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segunda-feira, 13 de junho de 2016

UMA PERGUNTINHA

A imagem mostra o Valttery Bottas (o amigo de Dora, a aventureira) sendo empurrado nos boxes após a corrida.
A explicação, segundo o pessoal da TV, é o fato de estar precisando economizar combustível porque há uma análise pós-corrida, ou póscorrida, ou pós corrida, ou depois da corrida do líquido. Há um tanque que reserva cinco litros, no mínimo.
Um tempo atrás, alguns pilotos largavam o carro logo após cruzar a linha de chegada para manter a quantidade de combustível, o que não aconteceria se o bólido fosse para os boxes por seus próprios meios.
Se não me engano mudaram a regra. Se o carro é abandonado por conta dessa pequena sacanagem há uma punição.
Se for o caso, parece que não é, Bottas (o amigo de Dora, a aventureira) seria desclassificado.
Tentei achar a explicação para o motor apagado e nada achei.
Voltaremos assim que descobrirmos. Ou não.


"força aí, galera!"

LAMBÃO NO CANADÁ

Quando a gente se distrai com aqueles joguinhos de perguntas e respostas em família (que acaba virando briga feito parmera e curíntia) tem sempre alguém que diz "essa é fácil". E, não é a pessoa que vai responder. Pura provocação.
Mas, ontem vendo a corrida lá de seu sítio em Atibaia, Dona Gertrudes ligou aos berros quando Vettel entrou para uma troca de pneus liderando fácil com doze voltas. "Essa é fácil", gritou com a boca cheia de farofa, já que experimentava nova receita. Ela se referia ao lambão da corrida.
Essas coisas de estratégia são extremamente voláteis e nem deveriam ocupar o espaço que ocupam no cotidiano da corrida. Os caras sentam com montes de engenheiros, visionários, mecânicos (com suas pistolas pneumáticas que podem falhar), palpiteiros de plantão, patrocinadores, gurus (que são diferentes de visionários), chefes de equipe, estagiários, o prefeito da cidade para combinar a tal da estratégia.
Notem que, atualmente, os pilotos não são convidados. 
Se tivesse uma equipe iria chamar os pimpolhos e avisar sobre a possível durabilidade dos pneus em seus diversos tipos. E, mandar apertar o da direita. Caso contrário levam um pontapé de esquerda (sou canhoto).
Ora, quando apagam-se as luzes vremeias toda a combinação pode dirigir-se ao brejo mais próximo. Uma má largada, piloto que bate o carro, piloto que tem o carro batido, namorada que liga na hora errada, banana na pista, chuva, carro com problemas mecânicos e etc.
Chegamos, enfim, ao  ganhador do leitão do domingo.
Fiquei esperando para ver quem iria assumir a culpa pela estratégia errada da equipe de mamã Ferrari. Na hora das explicações os caras jogam a culpa no estagiário. 
Mamã vem se esmerando em ferrar (para não falar foder) com as corridas de seus pimpolhos. Foi assim na Austrália e Espanha. 
Ontem, até mesmo Hamiltão na salinha do refresco, após a corrida, disse para Vettel que não entendeu nada quando o viu indo aos boxes.
Mauricinho Aquiíabene assumiu a maldonadice dupla. Porque Raikkonen  também foi vítima do engano.
A desculpa? Superestimaram a degradação dos pneus.
Para que servem aqueles treinos de sexta feira, e o de sábado um pouco antes do oficial?
Enfim, a merda está feita. Aquiíabene deve deixar de ser o estrategista. Creio que vai deixar de ser o capo. Faz muitas caras e bocas e quando decide parece o Dunga.

"posso trabalhar como modelo...."


