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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Um pouco de F-1

Já estamos com saudade de assistir alguma corridinha e o YouTube provém um sem número de vídeos de certames antigos para os entusiastas se esbaldarem. 
O vídeo abaixo é muito interessante. Trata-se do primeiro treino oficial, realizado na sexta-feira, para o GP da Austrália de 1990. Senna havia assegurado, duas semanas antes, o bicampeonato mundial por meio daquela famosa batida em Prost na primeira curva do GP do Japão. Naquele tempo, o treino da sexta à tarde valia para a qualificação, de modo que conseguir um bom tempo poderia assegurar uma boa posição de partida para o domingo. 
A volta mais rápida de Senna nesta sessão foi 1:15:671, a mais rápida do fim de semana. Todos ainda viravam na casa de 1:17 quando Senna  virou a primeira volta na casa de 1:15. No fim do treino, apenas Prost e Alesi alcançaram 1:16, mas ainda 0.6 atrás do brasileiro. 
Na sessão de sábado, Senna não melhorou o tempo - quer dizer, não sei dizer se ele tentou melhorar. O segundo melhor tempo foi de Gerhard Berger com 1:16:244, mais de meio segundo, portanto, mais lento que a melhor marca de Senna no dia anterior, ainda que com o mesmo carro e um dia a mais de treino. Coisa de louco. 
A história da corrida - que, aliás, era a de número 500 da F-1 -, todos conhecem: Senna bateu bestamente, deixando a briga pela vitória entre Piquet e Mansell. O veterano brasileiro, que vencera no Japão seguido por Roberto Pupo Moreno, levou a Benetton à segunda vitória consecutiva. 
Destaque-se ainda a volta onboard com Alain Prost na Ferrari de transmissão semi-automática e de belo ronco proveniente do propulsor V12. 



E, aqui, o compacto da corrida, em que Piquet mostra para Mansell que ele ficaria na frente na última corrida da temporada. Note-se, narração de Cléber Machado. 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

BRIGA NO TRÂNSITO

 Nelson Piquet, o sênior, não era um piloto com educação francesa. Nem o homem.
Sempre foi áspero no trato com outros pilotos e a humanidade.
Enfim, neste vídeo ele não facilita as coisas para Andrea de Cesaris (um piloto rápido mas, cá entre nós, lambão) e os dois se enroscam no GP de Mônaco em 1989.
O engraçado é a briga no trânsito que se transformou o episódio.
Imaginem o que o piloto italiano grita na orelha do brasileiro.
 


domingo, 7 de outubro de 2012

ROMÃ DA GRANJA É PINTO

Certa vez Nelson Piquet disse que os espectadores de uma corrida de automóveis querem mais é ver pancada e pedaços de carros voando.
Ele foi sincero mas, nem todo mundo gosta de presenciar acidentes onde o final pode ser trágico.
Porém, quando penso em corridas lá no país grande e bobo que manda no mundo vem à mente estes circuitos ovais com curvas em declive onde os gordinhos pisam fundo e nem pensam em frear o carro.
Gordinho é modo de dizer evidentemente. Tem magrinhos e até a invocadinha Danica Patrick que é um verdadeiro chaveirinho de tão pequena.
Enfim, não assisto as corridas nestes circuitos nem para pagar promessa.
No entanto, não perco esses acontecimentos como os do vídeo abaixo.
Numa relargada das intermináveis provas, faltando uma volta temos um congestionamento digno de marginal Tietê em véspera de feriado. Um monte de gordinhos babando doidos para a corrida acabar e irem para o bar mais próximo.
Um tenta passar o que está liderando e sabem o que acontece quando o líder resolve engrossar?
M.E.R.D.A. (Massive Engine Roading Destruction Ahead)
Os caras não brincam em serviço.
Romã da Granja já pediu para fazer um curso intensivo com os gordinhos americanos para não deixar pneu sobre pneu.



domingo, 30 de setembro de 2012

QUEM QUER SER FELIZ?

