domingo, 30 de abril de 2017

ENCERRANDO A QUESTÃO

Na F-1 atual também os chefes de equipes e quetais gostam de aparecer fazendo caras e bocas.
Totó Lobão já virou meme com o soco na mesa pelo drible levado no GP da Austrália.
Hoje, no GP da Rússia era alegria sincera com a vitória de Valtteri Bottas. 
Tanto que declarou o desejo de pagar uma cerveja para massinha de modelar pela "ajuda" ao finlandês.
Encerrando a questão, portanto. Houve uma mãozinha amiga....

"para lembrar nossos tempos de Williams, áras!"

BLUE FLAG

Ano passado Vetor extravasava sua irritação (seja com o carro, com a pizza que chegava fria, ou com a macarronada sem molho branco) exigindo/cobrando a bandeira azul para os retardatários que, pensava ele, atrapalhavam sua corrida. Lógico que, nos tempos cibernéticos a choradeira (com razão ou não) virou meme. 



Na corrida de hoje, em Sochi, tudo é diferente. Vetor é líder do campeonato e, de bem com a vida. Vinha em segundo babando para cima do primeiro colocado, Botas, o amigo de Dora, a aventureira. Não acredito que passaria o finlandês. Mesmo porque chegou, de verdade, na abertura da última volta. Não creio que arriscaria uma manobra que poderia resultar em acidente. Mas, massinha de modelar, como visto no post anterior meio que "sem querer querendo" deu uma mãozinha ao ex-companheiro de equipe. Com isso foi "homenageado" na volta de desaceleração.



No cercadinho, após a corrida, o brasileiro se mostrou surpreso com a atitude e reclamações do piloto alemão. Aguardemos os próximos capítulos.

RECEITA PARA VENCER PELA PRIMEIRA VEZ

Em primeiro lugar mentalize a foto abaixo:



- segurando o peidinho constate que você é o único de branco na galera vremia no treino classificatório de sábado. Significa que o mimizento de seu companheiro largará em quarto, pelo menos.
-  No domingo, largue como se não houvesse amanhã. De terceiro para primeiro.
- Olhe no espelho e note que seu companheiro mimizento não está logo atrás. Ou seja, dona Mercedes não vai (pelo menos por enquanto) ordenar que abra caminho para o dito.
- Continue pisando fundo, fazendo força para não bocejar. Sim, a corrida está/foi chata.
- Na última volta conte com seu ex-companheiro de equipe, massinha de modelar, que, ao levar uma volta de Vetor, ficou meio que "saio da frente, não saio. Saio aqui, saio ali". O lemão foi obrigado a passar "sujando" os pneus e não conseguiu a aproximação. Talvez não passasse se não fosse o brasileiro. Mas, rendeu uma reclamação e o dedo do meio. 
- Cruze em primeiro e sorria como nunca dantes fotografado.
- Como todos dizem: a primeira a gente não esquece.



