segunda-feira, 26 de março de 2012

CALMA LÁ

Antes de mais nada lanço comentários sobre a atuação do Sergio Perez que da noite para o dia entrou para a galeria dos heróis ao "quase" vencer o GP da chuva lá onde o Judas perdeu a Malásia.
Vinha o Serjão todo babento para cima da tal da gostosa da Glória. Bastava ultrapassar o impassável mimadinho Alfonsinho e sua Ferrari que anda e dizem que não anda.
Motivos não faltavam. Nunca a Sauber ganhou uma porra de corrida (não com esse nome), faz um zilhão de anos que um mexicano não ganha uma porra de corrida.
Meninos, a hora era "H".
Havia uma página em branco no livro da história esperando para ser escrita pelo Sergio Perez.
Então, entra um cretino no ar e diz que que tome cuidado. Precisamos desse lugar.
Ou seja, fique quietinho em segundo.
Como discípulo de Chapolin Colorado Perez deve ter pensado: "e agora? Quem poderá me ajudar?"
Na dúvida acabou perdendo a concentração deu uma volta fora da pista e não encontrou o pique novamente. Fez o que se espera de piloto cuzão. Obedeceu ordens e não escreveu uma fantástica página da história.
Estou lendo por aí que a ordem não foi cifrada. Era porque outras equipes em luta contra a Sauber estavam bem colocadas. Tá bom. Então por que não disseram a ele que maneirasse bem antes quando o segundo lugar já estava garantido? Só enviaram a mensagem quando a ultrapassagem se mostrou inevitável
Dizem também que a Sauber paga pelos motores e não depende de favor de mamã Ferrari.
Essa é risível. Paga e pode receber um monte de motor bichado.
Enfim, rola também que massassinha vai levar um pé na bunda e ceder o lugar para o piloto mexicano.
Azar dos dois. O brasileiro vai para casa, ou correr pela Sauber, e o mexicano vai comboiar a prima dona Alfonsina.
Enfim, pelo menos entendi o que significa o NEC no carro do mexicano.

NECAS DE PASSAR O ALONSO.

Um comentário:

  1. Quando comecei a ler esse blog comentei que gostava do estilo dos autores.
    Agora sei porque: Tal pai, tal filho.
    O Renato tem umas expressoes ("senso de humor defasado", " stricto sensu", "plastiquinizacao", "larga a mao de ser sensivel combatente", o verbo "tretar"...) que acabam por dominar nosso jeito de falar, inconscientemente. Ontem estava lendo um e-mail antigo da minha grande amiga de origem niponica e um paragrafo la pareceia post do doutor Luiz.

    o.O (tentativa de imatacao da expressao facial "cara de doido" que o Renato faz =)

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