O mundo do automobilismo é engraçado e trágico.
Todos os pilotos querem, evidentemente, serem os melhores na melhor categoria.
Uns dizem que o cume, o Himalaia do automobilismo, é a F1. Outros pensam que a F-Indy, ou sei lá que nome essa categoria tem, é o máximo.
Eu sempre disse que alguns limites tem que ser respeitados e não vale colocar a mãe na zona para chegar ao topo. Dá para ser feliz ganhando corridas em categorias inferiores do que sofrendo com os carros fabricados pela M.E.R.D.A..
Enfim, leio que Piquetezinho venceu mais uma  corrida na Truck series lá no país que manda no mundo. Mais precisamente em Las Vesgas.
O vídeo das emocionantes voltas finais está aqui.



Piquetezinho tem um enorme talento herdado de seu pai o Piquetezão, não temos dúvidas.
Mas, administrar uma carreira no automobilismo não é para qualquer um. Tem que ter estômago.
Piquetezinho chegou lá. Demonstrou inabilidades em certas ocasiões e pouca resistência a determinadas pressões. Pior, seu chefe era o tristemente famoso Britadore.
A coisa chegou num ponto em que armaram esse acidente para ajudar prima dona alfonsina (ele mesmo!) a vencer uma corrida, já que andava fazendo biquinho de insatisfação com um carro que era uma bosta.



Este vídeo, por sinal, é didático uma vez que mostra o ensaio de Piquetezinho na volta de apresentação.

Fico aqui pensando porque o piloto brasileiro aceitou esta "tática" da equipe.
Não era melhor perder o contrato com a equipe de Britadore e partir para outra?
Sei lá. Talvez tenha faltado confiança.
Mas, hoje vemos que ele tinha razão quando dizia que não era um piloto qualquer.
Este assunto é interessante e voltaremos a ele após os comerciais.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

VEJAM O QUE ENCONTREI!!!!

 Vira e mexe eu fico na oreia do chefe do blog comentando sobre fatos ocorridos em algum evento automobilístico do passado.
Também já o alertei que a minha memória registrou, muitas vezes, eventos bem diferentes do que nós pescamos da infernal Internet.
A ponto de pensar que os vídeos são uma armação para desmentir minhas descrições.
Lembrem-se que sou paranóico.
Enfim, este vídeo é um desses casos.
Uma batida em Zandvoort (creio que um bebum batizou o circuito) entre o quase iniciante Prost (ituto) e Piquet pai.
Lembro, e espero não estar enganado, que Piquet pai disse que afinal começou uma amizade entre ele e o francês depois de explicações após a corrida.
Notem que Alain Prost (ituto) perde o ponto de freada empurrando Piquet para fora da pista.
Na minha memória Alain bate na traseira de Piquet e ambos abandonam.
Vou continuar procurando este vídeo pela infernal Internet.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Há trinta anos

Há exatos trinta anos, dia 17 de outubro de 1981, Nelson Piquet conquistava, pela lendária e extinta equipe Brabham, na época chefiada pelo lendário, mas ainda longe de extinção Bernie Ecclestone, o seu primeiro campeonato mundial de Fórmula-1.
Piquetzão não era brincadeira e provocou a "primeira aposentadoria" de Lauda da F-1. Em 1981, corria ao lado - ou melhor, na frente - de Hector Rebaque e sagrou-se campeão na última corrida do ano, em uma prova disputada no circuito de rua de Las Vegas.
O brasileiro tinha El Lole Carlos Reutemann como principal rival na disputa pelo título. O argentino estava um ponto a frente de Piquet quando o GP dos EUA começou, mas chegou em oitavo e não marcou nenhum ponto, enquanto Piquet, com um 5º lugar, somou dois e venceu o campeonato com apenas um ponto de vantagem.
O vencedor foi Alan Jones, australiano, que havia sido campeão em 1980, justamente, em cima de Piquet.
Na ocasião, a derrota de Reutemann significou que a argentina permaneceria com apenas um campeão em toda a história da Fórmula-1: o lendário Juan Manuel Fangio, até hoje o único campeão argentino. Por outro lado, o Brasil conheceu seu segundo campeão na categoria, após Emerson Fittipaldi. Outros 5 títulos brasileiros ainda estariam por vir, dois com o próprio Piquet e três com Ayrton Senna.
O vídeo abaixo traz um resumo do GP das Las Vegas. Dois detalhes interessantes: 1) reparem no acidente de Patrick Tambay, aproximadamente com 1 minuto de vídeo; 2) vejam Piquet sendo carregado para fora do carro após a disputa da corrida, após ter, digamos, se sujado um pouco nas voltas finais do grande prêmio.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Pit Stop