sexta-feira, 28 de abril de 2017

PEDRÃO 38 ANOS DEPOIS

Hoje, 28 de abril o lado deste blog, masculino e feminino, foi manifestar-se "contra o que aí está" trinta e oito anos depois. Sim, meninos. Em 1979, ditadura militar, o lado masculino do blog participou de uma manifestação em frente ao Teatro Pedrão II (para os íntimos) contra a ditadura militar. Não foi a primeira participação, evidentemente. Outras tinham ocorrido e todas terminaram numa "alegre" olimpíada. Manifestantes versus a Repra. A gente corria na frente e a Repra sentava o pau atrás.
Nossa maior tristeza desde sempre é que a lógica Homeriana (de "seu" Homero) prevalece: mudam os canos e a merda é a mesma.
Este que vos tecla e a rainha da mansão aderiram ao chamamento cívico e, ideologias à parte (porque esta não existe no nível civilizado no brasil) fomos participar da manifestação do dia 28 de abril contra as reformas que levam o país de volta ao séc. 18.
Enfim, o que interessa ao blog é a divertida(?) vigilância paranóica deste que vos tecla aos milicos no entorno do Pedrão no dia de hoje. Nos velhos tempos, ao avistar um milico (ou alguém tido como "infiltrado", ou seja, civil com cara de "vendido" ) a gente já mapeava as rotas de fuga.
Loucão, hoje, eu vigiava os movimentos de quem (descobri no fim) fechavam o trânsito para a passagem de nossa civilizada passeata. Vai saber se não iriam bloquear nossa rota de fuga.
De qualquer maneira, minha vantagem sobre os meninos fardados é que conheço as ruas alternativas para uma eventual fuga. Ou seja, entrar em alguma loja de departamento e realizar compras, como um alienado qualquer, alimentando o imperialismo ianque.
O que nos levou às ruas hoje não diz respeito àqueles tempos de fim de curso da Química (1979).
Queríamos, naquela época,  respeito aos anseios para uma volta da democracia e o voto livre para presidência da república e a supressão dos atos que permitiam a prisão arbitrária de quem quer que fosse.
Hoje, infelizmente, a situação é outra mas, ainda, os direitos da população estão sempre para serem jogados ralo abaixo.
Quando, em passeata, vislumbrava as antigas fachadas (muitas sem grandes mudanças) das ruas dos tempos passados. Tristemente, constatei que aqueles tempos estão presentes. Toda aquela luta na esperança de um país melhor e (mais) consciente desaguou numa situação anacrônica onde bandidos mudam as leis para livrar-se de uma justiça que tudo faz para livrá-los da justiça.
Vindo para casa comentamos que mais do que a vontade de continuar a luta, existe o desânimo ante os ignorantes (e alguns burros mesmo) que acreditam no que é oferecido na hora do jantar em forma de jornal nacional.
Trinta e lá vai oito anos depois, estamos vivendo a mesma luta contra a vilipendiação de direitos básicos. 
Meninos, isto cansa. E, para aqueles que pensam em sair deste buraco sem fundo digo que vão em frente e nos levem junto. 
Cansei...

Ah, ah. Sim, do lado esquerdo o Pinguim 


terça-feira, 25 de abril de 2017

LARANJADA RADIOATIVA

Senta que lá vem história.
De volta aos velhos e etílicos tempos da Química anos 70.
Já disse que os laboratórios do curso ocupavam o prédio (sinistro por si) do IML de Rib's.
Tudo era mambembe, deprimente, velho e com equipamentos obsoletos.
Mas, era o que nos restava.
O prédio (xô vê se acho algo no google "vc está sendo beservado").
Não achei nada. Também, não procurei direito.
Enfim, o prédio (que ainda existe, não sei se ainda do IML) é quadrado com um pátio interno. 
Num dos laboratórios "operavam" dois professores de Inorgânica. Nem sei mais o que significa "inorgânica". 
Como o campus é relativamente distante da cidade, os mestres levavam alguma coisitas para comer durante a tarde. E, pasmem, usavam a mesma geladeira dos componentes químicos que eram armazenados em baixa temperatura, para guardar determinados alimentos.
Pode Arnaldo?
Não pode. Mas, assim era.
Dentre as coisitas os professores levavam havia uma jarra de laranjada. Que, era guardada na tal geladeira.
Vale dizer que o laboratório em tela não era utilizado para fins didáticos. Só para pesquisa. Nós, os pobres alunos, não tínhamos acesso a ele.
Só os dois professores e os funcionários que ajudavam na limpeza dos "bejetos" e até na "fazedura" de determinadas "poções".
Num belo dia um dos mestre percebe que a jarra de laranjada está mais vazia, ou menos cheia, que o normal. Inqueriu seu par que negou ingerir mais laranjada que o combinado.
Então, quem foi?
Tcham, tcham, tcham.
Interrogado o principal funcionário frequentador do laboratório negou de pés e mãos juntas/juntos ser o autor de tamanho crime lesa laranja.
E agora?
O funcionário era o maior suspeito. Pior, a jarra teimava em esvaziar no dia a dia desta vida laboratorial, mesmo após a descoberta da "evaporação".
Que fazer?
Um deles teve uma brilhante ideia.
Um a um os funcionários que frequentavam o laboratório foram chamados.
A eles foi exposta a situação. Alguém estava se deliciando com a jarra de laranjada.
Só que havia um enorme problema. A laranjada era radioativa. Havia uma pesquisa em curso que incluía laranjas radioativas. 
Ou seja, quem estivesse tomando a tal laranjada ficaria broxa para todo o sempre. Fora outros problemas como ficar brilhando no escuro. Imaginem o susto da sogra. Melhor não. Susto do filhinho querido.
Então, o suspeito número um se entregou. Chorando disse que o líquido era muito gostoso e não resistia. Não imaginava o risco que corria (rimou).
E agora?
Que fazer? Vou ficar broxa? Ontem a patroa reclamou....
Aqui entra a brasilidade da situação.
Os  professores, com ar grave, explicaram que já haviam conversado com ele, que negou tudo e que aquilo era inconcebível e etc, etc, etc.
Não acabou aí.
Disseram que ele, o funcionário, deveria tomar uma beberagem com a finalidade de reverter os efeitos da laranjada radioativa.
E, durante um tempo que não me recordo, deram um líquido à base de limão com outras substâncias "ardentes" para reverter a brochura do moço.
Além de, claro, questionamentos sobre o funcionamento do "júnior" que fez a alegria da turma durante várias chopadas.
Por essa e por outras, que, ao comprar suco de laranja leio com toda atenção o rótulo para ter certeza que não é produto do laboratório daqueles dois professores cheios de imaginação.







