sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

VOCÊ SABIA?

Por falar em som da F-1 houve um piloto que era músico. Karl Edward Tommy Borgudd, ou Slim Borgudd. Nascido na Suécia foi piloto nos anos 1980. Estreou com 34 anos e teve um momento de glória quando pontuou em Silverstone em 1981 com um capenga ATS patrocinado pelo amigo do grupo musical onde tocou bateria nos anos anteriores. O nome do amigo era Björn Ulvaeus (vulgo Boa Vulva) e o grupo ABBA. Conseguiu um contrato com a Tyrrel para 1982, não foi bem nas primeiras corridas e perdeu o emprego. Correu em outras categorias e acabou campeão correndo de caminhão no campeonato europeu em 1995.

mamma mia

Barulho!

Além de dar choque, esses motores pseudo-elétricos tornaram a F-1 um categoria sem barulho. É engraçado como podemos não valorizar uma coisa quando ela se torna banal e está sempre ali. Se me dissessem, há dez anos, "vamos fazer F-1 sem barulho", acho que daria de ombros. Mas, agora que ele foi embora, sinto falta. 
O ruído dos motores V8 dos últimos anos antes da reforma do regulamento já era de impressionar. A primeira vez que ouvi de dentro do autódromo, fiquei embasbacado dias. Os motores contemporâneos não têm este poder. 
O blogueiro e baixinho oficial Flávio Gomes postou o vídeo abaixo, que exibe a Ferrari 412 T2, de 1995. Motor de 12 cilindros, um canhão. As imagens são bonitas e a trilha sonora, também. 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

VOCÊ SABIA?

Sebastião Vettel estreou na F-1 pela equipe Sauber em 2007.
Sabia?
Era piloto de testes da Sauber quando Kubica, então um dos titulares, deu aquele pancão no Canadá.
Para o GP dos Estados Unidos a equipe o escolheu como substituto do polonês.
Com apenas 19 anos e onze meses pontuou chegando em oitavo lugar.
Ainda em 2007 assumiu o lugar de Scott Speed na Toro Rosso. O resto todo mundo já conhece.

o carro espinhudo do adolescente Vettel

MULHERES

A Lotus (essa, não aquela) confirmou a contratação de Carmem Jordá como piloto de testes para a temporada que se inicia.
Filha de um ex-piloto, José Miguel Jordá, vem fazer companhia a Suzie Wolf que só está na F-1 porque é mulher do Toto Wolf (vulgo Lobão Totó). Ele ainda tem participação na Williams (equipe da muié dele) e é dirigente da Mercedes. Pode? Deve poder. Ela não parece entender muita coisa para passar informações sobre o carro da Williams.
Enfim, pelo que entendi Suzie bateu no carro de Nars (tenho muita vontade em colocar um "i" neste nome) e saiu pela tangente dizendo que não teve culpa tal e coisa.
Acredito que tanto uma quanto outra vão mesmo é testar nos simuladores. Ali pode bater que não estraga carro nenhum.
Preconceitos à parte a gente queria mesmo é ver a Simona de Silvestro que manda bem na F-Indy.

Suzie Wolf (ofuscada pelo maridão) "vai brincar de carrinho, querida"
Carmem Jordá. Pose ela tem

AINDA "MÁQUEPORRA"?

Da série carros "lindos" da F-1 o Elfelland 21 que andou assombrando (pelas formas) em 1972.
Estava assistindo um documentário sobre a temporada de 72 (gloriosa para nós) quando surgiu na tela este carro. Confesso que nunca tinha notado.
O carro é um chassis March adaptado por um projetista suiço, Luigi Colani (sim suiço, apesar o espagueteano nome) que tentou colar o projeto na parede da glória (aquela gostosa).
Bancado por um alemão dono de uma fábrica de trailers o carro não foi longe.
A entrada de ar é muito estranha e fico imaginando se, em velocidade, o carro "respirava" devido à curvatura do bico. Enfim, charme maior é o espelho retrovisor. Certamente o piloto não via nada por causa da asa traseira.

aqui o carro em ação com Rolf Stommelen
LEGAL O PERISCÓPIO

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DUCAROUGE

Os aficionados por F-1 estão acostumados com nomes não necessariamente dos meninos pilotam as máquinas velozes.
Também admiramos os construtores. Principalmente aqueles capazes de fazer algo tão singelo quanto uma banheira de gasolina equipada com um motor monstruoso andar a trezentos por hora.
Assim era o primeiro carro decente de Senna (o Ayrton) na F-1. Uma Lotus 98-T (aquela, não essa) equipada com motor Renault com (dizem) mais de mil cavalos de potência.
Pois um dos responsáveis por esse carro morreu aos 73 anos.
Gerard Ducarouge. Com passagem por várias equipes da F-1 estava aposentado das pistas desde 1994.