A volta do Schu-Schummy não é a única novidade para 2010 na Fórmula-1. Como já sabemos faz tempo, na próxima temporada não teremos mais os reabastecimentos, que são o "ponto alto" das corridas desde 1994.
A história dos reabastecimentos na F-1 não começa, contudo, em 1994. Em 1982, a Brabham, time liderado por um tal de Bernnie Ecclestone, resolveu arriscar alinhar os carros com menos combustível e, no meio do caminho, pará-los para completar o tanque e ir até o fim.
Houve várias tentativas frustradas por percalços no caminho: falhas mecânicas, batidas e uma luta de karatê entre Nelson Piquet e Eliseo Salazar.
Finalmente, o plano quase funcionou no GP da Áustria, não fosse uma tentativa de Riccardo Patrese de escalar um barranco de marcha-ré.
De qualquer modo, a Brabham inaugurou o reabastecimento na era moderna da F-1. Não foi, todavia, a primeira vez que se encheu o tanque de um carro em uma corrida. Na década de 1950, isso já era feito.
O filminho abaixo, encontrado por acaso no YouTube, conta a historinha, com toques de bom humor do narrador.


domingo, 25 de outubro de 2009

TUBES

Para vocês terem idéia da porcaria dos tubes que infestam a internet quando comparados com a nossa memória. Sempre falei para o Renato que o GP de Las Vegas era disputado num estacionamento de hotel cassino (verdade) num traçado delineado por muros de concreto que massacravam os pilotos e, dentre outras coisas, fazendo com que respirassem o escapamento dos carros, uma vez que não havia dispersão suficiente da descarga dos motores. Fora a falta de referência devido ao "túnel" feito de concreto. Hoje não resisti à tentação de buscar alguma coisa de F1 nos tubes da vida e descobri esse videozinho sobre o GP de 1981, com a narraçao "do lá de lá" do Luciano do Valle. Tentarei colocar o link. Se não conseguir o Renato vai fazer o favor de arrumar (afinal ele é o gerente do blog).
Só para dizer que na minha memória o circuito era muito mais travado e estreito. Vendo o vídeo ele é muito melhor que Mônaco (por ex.).
Mas, havia mesmo, na imprensa, essas histórias de ar sufocante e gente vomitando dentro do carro. Sei lá.
Só sei que tenho essa relação de amor e ódio com os tubes.
Lá vai o link. Se não funcionar entrem no youtube e busquem algo como "GP las vegas 1981" que é o que fiz: youtube.com/watch?v=FJ4fBSMaZvk

ATUALIZANDO: O "gerente" coloca aqui o vídeo:


