sábado, 31 de março de 2012

GOOGLE WATER VIEW

Rá!
Google water view!
Lá em Tókio-Japan instalaram a parafernália fotográfica do Google em um barco!
Não é um carro sobre o barco.



SPRAY X FIRE

Mais uma das bizarrices dos americanos contra o mundo.
Pelo que entendi a competição consiste em trator tunado puxar um peso qualquer.
O que importa é que o trator da Ferrari estourou o motor.
Agora notem o gordim primeirão a chegar no sinistro.
O que é isso na mão dele?
Um spray?
E, o que contém esta latinha?
Será que ele pensa em apagar o incêndio com um spray?

sexta-feira, 30 de março de 2012

PIRAÇÃO

Estando de "molho" pensei em fazer diversas atividades na linha cultural, como ler um bom livro, ou mesmo aprofundar os estudos na minha área de trabalho.
Que nada!
A infernal internet nos atrai com seus grudentos tentáculos.
Então, cá estou vendo câmeras ao vivo em diversas partes do mundo, como um ninho de águia lá nos Estados Unidos contra o resto do mundo. Sim, ao vivo! Durante vários minutos fiquei vendo a intimidade do ser alado enquanto fazia sei lá o quê. Juro que, de tempos em tempos, ela dava uma piscadela para a câmera.
Por falar nos norte-desalmados-americanos considero essa gente seres muito estranhos.
Uma vez vi um documentário em que um senhor grisalho cantava vitória nos campos do Vietnã.
Catso! Até o Rambo sabe que os donos do mundo levaram um cacete legal fugindo sem as calças porque não dava tempo de vesti-las.
Também existem laudas e laudas sobre o fato de gostarem de coisas exageradas.
Fast food aos montes e por falar em food adoram seios enormes. Quando não naturais aqueles inflados por silicone.
Antes que o texto se perca em devaneios eróticos dizem que esta preferência deve-se à falta de amor materno. Freud explica.
Enfim, vejo na TV que eles tem uma espécie de arena em que aberrações de aço motorizados chamados Monster Trucks disputam provas de atletismo.
Sim, lembra muito uma competição atlética.
O povão vibra não com tempos menores ou algo assim.
Gostam mesmo quando um monstro desses capota ou se estatela num monte de carros estrategicamente colocados para servir de trampolim.
Achei este vídeo e vejam o sucedido.
Normalmente quem dirige esses veículos são uns gordinhos entediados.
Este conseguiu arrancar aplausos.


quinta-feira, 29 de março de 2012

FD 01 E 02



Sempre falei para o chefe do blog que o Fittipaldi FD 01 era um carro, como diria um arquiteto amigo nosso, “à frente do seu tempo”.
Foi criado em 1974 sendo apresentado ao público da pior maneira possível: em Brasília da ditadura militar.
Mas, deixando este triste episódio de lado, o carro foi desenhado por Ricardo Divila e estreou no GP da Argentina em 1975.
Pilotado por Wilson Fittipaldi, o irmão do home, pegou fogo na 12ª volta abandonando, evidentemente, a corrida.
Vejam na foto que o carro tinha um desenho arrojado para a época com bico composto e carenagem inclusive cobrindo o motor.
Ocorre que este desenho, segundo a lenda, contribuiu para que o carro sofresse problemas de refrigeração.



Pelo sim pelo não reparem que o carro usado no GP do Brasil do mesmo ano, na foto acima, já com a denominação FD 02 é mais parecido com seus pares. Motor descoberto e enormes entradas de ar para os radiadores laterais.
Apesar de tudo, ainda considero o FD 01 um dos carros mais bonitos da F1. Até a pintura prateada e aquele beija-flor estilizado na lateral. O patrocínio era de uma cooperativa de produtores de açúcar e o “seu” Homero foi um dos primeiros a batizar o carro de açucareiro.

terça-feira, 27 de março de 2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

CALMA LÁ

Antes de mais nada lanço comentários sobre a atuação do Sergio Perez que da noite para o dia entrou para a galeria dos heróis ao "quase" vencer o GP da chuva lá onde o Judas perdeu a Malásia.
Vinha o Serjão todo babento para cima da tal da gostosa da Glória. Bastava ultrapassar o impassável mimadinho Alfonsinho e sua Ferrari que anda e dizem que não anda.
Motivos não faltavam. Nunca a Sauber ganhou uma porra de corrida (não com esse nome), faz um zilhão de anos que um mexicano não ganha uma porra de corrida.
Meninos, a hora era "H".
Havia uma página em branco no livro da história esperando para ser escrita pelo Sergio Perez.
Então, entra um cretino no ar e diz que que tome cuidado. Precisamos desse lugar.
Ou seja, fique quietinho em segundo.
Como discípulo de Chapolin Colorado Perez deve ter pensado: "e agora? Quem poderá me ajudar?"
Na dúvida acabou perdendo a concentração deu uma volta fora da pista e não encontrou o pique novamente. Fez o que se espera de piloto cuzão. Obedeceu ordens e não escreveu uma fantástica página da história.
Estou lendo por aí que a ordem não foi cifrada. Era porque outras equipes em luta contra a Sauber estavam bem colocadas. Tá bom. Então por que não disseram a ele que maneirasse bem antes quando o segundo lugar já estava garantido? Só enviaram a mensagem quando a ultrapassagem se mostrou inevitável
Dizem também que a Sauber paga pelos motores e não depende de favor de mamã Ferrari.
Essa é risível. Paga e pode receber um monte de motor bichado.
Enfim, rola também que massassinha vai levar um pé na bunda e ceder o lugar para o piloto mexicano.
Azar dos dois. O brasileiro vai para casa, ou correr pela Sauber, e o mexicano vai comboiar a prima dona Alfonsina.
Enfim, pelo menos entendi o que significa o NEC no carro do mexicano.