MENINOS DO ALTO

Não podemos esquecer o pódio em Báeunhein.





Em primeiro (para nossa alegria) Vetor, em segundo Hamiltão, e terceiro Botas, o amigo de Dora, a aventureira. Hamiltão está feliz porque a equipe passou a perna duas vezes em Botas. Além de tudo, dona Mercedes realizou uma estratégia de corrida para ferrar com o finlandês. Bom, nada disso interessava ao vencedor que, olhos nos olhos, marcava um encontro romântico com Luciano Huck (trepado num banquinho). 

LAMBÃO EM BAHRAIN

OU NUNCA É TARDE

O blog deste lado entrou em pseudo férias aproveitando o feriado.
Tem historinha que é recorrente entre os escribas do blog.
Quando entro em contato com o chefe digo com voz de véio Mero (ou seja, gutural) "o blog está abandonado".
Já percebi (snif) que quando o chefe dá o ar da graça o "ibope" sobe. Mas, o dito "abandonou" o blog.
Então, quando entro em recesso o blog fica ao seudeus dará.
Enfim, dona Gertrudes berrou no meu ouvido desde o final de semana da corrida de Báeunhein.
Nem adiantou dizer que cometi uma maldonadice em sampa batendo num fusca (véião) parado.
Na hora do sangue subir e da vontade de bater a cabeça no muro (no caso grade) nem pensei em reivindicar um leitão porcamente assado de dona Gertrudes.
Bom, maldonadices acontecem nas melhores famílias. Prejuízo no bolso e bola para frente.
Nossa cozinheira "fake" estava aflita porque o leitão estava pronto para o Sedex e o blog não indicava o lambão.
Imagino o cheiro agradável que exala da embalagem. Mesmo com os procedimentos "carne fraca".
Lógico que, muito fácil a escolha do lambão em Báeunhein.
O querido Carlinhos Sain Noção sai dos boxes alucinado e tenta algo digno de Pastor Sem Ovelhas. Passar por dentro da Williams de Lancei Troll.
Vejam no vídeo que a tentativa de ultrapassagem não tinha como ter sucesso. Seria bonito Carlinhos se desculpar dizendo que perdeu os óculos no pit lane e não avistou a brancura do carro da Williams.
O espanhol foi punido em três punições para o GP da terra do Putinho e saiu espalhando mimimis achando que a maldonadice foi coisa de corrida. Sinceramente.....
Mereceu o leitão porcamente assado e, nesta altura do campeonato, podre.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