sábado, 24 de outubro de 2009

PAPI PIQUET

Piquet (o pai) tem problemas com o Senna (não o rio lá em Paris mas o piloto brasileiro).
Senna surgiu na era Piquet.
O piloto ranzinza dominava a F1 com seu jeitão nervoso de ser. Pilotava como ninguém e ainda por cima tirava um sarro do Prost (ituto).
Eu preferia o Piquet e vibrei muito com a ultrapassagem dele no Senna em Hungria (ia escrever o nome do circuito mas estou com preguiça de procurar a grafia certa), não sei em que ano (preguiça).
Mas, o Senna com seu ar de menor abandonado e o talento obstinado conquistou a todos. Inclusive eu.
Mas, não conquistou o Piquet que vive dando bordoada no coitado.
Agora, veio com uma desculpa abominável dizendo que o fi dele não fez pior que o Senna que andou batendo nos outros para ganhar campeonato.
Como dizem os paulistanos "Ôrra, meu".
Nada a ver.
Primeiro: a batida do piquetezinho desembocou numa chantagem que não deu certo para 2010. Não tem outra explicação a merda no ventilador tanto tempo depois. Não tem nada com decisões de campeonato. Pelo contrário.
Segundo: Senna não era santo. Era um sujeito amalucado que não se conformava em andar atrás. É só relembar a batida dele no Mansell em (pera aí que vou ter que espantar a preguiça)em 1992 na Austrália. Ele percebeu que não pegaria o Mansell, que pilotava um carro melhor, e, resolveu não freiou antes da curva que dava na reta de chegada. Foi visível a intenção de tirar do Mansell uma vitória fácil.
Terceiro: Papi Piquet deveria ficar quieto no canto dele.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Parada definitiva

(Uma imagem vale mais que mil palavras?)

Nossa, vocês viram que o Briatore foi excluído de qualquer categoria da FIA? Pois é, o blog está mais atrasado que o Badoer, mas essa não pode passar em branco.
Briatore foi excluído e ainda não sei o que acho disso. Só sei que a pena para Pat Symonds deveria ter sido igual: os dois suspensos por 5 anos, ou os dois excluídos. Também não me agradou muito a imunidade dada a Nelsinho e muito menos o fato de a vitória não ter ficado com Nico Rosberg.
Com relação a Symonds, enquanto escrevo tenho em mãos uma revista F1Racing de agosto de 2007 em que o engenheiro desmente alegações de irregularidades no carro Benetton de 1994 e 1995. Quer dizer, ele trabalhou com Briatore em outros episódios suspeitos e, ao contrário do italiano, que é um comerciante que abriu uma lojinha na Fórmula-1, Symonds tem conhecimentos técnicos do esporte, uma longa carreira dentro das garagens e, por isso mesmo, deveria estar mais ciente da bobagem que estava fazendo.
E o Piquetzão falou que prefere perder a ter que trapacear. Gozado, mas eu me lembro de um carro Brabham com reservatórios de água enchidos na hora da pesagem e esvaziados na hora de correr, para que ficassem mais leves. Questão de interpretação de regulamento? Pode ser.
Mas gasolina adulterada, utilizada pelo tricampeão - e ele mesmo confirma - é trapaça. Gosto muito do Piquetzão, mas essa acho que não colou.
Pior de tudo é o Piquetzinho, que ajudou na maracutaia - sabe-se lá sob que condições - e não levou um troféu sequer para casa depois disso.

sábado, 19 de setembro de 2009

TEORIA DA APARÊNCIA

Vivemos num mundo de aparências. Acredito que somos, desde o nascimento, induzidos a acreditar que toda nossa vida deve seguir um determinado padrão e, quando algo sai deste padrão, queremos acreditar que aquele que se esforçou para a volta ao “status quo” tenha agido imbuído da mais honrosa honestidade.
Temos receio que esse desvio do padrão nos afete a ponto de desmoronar a crença inabalável na retidão das pessoas envolvidas no reparo do estremecimento dos pilares de nossas instituições.
Por isso, acreditamos que o Lula nada sabe, que o Collor nada sabia, que o FHC é um poço de honestidade, e que Brasília não seja sinônimo de podridão e devassidão humana. De minha parte, acredito no altruísmo dessa gente toda e em Papai Noel. Ele nunca me dá o presente pedido. Mas, é porque não sou um bom menino. Prometo melhorar.
Mas, é por esse sentimento que queremos acreditar que o piquetezinho seja um chapeuzinho vermelho em meio aos britadores maus. Queremos acreditar que os “home” tenham posto fim às falcatruas que de vez em quando vem à tona no mundo da F-1.
Mas, sabemos que algumas pessoas não se importam em roubar um troféu, ou que silenciem e não devolvam o que foi usurpado de alguém (a prima dona Alonso deveria devolver o troféu de primeiro colocado e pedir desculpas pelo que a equipe dele aprontou). Essas pessoas têm a seu favor a nossa crença absoluta na teoria da aparência. Até que chegue o dia em que um pai frustrado entregue o esquema todo porque ele acredita na aparência de piloto de seu filho.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

MAMMA SUA!!!

