sexta-feira, 26 de outubro de 2018

LADEIRA ABAIXO

O post abaixo me transportou aos anos 60.
Já fiz um post sobre a famosa ladeira do corredor e as corridas com carrinhos de rolemã da época.

https://goo.gl/maps/sAiAX8QpXMv

Esta é a rua do corredor.

Estão vendo o paredão ao lado do carro vremeio?
É muito parecido com aquele que "peitava" a petizada após uma descida "cabra-macho".

Bom, na época toda a meninada tinha seu carrinho de rolemã para participar das descidas malucas na rua do corredor. Não vou me preocupar em descrever o bólido.
Além dos carrinhos com um maluco só ao "volante", existiam os coletivos. Lembro de um pessoal com um carrinho de quatro lugares. Loucura total.

Largando lá de cima os mais pesados chegariam na frente. Certo?
Errado. São muitos fatores a determinar a velocidade final.
Mas, a idéia geral era correr o mais pesado e azeitado possível. Dona Alzira cansou de ver suas latas de óleo sumirem e aparecerem na forma de líquido "azeitante" dos rolemãs.

Lembram do César Locão?
Eu lembro. Pois ele bolou uma estratégia para deixar Totó Lobão roxo de inveja.
Era muito simples. Eu largaria com meu carrinho na frente do Locão. Ele no meu vácuo até perto do muro do atual carro "vremeio". Então, quando a descida se atenuava ele encheria minha lata dando o impulso para a glória.

Nunca funcionou. Ora eu ficava muito lento, levando pancadas à toa, ora ele ficava para trás.
E, em se tratando de César Locão, não havia uma segunda, ou terceira chance. Partíamos para outra, que também era locona e fracassona.

Lembrando desse tempo vejo que nossos meninos perdem muito em não ter oportunidades em ralar joelhos, quebrar ossos, adquirir galos enormes e cicatrizes a mostrar aos netos.
Ah ah. Meus tempos de menino eram melhores.

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