sábado, 6 de junho de 2015

REGULALIXO

Então tá.
Quando termina treino (ou mesmo corrida) na F-1 temos que esperar as punições.
Quase sempre ridículas e anti-esportivas. Como exemplo o cara perder seiscentas posições porque alguém fabrica um lixo de motor (ou unidade de força). Se a equipe por algum motivo tiver que trocar algum parafuso de algum lugar, pronto. Câmbio idem.
Ven No Tápen Zinho recebe punição por ser piloto.
Estou lendo que Vetor foi punido por ultrapassar um carro da Menosrússia em bandeira vermelha no último treino extra-oficial.
Ou seja, ultrapassou um cone tamanha a falta de velocidade desses carros que só estão lá para fazer número.
A bandeira vermelha já foi ridícula porque o carro que a provocou parando no acostamento não estava em posição para tanto. Era Butão e sua McLaren que ora anda devagar, ora quebra.
Por sinal, ele nem participou dos treinos oficiais.
O pior da história é que este tipo de situação, as punições sem sentido, são criticadas mas ninguém se preocupa em mudar alguma coisa.
E, a gente vai ficando de saco cheio dessa pedante categoria.
O grid de largada não tem grandes novidades. Vetor com problemas de "motor", e massinha de modelar idem ficaram fora da briga pelo terceiro lugar.
De resto, interessante Romã da Granja e Pastor sem ovelhas juntinhos em quinto e sexto.
Os dois, por sinal, proporcionaram uma cena cômica quando saíram juntos dos boxes e andaram lado a lado até a saída para a pista. No Q-3. São da mesma equipe. Que não sabe "soltar" os meninos.

sábado, 15 de junho de 2013

A PANCADA



E, finalmente a batida. Vinha tentado melhorar em pista úmida uma vez que estava fora do Q1 com o tempo de então.
Pelas porradas no volante percebe-se que estava furioso consigo mesmo. Um erro normal. Mas, que custou largar mais atrás que o desejado.
De qualquer forma saiu em décimo sexto e chegou em oitavo. Fez uma boa corrida de recuperação.





segunda-feira, 9 de julho de 2012

EMOÇÃO FINAL

E, finalmente, a emoção da disputa na linha final.
O vencedor foi o carro madrinha.
Brincadeira. Mas, é por finais assim que não dá para se entusiasmar com a F-Indy.
Quem venceu foi Hunter-Reay da equipe de Michael Andretti, o gordinho filho do grande Mário.





domingo, 10 de junho de 2012

MASSA E O MURO - II

Apesar de insistir, Massa não acertou o muro no GP do Canadá deste domingo.

Recordando

O GP do Canadá normalmente é um dos mais legais do ano. Agora há pouco, enquanto procurava alguma coisa para escrever sobre a corrida de amanhã - a pole do Vettel, o Massa descontente, a Prima Donna -, lembrei do GP canadense de 1995, a única vitória do francês Jean Alesi na F-1, com as duas Jordans, de Barrichello e Irvine, uma semana atrás em segundo e terceiro. Era o 31º aniversário de Alesi. Vale a recordação. 

(O vídeo bom com o resumo da corrida é este aqui, mas a ferramenta de incorporação não está disponível, motivo por quê colocamos aqui, mais uma vez o link. Para os demais integrantes da equipe do F-1 Literária, para colocar o link em alguma das palavras do corpo de texto, basta selecionar a respectiva palavra, como mostra a figura abaixo:


Em seguida, clica-se no botão "link" na barra de ferramentas logo acima do editor de textos:


Aparecerá a caixa de diálogo. Basta inserir o endereço desejado e você terá, de forma rápida e indolor, um link incorporado ao seu corpo de texto:


Com isso, fecha-se o parêntese e a lavação de roupa suja online iniciada pelo pai do blog aqui. Rá!) 

sábado, 19 de novembro de 2011

SOM

Para os aficcionados pelo som dos F1 e as chuvas que separam os meninos dos homens.
Apesar de ser um treino, belas imagens.
O Tyrrel 008 era assim:



Vejam o Patrick Depailler saindo dos boxes em Montreal no Canadá e dando uma volta debaixo de chuva. Nem importa a data e coisas assim. Aumentem o som:

