quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SUPETÃO

Assim de supetão: o piquetezinho só corre de F1 se comprar uma equipe. Tem mais. Qualquer coisa que faça na pista vai ser colocada em dúvida. Em qualquer categoria.
Outra. Passaram a mão na cabecinha da Renault. Tipo, mamãe falando "ó fi. Da próxima vez vou te colocar de castigo."
Já assisti este filme.

domingo, 20 de setembro de 2009

Uma parada

Se invés de um blog eu escrevesse uma revista, provavelmente só agora estaríamos chegando aos comentários sobre o GP de Monza. Então, vamos fingir que ainda não operou a preclusão temporal.
De todo modo, comentar a corrida em si, depois de tanto tempo, não faz mais sentido. Já se viu e leu tudo a respeito. Apenas ressalto que me surpreendi com a tática de apenas uma parada dar certo. A corrida em Monza é muito rápida, a volta em si é muito rápida, então normalmente não vale a pena andar com o carro mais pesado, já que não se perde tanto tempo em paradas de box. Basta lembrar do Raikkönen em 2007, que terminou a corrida tomando um segundo das McLarens de Hamilton e Alonso. No entanto, com um ritmo de corrida alucinante, os carros da Brawn fizeram a estratégia funcionar, e Barrichello garantiu seu terceiro triunfo em solo italiano.
Gostaria, ainda, de chamar atenção para o seguinte: eu sempre fui defensor de Barrichello enquanto piloto, e sempre tive grandes tormentos por conta disso. Contudo, após a vitória de Monza, sinto-me escusado de fazer qualquer comentário elogioso sobre o piloto brasileiro; o blogueiro oficial Flávio Gomes já o fez, em vídeo e texto. O mais interessante é que o blogueiro oficial não costuma tecer grandes elogios a Rubens, aliás, muito pelo contrário.
Se perguntam se valeu a pena ficar mais um ano, eis a resposta. Peço desculpas por não colocar o vídeo aqui no blog, mas a TViG não oferece mecanismo de incorporação.
Outra coisa interessante: por ironia do destino, Barrichello fará uma participação no programa global Casseta e Planeta Urgente!, nas próxima terça-feira. A vida é ingrata: eu parei de assistir a tal programa em 2000, justamente por causa das piadinhas de gosto duvidoso com Barrichello. Agora, o próprio vai estar lá... o mundo gira.

DANÇA DAS CADEIRAS

A boataria, que em se tratando de F1, acaba por concretizar-se já começou.
A Prima Dona Alonso na Ferrari (algo que de tão certo já apodreceu). Raikonem de volta à Mclaren (te cuida Hamilton!!!). O problema é o Rosberg (o Nico) na Bráu. Exigência da dona mercedes. Parece que um dos dois que disputam o título vai dançar.
Duas coisas: pelo jeitão do butão já avisaram a ele que precisa arrumar casa nova.
E, alguém falou em competência dentro das pistas?
Não. No caso o que vale é a equipe de logística, se é que me entendem.....

sábado, 19 de setembro de 2009

RAPIDINHA

Sempre achei o Eddie Irvine um idiota completo. Um sujeito com aparência de piloto desfilando com um macacão pelos boxes.
Hoje leio uma declaração dele no site "warm up" dizendo que a F-1 sempre foi uma guerra e que "na guerra, tudo é justo".
Portanto, ele não é aparentemente um idiota. É um idiota.

