sábado, 31 de agosto de 2019

EAU ROUGE (DE SANGUE)

A curva do título (na verdade uma sequência de curvas) é a mais desafiadora e perigosa do automobilismo. Não passa um ano sem que alguém bata forte neste trecho. Ironicamente ninguém da F-1 perdeu a vida em pancas na curva.

Hoje, o francês Anthoine Hubert, de apenas 22 anos, perdeu a vida após sair da pista e ser atingido por outro carro ainda na zona de escape.

Triste mas, como dizem não existe segurança total no automobilismo.  

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

CARRO DE OUTRO PLANETA

Era como Senna definia a Williams FW15B de 1993.
Alain Prost (ituto) foi campeão com este carro. Mas, a gente lembra mesmo do baile que ele tomou em Donnington Park. Como disseram os entendidos na época o campeão foi Ayrton Senna.

O modelo esteve fora do "pedestal" porque veio sem a proteção de plástico e estava um tanto quanto sujinho. Uma passada no lava rápido foi necessária.

Notem que as fotos foram feitas enquanto o piloto aproveitou o lava rápido e foi ao banheiro.
Sim, não gostamos do narigudo.





ELA VOLTOU!

Preocupado estava, como diria Yoda, com o passeio de mamã pomba.
Mas, hoje lá estava ela. Assustada porém de volta.

olha o passarinho.....

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

SEM SUSTOS

Para quem esperava alguma emoção na dança dos pilotos neste período de férias da F-1, as notícias não poderiam ser mais no modo "balde de água fria". Nada de grandes emoções.

Na Mercedes venceu o desejo de Hamiltão em ter um companheiro que vai mas, não vai.
Sandálias renovou o contrato provando que esta história dos melhores terem o melhor carro é para nenê dormir.

Escovão Cocô levou um dos cockpits da Renault, como castigo, porque eita equipe que não entrega o que gasta. Vai atazanar a vida do Ricardão Sorrisão uma vez que adora dar umas pimbas no companheiro de equipe.

Quem perdeu o lugar na equipe do chatonildo Cirrose Aquiestou (Cyril Abiteboul) foi Incrível Huck. Verde de raiva vai, pelo visto, correr pela Rá. Uma boa troca levando em consideração o equipamento das duas equipes neste ano.
O pino que cai na Rá deve ser o de Romã da Granja. Sentindo o drama já declarou que Huck e Magnificúzem andaram trocando amabilidades do tipo "suck my balls".
Mas, com quem Magnificúzem não encrespou nesta vida?
Continuando o trenzinho Pietro Fittipaldi fica chupando o dedo mais um tempo. Por sinal, sem que ninguém nos ouça não mostrou nada até agora. 

JAGUAR R2

Carro utilizado por Luciano Burti, nosso Burp, no GP do Brasil de 2001. Lembrando que o GP era o terceiro daquela temporada. Neste mesmo ano Burti bateu (com uma Prost) feio em SPA. Ficou em coma um tempo e nunca mais pilotou um carro em Grand Prix, Foi piloto de testes da Ferrari e hoje aguenta o Galvão Bueno e Reginaldo Leme nas transmissões da Globo.





quarta-feira, 28 de agosto de 2019

LOUCURAS NA ROÇA - PARTE 2

Voltando aos tempos da fábrica de ácido cítrico.