CHOCANTE

Tem muita gente acreditando que um choque elétrico foi responsável pelo acidente de El Mimadon.
Existe uma sombra ou mancha na lateral do carro acidentado que seria resultado da explosão do Pum Atômico e etc.
Começo a acreditar nesta história.
Um médico que foi defenestrado da F-1 em 2012 Gary Hartstein (vulgo Gari Tem Artes) disse que ninguém sofre uma panca dessa natureza e fica tanto tempo hospedado num hospital.
E, leio que dona McLaren vai ela mesma fabricar uma peça, que faz o quê? Uma das coisas é vedar a porra da bagaça do MGU-K, ou seja o Pum Atômico.
Então, ficamos assim. El Mimadon vai trabalhar com muito mais ênfase na volta dos motores beberrões mas, que não dão choque em ninguém.

"pelo choquim ou não, acho melhor tirar este negócio da zoreia"

"HAPPY BIRTHDAY, GEORGE"

Se vivo estivesse George Harrison estaria comemorando 72 anos de idade. Um menino ainda.
Dos Beatles o mais introspectivo e, de certa forma, assombrado pela fama.
De tempos em tempos mudo meu Beatle favorito.
Durante muito tempo foi ele.
No vídeo de Devil's Radio vemos a participação do amigo Eric Clapton com que dividiu muita coisa. Inclusive mulheres....

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

DA SÉRIE: MÁQUEPORRA?

Esta coisa bizarra (ou não) das fotos é o March 2-4-0 criado em resposta ao Tyrrel P-34, carro com seis rodas.
A diferença é que o Tyrrel tinha quatro rodas dianteiras e o March quatro rodas traseiras. Portanto motrizes. Portanto, deveria ter um senhor câmbio. Mas, não.

no museu

na pista
A March nunca foi uma equipe com dinheiro disponível. E, resolveu criar um Dinossauro difícil de lidar.
Notem que as rodas traseiras e dianteiras tem o mesmo tamanho. A idéia não era de todo má.
Em 1976 foi construído um protótipo (provavelmente este da foto "na pista") que não conseguia dar uma volta sem quebra de câmbio.
Então, o projeto foi abandonado no meio de 1977 por falta de condições financeiras da equipe.
Lembrando que hoje em dia carros com mais de quatro rodas estão proibidos.

o tyrrel "inspirador"

Queimem os motores elétricos!

A história do vento de través é difícil de engolir, mas se a razão para o acidente de Fernando Alonso, el Mimadón, em Barcelona, foi um choque elétrico do próprio carro, dificilmente iremos saber. 
A categoria investiu cifras gigantescas no desenvolvimento destas "unidades de potência" mistas, um pouco combustão interna, um pouquinho motor elétrico e recuperação de energia. Pretensamente, isto tem a ver com deixar a Fórmula-1 mais "verde" e ecologicamente correta. 
Não sou especialista na coisa, mas parece uma estupidez pensar que algo coisa movido à bateria possa ser bom para o meio ambiente. Claro, não solta gás, mas, um troço que é metade lata - ou a versão contemporânea da lata -, metade bateria, é terrível. Não vai poluir enquanto estiver em uso, mas qual o destino da bateria quando sua vida útil termina? 
Se, de fato, Alonso bateu em razão de um choque elétrico, este seria um golpe violento nesta ideia que a indústria faria de tudo para abafar. Marcas envolvidas na F-1 estão desenvolvendo há algum tempo seus supercarros movidos parcialmente à eletricidade. Compra-se a ideia da energia limpa, mas ninguém vai querer andar em uma cadeira elétrica. 
Nesta, eu acompanho o Jeremy Clarkson, que não é nada política ou ecologicamente correto: deveríamos ter enfiado este caminhão de dinheiro não em baterias, mas no hidrogênio. 


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

MAQUIAGEM

O acidente de El Mimadon em Barcelona nos faz relembrar as velhas mumunhas (termo futebolístico porém, apropriado) da F-1 no trato com este tipo de acontecimento.
Em tempos de eletrônica embarcada nada foi esclarecido e nuvens de dúvidas pairam sobre o evento.
No final, vai sobrar para o vento que soprou mais forte e jogou o carro no muro.
Ah, ah. Conta outra.
Mesmo com o Carlos do Sam's clube dizendo que também foi assoprado para fora da pista não dá para engolir essa sem uma dose de vodka. Sim, o vento sopra forte por lá. Todo mundo sabe e deveriam estar prevenidos. Pior, os dois saíram da pista no mesmo trecho que é de baixa velocidade.
Vou dormir com um barulho desses.

Quesou? Nadone estou?

E do outro lado?

