domingo, 26 de junho de 2011

PERMISSO

Com permissão dos apaixonados por F1 não posso deixar de registrar.
Lembram quando eu falava do trófeu em forma de bosta?
pois é.
Vejam pela foto abaixo que mudei, relativamente, de idéia em relação a ter um destes na galeria lá na vila.
O trófeu original da Taça Libertadores tem a forma de um satélite tipo sputnik.
Mas, considerando que o Santios levou 48 anos para reconquistar a América o trófeu em forma de satélite homenageia aqueles tempos em que o homem engatinhava no espaço sideral.
E, o trófeu em forma de bosta é lindo de doer....

sábado, 25 de junho de 2011

NADA DE NOVO NO FRONT

Terminado o treino de sábado as coisas não mudaram nada.
Toda essa lenga lenga sobre o ar que assopra o berço dos outros e não assopra o berço do alfonso mimadinho ficou em segundo plano.
Vetor fez a pole e colocou mais uma cruzinha no capacete. Fernandão ficou chupando o volante e resolveu provocar o cachorro moribundo do massa.
Como está virando moda alguns pilotos nem vão para a pista no Q3 para economizar os farelos em forma de pneus.
O tempo da pole vem mais ou menos no meio do tempo que os pilotos tem para gastar.
As voltas finais ficam sem razão e há um anticlímax no ar.
Algo tem que mudar. No mínimo farelos em forma de pneus à vontade para a molecada.
Mas, fico imaginando qual o motivo da prima dona chutar o Massa. Todo mundo sabe que ele, Alonso, é melhor que o Felipe.
Alguma coisa o massa fez para o mimadinho ficar tão embirrado (expressão da minha avó) com o piloto brasileiro.
Deve correr na frente para pegar o macarrão na hora do rango.
Ou não dar descarga no banheiro quando sabe que o próximo é o alfonso.
Ele, Alonso, sai dizendo que pelo menos anda na frente do companheiro de equipe.
"Bela bosta", diria o seu Homero.
Enfim, espero que o Massa responda amanhã, saindo na frente e não entregando a posição. Pode até dar um totó no espanhol que não vou achar ruim....

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MIMADINHO

Final do treino de sexta (transmitido nove de la matina) sem muitas surpresas.
A prima dona alfonsina desesperou-se em conseguir o primeiro lugar.
Travou pneus e tudo o que tinha direito.
Vale dizer que o vetor foi atrapalhado quando ia abrir a última volta e ficou sem chances de cravar mais uma cruzinha no melhor do dia.
Alfonso conseguiu ser o melhor. Vamos ver amanhã quando for para valer.
Agora vejam o vídeo.
O que aconteceu é coisa de corrida. Alguém ia entrar nos boxes e como fazer?
Jogar o carro no muro, certamente pensa o Alonso.
Na verdade esta curva que dá acesso aos boxes é mal planejada e já tivemos alguns entreveros no ano passado.
Em relação ao vídeo certamente a prima dona choramingou no rádio e mamã Ferrari prometeu colocar purgante na comida de quem atrapalhou o mimadinho.


MANUAL

Estou assistindo ao treino de sexta feira transmitido pela TV.
Sempre falo para o chefe do blog que antigamente a F1 era melhor, que os pilotos tinham mais importância, que os carros eram mais simples, que a troca mecânica de marchas separava os verdadeiros pilotos daqueles que cresceram jogando vídeo game e etc.
Hoje em dia são tantas variáveis que interferem no desempenho que o piloto não tem importância alguma nos tempos de volta.
Desliguem o dispositivo que sopra o ar quente para o difusor de maneira a grudar o carro no solo. Coloquem pneus duros. Deixem os giros do motor ajustados para “economizar”.
Então, os tempos não virão.
Fica aquela cena engraçada. O carro é mostrado na TV e a primeira reação de todos nós é verificar qual tipo de pneu está sendo usado. Nas corridas não é muito diferente. Quem está andando na frente pode ficar para trás porque os pneus são mais rápidos que os da concorrência. Como são obrigados a usar todo tipo de pneu na corrida, quando trocar vai lá para trás.
E assim por diante.
Todo mundo está adorando as corridas neste ano.
Mas, fica um ar de artificialidade nas corridas por conta dessas variáveis que independem da atitude do piloto.
Pelo menos a justiça está sendo feita.
Na minha opinião, o melhor piloto neste ano está na ponta do campeonato.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PROIBIDO PROIBIR