Naquele tempo havia um setor, separado, chamado extração. Onde o produto dos fermentadores era processado e virava cristal a ser embalado.
A extração era lúgubre. Afastada do resto da fábrica, com cheiros estranhos, calor acima do normal, pouco iluminada, com aquele vapor saindo sei lá de onde, e poucas pessoas trabalhando. Já naquela época as máquinas faziam o maior trabalho.
Preconceitos à parte quem trabalhava ali não tinha muito conhecimento além do necessário. Suscetíveis à superstição e histórias macabras.
Aqui temos que fazer um esclarecimento. Os Matarazzo eram sócios da empreitada. Já decadentes mas, não vem ao caso.
O que vem é que, muitas vezes, eu era chamado (porque eu e não o encarregado da segurança?) a socorrer os trabalhadores que viam o fantasma do comendador Matarazzo pelo vidro, normalmente embaçado, da porta. Era um quadrado pequeno no meio da porta.
Lá ia eu rindo por dentro. Lógico que não havia fantasma algum.
Depois de várias chamadas do tipo ao longo dos dias, chamei o segurança noturno.
Pois bem, a descrição do comendador não batia com a de um idoso. Era um fantasma novo. Aparecia, dava uma olhada lá dentro e ia embora.
O segurança matou a charada. O cara era um ladrão que conferia se a barra estava limpa. Então, se dirigia ao vestiário. O problema é que o dito ficava fechado com cadeado. Havia sinais de tentativa de arrombamento. 
Era um fantasma ladrão chulé porque não conseguia arrombar a porta do vestiário. O mais interessante é que ninguém notou os arranhões na porta até o segurança desvendar o mistério do fantasma do comendador. Foi só reforçar a vigilância e o fantasma nunca mais deu as caras.

Falei sobre a contaminação dos fermentadores. Era uma desgraça porque eram descarregados antes da hora dando um prejuízo danado.
Pois bem. Um dos trabalhadores da área da fabricação trabalhava bebaço quando no turno da noite.
Nem aí. Um belo dia, ou melhor noite, o segurança relatou no livro X-9 o que todo mundo sabia. Não adiantou aconselhar o cara. Ele continuava a laborar cheio de cachaça.
O cara foi mandado embora. Só que o obrigaram a cumprir o aviso prévio.
Então, lá estava eu no labis caindo de sono. Entra o químico industrial encarregado do turno da noite.
Relatou que o cara fez xixi no fermentador número tal. Como assim? Ele abriu a escotilha e xixizou dentro do xarope precioso. Bebaço. De vingança.  E eu quico?
O cara pediu que eu ficasse de olho mas, não falasse para ninguém. Pensei, acertadamente, que zilhões de litros de xarope não iriam dar importância para um xixizinho.
Foi o que ocorreu. Nada de contaminação.Até pensei em perguntar se a porcentagem do produto deste fermentador havia sido boa e relatar a "experiência". Melhor não.

Para encerrar. 
A fauna que trabalhava na fábrica era a mais variada possível. Gente de fora e gente da cidade. Os engenheiros fazendo caras e bocas para a peãozada. Todos os não engenheiros eram peões.
Havia um alemão paraguaio. Sério. Um engenheiro falando português com sotaque alemão/paraguaio. Veio de uma colônia alemã do Paraguai. Risível. Mas, sabemos que muitos alemães fugiram da guerra se estabelecendo no cone sul. Gente inocente e gente culpada. 

Bom, a gente se divertia como dava. Certa vez estávamos numa festa na periferia da cidade. Resolvemos ir para outra festa. Um carioca gente fina encheu o chevetão dele com os "sem carro" e lá fomos nós. Desnecessário dizer que todos para lá de Bagdá.
Naquele tempo as queimadas eram usadas para facilitar a colheita da cana. Normalmente o fogo era ateado à noite.
Nós no chevetão pegamos uma vicinal (estrada de terra dentro de alguma propriedade) e logo avistamos o fogaréu dos dois lados. Meninos, assombra. É fogo e barulho do crepitar da palha. O motorista parou o carro, olhou para nós e disse "ou enfrentamos, ou não tem festa". 
Voltar nem pensar (rimou). Foi unânime a decisão de enfrentar aquele foguinho à toa.
Foi dantesco. Nunca imaginamos que o calor seria tão alto. Fogo em volta do chevetão. Ninguém falava nada. Mas, certamente, todos pensamos que o tanque iria explodir. Ou nossos corpinhos cheios de álcool. Por sorte o trecho não era grande e saímos do outro lado. Olhos arregalados, risos nervosos. Mas, a festa estava salva.