NECAS DE PASSAR O ALONSO.

domingo, 25 de março de 2012

"Be careful...

A Ferrari fornece motores para a equipe Sauber.

... we need this position".

quinta-feira, 22 de março de 2012

HÁ MUITO TEMPO ATRÁS...

Vejam como a infernal internet e os google earth da vida podem ajudar a matar saudades.
A velha Djalma Forjaz.
A casa à esquerda com o carro dentro da garagem era onde morava.
César Locão morava naquela com os portões abertos fechando a calçada.
Quase nada mudou. Impressionante.
Ah! Os prédios ao fundo não existiam.

quarta-feira, 21 de março de 2012

SENNA

Hoje aquele que é considerado por muitos como o maior piloto de F1 da história faria 52 anos.
Ayrton Senna dispensa maiores comentários.
Para lembrar sua genialidade vejam o vídeo onde ele ensina o jovem e atrevido Jean Alesi.
Ele havia ultrapassado o então piloto da Tyrrel e levado um xis.
Em mais ou menos dois minutos do vídeo a lição em como ultrapassar e evitar o xis.
São três minutos com narração hilária da TV japonesa.

terça-feira, 20 de março de 2012

BRASILEIROS

Gostaria de tecer algumas considerações sobre a atuação dos pilotos brasileiros na GP da Austrália em 2012.
Senna-sobrinho teve um desempenho horrível na classificação e, num arroubo de sinceridade, disse que foi mal porque não arriscou na hora do “vamu vê”.
Com isso largou lá atrás. Comentei com o chefe do blog que ele sai no bolo e não consegue escapar de toques ligeiros ou verdadeiros chega para lá dos outros afoitos pilotos.
Já vimos que levou uma verdadeira encoxada do Ricatchimcardo na primeira curva.
Se largar atrás é inevitável que pelo menos fique pelos cantos com a cabeça baixa até passar o tiroteio.
Nesta corrida, logo de saída foi obrigado a levar o carro para a oficina acabando com suas chances de fazer algo mais que número.
Enquanto isso seu companheiro de equipe mostrou serviço sendo destaque até a última volta quando perdeu o controle do carro e deu de bico no gradil, mostrando que é o Maldonado de sempre.
O Massassinha é caso para análise mais profunda.
Tem toda razão quando reclamou que seu carro comia pneus como um chocólatra devorando os ditos.
Sabemos que a mamã Ferrari é capaz de instalar um ralador de pneus só para queimar seu piloto. Temos aí o rubim que não nos deixa mentir.
Mas, que catso ele faz na Ferrari?
Desde que Prima Dona Alfonsina chegou na sede dos vremeio ele vem sendo preterido a ponto de perguntarem se “entendeu” que teria que dar passagem ao espanhol no GP da Alemanha de 2010.
Mais do que claro que era chegada a hora de dizer adeus.
Sua carreira é gerenciada pelo filho do duende vremeio Jean Todt, o Todinho.
Mal gerenciada por sinal. Felipe vive levando desaforo para casa. Mamã Ferrari não dá um carro que suporte sua maneira de conduzir. Toda a atenção da véia mafiosa vai para seu querido espanhol cheio de grana daquele banco com símbolo em forma de bosta seca. Nem vou falar dos pit-stops vergonhosos em relação ,
Em toda corrida os pneus do carro do massassinha vão para o espaço enquanto Prima Dona que pilota, muitas vezes de maneira agressiva arrastando o carro, tem seus calçados com o solado em forma.
Todinho deveria ter oferecido os préstimos de seu pupilo para outra equipe de ponta antes que a desvalorização o obrigasse a aposentar ou correr por uma Katarrã qualquer. Pelo visto é o que vai ocorrer no fim desta temporada.
Por outro lado Felipe tem uma maneira de pilotar agressiva quando em disputa por posição. Agressiva sem razão principalmente levando em consideração o formato da F1 de hoje onde as corridas muitas vezes embaralham a posição dos pilotos até poucas voltas para o final. Uma posição perdida no meio da corrida não significa que é em definitivo.
No entanto, Massa adora espremer carros que tentam ultrapassá-lo desgastando o seu próprio.
No vídeo notamos que houve um imbróglio com três carros. Ele, Senna-sobrinho e o nosso já conhecido Ricatchimardo.
Notem que massa já vem espremendo o pobre piloto da STR que é obrigado a alargar a curva.
Senna-sobrinho aproveita e enfia o carro no espaço que sobrou. Na sequência o piloto da Ferrari empurra a Williams para fora da curva resultando no abandono dos dois.
Neste mesmo lugar várias outras ultrapassagens e tentativas ocorreram sem que o resultado fosse este vexame.
Todos colocaram panos quentes no acontecimento. Até os buenos da vida durante a transmissão fingiram que foi algo corriqueiro e preferiram falar mal da Ferrari que, segundo eles, vem “ladeira abaixo” sem o Jean Todão.
O problema é que massassinha acabou por dar uma entrevista dizendo que se houve um culpado este foi Senna-sobrinho.
Em minha opinião deveria ter deixado as coisas como “acontecimento de corrida”. E, acalmar o espírito, focar mais no acerto do carro. Para tanto é necessário bater a mão na mesa lá na Ferrari exigindo mais atenção. Enfim, melhorar muito para sair da mamã Ferrari com a cabeça erguida.
Afinal parece claro que seu macarrão está “assando”.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Urbe