Estou lendo em diversos lugares que o tal escapamento pirotécnico de alguns carros da F1 vão ser proibidos.
Ainda não sabem que argumentos usar. Mas, vão proibir.
O motivo nós sabemos: mamã Ferrari não consegue copiar decentemente. Então, usa sua força e simplesmente manda proibir.
A coisa é tão ridícula que a Red Bull tenta compreender as razões, digamos, técnicas da proibição.
Já li que um paspalho disse que o motor funcionando em alta rotação o tempo todo, necessário para expelir os gases que ajudam a segurar o carro no chão, pode afetar a segurança.
Enfim, os caras se debruçam sobre o regulamento da F1, feito para engessar qualquer grande idéia, conseguem criar um sistema para lá de engenhoso e são proibidos de continuar usando porque uma equipe que manda na F1 não tem capacidade para copiá-lo.
Diga-se de passagem, que algumas equipes usam o sistema desde o ano passado sem nenhum problema com a tal segurança.
Durma-se com um barulho desses.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O fenômeno Kid

Quem ganhou desta vez foi o Button. Uma corrida maravilhosa, em que o inglês fez seis paradas nos boxes, incluindo uma punição, e ainda levou o primeiro lugar.
No entanto, quem continua impressionando é o Kid. Ontem, perdeu a corrida para ele mesmo, no finalzinho, por conta de um erro imputável apenas a ele próprio. Mas, mesmo com esse erro, o brilho de sua pilotagem em 2011 não está ofuscado.
Sem dúvida, o carro é fantástico, a equipe funciona bem, o Adrian Newey é um gênio e ele, Kid, como prata da casa, tem preferência até na escolha do penico. Mas, mesmo com tudo isso, se o piloto não faz a coisa andar, não adianta nada.
A regularidade do menino, principalmente nas classificações, chama muito a atenção. Mais do que isso, a pilotagem dele é diferenciada - e visivelmente diferenciada. Ontem, chamou muito a atenção a maneira como ele contornava a última chincane da pista de Montreal, que desemboca no tal "muro dos campeões". Com a pista molhada, era evidente que ele conseguia, ali, uma vantagem sobre os demais, o que ficou muito claro na ocasião em que o Schumacher estava imediatamente atrás do carro da Red Bull. O alemão veterano veio pressionando o alemão Kid até a freada. Kid fez a tomada pela parte de dentro da pista, mais molhada, e ainda assim conseguiu tracionar melhor e estabeleceu, logo de saída, uma vantagem considerável, deixando o Schuchummy em uma situação desconfortável para tentar um eventual ataque sobre seu conterrâneo mais jovem.
Certamente, pensarão: "nem se compara o carro Mercedes com o carro Red Bull". Não se compara, mesmo. No entanto, entrar na chincane, debaixo de chuva, em uma relargada, após várias voltas atrás do safety-car da maneira como o Kid vinha fazendo demanda mais do que um carro bom. Demanda uma coisa essencial para qualquer grande piloto: confiança. O cara tem que pensar: "estou há dez voltas andando a 10km/h, está chovendo, mas eu vou entrar naquela curva tão rápido quanto entrei em todas as outras voltas e vou sair do outro lado inteiro".
Essa "instantaneidade" em ser rápido é marca típica dos maiores pilotos. Sem querer fazer comparações precipitadas, lembra muito o que fazia Senna, que deixava todos atônitos com o ritmo de corrida que conseguia imprimir nas primeiras voltas de um GP, quando todos ainda estavam se "aquecendo" para começar a pisar.
Apenas a título de ilustração, fiz um pequeno experimento. "Tirei" o Vettel dos resultados finais das corridas, como se ele não existisse no grid da F-1. Com isso, dá para ter uma noção de como as coisas seriam se ele não estivesse disputando o campeonato e com, isso, termos uma ideia da diferença que este piloto tem feito nesta temporada.
Não houvesse Kid, este ano já teria tido 4 vencedores diferentes: Hamilton, Button, Webber e Alonso. O líder do campeonato, se não errei as contas, seria o Button, com 121 pontos; o vice, Mark Webber, com 118; Hamilton viria a seguir, com 106. Neste quadro, Button teria duas vitórias na temporada, Webber, apenas uma, e Hamilton três triunfos.
No entanto, na vida real, Vettel acumula 5 vitórias em sete corridas. Quando não venceu, chegou em... segundo! Kid lidera o campeonato com 161 pontos, apenas 14 a menos que o total possível em sete provas.
Só para lembrar, Kid ainda comete erros, mas tem 23 anos de idade - completará 24 no dia 3 de julho - com um currículo de gente grande: 15 vitórias, 21 poles, já tem um título mundial e caminha com firmes passos para o bi. E esta é apenas sua quarta temporada completa na F-1.