500 VEZES ALONSO

Amanhecemos com várias bombas. Aquelas de Brasília sabemos como termina. Pizza e caroços de azeitonas jogados para debaixo do tapete.
A noticia que envolve o automobilismo e Fernando Alonso é uma jogada espetacular em termos de marketing.
Senão vejamos.
O espanhol vai disputar as 500 milhas de Indianápolis e não o GP de Mônaco de F-1 disputado ridiculamente no mesmo fim de semana. 
O que parece ser uma atitude desrespeitosa do piloto em relação à sua equipe é, em verdade, uma jogada sensacional da McLaren-Honda em termos de publicidade. Sim, publicidade. Já explico.
Mimadon vai correr pela equipe Andretti que utiliza motor Honda. E, vai ser pintado (o carro) de laranja. A equipe, pelo que li, vai ser McLaren-Honda-Andretti.
Com isso, o foco das atenções desvia do fracasso da equipe neste ano na F-1 . Como temos visto não é só o motor que anda falhando. O carro, segundo engenheiros da Honda, tem vibrações que ocasionam quebras e rupturas de circuitos elétricos. Mimadon abandonou na Austrália, como ex., por quebra de suspensão.
Já na Indycar os motores Honda vão bem, obrigado. São motores V-6 bi-turbo, diferentes das bombas usadas na F-1.
E, a equipe Andretti, comandada pelo ex-piloto braço duro, Michael não é uma Sauber qualquer.
Mesmo assim e considerando que o piloto espanhol não é nenhum iniciante temos que considerar que trata-se de circuito oval e carros andando colados com aquela situação de "ar sujo" para quem vem atrás. Mimadon vai ter aquele tratamento que a categoria norte-americana dispensa aos rookies (calouros). Começando com patinetes até chegar ao pé embaixo. Não sabemos até onde pode chegar Fernandito. Numa dessas andará bem. Acredito que dará uma bela panca. Sei lá. Mas, em termos de publicidade já levou o Oscar.
De qualquer maneira vai ser divertido. E, aqui no Brasil, vamos poder assistir as duas corridas por causa do fuso horário.


Como vemos acima a McLaren já correu em Indianápolis. No caso Johnny Rutherford em 1976.

terça-feira, 11 de abril de 2017

DE PEQUIM PARA SÉTIMO

Mad Max disse que "parecia que jogava videogame" na primeira volta do GP da China. Hamiltão disse que é preciso analisar o que o fraldento faz com pista úmida/molhada.
Não sei onde busca aderência. Mas, que é espetacular, é.
Tem muito de desprendimento e autoconfiança. Notem que a única ultrapassagem arriscada (verdadeiramente) é sobre Massinha de modelar, em 1;16.
Ainda busca o lado interno da retona. Mais suja e úmida. Imaginem o dito com uma Mercedes. 

segunda-feira, 10 de abril de 2017

LAMBÃO DA CHINA

Aconteceu algo engraçado/horrível na madrugada de sábado para domingo aqui deste lado do blog.
Acompanhava a corrida comentando com o chefe do blog, via zap-zap, quando este avisa que está ficando sem bateria do lular, I-Pod, I-Pad, I-Paint, ou algo que o valha. Antes que pudesse tirar um sarro, um barulho ecoou noite adentro e o breu se instalou. Algum engraçadinho bateu num poste qualquer e lá se foi a energia. Fiquei sem assistir parte da corrida. A energia voltou na volta final. Ufa.
Na minha cabeça já tinha escolhido o lambão do GP da China. Seria Botas, o amigo de Dora, a aventureira que conseguiu rodar com o carro madrinha em cena. Trocou pneus e quando deveria tomar cuidado pela baixa velocidade acabou perpetrando uma maldonadice digna do leitão porcamente assado de dona Gertrudes. Mas, liguei para ela no domingo e ouvi um monte de berros contra a minha escolha. Em favor de Botas, o amigo de Dora, a aventureira até a cor de seus olhos.
Daí para gritar que eu estava protegendo o "italiano" não demorou um segundo. 
Mas, usou um belo argumento. Antonio "gigio" Giovinazzi tem TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
Nos treinos de sábado bateu na entrada da reta do lado esquerdo. Na corrida bateu no mesmo lugar porém, do lado direito. Ou seja, enquanto não fechou o ciclo não desistiu.


Sábado.



Domingo


Por esta estranha obsessão que o leva à maldonodices  ganha o leitão encharcado de shoyu de dona Gertrudes.
Argumentei que shoyu não é da culinária chinesa mas, ela (aos berros, naturalmente) disse que "gigio" também não é diminutivo de Giovinazzi, ou Giovenazzi. É de Luigi. Portanto, vamos deixar tudo como está.