O silêncio denuncia que não é dia de trabalho. Lá está a obra posta no meio da cidade, erguendo-se como o vulto de enorme fantasma. Sem estar pronta nem estar sendo construída, parece uma grande ruína. A ruína, no entanto, tem história e, por isso mesmo, tem vida. A construção está lá, parada, sem vida, nem história.
Enquanto isso, na rua que está derretendo de tédio, surge um táxi e o vizinho da frente desembarca, destranca o portão, entra na casa. Não, ali não é a casa, é o ateliê. Ou a casa do namorado, não se sabe bem. Os cachorros ladram e você se pega bisbilhotando a vida alheia, cheio de curiosidade, enquanto o vizinho, sem notar, fecha o portão e arrasta um sacola pesada para dentro.
A obra imensa assiste tudo com uma enormidade assustadora que olha de cima. Com pesadas colunas, espaços vazios e escuros de onde brota um silêncio sem vida que faz o sangue gelar, ela aguarda sem estar pronta ou sendo construída para que, no dia seguinte muito cedo, cheguem os operários que vão dar seguimento à empreitada. Num futuro muito próximo, este vulto fantasmagórico vai se somar aos prédios que estão por todos os lados, contribuindo para tornar os quintais - já tão raros - mais indiscretos.

domingo, 18 de março de 2012

CORTADOR DE GRAMA

Nosso shushu e o cortador de grama mais caro do mundo.

FALTA PARA CARTÃO VERMELHO

Neste vídeo o Pastor mostra que de santo não tem nada. Foi “coisa de corrida”.
Mas, quebrou a canela do Romã da Granja.

PIMBA!!!

As câmeras colocadas em lugares inusitados (sem pensamentos obscenos, por favor) foram pouco acionadas nesta corrida.
Mas, estas imagens são interessantes porque mostram o pobre Riatchimcardo da STR (Somos Todos Retardados) tentando ir para um lado, ôpa tem gente, ir para outro, ôpa tem gente, vou para frente então. Ôpa tem o Senna-sobrinho.

IMAGINAÇÃO EM FALTA

Todos já conhecem minha opinião sobre a entrada do carro madrinha em situações em que sua presença seria dispensável.
Nesta corrida da Austrália não foi diferente.
Quando vi o carro do nosso inesquecível Petrão, o Katarrã, parado na reta dos boxes sem incomodar ninguém pensei na seguinte situação:
O diretor de prova está lá em sua poltrona com visão privilegiada da corrida. Latinha de cerveja na mão e batata frita em cima do teclado.
Mó monotonia. Mal pode esperar o final da corrida e correr para o banheiro onde fornecerá material para exame anti-doping.
O duende mor do circo está nos boxes atazanando alguém quando é informado que a audiência despenca pela monotonia.
Então, agarra o telefone e grita para o sonolento diretor de prova, “a audiência está caindo, nego! Anima essa porra aí.”
Mas, como?
Punir todos que ousam andar na frente de Dom Prima Dona Alfonsina?
Pode ser.
Seus pensamentos são interrompidos quando visualiza o Katarrã, carro do Petrão, parado em lugar seguro. Basta empurrar o dito cujo para junto da mureta dos boxes.
Que nada!
É a chance que todos esperavam. Aciona imediatamente os bombeiros, o exército, a marinha, a aeronáutica e a estação espacial. Pode ser aquela que caiu mesmo.
O carro do Petrão é literalmente uma bomba e pode explodir a qualquer momento.