MOMENTO PASTELÃO - II

A corrida do Canadá de F1 foi uma verdadeira maratona. Nesse chove e molha foi uma eternidade em tempos de TV.
Mas, foi uma etapa emocionante. Jasão mostrou que tem sorte e cabeça para aproveitar as chances que aparecem. Levou uma bordoada do Hamiltão e da mimada prima dona alfonsina e ainda levou o primeiro lugar. Ah, não esqueçamos a punição por andar rápido atrás do carro madrinha. Um item no regulamento que deveria ser melhor pensado.
Como vimos num post passado tivemos um momento pastelão nos treinos. Na corrida um dos fiscais, certamente com ciúmes da notoriedade do colega, resolveu inovar e entrou na pista para retirar detritos catando cavaco (como diria minha avó). Não satisfeito, levantou e resolveu pegar um carro na unha. O Koba não gostou da brincadeira e desviou. Já o Petrão, meio que ignorando a bandeira amarela, deu uma fritada desafiando o gordinho que resolveu sair da arena.
Reparem no final do vídeo que o fiscal de branco, ou deu um passo de dança capenga, ou errou o chute no pedaço de carro que estava no asfalto.
Desconfio que esses fiscais, na verdade, são aqueles 3 patetas do seriado famoso da minha infância.
O Curly, gordinho cata cavaco e meu preferido do seriado, o Larry dançarino furão, e o Moe, supostamente o mais inteligente dos três. Pelo menos colocou um boné vremeio cheguei para ficar mais visível.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

MOMENTO PASTELÃO

A F1 começou o fim de semana com um treino na sexta feira lá no Canadá.
No primeiro treino o vetor resolveu testar o tal do muro absorvente, segundo alguns especialistas.
Seria absorvente com abas ou sem abas?
Brincadeiras à parte a batida não teve grandes conseqüências a não ser tirar o piloto alemão da brincadeira.
Mas, vejam no vídeo a cena engraçada do fiscal caindo de boca no chão.
Chamam isso de roubar a cena....

domingo, 5 de junho de 2011

Para que, mesmo?

Vejam só o vídeo abaixo. Que tipo de alucinação motivou o indivíduo a fazer o que fez é um mistério.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

