terça-feira, 17 de março de 2015

PUXANDO O SACO!

Para variar muito bom o post do chefe.
Concordo que a F-1, diria eu, por volta da segunda metade da década de 80 passou a enfocar mais os negócios do que o esporte.
Lembro que o crescimento de algumas equipes como a McLaren, se não me engano a primeira a ter um túnel de vento próprio já que a Ferrari usava o túnel do braço alado da Fiat (que fabrica aviões militares), forçou as outras a celebrarem acordos ainda inéditos como parcerias com fabricantes de motores para enfrentar os gastos cada vez maiores com os carros.
Essa situação, por si, engessou um pouco as decisões a serem tomadas pelas equipes uma vez que passavam por mais de um interessado. Ron Dennis não podia contratar quem bem entendesse. Tanto que a contratação de Ayrton Senna era um desejo da Honda, então parceira da Lotus e McLaren. O problema era que o caminhão da Lotus não satisfazia os objetivos da Honda (fabricante dos motores) que uniu o útil ao agradável e conseguiu que Senna fosse para a equipe de Ron Dennis. O resto é história.
De lá para cá pouca coisa mudou em termos de interesse.
Houve um tempo em que alguém (Colin Chapman por ex) elaborava um chassi de F-1. Daí, comprava o motor. Comprava pneus. E, fazia história vencendo corridas com carros revolucionários.
Tudo porque a F-1 era mais barata. Um patrocinador não iria investir tanto din din para ajudar a elevar a equipe e seu nome.
Hoje, o enredo (vulgo regulamento) não permite um peido fora de lugar. Os pilotos parecem robozinhos sorridentes.
Exemplo, o carro McLaren é uma bosta. E, tem motor Honda. Mas, é uma bosta. Mas, nosso querido Button adorou a corrida da Austrália. Em outros tempos diria que o carro não anda nada e que seria preciso voltar à velha prancheta de desenhos. Mas, ....
Na minha opinião desde o advento deste motor chocante a F-1 vem despencando ladeira abaixo.
Porém, os rumos são decididos por gente anacrônica que vive em um mundo que não existe mais. Nada contra os quatrocentos e oitenta e nove anos do anão mor Berne Aquistone. Tudo contra sua obtusidade. Vive brigando com o braço armado da FIA, dando palpites ridículos e nada faz em relação ao que precisa ser atacado que é a distribuição da grana e o implemento de boas idéias.
Como bem lembrou o chefe do blog, antigamente muitas corridas terminavam com poucos pilotos e ainda assim se arrastando pela pista. Mas, havia sempre a expectativa pelo novo.
Como um carro movido a turbina de helicóptero. Ou carros com seis rodas. E assim por diante.
Hoje, até torcemos para que o marasmo seja quebrado por um carro chocante. Mimadon que o diga.
nosso Emersão no comando do Lotus Turbina. Voltaremos a ele em breve

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