F-1. Era só o que faltava, o sujeito ultrapassar sob regime de safety car e ficar tudo por isso mesmo - como já ficou, em outros tempos (EUA, 2004).
Prometi a mim mesmo: se Schumacher não for punido, não assistirei mais F-1.
Ocorre que, no meu tempo, não se podia ultrapassar, em relargadas, até a linha de chegada, na reta principal. Ou seja, até que se passasse pela ponto da bandeirada, ninguém podia ultrapassar.
Isso foi modificado, contudo. Agora existe uma tal de safety car line, a partir da qual, dirigindo-se o safety car para os boxes, pode-se ultrapassar. A tal linha fica mais ou menos na entrada dos boxes.
Não sabia que isso existia. Por isso fiquei tão doido da vida, a ponto de meu querido progenitor ter de me pedir calma durante o pódium.
Por outro lado, há uma regra específica para o caso se safety car na última volta. É o item 40.13 do regulamento: If the race ends whilst the safety car is deployed it will enter the pit lane at the end of the last lap and the cars will take the chequered flag as normal without overtaking.
Fizeram um grande estardalhaço, dizendo que Schuchummy só havia sido punido porque Damon Hill estava entre os comissários da corrida. Bullcrap. Schumacher só foi punido porque fez uma manobra ilegal. E Damon Hill, estivesse onde estivesse, não tem teria poderes para decidir nada sozinho.
Aliás, os blogueiros e jornalistas oficiais de F-1 brasileiros estão incorrendo em um venire contra factum proprium: a vida inteira, negaram que houvesse favorecimento da Ferrari ou da FIA a Schuchummy; mas, quando a coisa ocorre contra ele, aí o pobre tedesco foi prejudicado pelas forças malignas que pairam sobre a categoria mais idiota do automobilismo, depois da Stock Car.
Depois de algumas horas, quando vi que Schumacher não ficaria impune, respirei aliviado, e já ajustei o despertador para 08hrs45min no dia 29 de maio.

Em tempo: ninguém entendeu porque o Rosberg, antes de seu pit-stop, ficou algumas voltas andando atrás do Webber, limitado pelo australiano, se, parando antes, teria perdido menos tempo e, talvez, voltado a frente de Schumacher. Eu entendi. A equipe mandou que ele ficasse na pista, justamente para que o escolhido pudesse chegar... em sexto, e o alemão mais novo, logo atrás. Felizmente, a punição colocou as coisas em seus devidos lugares.

sábado, 15 de maio de 2010

ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE

O título acima é um dos meus bordões preferidos ao encerrar comentários em que não se chega a lugar algum: a humanidade caminha trôpega pelos cosmos sem que ninguém verdadeiramente a defina (não senhores, não bebi).
Na verdade é o feliz título em português para o filme Giants.
O chefe do blog perdeu as estribeiras com toda a razão. Feito eu com o último jogo do meu santios ao levar o título com o invejoso do kreber vociferando ao fundo "perdeu mas ganhou".
Enfim, a F1 começou a perder crédito para mim quando em 1973 (mamma mia!) em pleno séc XX a Lotus não mandou o grande Ronnie Petterson deixar o Emersão passar em Monza e continuar na luta pelo título. Era um título muito difícil de ser consquistado, mas é melhor morrer na praia do que se entregar a uma sereia qualquer em pleno oceano. Pensando bem, a comparação não é boa. Sereia é melhor que areia. Sei lá, sigamos em frente.
Naquela ocasião xinguei todos os deuses e viventes terrenos pela barbaridade. Mas, hoje penso que o Emersão poderia ter forçado um pouco mais. Se ele tenta uma ultrapassagem e bate no Petterson teria uma bela desculpa pela perda do título.
De lá para cá vejo que nada mudou. Pilotos bons não tem bons carros porque como diria o Nerso Piquete "não tem bons advogados".
E, muitos e muitos são tratados como restolho pela própria equipe em detrimento daquele que traz mais grana.
A volta do picareta Schummy (cada bost invento um nome diferente. Culpa dele e sua língua de bêbado. O alemão é melhor falado com dúzias de cerveja para ajudar a enrolar a língua) foi como eu já disse uma paga pelo que a dona mercedes fez pelo então jovem e feio lemão. E, uma jogada de marketing tendo o free Willie como feliz maestro.
Essa atitude de ferrar o roseberg em nome do money supremo já era esperada.
Se a gente (eu e o Renato) já torcíamos contra o shuchu agora torceremos contra em altos brados.
Por sorte a corrida de amanhã não será de madrugada. Os vizinhos agradecem.

Chupa, Schuchumy

Sim, perdi a compostura. Até então, estava paciente, olhando o desenvolvimento da coisa, respeitando mais a atitude corajosa de voltar aos 41 anos, do que os fracos desempenhos do alemão-mor.
A paciência acabou quando, ridiculamente, a equipe Mercedes resolveu construir um chassis novo, com uma tendência a sair de traseira que o Schumacher adora - e só ele consegue dirigir assim - para salvar a temporada do sujeito.
Em termos práticos, aconteceu o seguinte: uma equipe com carro medíocre, que vinha conseguindo bons resultados com um piloto jovem e promissor, que chegou duas vezes ao pódium nesta temporada, abriu mão de qualquer coisa para chegar em quinto ou sexto nas mãos de umeterano que vinha dando mostras de que não acompanharia seu parceiro mais novo. Assim como em outras oportunidades, Ross Brawn precisava justificar o porquê de Schumacher ganhar (em termos financeiros) muito mais que seu companheiro de equipe.
E assim foi. Construíram o tal novo chassis, só dirigível pelo Schumacher. Rosberg penou em Barcelona. Largou lá para trás, e chegou mais para trás ainda. Um veículo de notícias especializado publicou, ridiculamente, "o campeão voltou", por Schuchumy ter chegado bem a frente de Rosberg no GP Espanhol.
Não, campeão não voltou. A Mercedes é que forçou a barra para que ele voltasse. Abriu mão do piloto promissor em nome da reputação de um veterano que veio se divertir e encher ainda mais o bolso de dinheiro.
E hoje, o que vimos na classificação em Mônaco? Um carro medíocre, classificando seus pilotos em sexto e sétimo lugares. Com Rosberg, novamente, a frente de Schumacher.
Dizem que, em Mônaco, é o piloto que faz a diferença. Quem irá negar? Rosberg, com ou sem traseiradas, deu um baile em seu companheiro mais velho. E é o piloto que mais conta com minha torcida neste momento.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

TREINO

Hoje, sexta feira, fiz um programa diferente.
Dei os canos na faculdade para assistir o treino de F1, das nove da manhã no nosso horário, em Barcelona.
Foi um tanto quanto frustrante, devo dizer.
Uma bandeira vermelha interminável e, para completar, o treino encerrado em bandeira amarela.
mais um pouco e eu me arrependeria em ter faltado.
Em dado momento os "meninos" andaram aparentemente com tanque cheio e os tempos ficaram lá em cima.
Para constar, finalmente a dona mercedes enquadrou o roseberg. Pelo que deu para sentir ele não está mais à vontade no carro que foi modificado para atender as necessidades do lemão.
É a ferrarização da dona mercedes.