domingo, 26 de setembro de 2010

CHATICE NA PONTA

A corrida de hoje em Cingapura (ou Singapura, escolham) foi, no frigir dos ovos (como diria minha avó) chata.
Tentanto resumir: o vetor era o cara que chegava e não chegou. A prima dona não precisou de muito esforço para vencer. Abaixo, no entanto, uma foto e comentário sobre a largada.
As únicas atrações foram os pilotos lá de trás que bateram uns nos outros parecendo aqueles carrinhos de parquinho de diversão.
Neste quesito, o shushu se deu bem porque seu carro resistiu. O engraçado é que ele levou uma bundada de ladinho do Koba e devolveu no Heidfield, que é da mesma equipe que o japones. Desconfio que ele não percebeu que o koba havia batido.
O campeonato, no entanto, está se desenhando como minha teoria da conspiração: o vetor entrou para trocar os pneus na mesma volta que o Alonso. De duas uma: ou burrice monumental ou não queriam repetir o vexame da McLaren que fez o butão perder a posição para a prima dona após a troca na Itália.
Para encerrar. Ninguém fala nada mas a prima dona alfonsina após a largada joga o carro para cima de quem está do lado.
Não sei reproduzir o vídeo da largada e, então, vai uma foto mesmo.
Mas, percebe-se que o vetor tirou o pé para não bater.
Fica tudo por isso mesmo.

sábado, 25 de setembro de 2010

DUENDE VERMELHO

A brincadeira surgida entre os tecladores deste blog sobre o duende vermelho e sua vítima preferida parece ressurgir no atual campeonato.
Sou adepto da teoria da conspiração.
Portanto, nada mais normal para mim que o duende vermelho (não sei se o substituto do toddy, o dominguinhos) apertou o butão vremeio e o massa ficou sem carro antes mesmo de apertar o da direita.
E, para completar, pelo menos neste sábado, minha teoria está funcionando.
Eu digo que aquele banco do logotipo em forma de bosta está comprando o título para a prima dona alfonsina.
O vetor, que mandou e desmandou quando a brincadeira não era para valer, nada fez na hora de se medir o tamanho da coisa.
E, por aí vai.
Se amanhã o luís hamilton e o vetor se estranharem na primeira curva e a prima dona sair morrendo de rir, corro para jogar na megasena.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

REALIDADE?

Leio na coluna de Fábio Seixas na Folha de São Paulo que o capo di tutti capi Flavio Briatore pode assumir o lugar do Domenicali (vulgo dominguinhos (?)) na mamã Ferrari.
Seria o óbvio não é mesmo?
Já que é para promover a bandalheira vamos colocar um profissional.
Daí, o massinha voltaria para a sauber. Na minha opinião ele não deveria ter saído da Sauber para a Ferrari. A maior prova é o lemão mó sacana chamá-lo de irmão. Ou seja, mais um Irvine nas paradas. O Ihvainessa é aquele piloto que adorava ser capacho do lemão sacana.
Fróide explica......
Ah!
Diz o Flávio Seixas que o Raikkonem iria para a Renault. Uma boa notícia.
Mas, o Kubica na Ferrari nem pensar. Imaginem o xilique da prima dona quando o Robertão Kubo ganhar dele por um nariz.....

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ABANDONO

Estamos sem postagens há vários séculos se considerarmos a velocidade com que o mundo anda hoje em dia.
Um pouco porque o chefe do blog está sem internet em casa e, mais um pouco porque este colaborador anda desanimado, além de uma certa monografia por fazer.
O desanimo fica por conta do colinho dado pela F1 esta entidade abstrata e voraz comedora de grana (eu disse grana e não grama) à mamã ferrari, que, por seu lado, é uma véia fedorenta.
Mas, este episódio de deserto em relação às postagens lembra um fato que se sucedeu no século passado envolvendo este tecladista ( no sentido de teclar).
Quando eu fazia faculdade de Química na gloriosa e fascista Filô de Rib's fomos em caravana curtir uns dias de ócio etílico num rancho (na verdade uma tapera) na beira de um rio (não me perguntem qual) nas proximidades de São Carlos.
Uns oito ou nove marmanjos.
Só para ilustrar a falta de experiência do grupo digo que não havia eletrecidade no local. A água vinha do rio através de uma bomba mais barulhenta que carro de F1 com escapamento furado. Apesar disso, não levamos água. Nem refrigerante. Somente cerveja.
Mas, o interessante é que mesmo não havendo essa facilidade em se "plugar" com o mundo e suas andanças, estranhei demais o fato de, pela primeira vez na vida, ficar uns quatro dias sem ler jornal ou assistir o noticiário da TV. Porque, mesmo com a censura imposta pelo regime militar, eu tinha o hábito, herdado do véio Mero, em ler jornais e acompanhar as notícias.
Quando voltamos dessa Odisseia levei um choque anafilático com tantas informações e em saber que o mundão véio continuou andando sem minha permissão.
Ah, perdi a corrida de Monza de 1977.
Também sobrevivemos. De certa forma, fizemos parte de uma experiência científica pelo grupo ter sobrevivido ingerindo somente cerveja.
No fundo, e cá entre nós, foi horrível. No sábado a visão de uma garrafa de cerveja já causava náuseas em todo mundo.
Mas, a boa notícia é que na sexta seguinte ao nosso retorno já havíamos superado esse problema.
Bebemos em comemoração, já pensando na próxima viagem. Que, por sinal, aconteceu.

