sexta-feira, 2 de março de 2012

CASS ELIOT

Voltando aos tempos passados na Djalma Forjaz lááá nos anos sessenta lembro que ouvia quase de tudo em termos de música. Com exceção de música caipira.
Entre uns Monkees e Reibeto Carlos havia um pessoal na linha psicodélica de boutique. Entre eles Mamas and Papas. Como não existiam as facilidades de hoje ouvíamos nossas canções preferidas no rádio, na TV e na casa de algum incauto conhecido que murmurava algo como “ganhei o Long Play novo dos Beatles”. Todo o bairro invadia a casa do coitado.
Normalmente marcávamos em nossa agenda os horários de programas musicais com músicas do nosso estilo nas rádios AM.
Alguns grupos musicais tinham o dom de hipnose. Parava tudo quando começava alguma música de nossa preferência. Entre os grupos Mamas and Papas. Exalavam aquela pureza mítica buscada por todo ser humano que sonha ganhar fortuna e se internar no mato feito índio. Ninguém pensa em morar no mato sem fortuna?
Enfim, essa música cantada pela Mama Cass é uma que ouço em silêncio até hoje.
Ela passeia por “Dream a Little Dream of Me” como quem anda por um jardim.
A voz possante sai com naturalidade em conjunto com um domínio de palco pouco visto.
Sim eu admito que sou fã de Mama Cass. E, existe algo mais que a diferencia das princesinhas pops vomitantes de hoje. Como zilhões de sua geração morreu cedo no auge da carreira. Mas, não por abuso de drogas. Em 1974, com 32 anos, teve um ataque cardíaco fulminante. Mas, prefiro acreditar na lenda: morreu engasgada com um sanduíche. Aposto que do McDonald’s.


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