TEORIA DA APARÊNCIA

Vivemos num mundo de aparências. Acredito que somos, desde o nascimento, induzidos a acreditar que toda nossa vida deve seguir um determinado padrão e, quando algo sai deste padrão, queremos acreditar que aquele que se esforçou para a volta ao “status quo” tenha agido imbuído da mais honrosa honestidade.
Temos receio que esse desvio do padrão nos afete a ponto de desmoronar a crença inabalável na retidão das pessoas envolvidas no reparo do estremecimento dos pilares de nossas instituições.
Por isso, acreditamos que o Lula nada sabe, que o Collor nada sabia, que o FHC é um poço de honestidade, e que Brasília não seja sinônimo de podridão e devassidão humana. De minha parte, acredito no altruísmo dessa gente toda e em Papai Noel. Ele nunca me dá o presente pedido. Mas, é porque não sou um bom menino. Prometo melhorar.
Mas, é por esse sentimento que queremos acreditar que o piquetezinho seja um chapeuzinho vermelho em meio aos britadores maus. Queremos acreditar que os “home” tenham posto fim às falcatruas que de vez em quando vem à tona no mundo da F-1.
Mas, sabemos que algumas pessoas não se importam em roubar um troféu, ou que silenciem e não devolvam o que foi usurpado de alguém (a prima dona Alonso deveria devolver o troféu de primeiro colocado e pedir desculpas pelo que a equipe dele aprontou). Essas pessoas têm a seu favor a nossa crença absoluta na teoria da aparência. Até que chegue o dia em que um pai frustrado entregue o esquema todo porque ele acredita na aparência de piloto de seu filho.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

IH! ERREI

O título acima é inspirado no bordão do famoso Pedro, vulgo Paulinho, um sobrinho dos milhares que eu tenho. Quando ele acertava alguém, desprevenido evidentemente, com uma bola ou algo mais belicoso, dizia "ih, errei" como a explicar que não atirou para acertar mas sim para passar perto de sua vítima.
Pois eu passei o fim de semana dizendo que a estratégia da bráu iria dar em nada.
Acreditava que o Raikonem iria levar o trófeu em forma de bosta para casa.
Mas, "ih errei".
No fundo queria errar e ver o rubim levar mais uma. Deu no que deu.
Não me perguntem porque funcionou a estratégia (pneus que duraram o suficiente?) já que as trocas são rápidas em Monza e não parar duas vezes me pareceu uma estratégia tremendamente arriscada. Enfim, deu rubim e vamos torcer para que ele leve o campeonato para desespero dos torcedores de futebol que infestam a F-1.
Em tempo: hoje o Pedro é muito gente fina. Tem senso de humor e é sempre um prazer ouvir suas, digamos, erudições. E, é bom elogiá-lo porque tem patolas a serem respeitadas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

MAMMA SUA!!!

Ando sumido por alguns probleminhas. Mas, de alguma maneira, ligeiramente chocado com o mundo da F-1.
Nada com relação ao caso piquetezinho e a batida proposital. Muito com a Force Índia.
O que catzo anda se passando no mundão estranho da F1?
O João Carlos Físico não ganhou em Spa porque já estava garantido na Ferrari e acompanhou o Raikonnem a corrida inteira, fingindo que ia tentar ultrapassar. Nem disfarçaram. Para ganhar bastava ficar uma volta a mais na pista na hora do reabastecimento. Enfim, meu ceticismo famoso já fez acender a luz amarela. Como diz a Dona Valéria: "é tudo arrumado". Eu sempre digo que os caras não arriscariam o pescocito em corridas arrumadas.
Daí, vem o piquetezinho estampar o muro de propósito.
Cáspite!
Só falta o rubim ser campeão....

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma boa notícia

O automobilismo brasileiro, como cediço, carece de categorias de base, principalmente após a extinção da Fórmula Renault, em 2006.
Hoje, contudo, foi anunciada a criação de uma nova categoria de monopostos, a Formula Future, com patrocínio da Fiat e o "apadrinhamento" de Felipe Massa.
Além dos monopostos, foi criado também o Trofeo Linea e um campeonato de motos, em um evento batizado de Racing Festival.
A organização ficará por conta da empresa da família Massa, a RM Racing.
Mais detalhes no Grande Prêmio.
Acho excelente a iniciativa e espero que "dê liga". O automobilismo nacional, realmente, precisava de uma categoria de monopostos. Além de que, juntar corridas de turismo, monopostos e motos em um mesmo evento é muito interessante.
A influência de Massa pode ser muito positiva, em vista de ser um dos principais nomes da Fórmula-1, da Ferrari e do atual automobilismo brasileiro. Seu envolvimento e o da Fiat dão um ar de que não é "só mais uma categoria", conferindo alguma credibilidade logo de saída.
Mais do que isso, é importante para que jovens pilotos ganhem quilometragem antes de tentarem a sorte na Europa. A categoria tem custos relativamente baixos (250 a 300 mil/ano), o que é, também, uma vantagem.
Ponto para a família Massa e para a Fiat, grandes nomes fazendo algo pelo automobilismo nacional.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

