quarta-feira, 31 de maio de 2017

QUEM É O NÚMERO UM?

Após o GP de Mônaco muito se falou na estratégia (ou estratégias) das equipes.
Houve ajuda de mamã Ferrari para Vetor vencer. Houve ajuda dos Toro Seniores para Sorrisão subir ao pódio em terceiro?
Sim e não. Só que não.
Havia diferenças de desempenho dos pneus de maneira que, quem fizesse primeiro a troca, iria perder rendimento.
De fato, Vodkanen e Mad Max pararam antes que seus companheiros e levaram o chamado uppercut no queixo.
Os pneus, na parada, poderiam ter rendido mais. Como renderam de maneira que, quem estava atrás, na frente ficou após a troca troca.
Então, por que Kiwi, que corria sem ninguém à sua frente, não sentou o pé na máquina abrindo distância razoável para seu companheiro?
Mad Max estava preso no trânsito: é outra história.
Os Toro Seniores ajudaram Sorrisão para compensar as rasteiras que aplicaram no pobre moço no ano passado.
Mas, lá no fundo, noves fora, eu sempre disse para o chefe do blog: "na hora do vamu vê não tem essa de estratégia. O negócio é sentar e ser mais rápido que os outros."
Muito simples.
Depois ficar de mimimi nos boxes (ou mesmo durante a corrida, como Mad Max) não resolve as paradas.

Então ficamos assim: O "não sei o nome", Vodkanen e a face enigmática, Vetor com cara de saber quem é o preferido, e Sorrisão mostrando o bom serviço de seu dentista.


domingo, 28 de maio de 2017

LAMBÃO EM MÔNACO

E, para salvar Jasão Butão, aconteceu algo, ainda inexplicável.


E, antes de uma explicação plausível, o blog escolheu  o lambão da corrida.
O Filho do Ericson.
Ele adorava infernizar a vida de Felipe Nariz, Principalmente por andar na frente do dito.
E, a maldonadice  foi algo risível.
O carro de segurança entrou na pista por conta da bicuda de Butão em Velánhein, seu companheiro de Sauber, e quando da ordem que permite os pilotos passarem o carro madrinha por estarem em voltas inferiores ao líder (para não atrapalharem a relargada) aconteceu a maldonadice salvadora de Jasão.
Sim, o asfalto estava esfarelando na prima curva da porra da bagaça.
Mas, não era motivo para estampar o gradil.
O Filho do Ericson ultrapassou o carro madrinha e pimba no gradil.
Não importa a explicação para a maldonadice. O asfalto derretendo etc e tal. Para a escolha do lambão importa a maldonadice do piloto da Sauber
Que resiste tendo espaço na F1, sei lá porquê.
Importa, por outro lado, que nosso amigo Aécio (digo Butão) escapou do leitão porcamente assado de dona Gertrudes.

QUASE LAMBÃO

Como todos sabem as escolhas do lambão das corridas são absolutamente parciais.
Sim, como Gilmar Mendes (o melhor advogado do Aécio) julgamos de acordo com nossos interesses.
Portanto, quando dessa estranha maldonadice de Jasão Butão este lado do blog, infelizmente, pensou: taí o lambão da corrida.
Porém, ai porém, veio o nosso querido maluco de primeira volta Chapolin Perez, que perpetrou algo parecido contra o pobre Kuajato. Ou seja, ultrapassagem sem considerar as leis da física. Não é possível dois corpos ocupar o mesmo lugar na porra do espaço/tempo nem considerando os efeitos elesideanos (de LSD) da história.




De qualquer maneira o blog ficou chateado com a atitude maldonadice de Butão. O cara é bão piloto e, sabemos lá, o que se passou na cabeça dele. 
Mas, como Gilmar diria em relação ao Aécio, ele é nosso parça, e vamos proteger o amigo até a última carreira.
Portanto, apesar de não ter enviado até hoje o telefone para Mariana, Butão escapou de levar o leitão porcamente assado de dona Gertrudes, por uma maldonadice esquisita de outro piloto da Sauber.

