segunda-feira, 30 de março de 2015

EL GORDITO MANDOU BEM

Perdi, em função de uma festa e esquecimento em gravar, a estréia da F-Indy lá onde Tio Sam perdeu St Petersburg. 
Faz um tempo que não assisto uma corrida inteira dessa categoria pelo fato de haver um excesso de bandeiras amarelas dentre outras coisas.
Para a largada de ontem seiscentos e trinta carros da equipe Penske alinharam na frente dos outros. Uma espécie de multidão de dona Mercedes.
Mas, quem venceu?
Nosso gordinho favorito Juan Pablo Montoya.
Sempre que seu nome é lembrado nas transmissões da F-1 os buenos da vida tentam diminuir a importância dele no automobilismo. Tudo porque desprezou o mundo da F-1 e voltou aos EUA.
O que os buenos escondem, ou esquecem, ou não tem capacidade para entender, é que ele tinha toda razão. Chegou na F-1 amparado em inúmeras vitórias na F-Indy de então.
Mas, foi preterido na dona Williams em favor do grande campeão (como é mesmo o primeiro nome dele?) Ralf Schumacher. Sim, os ingleses, sábios como são, ajudavam o carinha que andava de macacão para lá e para cá se dizendo piloto de competição. Mas, era só o irmão ruim de braço. Ah, claro que o irmão ruim de braço é alemão e dona Williams era empurrada por motores alemães (da BMW).
Montoya, de seu lado, foi para dona McLaren e o caldo desandou de vez. Ronron Pênis não é um cara afável e o colombiano não é um cara afável (hoje é segundona brava. Não pensei em outro adjetivo).
Resultado: foda-se esta porra.
Mas, Juanjão ainda corre e ainda mostra serviço.
Este ano na F-Indy, aos 39 anos, vai dar trabalho para os companheiros da Penske. 
Pelo que andei lendo a corrida, num circuito de rua, foi típica da categoria. Pancadas para todo lado e pilotos tentando ultrapassagens onde só um carro fantasma passa por outro.
Por isso a categoria faz sucesso na terra do amalucado e beligerante tio Sam.
"gordito cheio de sorrisos e lastro"

Nenhum comentário:

Postar um comentário