Voltando ao assunto, espero que pela última vez, entre todas as hipóteses para a baixa performance de Vettel em 2014, poucos consideraram a possibilidade de Ricciardo ser um fora de série impressionante e que, com ele, não para ninguém, nem para o Vettel. 
Seu retrospecto na Toro Rosso, ao lado de Vergne em 2012 e 2013, não foi lá muito arrebatador. Em 2012, perdeu para o francês na pontuação: 16 x 10; no ano seguinte, devolveu com um ponto de vantagem: 20 x 13. Empate técnico. 
Contra Vettel foi que o australiano deslanchou. No entanto, ele tem três vitórias na carreira, enquanto Vettel tem quatro títulos mundiais. Se Vettel, a despeito de todos os números, ainda levanta desconfianças, há um longo, longo caminho para Ricciardo percorrer. 

SOBRE ONTEM À NOITE

Ontem, em contato com o chefe do blog repeti algo que se tornou um bordão. Eu postar um post (ai!) por dia.
Vamos lá.
Muita boa a análise sobre o que restou para Vettel.
Diria que muita coisa aconteceu. Ricardão Sorriso foi meio que imposto. Dava para perceber que não era o companheiro que ele queria. Como sempre foi o queridinho da equipe ficou de bico. O carro era (e aparentemente ainda é) fraco. Nada confiável. Para complicar quebras inexplicáveis só no seu carro.
Imagino que, nos bastidores, deve ter rolado alguma encrenca da grossa antes do campeonato e a equipe resolveu dar um tratamento corretivo ao jovem bota.
Deu no que deu.
Lembro que, no início da temporada, logo depois de uma dessas quebras falei que Vettel iria sair. Ninguém aguenta o companheiro se dando bem e seu carro quebrando do jeito que estava.
Na Ferrari o ambiente é outro. Tem um companheiro que corre e deixa correr. Mas, é bom no da direita. Se o carro corresponder não vai ter moleza.
O problema é a pressão da italianada sobre a equipe e seus pilotos. Se bons resultados não vierem, de preferência no começo da temporada, vai complicar.
Mudando de assunto, se a Honda não patrocinar a transmissão pela dona Globo, vamos ver Don Galvão (de novo?) babando pelo alemão e não pelo espanhol. Lógico, tem os Felipes. Vamos aguentar muitos gritos de "lá vem Felipe". Seja qual for.

Te vejo na Bobo

Muda o discurso?

Pai Renatão profetiza (lá vem...): neste ano, a babação global em torno de Fernando Alonso vai ser amenizada. O patrocinador de tudo quanto é Grande Prêmio, da própria transmissão da Rede Globo e que vinha acompanhando Alfonso onde quer que ele estivesse, não migrou com ele para a McLaren. O Santander ficou com a Ferrari. Com isso, pode ser que com a Ferrari fique o oba-oba acessório ao que se desempenha em favor dos pilotos brasileiros. 
Vamos esperar para ver. Pai Renatão costuma dar muita bola fora.  