Ando sumido por alguns probleminhas. Mas, de alguma maneira, ligeiramente chocado com o mundo da F-1.
Nada com relação ao caso piquetezinho e a batida proposital. Muito com a Force Índia.
O que catzo anda se passando no mundão estranho da F1?
O João Carlos Físico não ganhou em Spa porque já estava garantido na Ferrari e acompanhou o Raikonnem a corrida inteira, fingindo que ia tentar ultrapassar. Nem disfarçaram. Para ganhar bastava ficar uma volta a mais na pista na hora do reabastecimento. Enfim, meu ceticismo famoso já fez acender a luz amarela. Como diz a Dona Valéria: "é tudo arrumado". Eu sempre digo que os caras não arriscariam o pescocito em corridas arrumadas.
Daí, vem o piquetezinho estampar o muro de propósito.
Cáspite!
Só falta o rubim ser campeão....

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Meu pai não é louco

Ano passado, durante o GP de Cingapura, logo após o acidente de Nelson Ângelo Piquet, meu pai disse que o acidente fora muito estranho e que, pela circunstância de colocar Fernando Alonso em uma posição privilegiada para vencer a prova, estava com cara de armação. Achei impossível, afinal havia sido uma estampada razoável. Como alguém pode se jogar no muro de propósito daquele jeito? Para mim, seria impossível.
Mas não é que a FIA está, realmente, investigando o acidente?
Bernnie Ecclestone concedeu uma entrevista ao jornal "The Times", afirmando que Briatore está muito irritado e chateado com toda essa história. Na verdade, o tom de tio Bernnie é de complacência com o italiano, o que pode já ser um prenúncio de que a investigação não vai dar em nada.
Ecclestone, ainda, afirma que Piquet é um jovem "muito nervoso" e dá a entender que tudo não passa de um devaneio do brasileiro.
Seja como for, um piloto parar na pista para ajudar outro ou a si mesmo não é uma novidade. O vídeo abaixo mostra uma situação intrigante. Faltando 9 voltas do fim das 500 milhas de Indianápolis de 1991, Rick Mears está liderando com a Penske e, em segundo lugar, está Michael Andretti, da Newman/Haas. Mears tem alguma vantagem para Andretti. Curiosamente, o companheiro de equipe de Michael, seu pai Mario Andretti, tem um suposto problema de motor, e pára seu carro na entrada dos boxes, provocando uma bandeira amarela que possibilitaria que seu filho alcançasse, novamente, o líder.
Conversas de rádio captadas levantaram indícios de que Mario havia parado propositadamente para favorecer seu filho Michael. Não há comprovação e eu não achei o áudio, mas, naquela época, o Andrettinho podia fazer de tudo...
Essa se deve à memória de meu genitor. A bandeira amarela está, aproximadamente, aos 45 segundos do vídeo.





Mais recentemente, ficou conhecido o episódio protagozinado por Michael Schumacher, também conhecido como Dick Vigarista ou Dick Schuchu, em que o fantástico alemão deliberadamente parou seu carro na curva Rascasse, em Mônaco, impedindo que outros, inclusive a Prima Donna Fernando Alonso pudessem melhorar seus tempos na qualificação, garantindo o alemão, assim, a sua pole-position.
O único que colocou em dúvida a vigarisse foi o blogueiro oficial Flávio Gomes, fã incondicional de Schumacher, que acha, inclusive, que a Ferrari deve desculpas ao aposentado, pois sem os erros da Scuderia, Schumacher teria sido campeão muito mais vezes...
O vídeo abaixo mostra que Schumacher vinha, realmente, pisando. Mas não houve erro, houve estacionamento do veículo.