sábado, 27 de maio de 2017

LAMBÃO EXTRAORDINÁRIO

O dia começou diferente para este lado do blog. Fui fazer plantão na Justiça e não assisti o treino classificatório ao vivo. Mais diferente ainda pelo fato de não haver energia no prédio. Os homens energéticos (que cuidam da energia) estavam fazendo um trabalho na rua e ficamos literalmente no escuro. Nem as luzes de emergência funcionavam.
Penso que o ambiente tétrico afastou os advogados que teriam alguma reivindicação plantonística.
O mais engraçado é que alguns computadores funcionavam. Coisa do demo.
Ignorei as chamadas de dona Gertrudes. Fui obrigado a desligar o telefone celular tamanha a insistência. Pensei que a carne fraca tinha chegado até ela.
Assistido o treino devidamente gravado (voltamos para aquela empresa que fornece modem que permite gravação) liguei o celular e imediatamente o aparelho tocou. Meia hora de impropérios contra dona Alzira, dona Sidalina (vovó, para quem não conhece) e vários parentes que nem sei se estão vivos, dona Gertrudes exigiu um lambão extraordinário. Como eu já havia pensado nisso, quando da maldonadice, fechou.
Senão vejamos.
Mimadon adora xingar o carro McLaren nas entrevistas e transmissões. Os babacas da TV entram na dele e vivem dizendo que o cara carrega o carro nas costas (um fala cosssstasssss, porque é carioca).
Só que não. Se prestarmos atenção o carro pode ter problemas de durabilidade de motor ou potência. Mas, não é para tudo isso. Em várias corridas Mimadon se classifica bem e anda entre os primeiros. Até que alguma coisa dá errado e o carro quebra. Ou "quebra", se me entendem.
Seu companheiro de equipe Stofado Vandormi nem pode entrar no comentário porque é o pararaio, ou para-raio, ou para raio do momento. Mal consegue se arrastar para fora dos boxes devido aos vários problemas mecânicos que se apresentam.
Hoje tudo mudou.
Mimadon está fazendo suas graças em Indianápolis (onde tem nossa torcida) e chamaram o aposentado Jasão Butão para substituí-lo. Não é que os dois andaram bem?
Todo mundo achando que Jasão não se adaptaria ao novo carro porque nunca tinha andado com a carroça, tal e coisa. Pois mandou legal e conseguiu o nono lugar no grid. Tudo bem, vai perder seiscentas punições pela equipe ter mexido no pum atômico. Mas, para um aposentado mandou legal.
Chegamos ao lambão extraordinário.
Era dia de Stofado sair da sombra de Mimadon (o homem do marketing pessoal isssssperto, diria aquele homem da TV, o carioca).
No Q1 o piloto belga passou com o sexto tempo sendo a surpresa até então. 
No Q2 vinha em sétimo e "dentro" dos dez que disputariam a pole. Butão estava em décimo e passou para o Q3 porque Vandormi cometeu esta maldonadice. Tinha tudo para ser a sensação do treino classificatório e pfffffff.
Todavia, os carros McLaren tem vida sem o espanhol xiliquento.
Está ficando difícil engolir as palavras de Aécio, quero dizer, Mimadon sem aquela expressão de "não é bem assim". 
Em todo caso amanhã é outro dia. 
E, o primeiro leitão porcamente assado já foi enviado via marítima já que não está fácil para ninguém. Haja dinheiro para o Sedex. A promessa de entrega é um pouco antes do Natal. Tá bom, né?

IMPRESSÕES

Depois de digerir a batida de Lancei Troll na quinta feira e, principalmente, sua desculpa declarando que bate no mesmo ponto quando joga Playstation (sei lá se é assim que se escreve) concluí que alguns pilotos chegam cedo demais à categoria. Claro, os carinhas (como Mad Max) vem sendo preparados desde o berço equipados que são com rodinhas e motor de kart. 
Possuem, por outro lado, gasolina no sangue e DNA do automobilismo.
Nem todos, pelo visto, tem maturidade para encarar o pântano lúgubre que é o circo.
Lancei Troll chegou empurrado pela grana que ergue e destrói coisas belas. Diz que sofre críticas devido ao dinheiro da família que pavimentou sua carreira de piloto. A verdade é que é verdade (ai, meu saco).
Não vou a fundo sobre os comentários que pingam aqui e ali dando ciência de exigências sobre companheiros de equipe ou atitudes amalucadas como esta,


empurrando um adversário para a grama provocando a merda toda.
Fico aqui pensando se não é o mesmo caso de alguns tenistas que começam a carreira muito cedo, por influência dos pais, tenistas frustrados, perderam a infância e a juventude e repentinamente se vêem no mundo adulto sem vontade de continuar competindo. 

O piloto canadense pode ter entrado para a categoria dita máxima cedo demais. Ou pode não querer ser piloto de competição apesar de papai endinheirado achar que sim. Fosse ele largaria tudo e correira para aquele iate de três andares da família que está ancorado logo ali. Fórmula um? Só no playstation.

"papi está distraído. Cadê o Playstation?"