ALGO DIFERENTE NO TOPO




Na foto o pódio do GP da China. Em primeiro Hamiltão (portanto, sem caras e bocas). Em segundo Vetor (mamã Ferrari defecou na estratégia. Não tivemos briga entre os dois). Em terceiro o show fraldas Mad Max. Largou de Pequim e sapecou um monte de pilotos para chegar ao pódio.

sábado, 8 de abril de 2017

SHOW DO REIBETO

O grid (os portugueses falam "grelha" que é mais, digamos, simpático) de largada para o GP da China parece especial do Reibeto. Tudo igual.


Lembram da Austrália? Hamiltão em primeiro (portanto, sem caras e bocas). Vetor em segundo com seu gesto anos 70. Botas, o amigo de Dora, a aventureira e sua felicidade estampada no rosto, em terceiro.
Marcante foi a esperteza de Ricardão trocando de carro com Mad Max. Assim, o carro do filho do briguento (papai Jos é bad Old) apresentou aqueles estranhos problemas de software eliminando o fraldento logo de saída, ou seja Q1. Como a moça do tempo disse que vai chover teremos emoções (olha o Reibeto aí, gente!) pela frente com o amalucado menino indo para cima.

À PROCURA DA VÉRTEBRA PARTIDA

Então é assim.
Em complemento ao post "EU NHEIN?" surgiram alguns raios de sol em meio à chuva/poluição/quemeda lá em Xangai (conhecida como Xácomigo).
Primeiro as impressões deste que vos tecla.
Com o afastamento (estranho) de Pascoal Velánhein quem assumiu o carro (ah ah, conta outra) da Sauber foi um piloto italiano Antonio Giovinazzi (quer nome mais botálico que esse?) que vem a ser o queridinho de mamã Ferrari, fornecedora de motores para a equipe. Pascoal é piloto queridinho de dona Mercedes e Totó Lobão. 
Portanto, no meu entender, a Sauber "adorou" o script perpetrado por Velánhein porque pode agradar sua fornecedora de motores promovendo um italiano ao gosto de mamã Ferrari.
Desconfio que a vida de Pascoal não vai ser fácil nas terras Sauberianas. Mesmo porque Gigio está mostrando um bom serviço na pista.
Agora a versão oficial.
Décadas depois, Lobão vem à publico dizer que seu pupilo quebrou/partiu/amassou uma vértebra e quase nem anda mais. Com isso não pode treinar nem no vídeo game perdendo este tempo todo da temporada.
Não perguntem o porquê dessa versão tanto tempo depois. 
Não colou. Pelo menos para este lado cético da força.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

EU NHEIN?

Lembram que Pascoal Velánhein foi alvo de maledicências após ser preterido pela Força Aí Índia (que preferiu Estevão Cocô) e pela própria dona Mercedes quando da aposentadoria surpresa de Kico Roseberg?
Disseram que o menino, apadrinhado pelos lemães,  é cheio de mimadices e coisas do gênero.
Vamos dizer que ele deve ter tomado atitudes não muito amigáveis pelo chute a escanteio que tomou.
Ganhou uma Sauber para curtir uma deprê. Pilota o pior carro do grid.
As águas rolaram, o dito se acidentou numa prova de apresentação lá naquele país grande e bobo e até hoje, ou amanhã, não estreou/estreará na nova equipe.
Estranhamente ainda não se recuperou do acidente e não está com a preparação física em condições para aguentar o tranco de uma pilotagem nos bólidos atuais.
Na minha opinião está mesmo fazendo corpo mole.
Agora, leio que Totó Lobão espera que o pimpolho se recupere para a corrida de Báeunhein.
Sim, leram certo. Totó Lobão.
Ele é manager da meninada toda (aqueles que estão em ascensão) mas, não é o chefe direto de Pascoal.
Essa declaração mais parece um ultimato. Ou ele se "recupera" ou vai sofrer alguma sanção como perder o direito de ir dormir com chupeta e "naná".