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O fenômeno Kid

Quem ganhou desta vez foi o Button. Uma corrida maravilhosa, em que o inglês fez seis paradas nos boxes, incluindo uma punição, e ainda levou o primeiro lugar.
No entanto, quem continua impressionando é o Kid. Ontem, perdeu a corrida para ele mesmo, no finalzinho, por conta de um erro imputável apenas a ele próprio. Mas, mesmo com esse erro, o brilho de sua pilotagem em 2011 não está ofuscado.
Sem dúvida, o carro é fantástico, a equipe funciona bem, o Adrian Newey é um gênio e ele, Kid, como prata da casa, tem preferência até na escolha do penico. Mas, mesmo com tudo isso, se o piloto não faz a coisa andar, não adianta nada.
A regularidade do menino, principalmente nas classificações, chama muito a atenção. Mais do que isso, a pilotagem dele é diferenciada - e visivelmente diferenciada. Ontem, chamou muito a atenção a maneira como ele contornava a última chincane da pista de Montreal, que desemboca no tal "muro dos campeões". Com a pista molhada, era evidente que ele conseguia, ali, uma vantagem sobre os demais, o que ficou muito claro na ocasião em que o Schumacher estava imediatamente atrás do carro da Red Bull. O alemão veterano veio pressionando o alemão Kid até a freada. Kid fez a tomada pela parte de dentro da pista, mais molhada, e ainda assim conseguiu tracionar melhor e estabeleceu, logo de saída, uma vantagem considerável, deixando o Schuchummy em uma situação desconfortável para tentar um eventual ataque sobre seu conterrâneo mais jovem.
Certamente, pensarão: "nem se compara o carro Mercedes com o carro Red Bull". Não se compara, mesmo. No entanto, entrar na chincane, debaixo de chuva, em uma relargada, após várias voltas atrás do safety-car da maneira como o Kid vinha fazendo demanda mais do que um carro bom. Demanda uma coisa essencial para qualquer grande piloto: confiança. O cara tem que pensar: "estou há dez voltas andando a 10km/h, está chovendo, mas eu vou entrar naquela curva tão rápido quanto entrei em todas as outras voltas e vou sair do outro lado inteiro".
Essa "instantaneidade" em ser rápido é marca típica dos maiores pilotos. Sem querer fazer comparações precipitadas, lembra muito o que fazia Senna, que deixava todos atônitos com o ritmo de corrida que conseguia imprimir nas primeiras voltas de um GP, quando todos ainda estavam se "aquecendo" para começar a pisar.
Apenas a título de ilustração, fiz um pequeno experimento. "Tirei" o Vettel dos resultados finais das corridas, como se ele não existisse no grid da F-1. Com isso, dá para ter uma noção de como as coisas seriam se ele não estivesse disputando o campeonato e com, isso, termos uma ideia da diferença que este piloto tem feito nesta temporada.
Não houvesse Kid, este ano já teria tido 4 vencedores diferentes: Hamilton, Button, Webber e Alonso. O líder do campeonato, se não errei as contas, seria o Button, com 121 pontos; o vice, Mark Webber, com 118; Hamilton viria a seguir, com 106. Neste quadro, Button teria duas vitórias na temporada, Webber, apenas uma, e Hamilton três triunfos.
No entanto, na vida real, Vettel acumula 5 vitórias em sete corridas. Quando não venceu, chegou em... segundo! Kid lidera o campeonato com 161 pontos, apenas 14 a menos que o total possível em sete provas.
Só para lembrar, Kid ainda comete erros, mas tem 23 anos de idade - completará 24 no dia 3 de julho - com um currículo de gente grande: 15 vitórias, 21 poles, já tem um título mundial e caminha com firmes passos para o bi. E esta é apenas sua quarta temporada completa na F-1.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

MOMENTO PASTELÃO

A F1 começou o fim de semana com um treino na sexta feira lá no Canadá.
No primeiro treino o vetor resolveu testar o tal do muro absorvente, segundo alguns especialistas.
Seria absorvente com abas ou sem abas?
Brincadeiras à parte a batida não teve grandes conseqüências a não ser tirar o piloto alemão da brincadeira.
Mas, vejam no vídeo a cena engraçada do fiscal caindo de boca no chão.
Chamam isso de roubar a cena....