LOTUS 98T

Por falar em Lotus preta. A famosa 98T nas mãos do famoso Ayrton Senna.






terça-feira, 27 de agosto de 2019

NINHO - O RETORNO

Lembram deste post?

Pois é. Deram um jeito de sumir com o ninho de mamãe pomba. Tá certo que ela exagerou e deixou marcas (e piolhos) na parede do banheiro. Parece que não soube usar o vaso e "cloacou" em qualquer lugar.

Mas, sobreviver é preciso. Ela fez o ninho, neste meio de ano, no parapeito da sala contígua ao banheiro. 

Toda vez que tentava tirar uma foto ela assustava e ameaçava voar. Então, melhor não espantar a futura mamãe.  Hoje ela resolveu dar uma volta. Espero que só um rolê na casa de alguma amiga para contar as novidades.  Aproveitei para tirar uma foto dos meninos.

ninho tipo COHAB

LOTUS 72D

Para muitos as Lotus pretas, em suas variadas versões, são os carros mais bonitos de todos os tempos de F-1.
Comungo dessa opinião

Aqui a Lotus 72D que Emerson Fittipaldi utilizou no GP da Grã Bretanha em 1972. O circuito, por sinal, foi o de Brands Hatch. Emersão venceu com o vesgo Jackie Stewart em segundo.





domingo, 25 de agosto de 2019

RÁ!


FINAL DE DOMINGO

TÔ DE BODE, TIO

PLASTICÃO

Vocês vão. Eu fico.

MEIO AMBIENTE? MEIO ECONÔMICO!








FOTOS JOGADAS AO VENTO

DAQUI PARA LÁ

DE LÁ PARA CÁ

ALTA TENSÃO


Domingão.


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

LOUCURAS NA ROÇA - PARTE UM

Deixa lembrar uma fase meio "non sense" de minha vida.

Uma breve introdução: quando formado em Química entrei naquela de não querer seguir carreira acadêmica.  Portanto, fiquei desempregado.

Nos idos de 1980 consegui, com o famoso QI (quem indicou), emprego numa fábrica de ácido cítrico no meio do nada. Seria uma bela carreira na indústria se não fosse o tal do meio do nada. Mato puro.
Ribeirão Preto era o lugar mais próximo para crescer na carreira fazendo alguma especialização, por exemplo. Bom, essa dificuldade não vem ao caso.

O fato de estar mais longe da civilização (!) foi o que pegou. Hilário e dantesco ao mesmo tempo.
Vamos ao que interessa. 
Trabalhava, por turnos de oito horas, no laboratório da fábrica. Parece que não existe mais essa loucura. Trabalhei quatro meses somente. Nos últimos dias parecia um zumbi. A nossa folga não coincidia com o sábado e domingo de todo mundo, pelo tempo de turno. Então, o sábado caía, muitas vezes, numa segunda. E, no "domingo" à tarde já era tempo de voltar ao trabalho. Ou seja, a gente perdia meio dia da folga.
Meninos, é possível dormir e até sonhar em pé, mexendo com os vidrinhos coloridos. Horrível. Muitas vezes acordava caindo do banco com produtos químicos perigosos.

Bom, muita coisa hilária aconteceu para alegrar esse pesadelo.
Peguei ojeriza por lagartixas. Durante um período os manés da manutenção não conseguiam manter uma temperatura aceitável no laboratório. Mais de trinta graus era normal. Então, eu trabalhava só com o avental. Pera aí. Com calça e etc. Mas, sem a camisa. Uma bela noite entrei pelo corredor que dava acesso ao laboratório vestindo o avental. Repentinamente senti algo gelado "esperneando" no meu ombro enquanto abotoava o dito avental. Era uma lagartixa (diria eu um jacaré) que, assustada, se desprendeu do teto quando abri a porta.  Caiu no meu ombro. Lembram dos sapos gelados de Curitiba?
Pois é. Lagartixa/jacaré é parente. Tirei o avental e o jacaré caiu no chão fugindo enquanto eu "curtia" um ataque sei lá o quê. Fiquei em choque várias horas. Até hoje respeito mais lagartixa do que barata.