As largadas de Barrichello

Como se sabe, Barrichello ficou parado três vezes este ano na hora da largada, e não há uma explicação dele ou da equipe para tanto.
Contudo, Luciano Burti, amigo de Barrichello e comentarista da Globo, afirmou hoje no Globo Esporte que a equipe confirma que Rubens tem feito o procedimento correto de largada, e que há, na verdade, alguma coisa com o carro que precisa ser investigada.
No vídeo abaixo, Burti comenta o caso Renault/Nelsinho, o caso Barrichello/largada e a volta de Felipe Massa às corridas, que deve ficar, mesmo, para o próximo ano.
Ah, nós não vemos esse quadro do Burti porque ele não é transmitido para São Paulo e Minas Gerais.


Meu pai não é louco

Ano passado, durante o GP de Cingapura, logo após o acidente de Nelson Ângelo Piquet, meu pai disse que o acidente fora muito estranho e que, pela circunstância de colocar Fernando Alonso em uma posição privilegiada para vencer a prova, estava com cara de armação. Achei impossível, afinal havia sido uma estampada razoável. Como alguém pode se jogar no muro de propósito daquele jeito? Para mim, seria impossível.
Mas não é que a FIA está, realmente, investigando o acidente?
Bernnie Ecclestone concedeu uma entrevista ao jornal "The Times", afirmando que Briatore está muito irritado e chateado com toda essa história. Na verdade, o tom de tio Bernnie é de complacência com o italiano, o que pode já ser um prenúncio de que a investigação não vai dar em nada.
Ecclestone, ainda, afirma que Piquet é um jovem "muito nervoso" e dá a entender que tudo não passa de um devaneio do brasileiro.
Seja como for, um piloto parar na pista para ajudar outro ou a si mesmo não é uma novidade. O vídeo abaixo mostra uma situação intrigante. Faltando 9 voltas do fim das 500 milhas de Indianápolis de 1991, Rick Mears está liderando com a Penske e, em segundo lugar, está Michael Andretti, da Newman/Haas. Mears tem alguma vantagem para Andretti. Curiosamente, o companheiro de equipe de Michael, seu pai Mario Andretti, tem um suposto problema de motor, e pára seu carro na entrada dos boxes, provocando uma bandeira amarela que possibilitaria que seu filho alcançasse, novamente, o líder.
Conversas de rádio captadas levantaram indícios de que Mario havia parado propositadamente para favorecer seu filho Michael. Não há comprovação e eu não achei o áudio, mas, naquela época, o Andrettinho podia fazer de tudo...
Essa se deve à memória de meu genitor. A bandeira amarela está, aproximadamente, aos 45 segundos do vídeo.





Mais recentemente, ficou conhecido o episódio protagozinado por Michael Schumacher, também conhecido como Dick Vigarista ou Dick Schuchu, em que o fantástico alemão deliberadamente parou seu carro na curva Rascasse, em Mônaco, impedindo que outros, inclusive a Prima Donna Fernando Alonso pudessem melhorar seus tempos na qualificação, garantindo o alemão, assim, a sua pole-position.
O único que colocou em dúvida a vigarisse foi o blogueiro oficial Flávio Gomes, fã incondicional de Schumacher, que acha, inclusive, que a Ferrari deve desculpas ao aposentado, pois sem os erros da Scuderia, Schumacher teria sido campeão muito mais vezes...
O vídeo abaixo mostra que Schumacher vinha, realmente, pisando. Mas não houve erro, houve estacionamento do veículo.