RAIKKONEN AFINAL

Depois de 128 corridas Kiwi Vodkanen tascou uma pole position na testa do companheiro de equipe. No caso, Tião Vetor.
Surpresa? Nem tanto uma vez que vinha batendo na trave e perdendo posições por instantes quânticos.
Lógico que amanhã tudo pode ser diferente.
Mas, acredito que o blog em peso torcerá para Kiwi em primeiro e Vetor em segundo.

impressão minha ou Kiwi anda "malhando?"

sexta-feira, 26 de maio de 2017

CICATRIZES

Depois de décadas sem maiores atenções percebi uma marca do passado.
Cicatriz.
Ou, cicatrizes.
Todo macho que se preze tem cicatrizes a mostrar e vangloriar.
Descobri, no entanto, que as cicatrizes físicas tem prazo de validade. 
Ou seja. O corpo as absorve com o tempo. A não ser que sejam profundas. No corpo, ou na alma.
Até que ponto as cicatrizes físicas nos afetam vida afora/adentro?
Minhas primeiras cicatrizes físicas foram "obtidas" em Curitiba. Cidade muito em voga hoje em dia.
Morávamos numa vilinha no (hoje) bairro Bom Retiro e as casas de madeira eram edificações sobre pilares de concreto com vãos lives abaixo do piso "habitável".
Os vãos eram aproveitados das mais diversas formas. Galinheiros, depósitos fechados com tapumes e utilizados como guarda "qualquer coisa", ou como no caso dos Onofri "mundo hostil a ser explorado".
Sim. 
Meus pais não utilizavam o vão livre para nada. E, aquele lugar lúgubre era um lugar a ser explorado pela criançada em busca de fortes emoções.
Num belo dia lá fui eu a engatinhar pelo espaço inexplorado. Indo onde ninguém "ainda" foi.
O "porão" era baixo e tínhamos que engatinhar escuridão adentro.
E, lógico, o explorador encontrou um inimigo cortante. Restos de garrafas quebradas, certamente pelo antigo morador. Meu joelho esquerdo foi fulminado pelo inimigo que espreitava durante anos a fio.
Berrando feito um leitão de dona Gertrudes mal abatido corri para os braços de dona Alzira (mamã) que, sem dó nem piedade, jorrou cascatas e cachoeiras de água no meu joelho com o incentivo das broacas vizinhas que vieram correndo.
Meninos, depois de tantas décadas, ainda lembro da água escorrendo vremia como pintura das Ferraris, que já existiam. Lembro de meus berros e do semblante de dona Alzira significando "sei que dói mas, quem mandou engatinhar no "porão?"
Resultado. 
Cicatrizes. Meu joelho esquerdo virou um mapa em alto relevo da minha audácia infantil.
O preço a pagar pela busca do sei lá o quê naquele lugar desafiador com suas garrafas quebradas.
Mostrei durante anos a fio, orgulhosamente, o castigo por enfrentar o "tudo aquilo".
Adiantando o relógio da história, vamos para sampa.
Morávamos na periferia .
Lá na consagrada rua Djalma Forjaz.
Uma das brincadeira preferidas da petizada da época era o famoso "pique e esconde".
Numa dessas ocasiões, e da brincadeira noturna ( rock and roll, baby), corri para uma construção, crente que não seria descoberto.
Bom, construção também significa buracos no chão para os alicerces de concreto com aqueles "fios" de aço aparente,
Pois bem. O "tecladista" em questão correu construção adentro e num momento estarrecedor sentiu o chão sumir.
Lembrei do porão em Curitiba,
Uma dor do carai. Ou melhor, perto do carai.
Caí num desses buracos de alicerce com lâminas afiadas a esperar um panaca qualquer..
Berrei feito um bezerro desmamado sem ser amado.
Meus amigos de folguedo sumiram quando viram o sangue jorrar.
Corri para casa e, lógico, mamã Alzira jogou a famosa água "não benta" no meu corpinho.
Resumindo. O corte foi profundo na minha perna direita. Por muito pouco não sofri uma vasectomia sem anestesia. Dona Alzira não economizou na água, nos impropérios, e nas pragas, já que estraguei uma (única) calça comprida disponível no meu guarda-roupa. Não levaram o pobre menino para o hospital porque o estrago merecia uns pontos. Levei uns safanões e conselhos tipo "engole o choro".
Na mesma época, outra cicatriz foi resultado de uma remoção de gesso de um braço quebrado em Rib's. Morávamos em sampa e as férias com os primos malucos eram malucamente esperadas.
Resumindo: quebrei o braço direito em Rib's, fui retirar o gesso em sampa e, (óóó) os carinhas de Rib's não colocaram uma gaze entre o braço e o gesso. Resultado: queimaduras no braço, quando da retirada do gesso, com um aparelho feito aquelas serras de filme de terror. A maquininha não cortava a carne. O enfermeiro com cara de Jason passou a dita na própria mão para me convencer. Mas, queimava com o atrito. Quando Jason começou a cortar o gesso senti uma dor mistura de vidro e aço (lembranças dos cortes anteriores). Desandei a berrar e o enfermeiro junto com véio Mero ficaram tripudiando de minha masculinidade ao invés de prestar atenção na tortura. Até o momento em que removeram o gesso e viram o estrago/queimadura no meu braço. Ferimentos do lado interno e externo. Do punho até quase o ombro. Durante anos as cicatrizes fizeram sucesso com a mulherada. Contava vantagens em como resisti à dor e estava ali para contar a história.
Pois bem.
Depois de tantas décadas descobri algo que, no final, as cicatrizes foram absorvidas pelo corpo e quase não percebi. Significa que o lado espiritual dos acontecimentos ficaram no passado.
Hoje a única cicatriz que restou para contar a história, é um pedaço daquela da construção em sampa na minha perna direita. Foram três ferimentos. Resta a maior.
Tanto tempo vivido e começo a entender que as cicatrizes, físicas e espirituais, tendem a serem absorvidas. Deixam de ter a importância que tiveram.
É a vida que segue.