Uma bela e quente noite sai do labis para não dormir em pé e fui até uma área externa com vários zumbis, como a gente se referia. Então, avistei uma barata do tamanho de uma kombi. Puta que la merda. Ela estava na parede branca de uma das edificações, embaixo da lâmpada. Nem tentei chegar perto com medo de ser devorado. Mostrei a dita para um "nativo" (morador da cidade alguns km dali) e ele deu de ombros. Disse que era uma barata amazônica. Então tá. Legal.

Em outra oportunidade, juro para vocês, vi um sapo sair de perto da comida por estar de papo cheio. Embaixo do mesmo poste da barata, certa noite, avistei um sapo amazônico. Não preciso explicar que perto dos sapos de Curitiba ele era um Tiranosapux. Aquela cara de boi sonso.  A lâmpada atraindo insetos do tamanho de um fusca. Sim, eu estava assombrado com a "insetaiada".
O tiranosapux abria a boca, os insetos do tamanho de um fusca entravam lá dentro (para fazer sei lá o quê) e pumba. O bichão sem perder o ar de enfado engolia os pobres. 
A comida era tão oferecida que ele, o tiranosapux, achou melhor sair para o canto mais escuro. Ele ficou incomodado com o assédio dos insetos do tamanho de um fusca. Tipo "me come, me come".
Novamente o "nativo" explicou. "Aqui é assim".

Voltando ao problema do sono. O negócio era sério. Quem entrava ficava uma hora com o sujeito que iria substituir.  Para passar o serviço, xingar os chefes e etc. 
Certa vez cheguei e meu colega não estava no laboratório.  Entrando às seis horas. Então, o cara estava lá a noite toda. Cadê o sujeito? Fiquei preocupado porque ele era meio acima do peso. E, se tivesse tido um problema na sala da incubação? Já falo sobre ela.
Tive um estalo. Meu colega poderia estar no banheiro. 
Fui lá e "voilà". O cara estava dormindo no vaso. Calça arriada e tudo. O número dois difícil colocou nosso herói fora de combate. Até chorou de vergonha. Em verdade, um dos únicos caras de quem guardo boas recordações.

A tal sala de incubação era o Olimpo. Ali estavam as bombonas com o famoso "Aspegirus Niger" importados dos USA.
Sim, eles (esses esporos) ajudam a produzir a cerveja (essa deusa) e também o ácido cítrico. Ficam lá em berço esplêndido até serem inoculados em bombonas de vinte litros com comidinha que adoram. Então são sacudidas numa máquina doidona até a mistureba ficar pronta para ir aos famosos fermentadores. Monstros de vinte metros cheios de beberagem que os "aspes" comem transformando o açúcar em cerveja. Quero dizer, no caso, ácido cítrico.
 A fabricação de um e outro é muito parecida.
Então, a sala/Olimpo era especial. Temperatura próxima dos trinta graus, assepsia de centro cirúrgico, máscaras, luvas cirúrgicas, toalhinhas de cabeças, e orações aos deuses ao adentrá-la. Isso durante o dia. 
Como os fermentadores tinham vida própria a inoculação poderia ser, desgraçadamente, no turno da noite. Era, a inoculação, em verdade, um ciclo no o processo de fabricação. Caía nos mais diversos horários.  Mas, para a peãozada, a inoculação acontecia quando a vagina estivesse molhadinha.
Então, vamos ao exemplo da vagina molhada no turno da noite. No caso, não havia chefia. Tá certo, alguns eram chefes. Eu era chefe. De mim mesmo, porque no turno da noite só havia um químico no laboratório de anállises. Na área de fabricação alguns químicos industriais chefiavam um bando  de "inchefiáveis". Gente que, nas grandes navegações, iriam caminhar na prancha. 
Enfim, havia um livro com os horários em que a vagina, uma das várias da fábrica, estaria molhada. 
O livro era alimentado pelo biólogo mor da porra da bagaça. O mago/guru da pornografia dos aspes.