sábado, 11 de setembro de 2010

Luto

Sim, um carro vermelho fez a pole, mas estou resignado com a ausência de justiça divina.
O luto é por outro fato - de antemão já aviso que não é nada sério.
Anunciou-se, nesta última semana, que o fantástico baterista Mike Portnoy está deixando o Dream Theater para viver novas experiência por aí.
Nunca vi em banda alguma um entrosamento tão grande entre bateria, baixo e guitarra quanto no Dream Theater. Tecnicamente, era impressionante, embora 90% das pessoas não goste.
A banda, contudo, não vai terminar. Ano que vem tem disco novo e uma turnê, já batizada de "The spirit carries on".
Bom, da minha parte, vi o "espírito continuar" em todas as últimas vezes que o Dream Theater tocou em terras brasileiras. Em todas elas, houve uma catarse coletiva. Com esse espírito, tomara que continuem por muitos e muitos anos.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dear Mr. Fantasy

Música para alegrar o GP de Monza.

Fantástica versão ao vivo!


MAMÃ FERRARI

Os comentários do dono do blog sobre o episódio mamã ferrari são definitivos.
Uma análise dos vários aspectos que, em verdade, regem os homens e a F1.
Uma das questões é sobre o fato de continuar, pelo menos eu, assistindo a algo que deixou de ser esporte para ser um negócio.
O Santader comprou a equipe mamã ferrari e certamente exige que sua prima dona alfonsina ganhe um título e rápido. De preferência neste ano. Nem que seja com gol de mão.
Nada melhor para o banco que seu mimadinho erga o troféu em forma de bosta em triunfo sobre todos os outros (patrocinadores).
Eu já ameacei deixar de assistir a F1 em várias ocasiões e realmente deixei de acompanhar algumas corridas.
Dessa vez não falei nada.
Sei que não deixarei essa droga (!).
No entanto, sou famoso aqui em casa por torcer contra.
A seleção do dunga, o amado santios (ontem levou gol de um loco no último minuto)
e etc.
Portanto, daqui para a frente sai o shushu (mesmo porque é chutar cachorro morto) e entra a prima dona. Estarei na primeira fila da torcida contra o mimadinho do santander.