Então, o carro madrinha entra garbosamente na pista. Para completar um caminhão sai não sei de onde para resgatar o possante impotente na reta de chegada.
Não é um caminhão qualquer. Não desses que a gente vê pelas ruas do Brasil resgatando carros de passeio desmaiados.
É algo parecido com um trio elétrico. Enorme. Só faltou a Cláudia Milk para atentar contra nossa paciência finita.
Ou o gordim do Montoya para encher a lata do caminhão provocando um incêndio visível em marte.
E, assim caminhou a humanidade.
Eu diria que, em matéria de imaginação, o diretor de prova poderia se inspirar em outras praias.
Esse negócio de imitar a F-Indy e acionar o carro madrinha em todo momento sonolento da corrida já deu né?

sábado, 17 de março de 2012

MERCEDES COM SILICONE

Houve a surpresa, ou não, do bom desempenho mercediano nesta madrugada.
Achei o Roseberg meio afoito e o nosso "amado" Shushu ruim de vista quando mirou a curva e acertou a zebra. Não a quadrúpede, por favor.
Mesmo assim Dona Mercedes veio revitalizada e seus meninos (um nem tanto) conseguiram agarrar galhos mais altos onde as frutas são de melhores tempos.
Mas, todos conhecemos a maneira de agir do Rose Marrom e do Dick Vigarista. Até o Bueno nosso de cada dia.
Na transmissão colocou em dúvida a lisura da Dona Mercedes dizendo que a rádio padock veiculava que existia alguma novidade possivelmente fora do regulamento nos carros prateados.
Como prova citou o fato da foto (ai!). Nosso “amado” shushu dando um help aos meninos da limpeza para tirar a desfalecida Mercedes do atoleiro. O piloto alemão abaixava o bico do carro para evitar aquela foto indiscreta em que poderia aparecer a calcinha das desavisadas.
Se o babado está forte como disse o locutor galvanizado teremos desdobramentos e Dona Mercedes vai ter que mostrar se implantou silicones fora dos padrões.

Surpresas

Hamilton voou, o que não é surpresa. Mas Grosjean em terceiro e aquele que é de gelo apenas em décimo oitavo? Webber na frente de Vettel? Schumacher 3 décimos a frente de Rosberg (efeito do post pé frio anterior)? Tá tudo virado!


Q2

Ambas as Ferraris fora do treino no Q2 e, por enquanto, vai dando Rosberg a frente do Schumacher. É um bom começo de temporada.

sexta-feira, 16 de março de 2012

COMEÇOU!

Nesta madrugada começou a temporada de F1 2012.
Com água que é característico na Austrália.
Carros vão e carros vem e ainda é muito cedo para dizer quem larga na frente de quem na madrugada de sábado para domingo aqui no Brasil.
Mas, deu para perceber tendências como dizem os do mundo da moda.
O segundo treino restou prejudicado por causa da chuva. Quando secou não houve tempo hábil para que os pilotos batessem o melhor tempo do primeiro treino.
Nosso “querido” Shushu andou bem o tempo todo. Terminou o segundo treino na frente. Quem sabe passe a incomodar os meninos.
Massa, no primeiro treino, fez uma barbeiragem digna de quem está com sono. Colocou metade do carro na grama e atolou na brita.
A equipe Williams, pelo visto, começa a se especializar em ser uma equipe que come dinheiro e como resultado faz merda. Seus carrinhos não parecem feitos para realmente dar trabalho aos adversários.
Mamã Ferrari chorou o tempo todo antes do início do baile e acabou por andar sempre no bolo da frente. Será que está se transformando naquelas balzaquianas choronas por um amor que não chega antes da velhice?
Kiko Raikkonen nosso iceman com vodca pouco fez. Parece que o carro andou no ambulatório a maior parte do tempo.
Enfim, legal mesmo é essa imagem, do primeiro treino, do carro do Butão.
Mais um pouco para baixo e o bólido vira trenó.


quarta-feira, 14 de março de 2012

DESCUPEM NOSSA FALHA

O vídeo do post anterior não é de uma Lotus 56B que disputou corridas na F1.
Na verdade é de uma prima dela, Lotus 56 turbine que disputou as 500 milhas de Indianápolis em 1968.
Também criação de Colin Chapaman em parceria com Maurice Philippe participou da corrida de 1968 com três pilotos: Graham Hill (pai do Damon Hill), Joe Leonard e Art Pollard.
Todos acabaram por abandonar mas, Leonard disputou a liderança.
Na primeira foto a participação em Indianapólis com Graham Hill e seu capacete característico em primeiro plano.


Na segunda foto o repouso do guerreiro.