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PERSEGUIÇÃO

O grande Lewis Hamilton, um dos melhores pilotos da atualidade, vive as voltas com problemas com fiscais por conta de sua tocada, digamos braba.
Em Mônaco não foi diferente.
Há um detalhe importante: no principado ninguém passa ninguém com carros mais ou menos iguais. Aquele que vai ser ultrapassado tem que ser surpreendido e deixar que o adversário passe. Se continuar na linha correta haverá o choque.
Hamilton foi surpreendido pelo Dick Vigarista, na mesma curva em que se envolveu com o Massa, na primeira volta. Deixou o lemão passar.
Mais tarde, para nossa alegria, deu um passão no shushu.
Para encurtar, no final da corrida colheu 'centas críticas e punições e nós aqui do blog achamos que ele exagerou. Principalmente com o Mal danado.
Como vem fazendo nos últimos tempos atribuiu as punições ao fato de ser negro. Isso, depois de xingar todo mundo.
Cores à parte, de fato ele vem colecionando polêmicas na F1.
Andou perseguido sim porque queriam perseguir a McLaren por conta da suposta espionagem envolvendo a mafiosa mamã Ferrari. Essa história ainda vai ser contada.
Enfim, fico aqui pensando com os meus botões e zíper.
Penso que o Hamilton tem um pouco de razão. Sem analisar a fundo a questão das cores o branquelo shushu, só para citar um piloto, merece o apelido de Dick Vigarista. Só neste ano conseguiu dar um totó no Petrão onde ele, shushu, se ferrou porque quebrou o bico de seu carro. No passado acertou o seu irmão Massa no Canadá, jogando o pobrezinho para dentro dos boxes. E por aí vai. Aquele lance dele com o rubim na Hungria pode ser considerado uma tentativa de homicídio. Imaginem se eles se envolvem em um acidente. O lemão mor Sempre escapa incólume.
Essa questão do preconceito racial dentro da F1 é cercada de tabus, e merece uma reflexão maior dos entendidos do automobilismo.
Só espero que o Hamilton cumpra o que diz e não tire o pé na hora do “vamu vê” porque assim afasta um pouco o tédio das corridas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

PNEUS



Ainda sobre o GP do Canadá em 13/06 vejam esta foto tirada da TV.
Sem o bueno chefe por perto o Burtman, que já foi piloto e entende muito de F1, comentou que em se tratando de economizar pneus o Schumacher não ajuda muito.
Dá para notar o desgaste dos pneus traseiros da dona mercedes. E, se prestarem atenção, o Buemi mostrando a língua para o lemão.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Schumacher Patético

A atuação de Michael Schumacher ontem, no GP do Canadá, foi digna de nota. Infelizmente, não pelo que teve de positivo. Muito pelo contrário, o alemão oficial teve uma das piores - senão a pior - atuações de sua carreira.
No início da disputa, ainda parecia que conseguiria brigar pelas primeiras posições. Ocorre que após suas paradas para troca de pneus, a corrida de Schumacher foi uma lambança só.
Após seu primeiro pit stop, o sapateiro se meteu em uma briga com Robert Kubica, que vinha mais rápido atrás. O alemão espremeu o simpático polonês, que foi obrigado a colocar duas rodas fora da pista. Na curva seguinte, ambos escaparam, seguindo reto e saltitando pela grama.
Pouco depois, Schumacher parou novamente para troca pneus. Assistindo a corrida, imaginei que fosse um lance de estratégia. Pode parecer estranho, mas no contexto da corrida, até faria sentido. Todos os pilotos são obrigados a usar os dois tipos de pneus ao longo da prova. Os pneus mais moles estavam acabando muito rápido, entre 5 e 7 voltas de uso. Seria até razoável, então, que se tentasse uma jogada: andar uma duas voltas com o pneu mole, voltar para o duro e ir até o fim da corrida.
Contudo, parece que não foi isso o que houve. Schumacher teria tido um pneu furado após a briga com Kubica, o que provocou sua nova entrada nos boxes.
Até aí, tudo bem. O único problema, para Schumacher, é que ele nunca soube poupar o carro. Schumacher é o piloto paradigma da era dos pit stops, em que não se precisava pensar muito na manutenção dos pneus, em economizar combustível etc. Com o novo regulamento, largando-se com o carro pesado, é preciso pensar a estratégia não só com relação às paradas para trocas. O piloto deve pensar a sua estratégia, quando é a melhor hora para dar tudo, quando é a melhor hora para poupar o que se tem.
O alemão oficial ontem acabou com seus pneus. E foi ficando para trás. Disse, depois da corrida, que não tinha condições de reagir porque usou o mesmo jogo de pneus por muito tempo. É verdade. Mas não foi diferente para os demais, com exceção de Robert Kubica, que fez 3 paradas.
O fato é que Schumacher, andando muito lento na pista, casou sérios problemas a outros pilotos e merecia uma punição. Um drive thru após a manobra em cima de Kubica não seria um exagero. Depois da disputa com Massa, a punição era um imperativo. Depois das brigas com os carros da Force India, o mínimo que se poderia esperar era que fossem acrescentados ao seu tempo final de corrida 25 segundos. Nada disso aconteceu, e todas as peripécias de Schumacher passaram impunes.
Vejamos: 1) empurrou Kubica para grama; 2) defendeu a posição em cima de Massa alterando sua linha duas vezes, tocando, inclusive, no brasileiro; 3) defendeu a posição em cima de Liuzzi cortando a chincane de entrada da reta; 4) na volta final vazou duas chincanes em disputas de posição, primeiro com Liuzzi, depois com Sutil, na última curva.
A imprensa brasileira, idioticamente, insinuou que a punição para o alemão, em Mônaco, só ocorreu porque Damon Hill estava entre os comissários. Então, pode-se dizer que ele só não foi punido ontem porque Emerson Fittipaldi, amigo do sapateiro, segurou as pontas para ele?
Seja como for, Schumacher agiu muito mal. Tanta lambança que lembrou seu antigo companheiro de equipe, Eddie Irvine. É só lembrar que, em 2000, na corrida do Canadá, irlandês metido a engraçadão não conseguia manter seu carro em linha reta na chuva.
E o que ele dirá ao seu patrão Ross Brawn? "Quero um carro que produza mais pressão aerodinâmica". Já tem. "Quero um carro que saia mais de traseira, e dane-se o Rosberg". Já tem, e já danaram o Rosberg. O que sobra agora?



