terça-feira, 9 de junho de 2009

O início

Uma das questões interessantes que intrigam a humanidade é aquela que determina, o inicio da simpatia, ou antipatia, por determinada coisa, evento, ou mesmo pessoas. Ou seja, o que nos leva a gostar de futebol, do basquete e coisas do gênero? Em relação ao futebol lembro quando comecei a gostar e acompanhar. Foi lá em Curitiba em 1964 (péssimo ano para a democracia). Eu estava tomando banho de bacia (não tínhamos chuveiro) e do rádio vinha a narração do eterno Fiori Giglioti. O jogo era Santos e Botafogo de Ribeirão Preto. Pois o locutor gritou gol onze vezes e oito vezes um tal Pelé marcou. O Botafogo da cidade onde nasci não marcou nada. Pronto: eu passei a admirar o futebol, o Santos, e Pelé. Mas, e o automobilismo?
Meu pai nunca se interessou por essa categoria, pelo contrário. Sou o mais velho dos irmãos e não fui influenciado por eles. Buscando na memória lembro-me das revistas que traziam fotos de Ferrari, Ford GT, Porsche e por aí vai, do mundial de Marcas, que era, na época, mais importante que a F-1. Aqueles carros coloridos e com jeitão de aviões caças despertavam minha curiosidade. Na televisão, preto e branco (meninos eu vi!) tínhamos vídeos esparsos e atrasados de corridas na Europa e Estados Unidos.
Eu adorava um programa, não sei em que canal, que mostrava corridas antigas, já para a época, em Indianápolis. Lógico que com destaques para as porradas principalmente aquelas imensas envolvendo trocentos carros. A F-1 estava presente com o Jim Clark (o verdadeiro escocês voador) e um ou outro piloto. Lembro de ter visto uma foto do Graham Hill (o pai do Damon) dentro do carro em Mônaco com uma taça de champã na mão. Parece que depois de um treino...
Então, um acontecimento proporcionou um “click” e eu comecei a procurar tudo e mais um pouco sobre a F-1. 
Depois eu conto..... 

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