O início da temporada

Como bem lembrou o pai do blog, semana que vem tem o GP da Austrália de F-1 abrindo a temporada 2012. No entanto, o campeonato mais importante do ano teve início no dia 14 de janeiro, no célebre kartódromo de Interlagos: o Campeonato Mundial de Kart da Maria Paula, contando com dois participantes, recorde na história da categoria.
Houve muita emoção na ocasião. A primeira aventura foi chegar ao local. Duas horas e meia antes da largada, os dois competidores chegam ao metrô, um com um boné azul do Banco Nacional e outro trajando uma camisa com a inscrição latina "qui est un bando de loucos". Tudo parte das habituais provocações recíprocas.
Pegamos metrô para um lado, trem para o outro até chegarmos na estação "Autódromo". O membro sueco da equipe constatou: "não tem autódromo aqui, não". Pergunta para um, para outro, anda para um lado, para o outro e lá chegamos.
O nome do kartódromo é Ayrton Senna e tem fotos do dito cujo lá. Um dos dois competidores ficou espantado ao saber que naquele traçado quase todos os grandes nomes do automobilismo brasileiro correram e que, em instantes, profanaríamos com nossa falta de habilidade um solo sagrado.
A corrida foi boa. Larguei em terceiro, fui para segundo, caí para quarto, voltei para terceiro, não perdi os dois primeiros de vista e, na última volta, enquanto lá na frente eles se engraçavam, enxerguei a possibilidade da vitória. Saí muito mais rápido de uma curva do que o menino que ocupava a segunda colocação, mas me afobei, tentei passar de um jeito insano, acertei o kart do cara no meio e girei na pista. Da possibilidade de vencer, passei a um resignado quarto lugar, quase vinte segundos a frente do quinto colocado - espantoso, considerando a rodada na última volta. Não tivesse eu bobeado, os quatro primeiros teriam chegado ao final com uma diferença de menos de um segundo.
Houve dois fatos inusitados. Para descrever o primeiro, precisaríamos da ajuda da ala sueca da equipe. No fim da corrida, o sujeito me perguntou se havia sido eu quem passara por ele voando por cima de uma zebra. Expliquei que era o local mais seguro para ultrapassar naquelas circunstâncias. Pedimos ao piloto norte-sueco para que deixe sua descrição do evento nos comentários.
O segundo fato inusitado aconteceu dentro do táxi, na volta para casa, rumo ao pint da vitória. Havia chovido e um carro passou por cima de uma poça d'água. Ambos fomos atingidos pelo líquido, mas apenas um de nós engoliu água. Teria sido normal se tivesse sido eu. Mais uma vez, pedimos a contribuição da contraparte para descrição do ocorrido.
A segunda etapa do Campeonato teria acontecido no último domingo. No entanto, o certame foi interrompido na segunda volta e meia por conta da tormenta que desabou sobre o kartódromo da Aldeia da Serra. De acordo com o regulamento, a gente se divertiu pra cacete.
Para fins de documentação, segue o resultado da primeira etapa:


terça-feira, 13 de março de 2012

TURBINA NA F1

Estamos em contagem regressiva para o início do campeonato de F-1 de 2012, na terra dos cangurus.
Com treinos e corrida com horário três de la matina aqui em terra brasilis.
A rainha da mansão adora corridas nestes horários porque a festa dura o fim de semana inteiro. Ninguém dorme direito.
Olhando as notícias vejo que nada de novo surgiu.
O berne aquistone criticando a mamã Ferrari pelo carro supostamente ruim e a mordaça imposta aos seus pilotos. Nada de críticas ao carrinho vremeio.
Mas, andei pesquisando um carro do passado. De vez em quando lembro ao chefe do blog sobre ele.
O lendário Lotus 56B que Colin Chapman montou para a disputa do campeonato de 1971.
Era um carro de corrida movido por uma turbina a jato.
Passando rapidamente pelo aspecto técnico a turbina Pratt & Whitney projetada para helicópteros foi adaptada num chassi de carro de corrida.
A tração era nas quatro rodas e não havia a figura do freio motor, ou seja, reduzir a marcha para ajudar a diminuir a velocidade do carro. Isso porque, evidentemente, não havia cambio de marchas. A aceleração era lenta principalmente nas retomadas de velocidade.
Lembro do GP de Monza de 1971, única corrida em que ele chegou. Na verdade só participou de três corridas na F-1.
Em Monza a corrida foi disputada debaixo de chuva e os freios não esquentaram tanto. Além disso, as grandes retas ajudaram na velocidade. Mesmo assim, Emersão Fintinpalddi (como diria o véio Mero) só chegou em oitavo.
Vejam na foto que o escapamento do bichão ficava bem atrás da cabeça do piloto. Imaginem uma hora sentado com o silvo característico de uma turbina no quengo.