E já chega! Isto está ficando exagerado: escrevo 15 linhas sobre a corrida em geral, e outras 350 para falar mal do Schumacher.

domingo, 13 de junho de 2010

Hamilton impecável

A corrida no Canadá foi excepcional. Uma pista que proporciona bons momentos; uma pista de verdade, não um desses kartódromos modernos, como já dissemos em algum lugar do passado. Muitas ultrapassagens, muitas disputas, muitos problemas em uma pista que oferece dificuldades para o equipamento; muitas bobagens por parte de um certo piloto alemão.
Pelo visto, o pessoal dos pneus avaliou mal como seria o desgaste na pista do Quebec, e vimos os compostos de borracha se desfazerem no asfalto com uma rapidez inesperada.
Isso proporcionou uma dose extra de incerteza quanto ao resultado. Até o fim, eu estava acreditando que todo mundo faria mais um pit stop, e que, por ter se aguentado na pista com os pneus gastos, Mark Webber faria sua segunda troca ao mesmo tempo que os outros fariam suas terceiras e que, desse modo, o australiano levaria a vitória. Não foi o que aconteceu. Webber terminou em quinto, depois de ter tido problemas no câmbio que levaram sua equipe a trocar o componente e fazê-lo perder cinco posições no grid.
Eu, fiel adepto da teoria da conspiração, creio que a troca pode ter ocorrido para que Vettel largasse, pela primeira vez desde Barcelona, a frente de Webber. Mas deixa isso para depois.
No meio disso tudo, Lewis Hamilton fez hoje uma corrida impecável. Não cometeu erros, enfrentou bem a briga com Alonso - que, aliás, também fez uma ótima corrida -, e, no fim, quando parecia que não tinha mais pneus, fez três voltas inacreditáveis, com tempos na casa de 1min17s.
Para mim, o único problema de o Hamilton andar na frente é que toda hora a TV mostra a insuportável pussycat sua namorada. Nada contra ela, na verdade; mas detesto gente fazendo "caras e bocas". E quem era aquela criança no colo da donzela hoje? Vai saber...
Jenson Button, bem ao seu estilo, fez uma corrida discreta, mas muito eficiente, ficando atrás, apenas, de seu companheiro de equipe, tanto na corrida, quanto no campeonato.
Com mais uma dobradinha, a McLaren mostra muita força na briga pelo mundial. Os dois pilotos estão na ponta da tabela, com duas vitórias cada um. Mais importante, eles vêm brigando sem se dilacerar. Para mim, a equipe de Woking tem os dois candidatos mais fortes ao título. Depois explico porque.
Alonso mais uma vez no pódium. Mais uma vez, Felipe Massa não conseguiu acompanhar o espanhol ao longo do final de semana. Claro que a corrida do brasileiro foi muito problemática, mas Alonso vai se distanciando no campeonato e, pelo visto, Massa não será adversário na luta pelo campeonato.
Quanto ao placar particular do blog, Rosberg aplicou uma goleada no alemão oficial - goleada que será comentada em post específico, pois a atuação patética do sapateiro hoje é digna de um destaque.