quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NOVIDADES: ONDE ESTÃO?

Como já disse em outro post ando desanimado com a Fórmula um e seus recursos 171 para trazer mais emoção nas provas.
Mas, andei espiando as notícias e vejam como pouca coisa muda.
Shushu diz que não para de correr no fim de 2011.
Eu acreditava que realmente ele não iria parar, mas dona Mercedes iria dar o famoso ponta-pé nos seus fundilhos.
Depois de Spa dona Mercedes vai ter que engolir o que o lemão lhe oferecer.
Rubim derramou-se em elogios à Williams que derramou-se em elogios ao rubim.
Abertas as negociações para a renovação de contrato, rubim diz, nas entrelinhas que a atual Williams é uma fezes de carro.
E, o Sam (chefinho da equipe) derrama-se em elogios ao novo careca do grid, o Maldonado.
Para não chamá-lo do manjado Maldanado foi chamá-lo de McDanado.
Pelo visto, rubim vai correr a pé no ano que vem.
Truli, o aposentado, insiste que continuará aposentado correndo pela Lotus que, por sinal, virou nome de centas equipes na F1.
Massa diz que em Monza tudo será diferente.
É o processo de barriquenilização do piloto mirim da mamã Ferrari.
Só ele acredita que tudo vai melhorar.
E, para fechar com chave de ouro e prata.
Primeiro a prata: o mimado alfonsinho reconhece que o título não vem este ano.
Ufa! Pelo menos não precisamos agüentar o cara dizendo que vai ganhar tudo daqui para a frente e que os ET’s vão levar o Vettel para Marte deixando o caminho livre para ele.
Agora a chave de ouro: ele quer a contratação do homem que projetou os imbatíveis toros vremeios Adrian Newey.
Quem não quer a contratação do carequinha com cara de gozador?
Esse é o pedido de natal do mimado para a Santander que vem ser a mãe do Santaclaus.

domingo, 28 de agosto de 2011

NOTURNOS

Um assunto recorrente aqui no blog é a vida noturna de parte da família.
Nós não conseguimos dormir quando deveríamos, ou seja, à noite.
Algo que, em verdade, vem do sangue.
Lembro da Dona Alzira, vótriarca da família, passar boa parte da noite jogando paciência no quartinho transformado em sala de jantar do apartamento lá em Sampa.
Paciência jogada com cartas e não no computador, viu meninada?
Essa inquietude noturna foi passada para mim, paitriarca dos meninos que não dormem.
Eu, juntamente com a mãetriarca, dou broncas conselhos sobre os problemas de não se dormir à noite.
Mas, não sou o melhor exemplo para tanto, porque até hoje levanto nas madrugadas a arrastar correntes pelos corredores do castelo.
É o sangue da Transilvânia que corre em nossas veias.

TILT

Esta é a última volta da corrida.
A imagem é do carro do vencedor, Sebastian Vettel.
Notem que o painel indicador de marcha, velocidade, previsão do tempo, facebook, MSN, radar, mira, telefone e etc, está com tilt.
Não dá para saber se o carro está comemorando a vitória vibrando suas luzinhas ou se ia dar um pau geral logo mais.
De qualquer maneira o vetor venceu.


O SOBRINHO DO HOME

Senna sobrinho realizou um grande treino no sábado que definiu o grid de largada para o GP da Bélgica.
Largou em sétimo.
Foi aquela falação.
Lógico que torcemos muito por ele, que realmente tem lenha para queimar.
O problema é que colocam muita pressão em alguém que só agora pega um carro mais ou menos para guiar.
Resultado: largou com entusiasmo fora do normal esqueceu de frear na primeira curva, acertou um coleguinha e a corrida foi para o brejo.
Portanto, vamos todos com calma que o pneu esfarela e o andor é de barro.

DANÇARAM

Pois é!
Shushu largou em último, pelo mimo recebido da dona mercedes, e chegou em quinto realizando uma pequena vingança.
Resolveu correr como gente grande.
Só que, lógico, teve um lampejo do velho Dick Vigarista.
Quando chegou no Roseberg, seu companheiro de equipe, dona mercedes avisou o Kiko que aqui não tem disso não.
Nada de abrir caminho. A disputa é livre.
Mas, logo depois mandaram o Roseberg economizar combustível.
Ou seja, tira o pé que o véio vai passar.
Beleza. Assim caminha a humanidade.
Para constar: Kiko estava com pneus mais duros que os de Dick Vigarista, que, mesmo assim, não conseguiu passar sem uma ajudazinha da dona mercedes.