Post editado no dia 26 pela manhã, apesar da ressaca. Eh eh

quinta-feira, 25 de maio de 2017

RÁ! - OU SOBRE O POST ABAIXO

Alguém falou sobre Lancei Troll?
Pior que perder a traseira foi declarar que não consegue contornar a curva no Play-Station. Como assim, cara pálida?
Em que mundo vive o riquinho?

Lambão apócrifo (e atrasado) do GP da Espanha

Dona Gertrudes ignorou todos os procedimentos burocrático-corporativos estabelecidos pelo F-1 Literária Media Corporation e veio direto até mim: 
"Teu pai não te deu o recado?" 
"Sim, sim, o Galvão esqueceu completamente das Force India, da corrida espetacular do Wherlein - com uma parada só, diga-se de passagem..."
"Claro que não, moleque imbecil!"
O recado, na verdade, era que, por ter sido a corrida no dias mães, Dona Gertrudes havia sido agraciada com um leitão extra, que deveria ser entregue ao menino. 
"Que menino, Dona Gertrudes?"
"O menino, o lituano, que é grosso igual ao pai. Não gosto dele!". 
Dona Gertrudes referia-se ao holandês Max Verstappen. Tentei argumentar: 
"Mas ninguém pode ser punido por empurrar um carro de volta para a pista, Dona Gertrudes". 
A resposta foi simples: "não gosto dele". 
A equipe de analistas técnicos do blog foi convocada para uma reunião de emergência a fim de analisar o pleito de nossa colaboradora. Reproduzo, a seguir, a nota informando o parecer final: 

O Conselho Técnico Deliberativo do F-1 Literária Media Corporation, após detida análise dos fatos ocorridos no último dia 14 de maio, na curva 01 (um) do Circuito de Montmeló, Catalunya, Espanha, após a largada do Formula 1 Gran Premio de España Pirelli 2017, concluiu o seguinte: 

1. Não há atribuição de culpa pelo acidente que tirou do certame os pilotos Max Verstappen e Kimi Raikkönen; três carros dividiram a curva e, certamente, daria merda, como deu; 

2. Esquentadinho, o piloto da Red Bull preocupou-se em levantar a mãozinha do volante para reclamar de Raikkönen em vez de frear seu bólido ou direcioná-lo para a área de escape, empurrando, consequentemente, o rival de volta para pista; 

3. Com isso, embora não haja previsão específica no regulamento sobre "forçar carro para dentro - e não para fora - da pista", considerou-se Verstappinho culpado pelo incidente, atribuindo-se-lhe o leitão apócrifo da Dona Gertrudes.

Restou inconcluso, contudo, em vista de trocentos carros vindo atrás de outros dois quebrados semi-estacionados no traçado, como o rebosteio não foi maior. 

CONSELHO TÉCNICO DELIBERATIVO 
F1 LITERÁRIA MEDIA CORPORATION 

Todo este trâmite acabou tomando mais tempo do que gostaríamos e, por isso, o leitão só sai agora, às portas do GP de Mônaco. Dona Gertrudes não está feliz, pois terá trabalho dobrado no final de semana. Suspeita ela, inclusive, que Stroll fará tanta lambança no principado que levará uns dois três suínos de uma vez. 


terça-feira, 23 de maio de 2017

POR QUEM OS SINOS TORCEM

Não gostamos do jeito de ser de Mimadon (vulgo Fernando Alonso).
Mas, claro que reconhecemos nele um piloto fora de série.
No último domingo não conseguimos assistir à classificação para as 500 milhas de Indianápolis arrastados que fomos para um cinema.
No entanto, algo dizia que o espanhol iria largar em uma boa posição pelos treinos anteriores e pelo fato de ter passado em quarto no dia anterior dando a chance de disputar a pole no domingo.
No domingo surpreendeu conseguindo um quinto lugar com um carro Andretti e motor Honda. É certo que dois de seus colegas de equipe vão largar à sua frente. Alexander Rossi e (vejam só!) Takuma Sato.
Lembrando que seu carro não tem nada de McLaren. 
E, no próximo domingo vamos esperar com ansiedade a corrida e, sim, este lado do blog vai torcer para Mimadon.
Ah. No mesmo domingo vamos ter o GP de Mônaco de F1. Hamitão vai levar o caneco. Anotem aí.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