Para terem uma idéia do barulho achei este filminho na infernal internet de um carinha com uma Lotus 56B no festival de Goodwood na Inglaterra. Parece um jatinho prestes a decolar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Espera-se nada

Rubim vem aí na Indy e estamos todos alvoroçados em ambas as suntuosas sedes do F-1 Literária. Aparentemente, os resultados nos testes foram razoáveis e o piloto se adaptou bem ao carro. No entanto, não podemos nos deixar levar pelos erros de outros tempos e criar imensas expectativas por bons resultados.
Antes de tudo, é preciso lembrar que a equipe KV - por quê Barrichello competirá em 2012 - é uma escuderia minúscula, com pouco orçamento. As chances de vitória do brasileiro ao longo desta temporada são mínimas e um pódium em um circuito misto já seria um resultado excepcional. Dadas as limitações de sua equipe, por mais equilibrada que seja a F-Indy, Rubens não tem condições de acompanhar os carros de ponta, notadamente os Penske e Ganassi.
Além disso, Barrichello será companheiro de equipe de Tony Kanaan, que já está devidamente ambientado na KV, conhece todas as pistas, tem um preparo físico de touro (como o de Barrichello), sabe andar em circuitos ovais muito bem e, por tudo isso, vai, provavelmente, dar um couro no Rubinho este ano. Por mais experiência que tenha e por mais talentoso que seja, Barrichello estará aprendendo - ou reaprendendo - em 2012.
Enfm, não é bom criar grandes esperanças de vitórias e título. Mas, confesso, chego ao ponto final torcendo para ter errado tudo de novo.

sábado, 10 de março de 2012

HERE COMES RUBIM

O chefe do blog já comentou sobre o rubim sendo muito feliz na comparação do caráter do piloto brasileiro em relação ao ambiente extremamente insalubre da F1.
Todos sabemos que ele vai correr na F-Indy em 2012 (o ano em que tudo acaba) na mesma equipe de seu amigo Tony Kanaan.
Sabemos também que rubim ajudou Kanaan na temporada passada a conseguir uma equipe para participar da temporada.
É evidente que neste ano tudo melhorou para nossos pilotos pois barrichello atrai patrocinio.
Portanto, estaremos torcendo para todos os brasileiros da F-Indy e em especial para o rubim.
Pelos testes (que não dizem muita coisa) ele vai dar trabalho nesta temporada.
Como é favorável o retrospecto de pilotos que trocam a F-1 pela F-Indy e até vice-versa acredito que finalmente o rubim vai colocar a faixa de campeão em uma categoria de ponta.
Como aperitivo uns segundinhos do piloto em Sebring nos testes pré temporada.
Destaque para o som do motor. Melhor que na F-1.

terça-feira, 6 de março de 2012

[Desa]Sossego

Houve um tempo cheio de regras, e com a idade que tenho deveria ser muito mais do que sou, e ter mais títulos do que tenho, e ter mais coisas que eu não sonho ter.
Houve um tempo em que era preciso apenas trabalhar muito e as férias eram perdidas com idas chatas e desnecessárias ao hospital.
Houve um tempo em que não era preciso ser feliz porque as coisas mais próximas pareciam mais importantes, mas nada é mais importante do que horas perdidas no café na companhia de amigos.
Ano após ano, as rupturas vão desconstruindo as regras, pelo menos aquelas que são desnecessárias. Já não importa se gasto o tempo tocando uma canção que nunca será ouvida, caminhando no quarto ensaiando uma aula que não será dada, um discurso que não será proferido ou juntando as palavras de um texto que nunca será escrito. O que importa é que haja contentamento.

[Lê-se bem o Livro do desassossego, que nunca poderia ter sido escrito por outro que não Bernardo Soares, e me enche de contentamento: fico orgulhoso por poder compreende-lo profundamente]

INFERNAL INTERNET

Sempre me refiro à internet como infernal.
Mas, lógico que não penso em algo como os nove círculos do inferno de Dante.
No máximo uma argolinha.
Acredito que o excesso de facilidade em termos de pesquisa leitura de informação acabe por tirar a concentração das pessoas que não conseguem ler um livro, impresso ou algo que o valha, mais do que uma hora sem desviar a atenção. Li na Superinteressante que um jornalista, Nicholas Carr, escreveu um livro sobre este assunto.
No entanto, um link postado num comentário por um de nossos leitores que cabem numa Kombi remeteu minha atenção ao site Youtube e enquanto ouvia a música comecei a pensar sobre as mudanças na vida das pessoas provocadas por estas ondas de tecnologia.
Como exemplo: sempre fui fissurado por imagens aéreas. Fotos da terra vindas do espaço, tiradas ou não por E.T.s, fascinam na medida em que mostram a terra como uma caquinha em relação ao cosmos.
Minha ansiedade foi aplacada em grande parte pela chegada no Google Earth.
Aqui em casa todo mundo anda de saco cheio com minha mania de ficar repetindo “Google Earth” toda vez que aparece uma imagem aérea. É meu lado véio Mero.
Passeando pelas imagens e Street View posso viajar sem sair de casa.
Outro dia fui até Helsinki láááá na Finlândia e sentei num banquinho em frente ao porto.
Repentinamente surgiu esse sujeito pilotando algo que parece ser um kart pintado com as cores da Ferrari. Não deu tempo para perguntar “que porra é essa?”.