PARABÉNS DICK

No sábado dia de treino para o GP da Bélgica, dona Gertrudes ligou gargalhando logo após o pancadão do Schushu cuja roda soltou.
Roda do carro da dona mercedes, bem entendido.
Se fosse roda no próprio lemão, seria, no mínimo, a porca da cabeça.
Enfim, a explicação dela me convenceu.
Shushu está fazendo mil anos de f1 e arrumou até um capacete novo para comemorar.
Uma carreira cheia de glórias, muitas questionáveis, mas, deixa para lá.
Porém, glórias em outras equipes e não na dona mercedes.
Hoje, o lemão é uma pálida lembrança do que foi.
Alguém já escreveu que ele é um fantasma perambulando pelos boxes.
Dona mercedes está puta porque gasta uma nota com o dito que não corresponde nas pistas.
Então, tome roda solta na volta de aquecimento para o treino de sábado.
É o nosso presente de aniversário!
Vá largar em último, seu ingrato!!!!

DE VOLTA

Bom, estamos de volta depois das férias da F-1 e do desânimo em escrever sobre uma categoria que não sabe se reinventar.
Falo dessas maravilhas de asas que abrem e deixam de ser asas, dos pneus que se esfarelam, dos KER'S da vida e tudo o mais.
O grande Kimi Raikonem sentou o sarrafo (como diria minha avó) nessas mazelas que tomaram conta da F-1 com muita propriedade.
Ele estava cotado a substituir o Uéber na Red Bull e não vai mais porque o Markão renovou contrato.
O engraçado nesta história toda é que os "entendidos" dizem que os amantes da velocidade reclamavam da falta de ultrapassagens.
Agora, dizem eles, as ultrapassagens acontecem. Duzentas e poucas por corridas.
Mas, não por força da habilidade do piloto e sim porque ele tem pneus novos e abre as asas (coisa de destaque de escola de samba)e solta um pum atômico chamado de KER'S.
O piloto da frente faz papel de trouxa e fica quietinho porque nada pode fazer.
Sim senhores, estou ficando ranzinza (mais do já sou!)

sábado, 27 de agosto de 2011

Pai Renatão

"Pai Renatão Pé Frio. Você, terceiro piloto de qualquer equipe, sem competir ao longo ano. Sua escuderia tem um piloto genial e que gosta de rally como titular? Tem outro titular cheio da nota russa? Pai Renatão Pré Frio escreve um post sobre você como subterfúgio para temas estranhos, fala dos apuros de sua carreira, apostando, inclusive, que dificilmente haverá oportunidade em um assento competitivo na F-1. Os resultados são imediatos! Em poucos dias, você será chamado para substituir o alemão, irá para o Q3 em seu primeiro treino classificatório em condições dificílimas, largará a frente da Prima Dona Afonsina e, de quebra, colocará módico 1.2s sobre seu companheiro de equipe, que até então vinha botando pra cima do outro piloto titular".

Senna sobrinho me deve essa. E fiquei impressionado com a performance.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Opa!

Pela primeira vez em sei lá quantos anos, Schumacher termina uma sessão na ponta da tabela. Fantástico para o alemão-mor, em meio às comemorações dos 20 anos de sua estreia na F-1.
Mas, com chuva e tudo, foi o Webber quem ficou com o melhor tempo do dia, 1,4s a frente do Kid, o décimo, apenas (ihh...)
Por falar em Webber, eu nunca tinha vista a imagem da entrevista em Silverstone, no ano passado, quando deram a asa nova para o Kid. Lembram?
Vai aí o vídeo, só para (des)animar a sexta-feira. As imagens são fortes.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A luz do inverno

Interessante o que ocorre por aqui neste período curto do ano. Eu tendia a acreditar que, no Brasil, realmente não existisse inverno. Cresci em uma cidade quente como o inferno, que não tem praia nem vento. Então, fui morar em uma rua da capital paulista em que não bate sol. Quer dizer, bate sol, mas não como eu estava acostumado, aquele sol da tarde, quente, derretendo as paredes e o ânimo. Com rinocerontes.
Pior, tal rua tem vento.
O inverno tem suas mazelas. O frio, a primeira delas, acompanhado do ar seco e a inversão térmica detonando a saúde de todo mundo. Em São Paulo, a fuligem é um agravante terrível.
Em um apartamento com janelas grandes, que pouco vedam em termos de barulho ou ar, e ainda um pé direito alto, a sensação de frio é incrementada. E ainda o sol, que não derrete as paredes e o ânimo. Tenho que dormir encolhido como um tatu, embaixo de 147 cobertas.
Mas as noites de inverno não são apenas particularmente mais frias que as demais. Elas também são muito mais claras.
Logo ali, abaixo da varanda, tem uma árvore. Árvores costumam ter folhas. No primeiro inverno que passamos nesta humilde habitação, achamos que a árvore estava morta, pois todas as folhas se foram de um dia para o outro.
Uma árvore sem folhas, certamente, faz muito menos sombra. Essa é uma verdade durante o dia. Não deixa de ser, contudo, uma verdade também durante a noite.
Se você conta com as folhas da árvore para barrarem a luminosidade de um poste indiscreto, a noite de inverno será muito mais clara que a noite do verão.
Veja só:


No canto inferior esquerdo, é possível avistar o poste, só esperando, ansioso, seu momento de brilhar.