À TOA NA VIDA

Recentemente Felipe Nariz deu uma entrevista dizendo que vai voltar ao mundo da F1 em 2018 por uma boa equipe. 
Ele submergiu depois que foi defenestrado da equipe Sauber. Surge agora com uma declaração que dificilmente vai se concretizar. Cá entre nós, mais do que perder o patrocínio do BB (vulgo Banco do Brasil) o problema dele é a assessoria que é muito ruim. Estão mais para "aceçores".
Mas, (ó!) eis que surge declaração de nosso grande inspirador das segundas feiras pós-corrida.
Pastor sem ovelhas, idealizador do troféu Lambão, diz que não voltou para a categoria neste ano porque não quis. Diz que "se não estiver com uma boa sensação, se não tiver nenhuma garantia de fazer as coisas do jeito certo..." foi melhor não voltar. Por essas palavras penso que ele está fazendo alguma terapia que não está dando bons resultados.
Como Nariz, Pastor sem ovelhas está à toa na vida.
Gostaríamos imensamente de vê-lo de volta, nem que fosse em uma carroça, só para ter a diversão garantida. 
Quem sabe no ano que vem....

"Here's Pastor!"



"Sóóóóó...!"

quinta-feira, 18 de maio de 2017

LAMBÃO EM BARCELONA

Ah, os tempos bicudos. Vivemos num país onde tudo acontece menos a normalidade.
Bom, o blog tem que seguir em frente. Mesmo porque Dona Gertrudes já berrou pelo telefone cobrando o lambão. Disse também, num colóquio entrecortado por vários palavrões ("se o Aécio pode porque não eu?", ponderou) que tentou mudar o nome de empresa de suínos para "Carne Fraca" mas, a proposta não foi aprovada nem pelo conselho deliberativo da empresa. Ou seja, ela mesma. 
- Como assim?
 - Depois que passou a bebedeira concluí que era provocação demais. Ademais (ui, interjeição minha) minha garantia em Brasília está tendo o que "temer".
Enfim, escolhemos o lambão para que o leitão porcamente assado possa ser desovado.
Uma escolha óbvia por sinal.
Mimadon já reclamou dizendo que, na reta, os caras que estão atrás parecem estar em Saturno e num piscar de olhos estão na sua bunda (dele, bem entendido). Vimos que não é bem assim. Pelo menos o carro dele andou acompanhando a procissão lá em Barcelona. 
Mas, a observação parece calhar para a situação maldonadiana em que se meteu Stofado Vandormi.
Finalmente o pimpolho estava participando de uma corrida. Seu carro, que nasceu bichado, sempre é escolhido para as falhas das mais variadas.
No caso, a falha foi dele. Desceu a reta todo garboso e contornou a curva como se estivesse só no  universo. Só que não. Havia massinha de modelar a ultrapassá-lo. Aparentemente não viu o azarado (na segunda curva havia dado uma bundada no outro McLaren, estragando sua corrida) piloto brasileiro.
Resultado. Uma maldonadice digna do leitão porcamente assado de dona Gertrudes.





quarta-feira, 17 de maio de 2017

VELHO GAGÁ

Todo começo de transmissão da F1, com o Gavião da rede Bobo narrando, eu envio zap zap para o chefe do blog com os dizeres "galvão está gagá". Na verdade escrevo coisas piores.
Sinceramente penso que deveria se afastar da F1 uma vez que nem presta atenção no que acontece no mundo atual da categoria. Bobagens sempre disse em parceria com o Leme (outro que cansou). Graças às besteiras da dupla vou começar a procurar meios alternativos para acompanhar as corridas. Antigamente abaixava o som da TV e ouvia pela Jovem Pan e o velho barão. Hoje nem rádio temos. Mas, vou providenciar.
O que queria escrever sobre o dito, no entanto, está aqui no blog de Flavio Gomes que não é exatamente uma unanimidade do nosso blog.
Como dizem por aí, matou a pau. Percam um pouco de vosso tempo e leiam.


"Cumá?"


VARRENDO A VELHARIA


De vez em quando vemos Berne Aquistone em circuitos mundo afora. Dizem (cruzes!) que ele é amigo do puto Putin.
Reclama que foi colocado na geladeira tal e coisa. Todos dizem que a F1 chegou onde chegou por causa (e culpa) dele. Pode ter profissionalizado a coisa. Mas, exagerou ao elevar o deus dólar ao lugar mais alto do pódio em detrimento do esporte.
Parece que a atual F1 quer varrer a velharia do pódio.
O menino Thomas Danel foi o grande destaque da corrida de Barcelona. Chorou de cortar o coração com o abandono de Kiwi Vodkanem e vibrou com Sebastião Vetor.
Segundo o manda-chuva (mudou, ou continua assim?) Casei Casei (vulgo Chase Carey) a iniciativa de chamar o menino (e seus pais) para o padock foi da equipe Ferrari e não dos atuais mandões. Liberdade by Liberty.
Foi um toque mágico. Mais ou menos como a despedida, só que não, de massinha de modelar ano passado: por minutos ninguém queria saber da corrida em si.
Pena que a Ferrari não ganhou para alegrar de vez o menino. Mas, certamente vai ter lindas lembranças de Barcelona para o resto da vida.