Opiniões mais autorizadas que as minhas podem ser vistas aqui. Aliás, recomendo que se veja. Trulli, Keke e Nico Rosberg falam do episódio e demonstram não terem dúvidas quanto a ter sido um ato antidesportivo. Schumacher também faz sua defesa, afirmando que "está na F1 há muitos anos e que as pessoas deveriam saber melhor quem e o que ele é, após tantos anos". Pois é...
Há também a opinião de Flávio Briatore, dizendo que "essa é a maneira como a Ferrari lida com as coisas". Irônico o fato de que Briatore agora está do outro lado, sendo ele próprio investigado por uma possível maracutaia.
Esses precedentes não significam que houve gerenciamente da batida de Piquet no úlimo GP de Cingapura. Apenas mostram que não há nada novo nisso. Não seria surpreendente se as investigações apontassem que houve pilantragem. Agora, eu só espero que tenham batido Piquet no muro, por telemetria ou seja como for - eu sei que é proibida a telemetria de mão dupla, mas vai saber -, ou que o fato tenha proporcionado a ele uma grande compensação financeira, pois o sujeito arriscar o próprio pescoço numa dessas é complicado.
Bom, talvez uma batida no muro valha um contrato para a temporada seguinte... Já não dúvido de nada que o Sr. Luiz Alberto fale.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Briatore, Nelsinho, di Grassi

Ontem, o piloto brasileiro da GP2, Lucas di Grassi participou do programa "Linha de Chegada" no canal SporTV.
O piloto foi perguntado a respeito de Flávio Briatore, se ele concordava com as críticas do Nelsinho Piquet. Foi interessante ver que di Grassi não foi tão político quanto achei que pudesse vir a ser diante de uma pergunta como essa, já que ele é piloto do programa Renault de desenvolvimento de pilotos.
Di Grassi afirmou que, ao longo de todo o programa, os pilotos são submetidos a esse tipo de pressão, com os caras vindo antes da corrida dizendo "se você não ganhar está fora" e coisas assim. Segundo ele, colocar o piloto sob pressão é a política do programa, para tentar separar, logo de cara, o que não serve para os interesses da equipe.
Talvez seja um indicativo de que Nelsinho não exagerou quando falou de seu manager italiano. Talvez, também, seja um bom indicativo em relação a di Grassi, já que o piloto não se preocupou em poupar críticas ao seu time, sendo firme e aparentemente justo em suas afirmações. Ponto para ele.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Piquet fora, Piquet dentro. Será?

Nelson Ângelo Piquet foi, oficialmente, demitido da equipe Renault na Fórmula-1. No comunicado que publicou em seu site oficial, Nelsinho dirige críticas à parte da equipe e, principalmente, a Flávio Briatore, que teria sido seu principal "adversário" em sua passagem pela Fórmula-1.
Briatore é conhecido por suas encrencas, polêmicas e bobagens que espalha por aí. Se um piloto ligado ao italiano vai muito bem ou muito mal, é sempre possível desconfiar de alguma coisa.
Se as críticas de Nelsinho são pertinentes ou não, é difícil dizer. É difícil dizer, também, qual será o seu futuro na categoria. Há quem diga que permanece em uma equipe própria, já que há a possibilidade da compra do espólio da BMW-Sauber pelo Piquetzão.
Há algum tempo atrás, surgiram alguns boatos no sentido de que a Renault encerraria suas atividades na Fórmula-1 e que o espólio poderia ser comprado por Flávio Briatore. Quem sabe não possa haver aqui uma manobra do Piquetzão para entrar na Fórmula-1 com sua equipe?
Por enquanto, o futuro de ambos os Piquets mais ilustres é bastante nebuloso. Por mais críticas que se possa fazer ao Piquetzinho, um retorno dos dois juntos à Fórmula-1 seria uma ótima notícia para o automoblismo. Ver pai e filho trabalhando juntos em um projeto ambicioso como esse seria bem interessante. Além de que, o retorno de uma equipe brasileira à categoria máxima do automobilismo seria um grande atrativo para a torcida nacional.