Acima, a estrela da noite, sem as folhas para fazer sombra. Talvez eu devesse ter cortinas, não?
Isso dura até o dia em que entro no quarto e percebo que está muito mais escuro do que de costume. Saio na varanda para ver se a luz do poste está queimada. Noto que as folhas estão de volta. E o inverno acabou.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bullcrap

Sempre que eu escrevo aqueles posts com o marcador "bullcrap", recebo, no dia seguinte, um telefonema dos meus pais, preocupados: "o que aconteceu? Por que você escreveu aquilo?" Minhas respostas são sempre evasivas, dizendo que é nada, "aquilo é uma tentativa frustrada de literatura". Lógico que eles sempre sabem que é mentira.
Realmente, sinto-me compelido a escrever principalmente em momentos não muito bons. Quando há felicidade abundante, a gente sai para brindar e brincar, e não senta para escrever. Não é?
Isso se tornou uma constante, principalmente desde mais ou menos um ano atrás. Algumas coisas não agradáveis aconteciam desde um período anterior, mas, há aproximadamente um ano, um ciclo meio tenebroso se iniciou por meio de um evento - ou o último evento de uma série de eventos - com consequências dramáticas.
Ontem, eu já nem notava que ainda estava girando naquele círculo. Percebo, agora, que ainda estava lá porque suspeito que o ciclo se fechou. E se, durante este tempo todo, usei este canal para dar preocupações aos meus pais - que estão lá longe -, nada mais justo que usar o mesmo meio para aliviá-las.
Claro que, como de costume, as coisas não serão explicitadas. Vamos dizer que foi assim: choveu por aqui nos últimos dias. Choveu e tem feito muito frio. Trombei com alguém, por acaso, e estava todo encharcado. Comentei, como que me explicando: "choveu". Recebi, em resposta: "eu não tenho um guarda-chuva para te emprestar, nem roupas secas. Mas fique por aqui. Gosto de você".
Um gesto singelo, muitas vezes, tem significado enorme na vida de alguém. E esse mero "fique por aqui" significa um rompimento com uma série de encontros e desencontros marcados por desaprovação e descrença. E esse rompimento me faz ter o coração leve, como há muito não tinha.
Hoje, pela primeira vez em muito tempo, a insônia é de entusiasmo e aprovação pela vida, e não por preocupação e pesar.
Então, papai e mamãe, estou escrevendo um monte de bullcrap, como sempre. Mas estou bem. Muito bem.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Timing - com um "m"

Estou aqui sem conseguir dormir - o que não é exatamente uma novidade -, muito intrigado com uma questão relevantíssima: Bruno Senna vai ter, algum dia, a chance de guiar um carro competitivo na F-1? Eu tendo a responder que não - e tomara que esteja errado.
Mas, vejam só: no fim de 2008, o Senna sobrinho era o favorito para assumir a vaga de Barrichello na extinta equipe Honda. Foi bem nos testes, é simpaticão, tem um nome importante. De repente - boom - a Honda não existe mais. Ross Brawn vai assumir a coisa, não vai, quem serão os pilotos, quais serão as renovações na área técnica e, no mar de dúvidas que se formou, Senninha foi deixado para lá.
A Honda virou Brawn e Barrichello assinou para quatro corridas ao lado do futuro campeão Jenson Button. O carro era um foguete que dominou amplamente a primeira parte da temporada.
Imaginem se o Senninha tivesse assinado com a Honda e Brawn tivesse mantido o compromisso. Ou se ele tivesse arrumado grana para correr ao lado do Button. Teria vencido corridas? Teria disputado o título? Um ano de estréia com um carro daqueles na mão seria uma excelente vitrine para um futuro promissor. Mas nada disso aconteceu e nós nunca vamos saber o que teria sido do Senna sobrinho se tivesse estado no lugar certo, na hora certa.
Muito preocupado essas especulações, fui levado a pensar em como o "timing" influencia nossas vidas - timing é determinante, por exemplo, no nível de risos provocados por uma piada. Outro dia, reclamei de um amigo, que me fez algo maravilhoso, mas em um timing totalmente errado.
Pior são as gripes! Terríveis gripes, que nos acometem nas semanas em que temos mais trabalho. O vigor físico vai para o saco e tomamos um sem número de placebos alcoólicos tentando esquecer o maldito vírus. Ou bactéria?
E aí começam as outras especulações: seria melhor antes, seria melhor depois... mas o mais provável é que seria a mesma coisa, antes ou depois.
Fato é que, creiamos ou não nas forças superiores que regem o universo, estamos sempre no lugar certo, na hora certa, para vivermos o que temos de viver e tentar fazer o melhor com o que nos jogam no colo ou na boca do estômago.

Mas alguém tem um remedinho para insônia? Minha falta de timing para dormir tem consequências sempre desastrosas no dia seguinte.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fantasmas e vermes

Se outro dia vi fantasmas, tenho visto, ultimamente, seres humanos. E é difícil aguentar. Vamos de Jorjão, que traduzia tudo de uma maneira mais feliz.