FIA, Ferrari, F-1 e o Duende Vermelho

No começo deste temporada, Sebastian Vettel despontava como o garoto prodígio, sério candidato ao título, e ninguém esperava que veterano Mark Webber pudesse ameaçar sua posição dentro da Red Bull. O time austríaco tem uma clara preferência pelo alemão, mas tratou Webber com dignidade ao longo da temporada - exceto no caso da asa dianteira na Inglaterra - e Webber impôs-se impiedosamente sobre Vettel, a despeito da preferência da equipe.
Na McLaren, o "dono" da equipe Lewis Hamilton esperava em seu território o campeão mundial Jenson Button. Hamilton conta com apoio do time e com imenso carinho por parte de todos de Woking. No entanto, Button venceu duas vezes, logo de cara, deixando Hamilton em uma situação de pressão. Ao longo do ano, Hamilton inverteu a situação, vencendo três provas contra duas de Jenson, dominando amplamente, a esta altura, seu companheiro de equipe.
Desde o anúncio pela Mercedes da contratação do sapateiro oficial Michael Schumacher até a corrida de abertura no Bahrein, a mídia não falou de outra coisa que não a volta do heptacampeão às pistas. "É uma questão de três, quatro corridas para Schumacão mostrar para seu companheiro Rosberg como é que faz a coisa". Apesar da nítida preferência da chefia e do apoio incondicional dispensado a Schumacher, a despeito de suas patéticas apresentações, a Dona Mercedes trata Rosberguinho com dignidade - ou, pelo menos, sem sabotagem - e o alemão mais jovem domina amplamente seu parceiro mais famoso.
Na Ferrari, a contratação de Fernando Alonso trouxe para o time o patrocínio do banco gigantesco Santander e da seguradora Mutua Madrileña. Como todos podem ver, o banco em questão está em evidência em quase todos os GPs, e sua marca serve, inclusive, de molde para os troféus entregues - ridículso e muito feios.
Alonso foi para a Ferrari para ser campeão. É o time ideal para conquistar campeonatos. E só ver as estatísticas da última década. A Ferrari contratou Alonso para ser campeão, e por isso paga tantos milhões de euros ao espanhol.
Felipe Massa resistiu nas primeiras corridas, chegando a estar na liderança do campeonato. Alonso conquistou uma vitória na abertura do ano, cometeu vários erros, mas se impôs de forma razoavelmente sólida sobre o brasileiro. Pelo menos até a largada do GP da Alemanha.
Engraçado que, no dia anterior, conversávamos eu e a ala patriarcal do blog que era bem provável que Massa assumisse a ponta da prova na primeira curva. Vettel, o pole, não vinha largando bem, fecharia para cima de Alonso, atrapalhando-o, e sobraria a ponteira para Massa. Dito e feito.
Naquela oportunidade, com Massa liderando e Alonso reclamando, o espanhol tinha - repetimos - apenas uma vitória no campeonato. Massa, nenhuma. Poderia conquistar sua primeira, equilibrar as coisas no time. Era um final de semana especial para o brasileiro: completava-se um ano do fatídico acidente na Hungria, que o deixou de fora da temporada de 2009; morrera seu tio, incentivador muito próximo. Não poderia haver melhor circunstância para uma vitória, não só para a carreira, mas também para a vida de Felipe.
Entretanto, naquele dia, a Ferrari optou por não tratar Felipe Massa com dignidade. Naquela corrida ficou claro: só o Alonso disputa o título; o papel de Massa é não atrapalhar.
Falamos, no ano passado, sob um outro contexto, que o princípio do automobilismo é muito simples: ganha quem chegar primeiro. Não importa quanto custe o carro. Pode ser um carrinho de rolimã, um kart, ou um F-1: vence quem chegar primeiro, lúdico assim mesmo.
A Ferrari decidiu, há muitos e muitos anos atrás, que a lógica interna da equipe é outra. Lá na Itália, vence quem os homens de vermelho decidem.
A lógica ferrarista motivou, após um famoso episódio no ano de 2002, mudanças nas regras da F-1. Manipulações de resultado como aquela estariam dali em diante proibidas.
Tanto em 2002, quanto este ano, na Alemanha, a Ferrari escolheu o vencedor em uma corrida qualquer. Não havia nada em jogo. Em 2002, o domínio da equipe era tamanho que ninguém a ameaçaria na briga pelo título. Schumacher já havia desaparecido lá na frente. Era a sexta corrida do ano, e ficou claro para o mundo que, na Ferrari, só Schumacher estava disputando o título, ainda que Barrichello chegasse na frente.
Em 2010, estávamos na 11ª etapa de 19. A rigor, a Ferrari não está tão dentro da briga pelo título a ponto de precisar escolher um piloto. Na verdade, entregaram a Fernando Alonso uma vitória ocasional, que pode não mais se repetir, dado o rendimento dos carros vermelhos. Então foi um fuzuê danado, um papelão, por uma vitória que aconteceu por acaso, que não pode ser repetida sistematicamente; uma vitória que poderia significar muito mais para a vida de Massa do que significou para o campeonato de Alonso, da Ferrari e do Santander.
Mas, se em 2002 regras foram elaboradas para barrar a subversão do princípio básico do esporte, em 2010, tais regras foram quebradas. Foram quebradas com a conivência da FIA, sob presidência daquele que praticamente inventou os métodos ferraristas neste mister: o duente vermelho Jean Todt, sobre quem já falamos na ocasião em que assumiu a presidência o referido órgão.
A decisão do Conselho Mundial, na última quarta-feira, significa uma mudança no princípio do próprio esporte. Regras éticas e desportivas foram quebradas e o que se fez a respeito? Uma promessa de rever a proibição da manipulação de resultado, para agora permiti-la. Trata-se, ainda, de um esporte?
Talvez, um ser humano melhor que eu parasse de acompanhar a categoria. Isso seria o certo, já que estão sendo apregoados princípios com que não concordo.
Amanhã cedinho começarão os treinos para o GP da Itália. Assistirei tudo com o entusiasmo de sempre. Assim como é lúdico o princípio norteador das corridas, continuo com a crença lúdica - ingênua e tola - de que, acima de tudo, F-1 é um esporte em que homens vestidos de super-heróis sentam em máquinas especiais e brigam entre si para ver quem chega na frente. O problemas é que... não é.



