quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ACONTECIMENTOS

Nestes intervalos em que a F1, mote do blog, fica em hibernação a gente também entra num vácuo.
Quebrado por posts interessantes como o último do chefe e suas lembranças inesquecíveis no mundo dos esportes. Melhor que eu. Minha lembrança inesquecível foi uma distensão muscular no primeiro chute em um aquecimento do primeiro jogo da nossa classe da química nos idos de sei lá quando.
Sim, eu nem sabia fazer um aquecimento decente.
Era o campeonato Interquímica. Joguei (pior que o normal) no sacrifício (como dizem) porque nosso time tinha um só reserva que não queria entrar nem sob ameaça de morte. Logo, todos queriam torcer meu pescoço. E, não adiantava dizer que não conseguia chutar com a perna esquerda (sou canhoto de perna, ha ha). Só consegui sair do time no último jogo porque nem andar era mais possível.
Enfim, resolvi sentar e batucar o teclado porque algumas coisas aconteceram.
Entramos em 2014. Existem algumas lendas na família nos janeiros em que passamos férias juntos.
Uma delas é o fato do motorista (eu) perder o rumo nas estradas do Brasil-sil-sil. Apesar de toda a tecnologia e placas disponíveis. Eu não me perco. Só quero desbravar novos caminhos.
Outra coisa é meu interesse pela desgraça do momento. Enchentes, buracos do metrô, assassinatos midiáticos e coisas do gênero.
Pelo visto, neste ano o tema vai ser o acidente do Shushu.
Espero, e sou sincero, que ele se recupere e volte a esquiar. Mesmo que fora da trilha oficial.
Sim, ele se acidentou fora da pista demarcada por algum motivo. Conhecia o local, sabia do perigo e correu o risco.
Quem viveu a maior parte da vida colocando a vida em jogo por adrenalina não abandona o desafio de hora para outra.
Assisti um documentário sobre o jogador Sócrates onde Zico diz que o atleta tem que se preparar para qando parar de praticar esporte. Iniciar outra atividade. Caso contrário, começa a viver do passado ficando vulnerável à depressão.
Shushu, aparentemente, ficou de saco cheio das politicagens da F1 e parou repentinamente. Ainda disse que parou para ajudar seu "irmão" Massinha de modelar dando a entender que, caso contrário, o piloto brasileiro nunca seria protagonista. Diga-se de passagem que o piloto alemão foi o maior beneficiário das sacanagens que permeiam o meio.
Correu de moto, caiu, machucou o pescoço. Não voltou por causa desta lesão. Mas, voltou. E, foi o maior vexame.
Dava a impressão que corria de pijama.
Parou de novo.
No dia do acidente assisti uma reportagem onde ele aparecia num cavalo (!) fazendo estripulias (como diria minha avó). Estava com um colete protetor e tudo.
Foi o chefe do blog, lá em Vegas, que me deu a notícia do tombo na montanha.
Portanto, ele não havia sossegado.
Agora, vejo comentários dos mais variados. Ele é o maior gênio que o esporte já viu. Um babaca num site dos gigantes da mídia justificou as vigarices e até o apelido de Dick Vigarista (que não foi dado por um brasileiro, como ele deu a entender). Ou seja, esporte honesto é para os imbecis. Vamos sacanear e entrar para a história.
Agora, dizem que ele se acidentou porque foi ajudar uma menina perdida.
Um herói.
Uma babaquice devidamente desmentida pela sua assessora de imprensa. O que houve de fato é que ele ajudou a filha de seus amigos a levantar devido a um tombo normal de quem esquia. Nada relacionado com seu tombo.
Durma-se com um barulho destes.