Opiniões mais autorizadas que as minhas podem ser vistas aqui. Aliás, recomendo que se veja. Trulli, Keke e Nico Rosberg falam do episódio e demonstram não terem dúvidas quanto a ter sido um ato antidesportivo. Schumacher também faz sua defesa, afirmando que "está na F1 há muitos anos e que as pessoas deveriam saber melhor quem e o que ele é, após tantos anos". Pois é...
Há também a opinião de Flávio Briatore, dizendo que "essa é a maneira como a Ferrari lida com as coisas". Irônico o fato de que Briatore agora está do outro lado, sendo ele próprio investigado por uma possível maracutaia.
Esses precedentes não significam que houve gerenciamente da batida de Piquet no úlimo GP de Cingapura. Apenas mostram que não há nada novo nisso. Não seria surpreendente se as investigações apontassem que houve pilantragem. Agora, eu só espero que tenham batido Piquet no muro, por telemetria ou seja como for - eu sei que é proibida a telemetria de mão dupla, mas vai saber -, ou que o fato tenha proporcionado a ele uma grande compensação financeira, pois o sujeito arriscar o próprio pescoço numa dessas é complicado.
Bom, talvez uma batida no muro valha um contrato para a temporada seguinte... Já não dúvido de nada que o Sr. Luiz Alberto fale.