"tá vendo? Quando peido, dói."

quinta-feira, 6 de abril de 2017

TERROR NA QUÍMICA

Não. Não diz respeito à ditadura. Poderia mas, não.
Em 1976 o campus da USP em Rib's era um lugar ermo. Um dos barões do café cedeu a sede (cedeu a sede é poético) de uma fazenda para a instalação da faculdade de Medicina. O resto é história. Outros cursos foram se instalando até a USP daqui se tornar uma referência. 
No início do curso da Química, e até 1979, quando me formei, o prédio do IML cedia parte de seu espaço físico para os laboratórios. Tétrico.
Muitos professores eram estrangeiros. Peguei parte deles. Péssimos, por sinal. Mas, esta é outra história.
Lógico que, os primeiros professores brasileiros introduziram aquele jeito tupiniquim de ser. Prontos para uma gozação (trollagem, como se diz hoje).  
Um dos professores estrangeiros, se não me engano inglês, tinha por hábito trabalhar à noite. Quero dizer ele ia para o laboratório e punha suas coisinhas para cozinhar (coisinhas para cozinhar também é poético). Algumas pesquisas  exigiam maquinário livre por bom tempo. Então, o ideal era o trabalho noturno. Ninguém iria pedir para usar. 
Enquanto esperava o cozido o tal professor praticava violino. 
Aqui entra o terror.
O campus era tremendamente escuro. Se olharem no google earth notem que há uma praça enorme e redonda dominando grande parte da área. Aquilo era um breu. Os postes porcamente instalados não davam conta. Naquela época a prefeitura cedeu uns guardas noturnos que faziam a ronda montados em cavalos. Sei lá porque.
Um deles se apresentou ao professor brasileiro. Durante o dia. Este não deixou por menos e levou o guarda noturno a conhecer as dependências do IML. Ato contínuo passou a discorrer sobre o negrume noturno e as histórias tétricas envolvendo os defuntos e o prédio.
Disse que vira e mexe aparecia um fantasma de um antigo músico que tocava violino à noite.
Pronto. Já imaginaram o que aconteceu.
Numa noite qualquer o professor estrangeiro bota as coisas para cozinhar e passa a tocar violino.
O guarda noturno vem com seu cavalinho e o fiofó piscando (do guarda noturno). Quando se aproxima do IML ouve o som do fantasma e pernas para que te quero. Pernas do cavalo, bem entendido.
Depois de uns dias alguém resolve ir até a casa do sumido. Ele disse que nem pensar em voltar a trabalhar naquele lugar. Pelo menos devolveu o cavalo.

VIDENTES

Todo mundo tem seu lado vidente. Quando aquele seu amigo cheio de cerveja vai acelerar uma moto mais potente do que está acostumado é fácil ser vidente. "Vai dar merda." E deu.
A moto empinou, seu amigo foi para um lado e a moto para outro. Lógico que, seu amigo encervejado, colocou a culpa em você e sua língua maldita. O caso narrado aconteceu nos idos 70's nos velhos e etílicos tempos da Química.
O tempo passa o tempo voa e a "porpança" Bamerindus nem existe mais.
No entanto, nosso lado vidente continua evidente (ui!).
Leio que Mimadon tá no maior cu doce em relação à uma futura contratação pela dona Mercedes.
No fim da linha dito e havido como o melhor entre os melhores, o espanhol não tem outra opção na tentativa em ser tricampeão do que sentar no colo da lemã mais gostosa do grid.
Com a saída de Kico Roseberg muita gente dava de barato que não perderia a chance. Acontece que o "outro" piloto seria/é Luís Hamiltão com o qual não divide mesa de bar. Imaginem Totó Lobão toureando os egos, inclusive o próprio.
Mas, os boatos e perguntas e sonhos e projeções continuam padock adentro. 
Fernandito abandonaria a bagaça no meio do ano (segundo seu amigo Marcão Uéber), tiraria um ano sabático (só que não). E outras pouco conhecidas como fazer um estágio na estação orbital. Participar de um reality show com outros campeões de diversas categorias patrocinado por uma TV norueguesa no fiord Coldfiofó. E etc.
O importante é estar na boca do povo.
Juntando alhos, galhos e bugalhos lanço uma clarividência.
Vetor, por mais feliz que esteja, não está gostando nada desse negócio de catar migalhas deixadas por mamã Mercedes. Sua vitória na Austrália ocorreu mais por um erro dos lemães do que por mérito do carro. Vamos aguardar os próximos capítulos.
Correm boatos que iria para dona Mercedes assim que possível. 
Quem não quer ter depressão em Paris?
Hamiltão já declarou que pretende correr nos braços de mamã Ferrari e ter aquela depressãozinha básica encarando um mundo diferente do que está acostumado em termos de carro e organização.
Então, tudo se encaixa. Botas, o amigo de Dora, a aventureira (que tem  só um ano de contrato) ganha uma Força Aí Índia de presente, e Vetor encara Mimadon como companheiro na equipe alemã.
Hamiltão vai ter depressão na Ferrari.
Tudo para 2018.
Quem viver verá.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