Quando caía no meu turno lá ia eu cumprir as regras. Ou não. Entrava de qualquer jeito, sem máscara, sem luvas, sem a "toalhinha na cabeça", catava as bombonas xingando tio Sam, abria as bombonas de vinte litros no "chute", tacava as "americanas" lá dentro sem passar o paninho com álcool  e foda-se o mundo.
Depois que as ditas estivessem devidamente chacoalhadas chamava o pessoal da fabricação para levar as bombonas para o alto dos fermentadores. Lá, sem cuidado nenhum, jogavam o precioso líquido para dentro e seja o que deus quiser.
Se quiserem saber nunca houve contaminação com o nosso método. 
Puta frescura do carai, a gente dizia dos livros de procedimento. 

Terminamos aqui a primeira parte. Imaginem o resto.....

MACLAREN M-23

Emerson Fittipaldi dispensa apresentações.
Diria que é meu  caloteiro favorito. Brincadeira.

Com essa McLaren "Fintipaldi" (ave, Mero) foi campeão em 1974.

Notem a pornográfica asa traseira.




quinta-feira, 22 de agosto de 2019

COOPER CLIMAX T51

Com este carro Jack Brabham sagrou-se campeão em 1959.
O primeiro F-1 com motor traseiro.
Foi campeão novamente em 1960.
Mais tarde tornou-se construtor com o sucesso já conhecido




quarta-feira, 21 de agosto de 2019

PACE

A Brabham nº 8 com a qual José Carlos Pace, o Moco, conquistou a vitória em Interlagos na corrida de 1975.

Foi o grande resultado deste piloto que dá nome ao circuito de Interlagos.

Emersão foi segundo com McLaren.

Pace faleceu em um acidente de avião em 1977 na serra da Cantareira.




terça-feira, 20 de agosto de 2019

ROBERTO PUPO MORENO

Miniatura da Jordan em que Roberto Pupo Moreno disputou duas corridas no campeonato de 1991.

Moreno é um daqueles pilotos "bão" que estavam na hora errada no lugar certo.

Chegou a andar de Lotus 91 "carro asa" no lugar de um machucado Nigel Mansell. Não conseguiu se classificar para o GP da Holanda em 1982. Dizem que por conta de condicionamento físico uma vez que eram carros "duros" em termos de pilotagem.

Enfim, sua carreira andou aos trancos e barranco por falta de din din. Acabou caindo nas mãos de gente como Flávio Briatore e Eddie Jordan, grandes mafiosos da F1.

Fez uma dobradinha com Nelson Piquet no Japão em 1990 chegando em segundo enquanto seu amigo cruzou em primeiro. Estava fazendo sua primeira corrida pela Benetton substituindo Alessandro Nannini que sofreu um acidente quando brincava com seu helicóptero.
Conseguiu uma vaga de titular para 1991. Mas, um ano complicado resultou numa sacanagem sem tamanho de Britadore que o trocou por (ele!!!) Michael Schumacher no final da temporada de 1991.  Havia, também uma montanha de dinheiro da Mercedes que patrocinava o jovem "lemão". Com o dinheiro da indenização pagou para correr com o carro de ....... Schumacher, pela Jordan.

Enfim, era um piloto de primeira. Pena que a F-1 é uma máquina de moer carreiras.






segunda-feira, 19 de agosto de 2019

RUBIM

Rubens Barrichello é um piloto diferenciado. Arrumei muita confusão com algumas pessoas ao dizer que ele é um grande piloto. Melhor que Schumacher. Aí mora a questão. Riam dizendo que os números não diziam isto. Mas, cansei de mostrar como mamã Ferrari favorecia o lemão Dick Vigarista.

O famoso caso do GP da Áustria em 2002, o carro deixado no cavalete na França também em 2002 e por aí vai.