Em segundos fui até os apertados subúrbios de Tókio lááá no Japão e, erguendo os olhos, pensei que poderia estar num subúrbio qualquer aqui no Brasil. O poste parece ter ‘centos gatos. Lógico que no Japão gato em poste de energia elétrica é raro (se é que existem) uma vez que os japoneses são civilizados.

Agora o lado humano.
o excesso de tecnologia pode atrapalhar. A facilidade em comunicação e o fato de, supostamente, estarmos sempre acessíveis pelo celular ou algo assim nos remete a uma alienação em relação ao aqui e agora.
É preciso cuidar ou nos transformaremos em zumbis antenados no mundo e avoados com o que se passa ao lado.
Muito comum vermos motoristas ao fone móvel, pessoas no restaurante de olho não nos olhos da companhia, mas na tela do celular, que hoje faz um monte de coisas, até ligação telefônica.
Outro dia estávamos num restaurante e o casal da mesa ao lado começou a discutir porque ele atendeu o celular e ainda por cima levantou da mesa. Quando voltou, meia hora depois, o barraco estava armado. Barraco fino porque o restô era desses de chorar ao pagar a conta. Mas, barraco.
Bom, chegando ao ponto que me levou a batucar esse teclado.
A tecnologia internetical (inventei a palavra? Pelo menos o word ficou vermelho) permite que haja interação entre pessoas que ou não se conhecem ou que quase não se vêem.
Então, publicamos um post e alguém comenta. Inserimos um comentário num site qualquer. Acabamos por acompanhar alguns blogs ou sites de notícias porque descobrimos afinidades com o sítio.
Essa atividade acaba por criar afinidades entre pessoas que, como já disse, podem nem se encontrar. Mas, tem algo em comum que faz com que interajam e se comuniquem fazendo comentários ou enviando um link. Uma dessas pessoas até me chama de doutor!!!
Tudo porque assim é o ser humano. Partilhar nossas reminiscências e coisas afins faz parte de nossa essência.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sobre versos e vocações

Eu me lembro bem do dia em que me tornei poeta - sem querer desrespeitar aqueles que escrevem versos. Uma tarde qualquer de janeiro de um ano que já não me lembro qual era. Caminhava pela praia enquanto o pôr-do-sol fazia um efeito lindo na água do mar, dando uma noção incrível da dimensão do oceano e uma sensação rara de paz pela contemplação. Sentir aquele pôr-do-sol em toda sua beleza me tornou poeta, mesmo que nenhum verso tenha sido jogado sobre o papel. O poeta, como o filósofo, antes de tudo, contempla, e contemplar é muito mais do que produzir.
Felizmente, talvez, não pensei neste dia quando tive que me resolver a respeito de um curso superior. Até porque, de verdade, eu não escolhi um curso superior, escolhi apenas a Faculdade onde queria estudar. Pouco importava o que se ensinava naquelas salas de aula. Minha impressão era de que, ali, a vida ensinava a si mesma.
Embora tivesse sido assim - escolher uma Faculdade sem curso -, havia coisas e pessoas que exerceram atração suficiente para querer participar do que se passava naquele prédio. Porém, é interessante notar que minhas inspirações não vinham de pessoas - meus futuros veteranos - que exerceram a atividade que, em tese, ali se ensinava: João Mendes, pai e filho, Rui Barbosa, Teixeira de Freitas - este eu nem sabia quem era. Os nomes que me atraíram eram de Álvares de Azevedo, Fagundes Varella, Paulo Bonfim, Monteiro Lobato, Guilherme de Almeira e tantos outros. Era dos poetas - e de um túmulo - que eu queria saber, podiam eles escrever versos ou não.
Naquele tempo, ainda nutria algum sério desprezo pela profissão que, fatalmente, exerceria em alguns anos: a advocacia. Advogar era sinônimo de fazer mutreta, alimentar-se de carniça, urubuzar cadáveres, contratos e casamentos em busca de restos caros. Não queria saber dos advogados de jeito nenhum.
Candidatei-me à Academia de Letraz da Faculdade. Fui admitido - todos eram admitidos -, mas estranhei quando, na entrevista, perguntaram se eu era monarquista ou necrófilo. Estranhei também quando vi que alguns poetas realmente não se interessavam por outra coisa que não fazer um socialzinho tomando chá. Mais por preguiça que por desinteresse, abandonei o barco.
Os anos passaram e meus limitados e mesquinhos interesses poéticos foram minguando. Vi-me advogado, membro atuante desta classe urubuzenta. No entanto, emprestando a voz a outros nos sombrios corredores kafkanianos dos fóruns, ficou evidente, pouco a pouco, que a classe que me envergonhava fazer parte não era de toda ruim. Pelo contrário, encontrava-se lealdade, bom caratismo e corações puros em alguns indivíduos.
No fim das contas, não é verdadeiramente importante o que se faz ou deixa de fazer para, no fim do dia, ter comida, um livro para ler e um sofá azul para descansar as pernas. Como diria, em prosa, um desses poetas, "não o prazer, não a glória, não o poder: a liberdade, unicamente a liberdade". Por ser livre, posso ser nada e, sendo nada, posso ser tudo e, por ser tudo, continuo a ser íntegro.
Hoje, entre uma e outra classe, prefiro a minha. Só ela, e nenhuma outra.