HOJE, CINCO ANOS DEPOIS

Num dia 5 de abril, então véspera de feriado, um menino nasceu. Sim, veio de maneira inesperada. Aliás, literalmente. Mamãe foi fazer exame e a médica anunciou "vamo que vem".
Lá fomos nós para o hospital.
Henrique, o nome do menino transformou a vida de todos. Desde a mãe até a Rosa, nossa secretária do lar.
Não vou falar dessas transformações nem dos "sustos" que provoca a cada filosofada que solta em meio a uma bronca recebida. 
Henrique significou uma lufada de energia radiante (quase um furacão, eu diria) que recarrega nosso espírito a cada dia convivido.
Nada vem ao acaso. A maior prova faz cinco anos hoje.

"cheguei"

"chegando!"

terça-feira, 4 de abril de 2017

Reclamemos, pois



Às vezes, quando quero tirar um cochilo meio fora de hora, uso como estratégia procurar no YouTube alguma corrida antiga, preferencialmente dos anos 80, com a narração inglesa do Murray Walker. Vejo a largada, as primeiras voltas e, geralmente, acordo já no quarto final do certame. 
"Herege! Como ousas falar coisas assim sobre a F-1 dos anos 80? Absurdo!". 
Não tenho certeza porque não vou assistir de novo esta corrida aí acima, mas dê uma olhada: nas voltas finais, apenas os dois líderes, Senna e Prost, estavam na mesma volta; Senna venceria, com Prost em segundo, mas o brasileiro ficou sem combustível, entregando o lugar mais alto do pódio de bandeja. Quanta emoção! 
Os carros eram, com efeito, infinitamente mais bonitos, os pilotos eram mais interessantes - vejam, na imagem congelada do vídeo, Keke Rosberg, o pai do Nico, dando uma tragada antes de sentar no seu bólido - e, especialmente, estavam menos amarrados à estupidez corporativa que toma conta de tudo hoje no esporte a motor. As corridas, no entanto, não eram tão mais interesses que aquelas que assistimos hoje. 
O GP da Austrália, primeira etapa da temporada 2017, reacendeu todas as luzes de alerta em relação à impossibilidade de que dois carros andem próximos o suficiente para que uma ultrapassagem ocorra; a consequência disto seria "falta de emoção" nas corridas. 
A tragédia já era anunciada. O movimento de resgate da F-1 da primeira década dos anos 2000 era um movimento de resgate da F-1 mais chata que a história já viu. Contudo, é preciso lembrar que a F-1 só é realmente chata para quem não tem lá grande interesse em corrida; por outro lado, ela só é efetivamente legal para quem realmente se interessa por corrida. A categoria, então, se coloca em uma posição incômoda de agradar um público altamente especializado, ao mesmo tempo em que procura atrair os olhos de novos entusiastas. Eis a dificuldade e a maluquice toda de regulamento após regulamento. 
A vitória da Ferrari e de Sebastian Vettel pelo menos criou a esperança de um campeonato disputado, ainda que as corridas em si sejam desinteressantes. 
Da minha parte, fosse chato ou não, eu assistiria tudo do mesmo jeito, e com o mesmo entusiasmo de sempre porque, justamente, gosto muito de corrida. Corridas espetaculares sempre foram exceção, assim como um jogo de futebol espetacular também é excepcional. A F-1, com qualquer regulamento, sempre proporcionará 16 a 20 corridas tão boas quanto um bom jogo de Copa de Mundo.
Então, minha reclamação é contra quem vive reclamando. Deixa de reclamar e aproveite enquanto a F-1 ainda existe com carros que têm motor e quatro rodas descobertas.