terça-feira, 13 de março de 2012

TURBINA NA F1

Estamos em contagem regressiva para o início do campeonato de F-1 de 2012, na terra dos cangurus.
Com treinos e corrida com horário três de la matina aqui em terra brasilis.
A rainha da mansão adora corridas nestes horários porque a festa dura o fim de semana inteiro. Ninguém dorme direito.
Olhando as notícias vejo que nada de novo surgiu.
O berne aquistone criticando a mamã Ferrari pelo carro supostamente ruim e a mordaça imposta aos seus pilotos. Nada de críticas ao carrinho vremeio.
Mas, andei pesquisando um carro do passado. De vez em quando lembro ao chefe do blog sobre ele.
O lendário Lotus 56B que Colin Chapman montou para a disputa do campeonato de 1971.
Era um carro de corrida movido por uma turbina a jato.
Passando rapidamente pelo aspecto técnico a turbina Pratt & Whitney projetada para helicópteros foi adaptada num chassi de carro de corrida.
A tração era nas quatro rodas e não havia a figura do freio motor, ou seja, reduzir a marcha para ajudar a diminuir a velocidade do carro. Isso porque, evidentemente, não havia cambio de marchas. A aceleração era lenta principalmente nas retomadas de velocidade.
Lembro do GP de Monza de 1971, única corrida em que ele chegou. Na verdade só participou de três corridas na F-1.
Em Monza a corrida foi disputada debaixo de chuva e os freios não esquentaram tanto. Além disso, as grandes retas ajudaram na velocidade. Mesmo assim, Emersão Fintinpalddi (como diria o véio Mero) só chegou em oitavo.
Vejam na foto que o escapamento do bichão ficava bem atrás da cabeça do piloto. Imaginem uma hora sentado com o silvo característico de uma turbina no quengo.



Para terem uma idéia do barulho achei este filminho na infernal internet de um carinha com uma Lotus 56B no festival de Goodwood na Inglaterra. Parece um jatinho prestes a decolar.

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