Gelo e SPQR


Com mais atraso do que a largada do Barrichello, vamos ao GP da Bélgica.
A chuva esteve presente em Spa-Francorchamps, mas não chegou a influenciar os treinos classificatórios e a corrida. Eu não consigo imaginar como teria sido caso a chuva tivesse caído no sábado à tarde. Se o grid ficou todo invertido no seco, imagine se estivesse molhado.
O romano Giancarlo Fisichella surpreendeu a todos com uma pole completamente inesperada. Se um carro da Force-India passa para o Q2, é um resultado fantástico; se passa para o Q3, nossa, é um sonho! Quem dirá fazer uma pole-position. E o espanto foi ainda maior quando os pesos dos carros foram divulgados: Fisichella não era o carro mais leve do grid. Mais leve do que ele estava Rubens Barrichello, que largaria em quarto, demonstrando que ele e a Brawn não encontraram o melhor equilíbrio no asfalto belga.
E eu não sei que espécie de desequilíbrio fez com que Rubens, pela terceira vez no ano, não conseguisse arrancar no apagar das luzes. Se é um erro do piloto ou se um problema congênito de seu BGP 001, só ele e o engenheiro podem saber. Dizer que a falha é humana ou da máquina seria meramente um chute.
No vídeo do post abaixo, dá para ver que o carro pula e depois entra em ponto-morto já em movimento. O Luciano Burti, na transmissão da TV, informou que é um programa que impede que o carro morra quando o giro cai muito. Será que Rubens acelera pouco para lagar? Ou solta a embreagem muito rápido?? Pessoalmente, não creio que um piloto com trocentos anos de Fórmula-1 possa cometar erros assim. Pode até ser que seja erro dele, mas talvez haja um segredinho para largar que não conhecemos.
O fato é que, depois que o carro andou, a corrida de Barrichello foi até muito boa. Contornando a primeira curva em último, logo ultrapassando vários carros, com a faca nos dentes, como se pode ver na câmera onboard. Gostei de vê-lo combativo.
Os dois pontos foram importantes, mas com o abandono de Jenson Button, era dia para tirar mais diferença, para dar aquela "apimentada" no campeonato.
Button dificilmente vai perder, mas a sua enorme falta de performance desde Silvertone pode possibilitar uma aproximação perigosa das Red Bull. O inglês foi terrivelmente mal nos treinos de sábado, largando em décimo quarto. Sair lá no meio do pelotão, com a La Source logo à frente, em seguida a Eua Rouge e depois a reta para a Les Combes tem sempre uma grande probabilidade de dar merda. E deu mesmo.
Grosjean cantou de galo dizendo que a culpa pela batida foi de Button, mas não é o que parece. Esse franco-suiço, aliás, protagonizou um incidente na GP2, no circuito de Hungaroring, em que colidiu de forma ridícula com Franck Perera, causando a abandono dos dois da qualificação. Perera procurou Grosjean por explicações e ouviu dele: "Quem é você?". Esse acidente da GP2 pode ser visto aqui.
Parece que, no caso com Button, o inglês já estava no contorno da curva quando Romain o acertou no pneu traseiro. Ou seja, a preferência era de Button e quem tinha de esperar era mesmo Grosjean.
Button está sob pressão, mas seus adversários não estão tão eficientes para tirar a diferença. Parece que só verá o título ameaçado se Webber, Vettel ou Barrichello emendarem vitórias nestas cinco corridas que faltam. A Red Bull, contudo, enfrenta problemas de limitação de motores, enquanto a Brawn já não tem o mesmo ritmo do começo do ano, o que dificulta as coisas para o brasileiro. É esperar para ver.
Vettelzinho voltou a fazer alguma coisa em corrida no último final de semana. Largou em oitavo e chegou ao pódio com muita competência, mostrando um pouco do brilho que o tornou um dos pilotos mais cotados do grid. Andou mais que Webber, que, aliás, ficou apagado tanto em Valência quanto em Spa.
E o Luca Badoer? Apelidado pelos ingleses de Look howBadyouare, o italiano deve ter feito sua última corrida na Ferrari, e provavelmente na Fórmula-1, com uma atuação abaixo da média, chegando em último lugar dirigindo o mesmo carro que venceu a corrida.
Mas os grandes nomes do fim de semana só poderiam ser Kimi Raikkönen e Giancarlo Fisichella. Uma boa atuação do finladês em Spa já era até esperada. Como já dito por aqui, dos que alinharam no domingo ele era o único a já ter vencido em Spa. É uma pista em que ele é especialista e já teve atuações de gala lá, como sua vitória sobre Schumacher em 2004, tendo largado em décimo e tirado leite de pedra para superar a Ferrari, muito superior a sua McLaren àquela altura.
O Homem de Gelo é um piloto fantástico, mas que se apaga por não estar nem aí para nada. É o jeito dele. Mas, em um dia inspirado, é um piloto difícil de ser batido. Creio que, de sua geração, é o maior potencial, mas ele mesmo não liga muito para isso, tanto que há rumores que o colocam no WRC no próximo ano.
Mas Fisichella foi fantástico. Correndo com o carro indiano, qualquer pontinho seria maravilhoso. O romano fez muito mais, e arrisco-me a dizer que só não venceu porque a Ferrari conta com o KERS. O dispositivo ajudou Raikkönen a ultrapassá-lo na relargada e impediu que ele pudesse recuperar a posição, muito embora tenha andado o tempo todo no ritmo da Ferrari.
Uma atuação de gala de Fisichella, talvez a melhor de sua carreira, junto com a vitória no GP da Austrália de 2005. Só que, naquela ocasião, ele contava com o melhor carro; domingo, muito longe disso.
O que fez a Force-India andar tanto é um mistério. Se acharam algo no carro, acertaram direitinho a relação arrasto/downforce, não dá para saber. Talvez, o motor Mercedes tenha ajudado bastante, mas não é só isso. E, infelizmente, não sou eu quem pode saber.
O fato é que talvez tenha sido o canto do cisne do romano. Com 37 anos, uma carreira sem lá grande brilho, é provável que Fisichella, em breve, pendure o capacete.
Entretanto, boatos o colocam na Ferrari no GP de Monza, já que o time de Maranello deve dispensar os inestimáveis serviços de Luca Badoer. É conhecido o sonho de Fisichella de guiar o carro vermelho e também é conhecido a vontade de que um piloto italiano tenha sucesso a bordo da Ferrari. Depois do GP da Bélgica, torço mesmo para que isso aconteça. E que o cisne cante mais um pouquinho.