Desempate técnico

Foi interessante o resultado da nossa enquete de ano novo. Nove pessoas votaram - recorde absoluto na história riquíssima do F-1 Literária - e cada uma delas revelou sua principal aspiração para este ano, que já está em curso, mas ainda começando.
Dentre os votantes, um quer muito assistir a corrida de São Silvestre, no último dia do ano (embora possa parecer, juro que não fui eu quem votou nesta). A mesma quantidade de pessoas deseja fazer tudo com amor em 2012.
Mantendo o equilíbrio da votação, uma pessoa deseja cobrar honorários advocatícios, enquanto outra quer fazer coisas legais só por serem legais. De certa forma, ambas são preguiçosas.
Uma pessoa, ainda, votou na opção "surrar o adversário nas corridas de kart". Até agora, este indivíduo só foi surrado.
As grandes vencedoras foram duas alternativas inusitadas. Dois de nossos fiéis leitores querem, em 2012, ler trocentas e setenta e oito páginas por dia. Poxa vida, quanta dedicação. Outros dois leitores escolheram a opção "Paçoquinhas?" como sua preferida. Pela primeira vez na história das enquetes houve desempate técnico. É que andaram comendo as duas paçoquinhas.


... ritmo

Não
sei escrever

com...

sábado, 3 de março de 2012

Sabores

Estava lendo um livro dia desses, grifando-o com as já habituais canetas marca-texto de três cores diferentes - prática que copiei de um grande amigo. A certa altura, notei que havia lido bastante, as páginas estavam todas coloridas e o tempo não demorou para passar. O livro esteve muito gostoso.
Outro dia, comi um peixe com alcaparras. Havia tanto sabor que tive vontade de comer mais, e o tempo do almoço não foi arrastado e dolorido. A comida estava muito gostosa.
Chegou a noite no fim de um dia e deitei para tentar dormir. Olhei para o teto, não me importei com as sombras. As pálpebras fecharam sem o frequente incômodo de horas e horas de insônia. Quando dei por mim, já era dia de novo. Dormi um sono muito gostoso.
Num sábado qualquer, viajei de ônibus numa estrada plana e vagarosa. O sabor era do Livro do desassossego, que me enche de contentamento. Pude ler muitas e muitas páginas sem perceber e a estrada passou sem os sobressaltos e sacolejos costumeiros. As horas solitárias do ônibus deixaram de ser amargas.
E como é bom o sentimento de perceber, de repente, que a vida volta a ter cores, movimento, prazeres simples, os dias são vividos e não simplesmente passados. Também pudera: fica fácil enxergar sabores quando o sol brilha refletido nos olhos que acordam ao seu lado.

sexta-feira, 2 de março de 2012

CASS ELIOT

Voltando aos tempos passados na Djalma Forjaz lááá nos anos sessenta lembro que ouvia quase de tudo em termos de música. Com exceção de música caipira.
Entre uns Monkees e Reibeto Carlos havia um pessoal na linha psicodélica de boutique. Entre eles Mamas and Papas. Como não existiam as facilidades de hoje ouvíamos nossas canções preferidas no rádio, na TV e na casa de algum incauto conhecido que murmurava algo como “ganhei o Long Play novo dos Beatles”. Todo o bairro invadia a casa do coitado.
Normalmente marcávamos em nossa agenda os horários de programas musicais com músicas do nosso estilo nas rádios AM.
Alguns grupos musicais tinham o dom de hipnose. Parava tudo quando começava alguma música de nossa preferência. Entre os grupos Mamas and Papas. Exalavam aquela pureza mítica buscada por todo ser humano que sonha ganhar fortuna e se internar no mato feito índio. Ninguém pensa em morar no mato sem fortuna?
Enfim, essa música cantada pela Mama Cass é uma que ouço em silêncio até hoje.
Ela passeia por “Dream a Little Dream of Me” como quem anda por um jardim.
A voz possante sai com naturalidade em conjunto com um domínio de palco pouco visto.
Sim eu admito que sou fã de Mama Cass. E, existe algo mais que a diferencia das princesinhas pops vomitantes de hoje. Como zilhões de sua geração morreu cedo no auge da carreira. Mas, não por abuso de drogas. Em 1974, com 32 anos, teve um ataque cardíaco fulminante. Mas, prefiro acreditar na lenda: morreu engasgada com um sanduíche. Aposto que do McDonald’s.