"chora não..."

"o mundo é bom"

SOBRE O POST ABAIXO

Também sou fã de Rubem Fonseca. Não vou me atirar em razões porque certos gostos e encantos vem de alguns lugares, muitas vezes, escabrosos. Do coração, do estômago, das tripas. Pode haver, até mesmo, uma mistura de tudo. 
Escrever não é batucar as teclas, ou rabiscar palavras com lápis/caneta.
Um tempo atrás (lá em sampa) resolvi que seria jornalista e escritor ao mesmo tempo (quá, quá).
Enchia o rabo de cerveja e batucava a máquina de escrever portátil que véio Mero ganhou como descarte de seu serviço. Depois de alguns escritos resolvi que brigar com as teclas tortas estava atrapalhando minha concentração. No final concluí que não iria ser escritor porra nenhuma. Era ruim mesmo. Porém, fiquei com a cerveja.
Quando leio um livro a primeira coisa que admiro é a coerência da narração. Unir personagens, situações e enredo desde a primeira cena até a última não é tarefa fácil. 
E, mais árduo, prender a atenção do leitor. Rubem consegue, pelo menos no meu caso.
Não lembro agora mas, tem um conto (creio que o personagem Mandrake) em que fala-se sobre diversos instrumentos cortantes e a maneira como eles "induzem" a morte. Arrepiante.
Enfim, traçando um paralelo, sempre digo aos meninos que os Beatles são o ápice da música "ocidental". Reuniram diversos ingredientes, jogaram num enorme tacho e mudaram o mundo.
Até suas músicas ruins são boas. Nem liguei quando, recentemente, Keith Richard menosprezou a banda. Pura inveja.
Ôpa!
Chegamos ao ponto. Procurei Sergio Rodrigues no Google (esse instrumento satânico). Desculpem minha ignorância. Sei quem é Keith Richard. Não sabia quem é Sergio Rodrigues.
Sei que, quem nasceu para Sergio nunca chegará a ser Rubem. Por isso, tal qual o músico, vamos descer a lenha no inatingível. 

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Rubem Fonseca mudou meu modo de ver a literatura e a vida

Faz algumas semanas, foi lançada ao mercado a mais recente obra de Rubem Fonseca, intitulada "Calibre 22". Para brindar a chegada da coletânea de contos, a imprensa especializada publicou as suas críticas e uma delas chamou-me muito a atenção, a começar pelo título: "Rubem Fonseca parece encher obra com esboços tirados do lixo". Leia lá, depois me conta. 
Não conheço o crítico em questão e até fiquei curioso por ler alguma obra de ficção de sua autoria, mas preferi, no momento, ir atrás de adquirir o Calibre 22. Depois visitar diversas livrarias que não haviam recebido o título, uma senhorita teve a bondade de fazer vir do Rio de Janeiro um exemplar.
Li e gostei. Os contos estão longe de serem esboços tirados do lixo ou espelharem "gritante descaso autoral". Sim, muitos deles são constrangedores; alguns, podemos dizer, são efetivamente chatos. Deliberadamente chatos. Se Rubem Fonseca retrata a brutalidade do ambiente urbano, retrata também a sua falta de tempero, a sua mediocridade, a sua mesquinhez e, principalmente, os seus falseamentos; a literatura de Calibre 22 decorre precisamente destes elementos.  
O conto inaugural dá o tom do plano do livro. Trata-se de um sujeito endinheirado que finge ser psicanalista e, mesmo sem ter habilitação, torna-se "um dos melhores e mais caros da cidade". Há, também, a moça que estudou enfermagem, enojou-se ao ajudar pessoas idosas e, então, passa a prostituir-se tendo predominantemente idosos como clientes; a pretendente que, ao ficar nua, revela ser do sexo masculino. As histórias, todas em primeira pessoa, relatam as artimanhas, mais ou menos eficientes, que se encontram para justificar-se e encobrir-se a si próprio; relatam a mesmice e a chatice do cotidiano; passam o "problema do crer-ou-não-crer adiante".
Pode-se gostar ou não gostar, como de todos os outros livros do autor. Pode-se apelar para o clichê de que, "ah, o Rubem Fonseca, coitado, já foi tão bom e, agora, olha só que porcaria", como acontece todas as vezes que ele lança um livro novo. Mas não dá para dizer que o autor perdeu a fé na literatura; mais verossímil que tenha perdido a fé em todo o resto, pois, completando hoje 92 anos de vida, gozando da reputação de escritor consagrado, poderia, simplesmente, rodar por aí - como fazem muitos menininhos mimados - fazendo palestras e ganhando dinheiro para dizer obviedades sobre si mesmo; ou, quem sabe, poderia sentar-se em uma cadeira de praia no Leblon, tomando um sem número de caipirinhas; aos 92 anos, ele se importa tanto com a literatura que a continua. Parabéns. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