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Entre carro e cabeça

Após conquistar quatro títulos mundiais em sequência entre 2010 e 2013, o Sebastian Vettel de 2014 teve atuações apagadas e ficou muito longe da performance que o colocou entre os maiores campões da história da Fórmula-1. Além de deixar de ter nas mãos um carro verdadeiramente vencedor, foi surrado por seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que venceu três corridas ao longo do ano, terminando a temporada com larga vantagem sobre Vettel na pontuação.
O campeonato ruim fez algumas dúvidas surgirem sobre a própria capacidade de Sebastian como piloto. Os grandes campeões não passaram por isso; pior, Fernando Alonso, apontado por boa parte da mídia especializada como o melhor piloto do atual grid, não teria passado por sufoco deste tamanho com qualquer companheiro de equipe ao longo de sua carreira. A baixa performance de Vettel associada ao massacre de Alfonso sobre seu companheiro de equipe Kimi Raikkönen fomentou a ideia, feita divulgar pelo próprio Alonsito e seus fanzitos, de que o espanhol é um injustiçado e só não tem mais títulos na F-1 pela incompetência ferrarista. 
Antes de tudo, comparações entre Vettel e Alonso, neste momento, ainda tendem a ser imperfeitas. São pilotos em momentos muito diferentes na carreira, já que Vettel é significativamente mais jovem e ainda em ascensão, enquanto Alonso é mais experiente e já há alguns anos está com pressa para achar um bom assento que lhe garanta a volta às vitórias antes da aposentadoria. Em suma, Alonso é experiente sem estar ultrapassado, enquanto Vettel ainda não atingiu a plena maturidade enquanto piloto. 
No entanto, pode-se cogitar uma comparação interessante se olharmos os momentos em que cessaram as sequências de títulos do espanhol e do alemão. Em 2007, após ser campeão em 2005 e 2006 pela Renault, Alonso penou com seu jovem companheiro de equipe Lewis Hamilton na McLaren. Por sua vez, Vettel apanhou feio de Ricciardo após o tetra. Acredito que a semelhança entre as duas situações está na menor experiência do companheiro que antagonizou um campeão, sofrendo menor grau de pressão, justamente em razão da falta de compromisso com os resultados. 
No caso de Vettel, o que chama atenção é o abismo que se abriu entre ele e Ricciardo -  o que não aconteceu na disputa acirrada entre Hamilton e Alonso. Parecia que o australiano havia incorporado o melhor de Vettel em sua própria pilotagem: o controle perfeito do ritmo de corrida e do desgaste de pneus para levar o carro ao máximo de sua eficiência. Ricciardo fez com naturalidade o que Vettel lutou para não conseguir. A rodada no GP da Hungria, com pneus desgastados, enquanto Ricciardo rumava para a vitória, foi um momento significativo da diferença entre os dois companheiros.
Seria Vettel, então, uma fraude? Há, por aí, uma série de opiniões a este respeito e todas valem o quanto custam - inclusive a minha: absolutamente nada. Hoje, ainda considero Vettel um dos melhores pilotos que vi correr. É impossível, entretanto, saber como o resto de sua carreira será. Daqui alguns anos, suas belíssimas atuações podem ser lembradas, apenas, como resultado de um projeto magnífico levado a efeito por Adrian Newey e sua equipe. 
Não creio, reitero, que Vettel seja uma farsa automobilística. Para tentar explica seu péssimo 2014, acho significativa a declaração de Christian Horner informando que Vettel considerara encerrar sua carreira em razão da insatisfação com os rumos assumidos pela F-1 neste último ano. Se o sujeito está tão infeliz com seu ambiente de trabalho, é normal que seu rendimento caia, não importa qual a atividade realizada. Digo por mim, com as minhas recorrentes "crises de meio de semestre", quando penso em jogar tudo para o alto e procurar um emprego que me permita jantar antes das 23h. 
Aventou-se, também, o cansaço em razão da disputa do título por cinco anos em sequência - lembrando, é claro, do vice-campeonato em 2009.  Cansaço pode ser um fator, é óbvio, mas só afeta, efetivamente, o piloto, se sua cabeça não está apta a responder adequadamente. 
Agora, o que não se duvida ter sido um fator crucial na queda de rendimento de Sebastian foi a drástica mudança de regulamento que sofreu a categoria de 2013 para 2014. Modelou-se um conjunto de regras técnicas anti-Red Bull e, consequentemente, anti-Sebastian Vettel. Este é um movimento normal na F-1 quando se assiste um longo domínio de um time: chacoalhemos as possibilidades técnicas para nos livrarmos de tudo o que o time em questão tem de vantagem. É feio, mas é mais feio ainda quando acontece no meio do campeonato, como a proibição dos amortecedores de massa em 2006. 
Eu ainda acrescentaria um fator, mas apenas a título de especulação. Fazer o que Vettel fazia até 2013 e o que Ricciardo passou a fazer em 2014, demanda uma perfeita integração piloto-equipe. O controle do ritmo de corrida e do desgaste do equipamento, mencionado alguns parágrafos acima, exigem um fluxo de informações com pouco ruído. Apesar de se dizer que apenas no GP do Japão é que Vettel contou à Red Bull que a deixaria pela Ferrari, já não haveria um pré-contrato ou algo que o valha circulando que teria feito a equipe anglo-austríaca "frear" as informações que chegariam até Vettel? 
Fossem quais fossem as razões para a queda do grande campeão, Vettel recomeça sua carreira vestindo vermelho daqui a poucos dias. Apenas o retorno das velhas velocidade e consistência dissipará a negra nuvem de dúvidas que hoje paira sobre ele. Torço para que o tempo abra, afinal, tem que sobrar um herói. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

E agora?

Quando surgiram os primeiros rumores de que Vettel assinaria com a Ferrari para a temporada 2015, dei de ombros e afirmei: "se isso acontecer, eu viro ferrarista". 
Aqueles mais próximos a mim saberão da seriedade da frase. É pior do que dizer "eu viro corinthiano" e eu jamais a pronunciaria se não tivesse absoluta certeza de que a transferência do alemão para o time italiano não passava de boato. 
Pois bem, Sebastian foi-se e não posso esconder que fiquei alegrinho ao ver, por dois dias nesta semana, a Ferrari na ponta da tabela nos testes. É óbvio que isso não quer dizer nada e talvez seja até um mau sinal para os tifosi. Mas abri um sorrisinho no canto da boca, o que demonstra que estou ficando velho e infiel aos meus princípios.