Um dia para completar a esquisitice Rubim declarou que não havia diferença de tratamento entre ele e Michael. Lógico que não era ingenuidade. Ou era?
Sei que desisti de entender nosso melhor piloto pós Senna.

Por exemplo, com a Jordan, 

em 1993 Barrichello mostrou a que veio. Tem um post sobre sua incrível primeira volta em Donington Park saindo do décimo segundo para quarto. Má que Senna que nada.
Lógico que a Jordan miniatura é de 1994. Mas, é muito parecida com a do ano anterior.

A grande chance de Rubim levantar o caneco foi em 2009 quando surgiu a equipe Brawn com as sobras da Honda. Ross Brawn (ele mesmo. Um dos homens do "butão vremeio" da Ferrari) comandou a equipe com as melhores estatísticas da F1. Porque levantou o campeonato  com Jasão Butão (Jenson Button) e durou um ano.
Barrichello foi derrotado por ele mesmo, em verdade. Aquela história de ser obrigado a substituir Senna nos corações e mentes. 
Com um carro controverso mas, que dominava o pedaço, Rubim foi um piloto afobado o ano todo. Chegou ao ponto de insinuar que sua embreagem não era igual à de Butão. Pior. O vice campeão foi um moleque chamado Sebastian Vettel.

a Brawn dos pesadelos.

O tempo passou e Rubim veio para a Stock Car brasileira onde brilha sendo campeão em 2014.




domingo, 18 de agosto de 2019

FERRARI F246

Esta Ferrari, de 1958, ajudou Mike Hawthorn a ser o primeiro inglês campeão do mundo.

Lógico que com algumas maracutaias de mamã com a história de ordenar a troca de posições entre seus pilotos. Phil Hill, o segundo piloto, recebeu ordens de deixar Hawthorn ultrapassá-lo nas duas últimas corridas da temporada. Ganhou, como consolo, um contrato de três anos com a escuderia.
Mas, é outra história.
O que importa é a réplica.


 

sábado, 17 de agosto de 2019

FERRARI E LAUDA

Mais uma da coleção sob nossa guarda.
Ferrari 312T, de 1975.
"T" de transmissão transversal.

Primeiro título de Nikki Lauda, nosso Mickey Lauda e a quebra do jejum da fábrica italiana que amargava onze anos sem levantar o caneco de pilotos.


quinta-feira, 15 de agosto de 2019

MINIATURAS

Desde menino sonhava em colecionar os famosos carrinhos em miniatura da Matchbox.
O problema é o preço.
Até nos dias de hoje não são baratos.

Alguns genéricos não guardam tanta semelhança quanto àqueles da famosa marca.
Quando jovenzinho em sampa fazia incursões no centro para apreciar as lojas especializadas em modelos diversos.
Todas no entorno da Major Sertório (sim, ela!!!). Babava durante horas nos diversos modelos em exibição e voltava para casa.
Meu poder aquisitivo melhorou mas, não comprava os modelos. Montei, sim, dezenas de aviões da Revell que estão destruídos em alguma caixa por aí. Mudanças e mais mudanças provocaram danos nos modelos. Uma dó.

Bom, dentre as "heranças" que trouxemos do chefe do blog um monte de modelos de carros de corrida.
Para suprir a vontade antiga. 
Já postei uma Brabham do Nersão.

Essa de hoje tem um significado interessante. Trouxemos dos lagos italianos para Renato.
Havia uma feirinha na cidade onde estávamos hospedados e acabei, sem querer, barganhando o preço.
Perguntei, em português mesmo, quanto valia. O italiano respondeu, em italiano (ah vá!). Entreguei os euros (confesso que não lembro quanto) e o cara ficou olhando para mim com cara de "cadê o resto"?
Não entendi e o vendedor deu de ombros como a dizer "vá bene!"
Economizei um euro.

Ferrari de um dos meus pilotos preferidos, apesar de nunca ser campeão. Mas, era fodão e enfrentava o mimadinho da época Jackie Stewart. Clay Regazzoni.




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