Experimenta falar para um desses caras deixar o de trás vencer... Isso aí tem mais valor do uma corrida de F-1.

domingo, 5 de setembro de 2010

Amarelo, Deus e Chuva

Lewis Hamilton venceu magnificamente o GP de Spa Francorchamps, na semana passada. Não deu chances a ninguém, assumindo a ponta na largada e ficando ali até a bandeirada final.
Houve apenas um momento em que os adversários de Hamilton efetivamente tiveram alguma chance: foi no momento em que o inglês escapou na Rivage, quando a chuva já começava a cair, e por muito pouco não acertou a barreira de pneus.
Qual a explicação de Lewis para o acontecido? Como ele conseguiu manter o carro deslizando pela brita sem ficar atolado e sem bater? Perguntas essas que demandam uma resposta técnica, obviamente. Vamos ver o que Lewis disse:

"Eu freei muito tarde e bloqueei os pneus, alargando na curva oito, e - Jesus! -, o Senhor definitivamente tinha sua mão sobre mim ali e eu pude me safar dessa. (I braked quite late and locked my wheel and went wide at turn eight and jeez, the Lord definitely had his hand over me there as I was able to get away with it)".

O inglês ainda declarou que, antes da prova, estava rezando para que tudo desse certo.
O domínio de Hamilton sob condições oscilantes e adversas e sua explicação para tudo na vontade divina me lembrou um piloto muito popular, que também correu de McLaren e que também andava por aí com um capacete amarelo.
Vejam a explicação desse piloto para seu domínio na prova de Donington, em 1993:



Não se trata tanto de comparar as pilotagens de Hamilton e Senna. Mas as semelhanças entre eles chamam a atenção. Ambos pilotos muito rápidos, ambos polêmicos entre seus pares e ambos buscando na fé a explicação para suas performances. Esta atitude era comum em Senna; não me lembro de Lewis fazê-lo antes de Spa.
Dizem alguns que esta confiança de que Deus estava ao seu lado é que fez Senna ser tudo o que foi; dizem alguns que a mesma confiança o levou a colocar seus adversários e a si próprio em perigo em muitas ocasiões. Estaria Hamilton no mesmo caminho? Não sei. Mas o inglês, pelo menos, no mesmo carro já esteve para gravação deste Top Gear especial - vídeo muito legal.



Agora é esperar e ver quais glórias o futuro reserva ao capacete amarelo mais jovem, dono de uma carreira já muito bem sucedida.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CADÊ O ALONSO?

Domingo passado tivemos uma corrida em Spa que prometia muita emoção devido ao tempo.
Tempo no sentido aquático. Ou seja, todo mundo tinha certeza da chuva.
Ela viria em dez minutos, em cinco minutos, em vinte minutos, seria rápida, seria um dilúvio, seria, enfim, a estrela da corrida.
Veio no começo. Fraquinha, raquítica mesmo, e na primeira volta. Porém, a cena de pastelão na antiga bus-stop prometia se repetir ao longo das voltas que restavam. Mas, puseram o safety-car para acalmar os meninos e a chuva, de birra (como diria minha avó) resolveu não dar o ar da graça.
Pelo menos até as voltas finais.
Mas, o pessoal da F1 não deixou de se preocupar. Aquela nuvem negra, no entanto, não era de chuva. Era a nuvem negra que pairava sobre a prima dona alfonsina.
Largou em décimo, levou uma bordoada do rubim (comemorando em grande estilo seus centos e tantos GPs), o carro incrivelmente resistiu, foi para os boxes, colocou pneus intermediários e dançou não na chuva mas, na falta dela.
Quando vinha marcando seus pontinhos pisou na zebra que lhe desferiu um coice e pumba, finalmente seu carro entregou os pontos e a suspensão.
Confesso que vibrei (ou vibramos, já que o dono do blog estava aqui na abrasiva Rib's).
A prima dona é um pilotaço, mas é a bola de vez em termos de torcida contra.
Não esqueçam que o shushu é hour concour (acho que é assim que se escreve).
Mas, a inspiração para o post (ou bost) é o bueno da vida.
O cara que adoramos execrar quando assistimos corrida narrada por ele.
Tá certo que é ao vivo e etc, etc, etc.
Mas, o cara parece um verdureiro tamanha é a quantidade de abobrinhas.
No final da corrida começou a falar da pontuação dos pilotos.
Citou o Alonso dizendo que ele estava marcando.....
E aí soltou a abobrinha campeã: "cadê o Alonso?"
Pois a corrida estava com o safety car em cena justamente pela batida da prima dona....
O reginaldo sem leme ainda resmungou explicando o sucedido com o piloto da Ferrari.
Tudo bem. Mas, bem que poderia ter pedido desculpas, não é?
Feito a Vanusa que sempre põe a culpa nos remédios esquisitos.
Ah!
Só para clarear um pouco mais o seu bueno o Alonso está aqui.