CAÇULINHA 171

Senta que lá vem história.
Como sabem nos idos 1970 muitos professores do curso de Química da USP em Rib's eram estrangeiros.
Como em todo ensino, época, curso e etc, existem os professores legais e os malas sem rodinhas. Como professor legal não aqueles que dão nota à toa mas, os que sabem ensinar o caminho por entre as pedras pontiagudas. 
Tínhamos naquela época várias malas e, algumas estrangeiras.
Um deles faz parte do time que marca prova no mesmo dia (e depois) que outro professor marcou. E, não muda só por pirraça.
Esse é daqueles que escolhiam alguns alunos (normalmente mauricinhos "cu de ferro") como modelos a serem seguidos. Ouvi, em certa ocasião, um professor dizer que ninguém tiraria nota maior que "eles". 
Dá para imaginar o tipo de babaca com quem lidávamos. Eu sofria de um agravante. Era tido como da "esquerda festiva". Não sei o que isso quer dizer. Nunca fui de esquerda. Mas, festivo sim.
Naquele tempo quem não era a favor da ditadura era comunista. Bem simples. Certa vez fui discutir nota com um desses babacas que, na falta de argumento pela nota baixa, me acusou de ser da "esquerda festiva". 
Um desses malas normalmente se deslocava para lá e para cá de moto. Era, seguramente, um dos únicos motociclistas de Rib's a usar capacete. Foi o que o salvou.
Quando este sujeito corrigia meus trabalhos visivelmente tentava baixar as notas pelo que "eu era".
Num fim de ano bateu uma clarividência e eu fui bem numa prova. Ele ficou embasbacado e sabia que eu não tinha colado de ninguém porque sempre sentava isolado nas provas. Mesmo assim eu precisaria, para alcançar a média, fazer uma prova substitutiva. 
Aí entra o capacete. Antes de decidir como seria a tal prova o cara caiu da moto, fechado por uma velhinha. Bateu o quengo na guia da calçada, arrebentou a clavícula, sofreu 'centas escoriações. Mas, não morreu.
O capacete partiu (deve ter comprado no Paraguai) deixando marcas no rosto e o olhão inchado.
Todo mundo pensou que ele iria dar nota para os necessitados porque não tinha condições físicas.
Qual o quê. Ressurgiu das cinzas e tal qual um zumbi chamou o pessoal sem-nota-para-passar e marcou sabatina. Não lembro de quantos. Mas, lá estava eu. Marcada a sabatina só restava encontrar vontade em estudar uma matéria que já havia sido exaustivamente escarafunchada.
No interregno marcou-se uma chopada. Para inaugurar o prédio da Química, que por fim iria sair do prédio do IML. Lógico, o prédio não estava pronto mas, motivo para chopada não faltava. 
O professor estropiado confirmou presença. Eu não poderia faltar. E agora? A chopada era na véspera da sabatina.
No dia/noite lá estava eu sorumbático no meio da festa. Todo mundo com copo na mão, o chopp descendo fácil. E, o "tio" de longe mirando este pobre coitado com um olho inchado e o outro brilhando de vontade em me pegar bebendo o líquido precioso. Pensei que se bebesse chopp estaria perdido. Seria uma falta digna de se levar um zero de ofício.
Então, aconteceu uma dessas coisas que só o famoso jeitinho brasileiro pode explicar. Não lembro quem. Mas, meus colegas pegaram uma garrafa de guaraná caçulinha, davam uma disfarçada, enchiam com chopp e entregavam para este pobre escriba. Eu bebia fazendo aquela cara de melancolia que só cachorro abandonado faz.
Certa altura da festa eu estava "feliz" e, para minha surpresa, lá veio o zumbi para meu lado. Disse que estava feliz em saber que eu era responsável o suficiente para não beber em véspera de prova. Eu pensando que ele deveria estar espantado com o número de caçulinhas consumido por mim.
Final da história: no dia seguinte lá estava eu, curtindo uma ressaca brava, e ele doidinho para me pegar no contrapé. Esqueci de dizer que ele fazia uso de uma bengala porque a perna não escapou de uma contusão. Lembro que, depois de uma outra pergunta teórica, lá foi o zumbi trôpego para a lousa.
Na prova que fui bem havia uma questão cabeluda que consumiu uma folha e meia. Ele colocou a questão na lousa e disse que finalmente iria descobrir se eu havia colado. Depois de um tempão destrinchei a pegadinha porque realmente havia resolvido na prova anterior. Sem cola (aliás, diga-se nunca colei).
Ele, visivelmente contrariado, nem deixou que saboreasse a vitória. Me dispensou dizendo que havia alcançado a média.
Fiquei feliz porque consegui conciliar uma bela chopada e o fato de (incrível mas, verdade) impedir que um professor se deleitasse com um fracasso, que seria, de resto, dele também. Afinal, quem é o mestre?

