terça-feira, 24 de março de 2015

RUBIM RIDES AGAIN!

Em diversas oportunidades já nos manifestamos dizendo que gostamos do jeito rubim de guiar um F-1, ou qualquer veículo de competição.
Também já dissemos que, em muitas oportunidades, ele fala demais.
Num país que adora sacanear aquele que se destaca essas atitudes são verdadeiros potes de ouro no fim do arco íris.
Para a mídia brasileira (leia-se dona Globo) que rodeia e suga a seiva do circo (cada vez mais mambembe) da F-1 há a necessidade de elevar um brasileiro que se destaca ao nível de herói salvador da pátria. Business, diriam. Eu penso que é uma coisa culturalmente rasteira mesmo. Falta entendimento do que seja esporte, política e o carai a quatro.
Nunca entendi o sujeito que paga zilhões em impostos, convive com político ladrão e nada faz. Nem aprende a votar. Mas, é capaz de levantar cinco de la matina para ir ao aeroporto xingar seu time de futebol que perdeu uma partida (qual mesmo?).
Fugi do assunto. Pera aí. Ah, lembrei.
Rubim teve a má sorte de surgir ao mesmo tempo que perdemos Ayrton Senna.
Como era bom piloto foi eleito sucessor. Daí, fodeu tudo.
Cercado pelas atenções, uma vez que outros brasileiros não "vingaram" na F-1 logo se perdeu entre corridas ruins e grandes atuações. 
Quando corria pela em Stewart em 1999 veio a hora do grande salto. De equipes médias para uma grande. Mesmo porque estava passando da hora em mostrar a que veio.
Tinha um convite da McLaren mas, nebulosamente, não aceitou.
Naquela época havia uma pressão enorme para que um brasileiro, finalmente, corresse pela equipe vremeia na F-1 moderna.
Não sei o que levou rubim a aceitar correr junto com shushu, uma vez que todos tinham conhecimento de ser uma roubada. Ele sabia que seria o segundo piloto. Não há a menor dúvida pelo histórico do lemão. Não aceitaria jamais never ter um companheiro de equipe a atrapalhar seus planos. E rubim mostrou, pelas equipes pelas quais passou, que acertar um carro era com ele mesmo. Tanto que shushu admitiu que copiava os acertos do brasileiro. Então, formou-se a parceria dos sonhos do tedesco. Um segundo piloto (que fingia ter condições de igualdade) a acertar o carro e ele vencendo nem que fosse preciso chutar alguém para fora da pista.
Pois bem, a carruagem andou. Rubim ainda fez o favor de perpetuar o vexame na Áustria em 2002 (vexame por parte da Ferrari e o circo, bem entendido) quando só cedeu a posição na linha de chegada ao invés de deixar o lemão passar antes como a equipe queria. Foi vice-campeão algumas vezes porém, não foi alçado ao status de primeiro piloto ou com as mesmas condições que o lemão. Pelo contrário, de vez em quando os Bráu e duendes apertavam o butão vremeio para ele.
Cá entre nós, tinha plena consciência de tudo. Dizem que ganhava horrores para ser o acertador de carros do companheiro fominha e mau-caráter. Provavelmente sua condição estava prevista num contrato assinado e abençoado. Ir de encontro à letra fria seria suicídio esportivo. Coisa que ele não fez, apesar de insinuar diversas vezes que era preterido. 
Agora, a frase "dos sete títulos de Schumacher um deveria ser meu" foi maldosamente pinçada de uma entrevista bem lúcida por aqueles que adoram sacanear o brasileiro se apressam a escrever abobrinhas.
O que ele disse é o que nós (que entendemos do assunto (uáu!)) sempre soubemos. E, o que está escrito aí em cima.
Rubim, do alto de sua idade, carreira, e campeonato da Stock, deveria, por seu turno prever que haveria este alarido desconfortável.
Porém (ai porém), prefiro acreditar que faz dessas coisas de caso pensado. Afinal, estamos em início de campeonato da Stock etc e tal.
Nada como surfar a onda da mídia para chamar holofotes.

"cadê meu título que estava aqui?"

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