SHOW

Vimos o ocorrido na curva final das famosas 500 milhas em Indianápolis.
Cá entre nós a corrida é um porre.
Voltas e mais voltas em um circuito oval onde, hoje em dia, a ordem é não deixar ninguém se destacar.
Então, o que interessa é a largada e a chegada. O meio é pontuado pelas bandeiras amarelas. Algumas são provocadas por estampadas legais no muro. Outras, como dizia o Piquet pai ocasionadas pelas cagadas de pombo.
Mas, as câmeras instaladas nos carros são uma atração a mais, como diria o poeta.
Elas são móveis e mostram as ultrapassagens como a gente não está acostumado a ver na F1.
Por sinal, a transmissão da F1 anda mais porca que o habitual.
É comum os caras cortarem a imagem na hora de uma ultrapassagem para mostrar o bar de alguma equipe e os caras fingindo que não estão vendo a câmera fazendo pose de compenetrados.
Até os Buenos da vida acabam por falar que a emissora não tem nada com a transmissão que é gerada pela fon-fon, que precisa contratar com urgência alguém que entenda e goste de F1.
Vejam o filminho mal feito da batida de alguém com alguém. Pena que na hora em que um dos pilotos é prensado a imagem é cortada.
Sei que é feio querer ver a desgraça alheia, mas, como eu sempre falo aqui em casa “ninguém morreu”.
Uma observação: a gente vê a pancada, os carros se arrastando e vem a pergunta "pô! Quando é que eles vão parar?" Eles se arrastam uma eternidade pela pista até a parada total.


PERSEGUIÇÃO

O grande Lewis Hamilton, um dos melhores pilotos da atualidade, vive as voltas com problemas com fiscais por conta de sua tocada, digamos braba.
Em Mônaco não foi diferente.
Há um detalhe importante: no principado ninguém passa ninguém com carros mais ou menos iguais. Aquele que vai ser ultrapassado tem que ser surpreendido e deixar que o adversário passe. Se continuar na linha correta haverá o choque.
Hamilton foi surpreendido pelo Dick Vigarista, na mesma curva em que se envolveu com o Massa, na primeira volta. Deixou o lemão passar.
Mais tarde, para nossa alegria, deu um passão no shushu.
Para encurtar, no final da corrida colheu 'centas críticas e punições e nós aqui do blog achamos que ele exagerou. Principalmente com o Mal danado.
Como vem fazendo nos últimos tempos atribuiu as punições ao fato de ser negro. Isso, depois de xingar todo mundo.
Cores à parte, de fato ele vem colecionando polêmicas na F1.
Andou perseguido sim porque queriam perseguir a McLaren por conta da suposta espionagem envolvendo a mafiosa mamã Ferrari. Essa história ainda vai ser contada.
Enfim, fico aqui pensando com os meus botões e zíper.
Penso que o Hamilton tem um pouco de razão. Sem analisar a fundo a questão das cores o branquelo shushu, só para citar um piloto, merece o apelido de Dick Vigarista. Só neste ano conseguiu dar um totó no Petrão onde ele, shushu, se ferrou porque quebrou o bico de seu carro. No passado acertou o seu irmão Massa no Canadá, jogando o pobrezinho para dentro dos boxes. E por aí vai. Aquele lance dele com o rubim na Hungria pode ser considerado uma tentativa de homicídio. Imaginem se eles se envolvem em um acidente. O lemão mor Sempre escapa incólume.
Essa questão do preconceito racial dentro da F1 é cercada de tabus, e merece uma reflexão maior dos entendidos do automobilismo.
Só espero que o Hamilton cumpra o que diz e não tire o pé na hora do “vamu vê” porque assim afasta um pouco o tédio das corridas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Foi dia!

Nos EUA, o domingo não foi dos melhores para aqueles que lideravam na última curva das corridas que disputavam, o que, aliás, garantiu fortes emoções automobilísticas para nós.
Como todos vimos, nas 500 Milhas de Indianápolis, a vitória acabou com Dan Wheldon, após JR Hildebrand acertar o soft wall na última curva. Quando o piloto estadunidense entrou por fora na curva 4, com o retardatário na linha de dentro, deu para sentir que a coisa não ia dar certo. E deu no que deu.
Na prova da Nascar, Coca-Cola 600, Dale Earnhardt Jr., o filho do homê, ficou sem combustível quando contornava a última curva da última volta, para acabar com um jejum de um monte corridas sem vitória. Frustração total da torcida, que venera o Jr.
Tudo ilustrado na compilação abaixo.