"A laranja."

terça-feira, 2 de maio de 2017

DESSA HAMILTON ESCAPOU

Uma das vantagens de Hamiltão não ter ido ao pódio foi escapar deste papo aranha com o puto Putin.
Pelo que entendi ele (puto Putin) não fala inglês e foi preciso um intérprete para a conversa esquisita.
Não fala inglês?
Então tá.

"vou mandar Kuajato para a Sibéria"

LAMBÃO EM SOCHI

Terminado o GP da Rússia, em Sochi, dona Gertrudes ligou dizendo que está ficando fácil escolher o lambão da corrida.
Realmente foi fácil.
O querido Romã da Granja foi o escolhido para levar o leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Sim, alguém vai dizer que a FIA considerou que não houve culpados e ninguém vai ser penalizado na próxima corrida devido ao acidente envolvendo Romã e Jóia Palmas.
Mas, existe algo no mundo do automobilismo que, muitas vezes, é ignorado pelos pilotos: o bom senso.
Lembram que Romã já foi considerado um maluco de primeira volta?
Pois é.
Na largada o bom senso deve prevalecer. Ninguém ganha corrida na primeira volta, ou curva, como no caso em análise.
Granja largou em último porque nem treinou no sábado. Vem sentando a borracha (expressão "anos de chumbo") na equipe que rebate dizendo "o outro carro não reclama". Aparentemente os carros da Rás (!) apresentam problemas de freios. Sei lá. Sei que ele é o Mimadon dos pequenos. Reclama até de gol a favor.
Enfim, o cara vem por detrás (êpa) e deveria ter cautela com as brigas na frente. Enfiar o carro por dentro, disputando a freada com outros dois carros, pode levar à merdança, como levou.
Diria que Romã da Granja lembrou os bons tempos em que a gente esperava maldonadices em geral na primeira volta.
Garantiu o leitão.




atropelando o quadrúpede quadriculado
Atualizado logo após o "enter" uma vez que o vídeo chupado do site oficial não "entrou" com o "enter".

segunda-feira, 1 de maio de 2017

"O BIGODE"

Impossível separar a imagem de Belchior de seu bigode. Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes.
Não vou falar de suas realizações artísticas porque estão aí para quem quiser ver/ouvir.
Mas, em 1976, já conhecido (Elis Regina gravou várias músicas dele) lançou o disco Alucinação com vários sucessos inesquecíveis.
Nesta época veio fazer um show no teatro de Arena em Rib's. O teatro em questão é pequeno com capacidade para 2.000 pessoas e encostado no irmão maior, o teatro Municipal.
Pois bem.
Fomos, eu e a rainha da mansão, então namorados, assistir o show do já renomado artista. Não entendemos o porque do espetáculo ocorrer num local pequeno e tratamos de chegar cedo para ocupar um bom lugar. 
Estávamos num dos primeiros lugares da fila fora do teatro. Havia uma certa tensão no ar porque, estamos no brasil e, sempre alguém precisando ser catequizado, tentava furar a fila.
Numa dessas chega um sujeito barbudo, cabeludo com cara de poucos amigos. Vai direto para o portão. Começa um tumulto com xingamentos, lançamentos de elogios à mãe do rapaz e tudo o mais.
O cabeludo esquisitão volta-se para a multidão e passa a gritar mais alto. Disse, entre vários palavrões, que tudo bem, não iria entrar mas, não haveria show. Em voz pastosa. Ou seja, o cara já estava "calibrado". E foi embora.
Conhecíamos Belchior de fotos (até do cartaz do show) e sabíamos que o nervosinho sem educação furador de filas não era o cantor. Eu, paranóico doidão, concluí que o cara era da repra (1976, meninos) e saiu para buscar reforços. Não percebemos quando alguém saiu do portão do teatro em busca do cabeludo perdido.
Abertos os portões a manada entra em busca de um bom lugar. Meia hora de atraso era normal naquela época. Mais uns quinze minutos e vislumbramos o cabeludo sem educação sendo conduzido escada abaixo tomando posição junto à mesa de som. Alguém foi resgatá-lo de algum bar porque entrou tropeçando em tudo quanto era degrau.
Sim, o sujeito era o técnico de som. Sem ele realmente não haveria show. 
Por sinal uma noite inesquecível. Cantou várias músicas que compõem a "parede da memória" do cenário musical brasileiro. 
Nesta semana partiu como devem partir os grandes. Ouvindo música clássica no fone de ouvido.

o cenário

o bigode